JUVENTUDE, CRIMINALIDADE E SUBJETIVIDADES

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

NOME DA PROFESSORA) UNINOVE (CIDADE) 2018 RESUMO O presente relatório descreve as atividades desenvolvidas no Estágio Curricular na Área de Psicologia Social na Universidade Nove de Julho no decorrer do primeiro semestre do ano de 2018. O estágio teve como tema Juventude, criminalidade e subjetividade, onde teve como objetivo compreender o processo de construção da subjetividade dos jovens envolvidos na criminalidade na contemporaneidade. O método utilizado no estágio se baseou em análise de textos relacionados com os adolescentes em conflito com a lei, atos infracionais na adolescência, juventude, violência no Brasil, crime, ostentação, afetividade e redução da maioridade criminal, onde os referidos temas foram ministrados pela professora (nome da professora) sendo discutido em aula os principais pontos desta problemática. Presenciamos uma convidada que relatou sobre o tema: apesar que o vida loka também ama: experiência afetiva de adolescentes inseridos no tráfico de drogas, para complementação do estágio também tivemos a experiência com documentários e a história de três adolescentes infratores que estavam em observação pela medida socioeducativa.

Palavras-Chave: Juventude; Criminalidade; Psicossocial; Contemporaneidade; Violência. Além de uma convidada que relatou sobre o tema: Apesar que o vida loka também ama: experiência afetiva de adolescentes inseridos no tráfico de drogas. Para complementação do conhecimento tivemos a experiência com os documentários: Notícia de uma Guerra Particular e Falcão meninos do Tráfico. Também foi abordada a história de três adolescentes infratores que estavam cumprimento de medida socioeducativa, que foi usada como base para elaboração deste trabalho. Para a melhor desenvolvimento dos relatórios a sala foi divida em três grupos e onde cada um ficou encarregado de analisar a historia de um adolescente. Este grupo ficou responsável em analisar a entrevista da Paloma e o texto Ato infracional na Adolescência : Um fenômeno Contemporâneo, discutido em sala com os estagiários.

Como forma de corrigir o jovem infrator existem sanções chamadas de medidas socioeducativas. A medida socioeducativa está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente2 (ECA) e tem por intuito punir o jovem que praticou um delito de forma pedagógica, para que ele não venha a se tornar um reincidente criminal e seja reinserido na sociedade, o que na prática dificilmente acontece devido diversos fatores. A medida socioeducativa de internação só chegou para Paloma aos 16 anos de idade, e só foi possível devido ao grave acidente de carro que sofreu, o que a impossibilitou de fugir impune de mais um roubo. Devido a situação frágil que se encontrava, com um grande ferimento, passar pela fundação casa não teve um reflexo positivo em seu comportamento.

Após sua saída, Paloma continuou com os roubos. Como consequência dessas infrações penais o jovem é submetido as medidas socioeducativas que muitas vezes se fazem ineficientes, pois para ele o mundo do crime é o único que ele é capaz de lidar, não entendendo que existe uma saída, o que gera um transtorno na vida deste adolescente pois ele perde o “poder” que a criminalidade lhe dava, o que causa ainda mais revolta e indignação ao ser punido pelos crimes que traziam o conforto que desejava. Quando unidas essas situações, dependendo do apoio familiar recebido e a maturidade do infrator, a medida socioeducativa pode se mostrar completamente ineficiente, como vimos na primeira internação de Paloma, ou um resultado positivo que gera uma mudança de comportamento, como aconteceu na segunda internação da garota.

Assim este trabalho deixou evidente além do preconceito vivido pelo infrator, a falta de oportunidades e falta de afeto, existe um grande número de problemas psicológicos presentes no jovem infrator, como também a confusão e falta de maturidade para entender certas situações, o que destaca que para que estes problemas sejam resolvidos é preciso um tratamento com um psicólogo qualificado. Desta forma entende-se melhor o que o jovem infrator enfrenta cotidianamente, e quais são os possíveis resultados da medida socioeducativa, facilitando a identificação da forma que o psicólogo deve atuar neste tipo de caso que infelizmente é muito comum em nosso país, deixando os alunos melhores preparados para estudar esses casos, facilitando a atuação no mercado de trabalho futuramente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOCCA, Marivania Cristina.

São Paulo, p. SILVA, Luciana Ferreira. Crime, Ostentação e Afetividade: Um estudo psicossocial sobre o adolescente em conflito com a Lei. São Paulo, 2014. SOARES, Luiz Eduardo.

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