Meio ambiente e sustentabilidade

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Neste sentido o presente estudo buscou, caracterizar as nascentes e indicar algumas medidas favoráveis ao processo de recuperação das nascentes. Para tanto, foi realizado um estudo de revisão bibliográfica a fim de levantar estudos relevantes e pertinentes ao tema. Neste sentido, os dados deste estudo foram selecionados a partir de artigos de periódicos, teses, dissertações e livros que retratem sobre o tema do estudo. A busca foi realizada através das seguintes palavras-chave: nascentes, recuperação e sistema biológico. Conclui-se que, para iniciar um projeto de recuperação das nascentes, é preciso que seja realizado, primeiramente, um planejamento, o que nem sempre acontece devido à falta de conhecimento e a falta de interesse e conscientização desta importância. Sabe-se ainda que, uma nascente também pode ser conhecida como olho de água, é caracterizado como o lugar onde se identifica o surgimento de água através de afloramento ou lençol (RESOLUÇÃO CONAMA nº.

de 18 de setembro de 1985, citado por RESENDE et al. Desta forma, “a existência de qualquer curso de água, e consequentemente a exploração de seus recursos naturais dependem, em primeira instância, das nascentes que formam e alimentam as bacias hidrográficas” (RESENDE et al. p. Ainda, o uso de bacias hidrográficas como parte do planejamento e da condução das terras, torna-se primordial diante da elaboração de um plano de manejo e da preservação ambiental e também, da qualidade e da quantia de água existente e disposta para usar de maneira adequada (BOTELHO e DAVIDE, 2002). Desta forma, esta metodologia é considerada, pois, segundo os autores “o estudo da literatura pertinente pode ajudar a planificação do trabalho, evitar publicações e certos erros, e representa uma fonte indispensável de informações, podendo até orientar as indagações” (MARCONI e LAKATOS, 2003, p.

Assim, para o alcance dos dados, foram realizadas pesquisas nos seguintes bancos de dados: Scielo, Lilac, Biblioteca Brasileira de Teses e Dissertações (BBTD) e Plataforma de periódicos CAPES. Segundo Dane (1990), é necessário que neste tipo de pesquisa sejam definidos ainda, os tópicos chave; periódicos e fontes de dados preliminares. Neste sentido, os dados deste estudo foram selecionados a partir de artigos de periódicos, teses, dissertações e livros que retratem sobre o tema do estudo. A busca foi realizada através das seguintes palavras-chave: nascentes, recuperação e sistema biológico. Desta forma, a nascente apropriada é a que oferece água de qualidade, com grande e continuo fluxo, situada próximo a região onde se utiliza cota-topográfica (IAGLA, 2011). Segundo Iagla (2011), o local onde se costuma encontrar mais comumente as nascentes, são nas encostas ou depressões nos terrenos ou atém mesmo aonde o curso da água identificado pelo nível base, é perene, ou seja, fluxo continuo, e efêmero, onde surge através do período chuvoso.

A heterogeneidade das condições ambientais nas margens dos cursos d´água define, portanto, um mosaico vegetacional como resultado da atuação diferencial da umidade (Rodrigues e Sheperd, 2000). Segundo estes autores, os principais fatores que atuam na seletividade das espécies, condicionando a distribuição e composição florística, são aqueles que definem a dinâmica da água do solo (relevo e fatores físicos do solo), entretanto vários outros trabalhos tem reforçado a importância de outros fatores como: características geológicas e geomorfológicas, deposição de sedimento, remoção ou soterramento da serrapilheira e do banco de sementes, modelo hidrológico do rio (definindo duração e volume de água durante a elevação do rio), presença de remanescentes à montante fornecendo propágulos de espécies hidrocóricas, dentre outros fatores bióticos e abióticos estudados.

Entretanto, apesar da particularização destes fatores, nota-se que todos são dependentes direta ou indiretamente da elevação do nível da água dos rios (BOTELHO e DAVIDE, 2002). p. “as nascentes são consideradas como afloramentos do lençol freático, que vai dar origem a uma fonte de água de acúmulo (represa), ou cursos d’água (regatos, ribeirões e rios)”. Devido o valor de uma nascente localizada em determinada propriedade agrícola, é preciso que esta tenha cuidado redobrado (CALHEIROS et al. Inclusive, as regiões onde há vegetação nativa ao longo de cursos de água, caracterizam enquanto Áreas de Preservação Permanente (APP), sendo que sua vegetação original tem que ser preservada (PREGELLI et al. Ainda, nos cursos onde a água pode alcançar até 10 m de largura, a faixa de preservação precisa ter, no mínimo, 30 m de largura, sendo que em torno das nascentes, é preciso manter uma distância de 50 m (BRASIL, 2002).

Para os autores Botelho e Davide (2002), um dos pontos mais difíceis de serem tratados, é o consentimento, conscientização e adesão da proposta ao dono da terra, no caso de propriedades privada (BOTELHO e DAVIDE, 2002). Muitas vezes é preciso aplicar força legislativa para que sejam aplicadas punições a fim de obrigar o dono a executar as ações de recuperação das nascentes (BOTELHO e DAVIDE, 2002). Entretanto, sabe-se ainda, que o produtor rural tem sua renda investida nas terras adquiridas, assim, “determinadas regiões o tamanho das áreas de preservação permanente e reserva legal podem até mesmo comprometer a renda da propriedade e inviabilizar o investimento” (BOTELHO e DAVIDE, 2002, p. Em um estudo realizado por Resende et al. os autores sugerem ainda outros dois pontos a serem considerados diante das ações que permeiam a recuperação das nascentes, sendo: A.

Recuperação e proteção de nascentes em propriedades rurais de Machadinho, RS.  Brasília: Embrapa, 2013. BOTELHO, Soraya Alvarenga; DAVIDE, Antonio Cláudio. Métodos silviculturais para recuperação de nascentes e recomposição de matas ciliares.  Simpósio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradadas, v. maio 2002. CALHEIROS, R. de O. Preservação e Recuperação de Nascentes (de água e de vida), Piracicaba, 2004, p. DANE, F. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Paraná, 2011. LUCAS, Ariovaldo Antonio Tadeu et al. Calibração do modelo hidrodinâmico MIKE 11 para a sub-bacia hidrográfica do rio Piauitinga, Sergipe, Brasil.  Ambiente & Água-An Interdisciplinary Journal of Applied Science, v. Recuperação de nascentes em área de cerrado, embrapa gado de corte, campo grande, Brasil.  Simpósio Nacional Cerrado; Simpósio Internacional Savanas Tropicais, Brasília, DF.

Desafios e estratégias para o equilíbrio entre sociedade, agronegócio e recursos naturais: anais. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados. CD-ROM, 2008.

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