Metodologia do ensino superior

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Partindo dessa reflexão o presente trabalho buscou apresentar reflexões sobre a aplicação das TICS no sistema de ensino superior, como apoio ao ensino-aprendizagem. Para tanto foi realizado uma revisão literária com o intuito de apresentar alguns caminhos e práticas no processo de construção do conhecimento. Com este estudo, percebeu-se que a tecnologia, nos dias atuais é um auxiliar indispensável no processo de ensino. Cabendo aos professores e instituições estarem preparadas para atender tais demandas e assim os cursos de graduação propor currículos que visem formar cidadãos preparados para atender as necessidades sociais. Palavras-Chaves: Ensino e Aprendizagem, Formação do Cidadão, Educação Superior. Uma vez que, com o uso das TICs aplicada à educação proporcionou mostrar conteúdo ou teorias aos alunos que antes não podiam ser demonstrados, como simulações, animações, objetos de aprendizagem dentre outros.

Com as TICs a Educação a Distância (EAD) obteve um impulso bastante expressivo, uma vez as possibilidades de ensino e aprendizagem mediadas pelas tecnologias foram ampliadas. Se no princípio a EAD limitava-se a leituras de apostilas e cartas, atualmente esta modalidade de ensino dispõe de diversas tecnologias que proporcionam a interação instantânea entre os sujeitos (chats ou web aulas) ou o acesso fácil ao conteúdo (vídeo-aula, objetos de aprendizagem, livro digital, fórum para discussões). O fenômeno da globalização impõe à educação novos posicionamentos que, por sua vez implicam tensões múltiplas. Em relação ao professor, este que por muito tempo foi visto como o único detentor do saber, agora, o trabalho docente exige novos posicionamentos, pois neste novo cenário de ensino e aprendizagem, o professor atua como mediador, facilitador, incentivador do educando no processo de formação do conhecimento.

Partindo desta perspectiva, o objetivo principal deste trabalho foi investigar como o uso da TIC está sendo desenvolvida na educação superior, para tanto foi realizada pesquisa bibliográfica. A partir disso, determina-se como categoria de análise: TICs no ensino superior e formação dos professores universitários.   METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO SUPERIOR  Nos dias atuais, com o avanço das tecnologias e o fácil acesso da sociedade, estamos vivenciando a era da sociedade do conhecimento, e assim a percepção do mundo como uma grande rede de informação e comunicação dinâmica e que passa por constantes transformações, a educação é impactada diretamente por tais transformações, desta forma, os processos educacionais exigem novos métodos de ensino.   Observa-se que, no processo de ensino tradicional baseada na transmissão de conteúdos, o discente apresenta uma postura passiva diante do processo educacional, não havendo espaço para que este se posicione diante do seu processo de aprendizagem.

  Sendo assim, as instituições de ensino, como um todo precisam oportunizar novas experiências aos estudantes, tendo como ponto de partida o reconhecimento do aluno como sujeito ativo e autônomo em seu processo de aprendizagem. O aluno assume o papel de ator principal, e o professor o de mediador e estimulador do processo, ou seja, do ensino com foco na aprendizagem, resultante de uma interação entre professor e aluno que engloba as ações de ensinar e aprender. A ideia é estimular a autonomia intelectual dos alunos por meio de atividades planejadas pelo professor para promover o uso de diversas habilidades de pensamento como interpretar, analisar, sintetizar, classificar, relacionar e comparar. SILVA,2013) Como metodologias ativas encontram-se variadas formas metodológicas como a Aprendizagem Baseada em Projetos, Aprendizagem Baseadas em Problemas, Gamificação da Sala de Aula, Blended Learning- Ensino Híbrido.

   Para Delisle (2000) A Aprendizagem Baseada em Problemas- ABP é “Uma técnica de ensino que educa apresentando aos alunos uma situação que leva a um problema que tem de ser resolvido. ” Baseada na premissa da psicologia cognitivista de que a aprendizagem não é um processo de repetição, mas sim construção do conhecimento (RIBEIRO, 2005). Além disso, como afirma Moran (2007) “[. se ensinar depende só de tecnologias, já teríamos achado as melhores soluções há muito tempo. Elas são importantes, mas não resolvem as questões de fundo” (MORAN, 2007, p. Assim, a utilização das tecnologias em contexto educacional, não é a solução para todos os problemas hoje presentes na educação como um todo, mas que com o seu uso responsável, com objetivos claros e definidos, poderá ser uma ferramenta de contribuição e um facilitador poderosa para o processo de ensino e aprendizagem.

          O USO DAS TICs NO ENSINO/ APRENDIZAGEM A velocidade que as ferramentas tecnológicas são postas no cotidiano dos indivíduos são cada vez maior e nesse cenário insere-se também o uso dessas novas tecnologias no ambiente escolar. Aspectos Éticos e Sociais: Compreender e ser capaz de explicar os dilemas éticos, sociais e econômicos associados às TIC no contexto histórico. TIC e Trabalho: Estar atento às mudanças no mundo do trabalho causadas pela tecnologia, tanto no desenvolvimento profissional enquanto docente como no campo de conhecimento especifico que atua. Tais ações exigem alterações importantes não somente na postura do professor em sala de aula, mas também nos sistemas de controle, avaliação, administração, entre outros, para assim transformar as instituições de ensino em espaços preparados para formar cidadãos para atender as mais atuais demandas sociais.

