Japão

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharia mecânica

Documento 1

O Japão ocupa uma das áreas mais sísmicas do planeta, pois está localizado nos limites da placa tectônica euroasiática ocidental, que, juntamente com a placa do pacífico, formam uma zona de convergência entre placas, ou seja, ocorre o encontro dessas duas placas tectônicas, fato que desencadeia fortes terremotos, além da existência de vulcões. O território nacional é bastante montanhoso, sendo que apenas 16% do país é composto por áreas de planícies, característica que dificulta o desenvolvimento da agricultura. Nesse sentido, a produção de gêneros alimentícios é insuficiente para suprir a demanda interna. Somente o arroz consegue abastecer o mercado nacional, não havendo necessidade de importá-lo Aspectos históricos do Japão O Japão tem uma história muito interessante e repleta de marcos importantes.

A história do país foi construída com uma sequência de eventos que tiveram início com a ocupação do arquipélago. Economia do Japão O Japão é a terceira maior economia do mundo, ficando atrás da China, em segundo lugar, e dos Estados Unidos, em primeiro. Nas décadas de 80 e 90, contudo, o Japão ocupava o posto de segunda nação mais rica do mundo, tendo os EUA em primeiro lugar. Entre os principais fatores que justificam o desempenho econômico japonês em relação às demais nações asiáticas e mesmo ao restante dos países do mundo, estão as imposições norte-americanas após a Segunda Guerra Mundial. Derrotado, o Japão assinou a rendição em 1945 e permaneceu sob o domínio norte-americano até 1952, quando recuperou a autonomia.

Pós-Guerra No comando, os Estados Unidos aplicaram medidas para transformar a economia, a cultura e a política japonesas. No período compreendido entre 1966 e 1970, o Japão cresceu 14,6%, mais que o dobro da França, com 6%, e muito acima dos Estados Unidos (3,1%%), Reino Unido (2,6%) e Alemanha (5,2%). A indústria japonesa já era bastante diversificada em 1880, com a atuação de fábricas de produtos têxteis, sobretudo algodão e seda. A partir de 1901, começam a aparecer a siderurgia, a metalurgia, a química e a mecânica. Tecnologia Japonesa É a indústria tecnológica, contudo, o principal indutor do crescimento na era moderna. O Japão está na ponta da pesquisa da robótica, da nanotecnologia, eletrônica e informática. A maior parte dos imigrantes chegou na década de 1930 e se fixou sobretudo em São Paulo.

Hoje, a população nipo-brasileira é de quase 1,5 milhão depessoas, da qual mais de 1 milhão são mestiços, formando a maior colônia de descendentes de japoneses do mundo. Muitos desses brasileiros de origem japonesa ou cônjuges têm imigrado ao Japão em busca de melhores condições de vida, formando uma comunidade de cerca de 300 mil pessoas no Japão. O Brasil é o país que tem a maior colônia de japoneses e descendentes fora do Japão. Aspectos Culturais:As datas nacionais são 11 de fevereiro (fundação do país) e 23 de dezembro ( aniversário do Imperador). A cultura japonesa: tradições, culinária e curiosidades A cultura japonesa é milenar e encanta pessoas de todos as partes do mundo. No Brasil, em especial, essa adoração pela Terra do Sol Nascente é ainda maior, isso porque temos a maior comunidade japonesa fora do Japão.

São mais de 1,6 milhões de descendentes de japoneses morando em terras tupiniquins, de acordo com os dados da CIA (Central Intelligence Agency). Por isso, muitos brasileiros buscam roteiros de viagem para o outro lado do mundo. Tudo para conhecer a cultura, tradições e uma culinária rica e apaixonante. Ele está presente na bebida mais consumida do país, o saquê, e também em um prato de destaque: o Mochi, tão popular que possui um festival no fim do ano, o Mochitsuki, onde milhares de mochi são distribuídos. Curiosidades da cultura japonesa O Tanabata Matsuri é um tradicional festival japonês oriundo de uma lenda milenar. Uma das maiores festas japonesas, acontece sempre perto do dia 7 de julho. Nele, anota-se uma imensidão de pedidos em papéis coloridos, pendurados no alto de um bambu.

Há também o Hadaka Matsuri. Com a bolha econômica do final dos anos 1980 e início dos anos 1990, essa imagem positiva da burocracia começou a se alterar. A sociedade atribuía boa parte da responsabilidade pela crise à máquina governamental que, por sua morosidade e falha de administração, não tomou as medidas necessárias para prevenir o colapso econômico. O governo começou a ser pressionado a rever as regras e práticas da administração a fim de combater os problemas como a baixa transparência nos processos de formulação e execução de políticas e a lentidão nos negócios públicos. Hoje, segundo Koga (2007), a administração pública japonesa vive o momento de condução dessas mudanças.

