Manejo Florestal

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Instituto Caivs Ivlivs Caesar - UNIICIC, como forma de atividade extracurricular, como requisito de nota parcial. NOVA MONTE VERDE/ MT 2017 RESUMO A degradação da floresta é um dos impactos ambientais mais preocupantes, pois o é um importante bem natural, talvez o mais importante, essencial agente na vida humana. Desde que o homem deixou de coletar frutos para sua sobrevivência e em sua evolução vem utilizando da agricultura para sua sobrevivência, áreas naturais intocadas vieram através dos tempos se tornando cada vez mais raras, o homem vem interferindo nos processos de resiliência das florestas e em sua qualidade, logo a ação antrópica é a principal agente de interferência na de vida do próprio homem, causando impactos ambientais agressivos e negativos. Assim enfatizamos nesse trabalho que é de suma importância utilizar-se da floresta de forma planejada, organizada, assim a natureza serve ao homem e vice-versa.

Palavras-chave: floresta; legislação; plano de manejo. Assim sendo o Ministério do Meio Ambiente afirma que As florestas brasileiras desempenham, por meio da oferta de uma variedade de bens e serviços no âmbito nacional e mundial, importantes funções sociais, econômicas e ambientais. Ocupam cerca de 61,5% do território brasileiro e estão distribuídas por biomas com características particulares. Proporcionam, desse modo, abrigo para a fauna, conservação dos recursos hídricos, produtos florestais madeireiros e não madeireiros, conservação da biodiversidade e do solo, estabilidade do clima e uma gama de valores culturais. MMA, 2009; p. Em maio de 2017, quando o Novo Código Florestal completou cinco anos, na página online da FAMATO – Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso é possível encontrar as seguintes informações: O chefe geral da Embrapa Monitoramento por Satélite e doutor em Ecologia, Evaristo de Miranda, foi um dos grandes precursores do debate sobre a necessidade de reforma do Código Florestal.

ASCOM, FAMATO, 2017) O presente trabalho tem como objetivo geral descrever as especificidades de elaboração de um plano de manejo. E como objetivos específicos: • Apresentar a Legislação que protege as florestas naturais; • Mostrar a importância de se elaborar o planejamento da atividade madeireira; • Especificar as fases de um Plano de Manejo. Metodologia O presente trabalho não tem uma unidade de pesquisa definida, pois em linhas gerais num primeiro momento é apenas para conhecimento básico sobre plano de manejo florestal, histórico, conceitos e algumas particularidades, temas abordados para conhecimento inicial do assunto. Serão feitas pesquisas de cunho bibliográfico, com a utilização de livros, artigos científicos e trabalhos acadêmicos sobre o tema em questão, baseando principalmente na obra de Amaral et al.

de 1998, :Floresta para Sempre: um Manual para Produção de Madeira na Amazônia” onde os textos serão analisados, feitos os fichamentos e elaborado o trabalho. Nesse contexto Zeferino (2016) enfatiza que um dos maiores remanescentes de floresta nativa do mundo está em território brasileiro, onde a conservação de sua biodiversidade se apresenta como um imenso desafio, já que há um alto grau de exploração inapropriada aos ecossistemas naturais brasileiros, Zeferino (2016) também afirma que a conciliação e exploração das florestas se torna dificultada pela busca em preservar a natureza. A Legislação Brasileira sobre a exploração de florestas naturais pode ser entendida como um conjunto de leis que regem essas relações de exploração e uso dos recursos. As primeiras ações referentes à proteção de áreas naturais vêm do período colonial, onde segundo Castelo (2015) era a garantia do controle sobre o manejo de determinados recursos, como a vegetação, água e solo.

Desde então, este conjunto de leis é alterado frequentemente (MEDEIROS, 2005), alterações que afetam diretamente os atores ligados à gestão de manejo, como os técnicos das instituições que monitoram e controlam a exploração das áreas ambientais, assim como pesquisadores que atuam na área. CASTELO,2015; p. Assim, em nova revisão foi analisado e aprovado o Novo Código Florestal no ano de 2012. Segundo Praes (2012) No século XX, com as mudanças ocasionadas pela industrialização e os consequentes modos de produção e exploração dos recursos naturais, o homem percebeu que este modo de produção poderia ocasionar a médio e longo prazo a degradação do meio ambiente e consequentemente a escassez dos recursos naturais. A partir desta noção, surgiram os movimentos ambientais e ações para coibir a degradação do meio ambiente.

