MAMOGRAFIA: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE PARA PACIENTES ACOMETIDOS PELO CÂNCER DE MAMA

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Turismo

Documento 1

Orientador: Profº CIDADE ANO RESUMO Segundo Silva (2017) O câncer pode ser definido como um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento desordenado e anormal de células, cujas causas podem ser atribuídas a fatores externos, tais como tabaco, produtos químicos e radiação, ou a fatores internos, como as alterações genéticas, imunitárias e hormonais. Ressalta-se que a atuação destes fatores, de forma conjunta ou sequencial, pode iniciar ou promover a carcinogênese. O objetivo principal deste estudo foi ressaltar os benefícios da detecção precoce do câncer de mama. A pesquisa será desenvolvida junto à Base de dados: Scientific Eletronic Library Online (SciELO); Pubmed; Lilacs e INCA através de publicações nacionais em língua portuguesa, disponíveis na íntegra, no período de 2010 a 2018.

O presente estudo permitiu concluir que o auto-exame e a mamografia continuam sendo de grande importância na identificação precoce de qualquer alteração nas mamas, sejam nódulos, tumores benignos ou malignos. Trata-se do método de escolha para o rastreamento populacional do câncer de mama em mulheres assintomáticas e é a primeira técnica de imagem indicada para avaliar a maioria das alterações clínicas mamárias. Há uma ampla concordância de que o rastreamento mamográfico reduz a mortalidade pelo câncer de mama em mulheres assintomáticas. Outros benefícios da detecção precoce incluem o aumento das opções terapêuticas, da probabilidade de sucesso do tratamento e da sobrevida (SILVA, 2017). OBJETIVOS 2. OBJETIVO GERAL - Realizar um levantamento bibliográfico disponível na literatura atual referente à importância da mamografia.

Dos casos registrados no mundo, 43% estão em países em desenvolvimento, chamando a atenção para a necessidade de implementação de ações de promoção da saúde, de prevenção e tratamento desse câncer também nas regiões economicamente menos favorecidas (AMORIN et al, 2008). O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas, acima desta idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. Mais de 85% dos casos ocorrem após os 40 anos, alcançando o pico de incidência na faixa dos 65 a 70anos A neoplasia de mama vem sendo um alvo privilegiado dos estudos da comunidade científica, o que possibilitou a identificação de vários fatores causais e um conhecimento maior sobrea sua história natural. Fatores genéticos (história familiar), reprodutivos e hormonais (menarca precoce, menopausa tardia, idade avançada para a primeira gravidez, nuliparidade e lactação, uso de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal), e exposições ambientais (radiações ionizantes) foram identificados como fatores de risco para o surgimento do câncer de mama.

Hábitos relacionados ao estilo de vida, como dieta rica em gordura, consumo elevado de álcool, baixa ingestão de vitaminas antioxidantes e sedentarismo também são apontados como positivamente associados a essa neoplasia (AMORIM et al, 2008). A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática (MAGALHÃES; COSTA; PINHEIRO, 2006). A recomendação no Brasil segundo o INCA, é que a mamografia seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Essa é também a rotina adotada na maior parte dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama e tiveram impacto na redução da mortalidade por essa doença.

  A mamografia diagnóstica, com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. A mulher que tem risco elevado de câncer de mama deve conversar com o médico para avaliar a particularidade de seu caso e definir a conduta a seguir (MEDRONHO; BLOCH; WERNECK, 2009) Brasil (2013) dispõe que mulheres consideradas de risco elevado para o câncer de mama são aquelas que tem os seguintes históricos de câncer em familiares consanguíneos:  - vários casos de câncer de mama, sobretudo em idade jovem;   - histórico de câncer de ovário;  - histórico de câncer de mama em homem. Na população feminina de 40 a 69 anos, para a qual há parâmetros definidos pelo Ministério da Saúde quanto à necessidade de diagnóstico precoce, a neoplasia maligna da mama foi a terceira principal causa de óbitos entre 2009 e 2013, com 41.

óbitos, 5,2%, do total nesse grupo. No ano de 2012, foram 8. óbitos, 20% dos ocorridos no período (BRASIL, 2015b). A importância do rastreamento para detecção precoce da neoplasia maligna da mama é ressaltada não apenas nos parâmetros do Ministério da Saúde (BRASIL, 2015b), mas também por autores como Gebrim e Quadros(2006), Oliveira et al. Deve ser realizado mensalmente, após a menstruação. Para mulheres de risco elevado: o que significa ter história familiar de câncer de mama em pelo menos um parente de primeiro grau antes dos 50 anos, ter história familiar de câncer de mama bilateral ou de ovário em qualquer idade, ter história familiar de câncer de mama masculino e ter diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.

A recomendação é realizar exame clínico das mamas e mamografia anualmente a partir dos 35 anos de idade. Ainda segundo Patrícia (2012) são considerados fatores de risco que podem aumentar as chances do surgimento do câncer mamário: - Obesidade (baixo consumo de frutas e vegetais e vida sedentária). Exposição à radiação ionizante. Resultante de uma importante ocorrência no crescimento do carcinoma mamário no Pais, e da desestruturação, segundo este estudo o tratamento acometem no cotidiano de uma mulher, é necessário e fundamental o papel que um psicólogo promover no atendimento à paciente e a seus parentes em período de tratamento. Esse responsável passa promover a mulher e a tratar o próprio conforto psíquico enquanto ela passa pelo processo. Diferentes conhecimentos relacionados em uma neoplasia mamaria mostram que doentes enquanto tratados requerem assistência psíquico, durante esse período, apresentam uma maior harmonia à enfermidade, diminuição dos problemas emotivos (como preocupação e depressão), maior participação no processo e redução dos indícios prejudiciais relacionados em um carcinoma e intervenções, controlando até alcançar um crescimento nos dias de sobrevida (INCA, 2018).

CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo permitiu concluir que o auto-exame e a mamografia continuam sendo de grande importância na identificação precoce de qualquer alteração nas mamas, sejam nódulos, tumores benignos ou malignos. O autoconhecimento das mamas é um importante aliado na mobilização da população feminina para os cuidados com a própria saúde, mas não substitui o exame físico das mamas realizado por um profissional de saúde treinado. Recomendamos aos colegas da área da saúde mais pesquisas nesta temática, principalmente no que tange ao baixo índice de exames e cuidados com os pacientes idosos mais vulneráveis. REFERÊNCIAS ADAMS EK, FLORENCE CS, THORPE KE, BECKER ER, JOSKI PJ. Preventive care: female cancer screening 1996-2000. Am J Prev Med 2003; 25:301-7.

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