Vale mencionar, nesse sentido, a reestruturação organizacional que diminuiu o número de ministérios e agências de 22 para 12, traçou metas anuais de redução do número de servidores em cada órgão e deu maior poder ao gabinete do Primeiro Ministro (Conselho de Política Econômica e Fiscal) no processo de desenho das políticas públicas. Dessa forma, há, anualmente, um ajuste salarial no serviço público que deve acompanhar a variação dos salários recebidos pelos empregados de empresas privadas (Profile of National Public Employees, FY 2006). O sistema de Job Rotation no Serviço Público Atualmente, no serviço público japonês, o sistema de job rotation representa uma mudança planejada de lotação e função do servidor público.

Ele é utilizado tanto como requisito para progressão na carreira, como forma de capacitação. Em determinados momentos da carreira, o servidor da administração central é incentivado a trabalhar nas administrações locais, em outros órgãos da administração central ou mesmo na iniciativa privada e em organismos multilaterais. Nestes dois últimos casos, a viabilidade da mudança depende de sua área de atuação. Além disso, se um funcionário público tem dificuldades de adaptação no novo cargo, ele pode solicitar sua realocação mediante autorização da chefia. Esse fator tem tornado o sistema de alocação do pessoal no Japão mais flexível, comparativamente à estrutura anterior, rígida e extremamente hierarquizada (XIN, 2012). Por outro lado, o job rotation é considerado pela literatura especializada uma barreira clara ao alcance de graus mais elevados de especialização, que é uma das principais ferramentas para a renovação e a eficiência.

A utilização do job rotation deve ser questionada, portanto, para trabalhos como pesquisas científicas e em áreas de alta tecnologia. A aplicação do job rotation exige que haja uma organização mínima para o mapeamento dos postos de trabalho. Há seis grandes partidos políticos. O mais forte é o Partido Liberal Democrata. Está no poder desde 1955. A legislatura nacional japonesa é chamada Dieta. A Dieta tem duas câmaras: a Câmara dos Deputados e a Câmara dos Conselheiros. Cada uma delas elege seu próprio governo. Sob estas províncias, cada cidade, não importa seu porte, elege seu governo. Cada província e governo local é responsável pelos problemas a si direcionados. Relações internacionais do Japão As relações internacionais do Japão são conduzidas pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão.

Após ingressar pomba na Organização das Nações Unidas, em 1956, o Japão centrou a sua política externa em três princípios básicos: diplomacia centrada pela ONU, cooperação com o Mundo Livre, e a preservação da identidade do Japão como uma nação asiática. No contexto econômico, a construção naval e exploração do petróleo e gás natural apresentam especial destaque, a maior participação de empresa japonesas que detém alta tecnologia e experiência nestes setores apresenta novas oportunidades. Ciência, tecnologia, inovação e educação foram tópicos amplamente discutidos, visando reforçar a cooperação técnica em diversas áreas, tais como espacial e oceanográfica. A ampliação do programa Ciências sem Fronteiras, do governo brasileiro, com criação de mais vagas em universidades nipônicas, bem como a promoção de ensino da língua japonesa no Brasil também foram comentadas como pontos importantes.

O governo japonês também destacou a intenção de trabalhar em conjunto com o Brasil, em fóruns internacionais em questões como o ambiente, mudanças climáticas, desarmamento e não proliferação nuclear, segurança humana e reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Na área de defesa, destacam-se a chegada do primeiro adido militar do Japão no Brasil, que se deu em setembro deste mesmo ano com a chegada de um coronel, e a realização do 1º intercâmbio de Kadett japoneses no Brasil, evento no qual a escola naval recebeu dois cadetes nipônicos do ramo naval e suas forças de autodefesa. Medidas Contra a Poluição O Japão experimentou diversas formas graves de poluição ambiental da década de 60 até a década de 70.

Além da doença de Minamata, uma série de outras doenças relacionadas à poluição foram descobertas, uma após a outra, tais como a doença de itai-itai, cujo surto ocorreu na bacia do rio Jinzu-gawa, na Província de Toyama; transtornos respiratórios nos bolsões industriais de Tóquio-Yokohama, Nagoya e Osaka-Kobe; e intoxicação crônica por arsênico na região de Toroku, na Província de Miyazaki. Essas formas de poluição ocorreram como resultado da priorização do rápido crescimento econômico em detrimento de padrões para proteger a saúde e a segurança das pessoas. Essas consequências levaram o Japão a estabelecer regulamentações rígidas para proteger o meio ambiente a partir da década de 1960.

400 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download