Pressionado pelos movimentos ambientalistas, bem como pelos avanços industriais e receio de escassez de recursos, o governo brasileiro reconheceu sua responsabilidade e passou a consolidar ações voltadas à proteção do meio ambiente, criando o código florestal de 1934 e, posteriormente o código de 1965. Apesar das contradições e polêmicas envolvendo a revisão do código florestal de 1965 é importante destacar que os principais atores envolvidos neste processo, os ruralistas, acadêmicos e ambientalistas – embora com posicionamentos diferentes - são favoráveis quanto à necessidade de reformular o código florestal. Amaral et al. faz alusão a uma Ordem de Serviço 000/89/IBAMA/DIREN – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais renováveis – que definiu [. um extensivo protocolo de plano de manejo, incluindo especificação de técnicas de extração para diminuir danos à floresta remanescente, estimativas do volume a ser explorado, tratamentos silviculturais e métodos de monitoramento do desenvolvimento da floresta após a exploração.

O ciclo de corte mínimo foi fixado em 30 anos. AMARAL, 1998). traz em em art. º, § 2º a definição técnica de manejo florestal como “a administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo[. DECRETO 1182/94) Esse conceito é enfatizado por Burattini (2007) que concebe que o Manejo Florestal é o conjunto de técnicas, empregadas em uma região para extrair cuidadosamente um conjunto de árvores que já atingiram a maturidade, de tal forma que as árvores menores, a serem colhidas futuramente, sejam protegidas. Adotando o manejo florestal sustentável a produção e extração de madeira podem ser contínuas ao longo dos anos. O manejo florestal sustentável permite que a fauna e a flora de regiões hoje ameaçadas possam sobreviver, estendendo esse benefício para a Terra como um todo, hoje e para futuras gerações.

Um bom plano de manejo florestal, deve ter inserido em sua elaboração informações sobre [. a área e características da floresta (fauna, flora, topografia, solo); técnicas de exploração, regeneração e crescimento das espécies comerciais; medidas de proteção das espécies não comerciais, nascentes e cursos d’água; cronograma da exploração anual e uma projeção dos custos e benefícios do empreendimento. AMARAL el al, 1998; p. a) Amaral et al (1998) acrescenta ainda que as informações acima citadas são obtidas [. através de levantamentos de campo (inventários) e consultas a mapas e literatura disponível (bibliotecas da Embrapa, Inpa, IBGE, Sudam, Museu Goeldi). Tais informações são utilizadas no planejamento da exploração e na definição dos tratamentos silviculturais.

Inventário amostral permanente. É um levantamento periódico (em geral, a cada 3 a 5 anos) de uma parte da floresta (parcelas permanentes). O objetivo é monitorar o desenvolvimento da floresta quanto ao crescimento, mortalidade e regeneração, bem como os danos ecológicos da exploração. Através desse levantamento estima-se o ciclo de corte da floresta. Esta medida visa reduzir os impactos da exploração madeireira sobre a fauna e aumentar a proteção da floresta contra o fogo. AMARAL et al, 1998; p. Amaral ainda recomenda que deve criar áreas de refúgios dentro dos talhões tendo como objetivo a redução dos impactos sobre a fauna, a conservação de árvores “porta-sementes” com contribuição para a regeneração da floresta, sendo que este refúgio também deve constar na elaboração do Plano e deve- se ter o cuidado para que essa área não seja explorada, para isso demarcando seus limites na floresta.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse trabalho teve como propósito apresentar a Legislação, a floresta e o plano de manejo para exploração de madeira, evidenciando que no decorrer dos tempos, nenhum documento impediu que a civilização  humana deixasse de degradar e utilizar  os recursos naturais de forma irresponsável, por acreditar  que os recursos naturais fossem  infinitos  e, desde os anos 60 os ecossistemas  têm sido transformados de forma abrupta  e intensa, mais do qualquer outro  período histórico. Dessa forma através da conscientização da necessidade de exploração em áreas naturais de forma planejada, faz com que a floresta se utilize de sua resiliência natural para a regeneração e o reaproveitamento do local pelo homem, como forma de sobreviver dignamente sem ter que explorar irresponsavelmente, utilizando a natureza a seu favor ao mesmo tempo em que a protege da devastação.

São Paulo. Benefícios, produtos e serviços da floresta: oportunidades e desafios do século XXI. São Paulo: Sociedade Brasileira de Silvicultura: Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais, 2003. Disponível em: < https://ainfo. cnptia. de 30 de novembro de 2006. Disponível em: < http://www2. camara. leg. br/legin/fed/decret/1994/decreto-1282-19-outubro-1994-449519-normaatualizada-pe. Acesso em 07 de nov. de 2017. BURATTINI, Maria Paula T. de Castro. Energia: uma abordagem multidisciplinar. Difusão Editora. São Caetano do Sul. SP. FAMATO. Novo Código Florestal completa cinco anos. In. VI Colóquio Internacional “Educaçao e Contemporaneidade”. Eixo 19: Pesquisa fora do contexto educacional. Disponível em < http://educonse. com. com. br/blog/inventario-florestal-conservacao-recursos-naturais/>. Acesso em 05 nov 2017.

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