Matéria e energia nos ecossistemas

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Dessa forma, o fluxo de energia entre organismos de um ecossistema deve ser considerado unidirecional, pois parte da energia que entra no sistema (através da fotossíntese principalmente) é transformada em calor, propicia processos necessários para a sobrevivência (respiração e biossíntese) e parte dela sai do sistema em forma de biomassa animal e vegetal, assegurando o fluxo contínuo da matéria dentro desse ecossistema – ciclo biogeoquímico (PILLAR, 2002) Assim sendo, quanto mais a energia passa para outros níveis tróficos, menor é a sua disponibilidade, devendo ser reposta no ciclo para torná-lo sustentável. Deve-se, portanto, considerar que as espécies se organizam e convivem em um sistema aberto em relação às suas dinâmicas de troca e transformação de energia e matéria apresentando, assim, um equilíbrio dinâmico (PEREIRA, 2008).

Síntese e consumo de compostos orgânicos Compostos orgânicos são aqueles que possuem em sua estrutura o elemento químico Carbono (C), o qual está presente na composição molecular da totalidade dos organismos vegetais e animais e da Terra. O consumo e a construção de elementos orgânicos estão profundamente ligados ao fluxo e trocas de energia e matéria no ecossistema entre a atmosfera, biomassa animal, vegetal, solo, rochas, sedimentos oceânicos, dentre outros reservatórios desse elemento (ADUAN, 2004). Sendo assim, as moléculas de carbono estão em contínuo e complexo processo de ciclagem (biogeoquímica) no ambiente, ou seja, através da síntese e do consumo de compostos orgânicos - relações de alimentação, respiração e decomposição – é garantida as reações e a circulação desse carbono entre o meio ambiente e os seres vivos (PACHECO, 1990), garantindo o fluxo energético dentro de um ecossistema.

A valência ecológica é específica de cada espécie e, sendo assim, regula as possibilidades de expansão, fixação, resistência, adaptação ou restrição em um ambiente. Cadeias e teias alimentares Os processos que envolvem as relações alimentares entre os seres no planeta podem ser organizados e compreendidos a partir das cadeias e teias alimentares, assim, a transferência de energia e matéria alimentar dentro de um ecossistema pode ser representada destas duas formas distintas: 1) Cadeia alimentar: refere-se à um sistema sequencial em cadeia dentro do ciclo trófico, onde há a transferência de matéria e energia de forma unidirecional. Portanto, o fluxo de transferência de energia segue sempre em um mesmo sentido, de um organismo para outro, ou seja, um ser serve de alimento para outro ser, “o maior come o menor” de forma hierárquica (FAVALLI, 2009).

Teia alimentar: segundo Favalli (2009), a teia alimentar refere-se à interconexão, dentro de um ecossistema, de todas as relações alimentares. Dessa forma, a representação de teia conecta as cadeias alimentares e não as limita em relações unidirecionais, assim tem-se uma perspectiva mais abrangente sobre as relações alimentares de um organismo que não necessariamente se alimenta ou é presa de apenas um mesmo ser. A; ANGELO, E. A. Ciências – Projeto Radix - raiz do conhecimento. São Paulo: Scipione, 2009. FERREIRA, L. G; CAMARGO, A. F. M. Interações ecológicas entre as macrófitas aquáticas flutuantes Eichhornia crassipes e Pistia stratiotes. Revista Hoehnea, 32(3), p. pdf >. Acesso em 24 de outubro de 2020. MARTHO, G. R; AMABIS, J. M. P. S; HELENE, M. E. M. Atmosfera, fluxos de carbono e fertilização por CO2.

de S. Re-significação dos princípios do Direito Ambiental a partir da Ecologia. In: Sequência – Revista do Curso de Pós-graduação em Direito da UFSC, v. n. p. De P. Interações entre organismos, fatores de ambiente e formação de comunidades vegetais. Porto Alegre: UFRGS, 1994. Disponível em <http://ecoqua. ecologia. pdf >. Acesso em 25 de outubro de 2020. RICHTER, E; KLEIN. L; FRÖHLICH, T. R.

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