Um passo importante para o bom uso das TICs no contexto de ensino é o planejamento didático das aulas, Segundo Moran (2007) O planejamento didático pode ser uma organização fechada e rígida quando o professor trabalha com esquemas, aulas expositivas, apostilas e avaliação tradicional e que, de certa maneira, pode facilitar para os alunos, mas por outro lado, transfere para o aluno um pacote pronto de conhecimento. MORAN, 2007) As competências e habilidades que o uso das TICs no contexto de formação podem alcançar ou facilitar no processo de aprendizagem notáveis, mas o professor deve levar em consideração a integração uma perspectiva pedagógica para que o uso de tais recursos sejam o mais adequado possível. Apesar das dificuldades apresentadas, reconhece que as TICs aplicadas no contexto de ensino tendem a proporciona ao educando e professor uma maior interação e a ampliação das formas de acesso aos conhecimentos.

ENSINO HÍBRIDO: PROPOSTA INOVADORA PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR  As instituições de ensino superior atualmente enfrentam dois grandes desafios, o primeiro é o grande fluxo de evasão que resulta nas salas de aulas cada vez mais vazias, ou quando o aluno está presente, muitas vezes ele está fazendo outra coisa no momento em que deveria estar acompanhando a aula. O segundo problema enfrentado pelas IES é atender às atuais demandas sociais que estão em constantes mudanças, provocando impactando diretamente na sociedade e consequentemente no perfil do aluno.     O atual modelo pedagógico, que constitui o coração da universidade moderna, está se tornando obsoleto. No modelo industrial de produção em massa de estudantes, o professor é o transmissor.   No Brasil a passagem da modalidade presencial para a EAD e posteriormente para o ensino híbrido foi possível no ensino superior após a portaria número 4.

do Ministério da Educação (MEC) que autorizou as instituições de ensino superior a incluírem até 20% das disciplinas no ensino semipresencial.   § 2o. Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.   § 3o. Assim, aplica-se uma atividade na sala de aula e rotaciona a atividade para o laboratório, no decorrer da atividade o aluno deve realizar a atividade de forma individual e autônoma mediada por um tutor. O professor pode também ficar com um grupo na sala de aula desenvolvendo a atividade e enviar um grupo para o laboratório, acompanhado pelo tutor, e depois inverter os grupos de trabalho. • Sala de aula invertida (Flipped Class-room): O professor entrega o material com as propostas de teoria da disciplina e os alunos devem realizar seus estudos em casa,, ativando seus conhecimentos prévios e agregando novas informações às estruturas cognitivas já existentes.

No memento da sala de aula, o professor propõe atividades sobre o conteúdo estudado, invertendo, assim, a dinâmica de estudar a teoria em sala de aula e realizar atividades em casa.   • Rotação Individual (Individual Rotation): Nessa proposta valoriza a individualidade dos alunos, o tempo de execução da atividade não é fixo, os discentes recebem os conteúdos a serem estudados e trabalham em seu ritmo.   Os professores, muitas vezes, repetem essa prática de aula expositiva até hoje, inclusive nas IES, formando assim, professores que usam constantemente as TICs como entretenimento e atendem alunos que também as utilizam, mas não sabem preparar uma aula com o uso de tais ferramentas. Não se trata de simplesmente substituir o quadro negro por alguns transparentes, por vezes, tecnicamente mal elaboradas ou até maravilhosamente construídas no Power Point, ou começar a usar um Data Show.

As técnicas precisam ser escolhidas de acordo com o que se pretende que os alunos aprendam. Além do mais, as técnica precisarão precisam estar coerentes com os novos papéis, tanto do aluno, como do professor: estratégias que fortaleçam o papel do sujeito de aprendizagem do aluno e o papel de mediador, incentivador e orientador nos diversos ambientes de aprendizagem. MASETTO, 20012)           Neste sentido, quando o docente se propõe a trabalhar com as metodologias ativas como ferramenta de ensino e aprendizagem, precisam planejar suas aulas tendo como foco principal o estudante e ter como elemento norteador a preparação deste profissional para as mais atuais demandas sociais. pdf Acesso em: 14 de fev. de 2020. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Nº 4059 de 10 de dezembro de 2004.

Maio de 2013. Disponível em <https://www. christenseninstitute. org/blended-learning/> Acesso em 10 de fev.   DELISLE, R. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M. MASETTO,M. RIBEIRO, L. R. C. Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL): uma implementação na educação em engenharia na voz dos autores. f. unesco. org/ark:/48223/pf0000129538> Acesso em 08 de fev. de 2020. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. VALENTE, J. A. A comunicação e a educação baseada no uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação. Revista UNIFESO - Humanas e Sociais, v. n.

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