O CONCEITO DE ANGÚSTIA EM KIERKEGAARD

Tipo de documento:Trabalho Acadêmico

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

Para fins de um bom desenvolvimento, o trabalho está dividido em três capítulos. O primeiro capítulo abordará um breve desenvolvimento da palavra “angústia”, partindo do pressuposto das concepções de angústia trazidas pelo dicionário Logos. Estas concepções são bases fundamentais para que se possa entender mais tarde o conceito de angústia no pensamento do filósofo Kierkegaard. A primeira concepção adotada por tal dicionário é referente à origem de sua palavra e da maneira que ela é vista em sentido geral da questão. Ainda no primeiro capítulo, introduziremos o pensamento de Kierkegaard em relação ao conceito de angústia para fins de encontrar uma conclusão mais breve e sucinta sobre a grande problemática “angústia”. Para a filosofia, o conceito de angústia procura assumir um novo significado, sendo que o seu significado acaba se tornando um denotado central para a filosofia.

Para o filósofo Kierkegaard, a angústia é entendida como um desespero, isto é, a angústia está ligada ao fracasso da contradição. É, no entanto, o homem que não consegue suportar a dor de sua falha perante a si e aos demais, a angústia é visada como algo que esta totalmente ligada à liberdade e a possibilidade de escolha. Kierkegaard busca também explicar a angústia como um atributo específico do homem em buscar experimentar o atributo por meio de sua liberdade em ter que decidir em meio às possibilidades. O filósofo Kierkegaard, não só apresenta o conceito de angústia para a filosofia, como também procura destrinchar o conceito de angústia no campo da teologia, neste campo, a angústia torna-se uma categoria capital que tem como objetivo mostrar a natureza do pecado.

Para bem entender o conceito de angústia. No capítulo a seguir pretende-se direcionar o leitor a uma discussão mais aprofundada sobre a angústia, adotada pelo filósofo Kierkegaard. Neste capítulo será abordado o problema da angústia em relação a sua causa proveniente, desta forma, buscaremos destrinchar melhor o seu conceito. O conceito de Angústia em Kierkegaard Depois de termos analisado o conceito de angústia por intermédio do dicionário Logos, adentraremos a compreensão da consideração de angústia no ponto de vista do filósofo Kierkegaard em sua obra: ‘‘O Conceito de angústia’’. Nesta Obra, o filósofo Kierkegaard intercala um profundo estudo com a finalidade de destrinchar o problema da angústia causada pela liberdade concedida ao homem.

O medo na visão de Kierkegaard é sempre algo determinado e a angústia é algo que se encontra sempre na realidade de liberdade em relação às possibilidades de escolhas, sendo assim, o filósofo busca afirmar que nunca será possível encontrar a angústia em um animal, pois, a natureza do animal é algo que não encontra o determinismo em função ao seu espírito, isto é, o animal em sua naturalidade não se encontra determinado como espírito4. O pensador Kierkegaard, busca conceituar a angústia em sua obra discorrendo de que a angústia encontra postada na ingenuidade, a angústia não pode ser considerada como fardo pesado e muito menos deve ser considerada como culpa, ou até mesmo, deva ser considerada como elemento de um sofrimento que não se pode ser harmonizado por intermédio da felicidade da ignorância.

Ao observar as crianças, Kierkegaard pode, no entanto, observar que a angústia também é algo que afeta a elas, porém a angústia das crianças, estão de modo mais próximo do determinado, como a exemplo da procura de monstros, das aventuras e de coisas misteriosas. Para Kierkegaard este tipo de angústia é fundamental de encontrá-la em nossas crianças, pois, as crianças se encontram enganadas por uma angústia que é alimentada por uma doce ansiedade, tal como essa angústia é no entanto vista como algo que se sucede em todos os tipos de nações que pondera os traços das crianças como coisas típicas do sonho do espírito, sendo assim, a profundidade das nações se encontram na profundidade dos traços típicos das crianças em relação ao sonho do espírito.

Para Kierkegaard, a angústia tem os mesmos atributos de significados enquanto a melancolia, isto é, a angústia neste caso tem a mesma denotação de significado que possui a melancolia. Kierkegaard ao analisar essa passagem bíblica, ele chaga a uma conclusão de que certamente Adão é inocente pelo erro que cometeu ao ter comido do fruto proibido, pois, no entanto, Adão é inocentado a partir do momento em que ele é coagido por Deus por uma expressão que não a conhecia. A expressão ‘‘tu morreras” é uma expressão que constitui uma tradução pelo termo ‘‘morte’’, para o filósofo Kierkegaard Adão não tinha o conhecimento sobre o termo e muito menos sabia o que de fato significava o conceito de morte, mas que por sua vez, Adão ao escutar aquela expressão dada por Deus, ele certamente deve ter sentido e experimentado um forte sentimento de horror, pois até um animal tem a capacidade de experimentar e perceber um sentimento bom ou ruim advindo por meio do movimento labial ou até mesmo de gestos e mímicas e expressões faceais, o animal consegue entender as coisa sem amenos ter compreendido bem a palavra pronunciada.

Para Kierkegaard, a causa do desejo é acordada pela proibição, assim como a ameaça de uma punição é também a causa que desperta ao homem a experimentar um sentimento negativo que pode ser traduzido por algo que seja ruim ou assustador. Kierkegaard busca também ressaltar com essa explicação um grande descontentamento da parte dele, pois, segundo Kierkegaard, o horror neste caso é transformado em angústia, pois, Adão não conseguiu abranger o circunstanciado e sendo assim, ele novamente não conseguira conceituar a angústia. Adão por causa do espanto do castigo e da proibição irá permanecer na ambiguidade da angústia. Para Kierkegaard, a fé é entendida na mesma linha do filosofo Hegel, a fé é entendida por ambos como uma profunda certeza que provém do interior do ser humano cuja qual busca antecipar a infinitude9.

As possibilidades são fatores que devem ser bem organizadas, pois, a sua organização irá remeter a possibilidade de descobrir todas as finitudes, porém, isso só será possível se em primeiro momento idealizar essas possibilidades por meio do formato da infinitude, assim como é de grande necessidade que o mesmo indivíduo venha a afundar –se profundamente no mar da angústia. Isso tudo é necessário para que o indivíduo consiga derrotar por meio da fé a sua própria angústia, todavia, isso só será possível caso o indivíduo consiga ser fiel na formação da possibilidade, pois caso o mesmo venha tentar enganar a possibilidade, ele certamente nunca conseguirá encontrar a fé, pois, a fé deste indivíduo se converte em algo de esperteza da finitude, em outras palavras é, no entanto, a angústia da possibilidade que conseguirá fazer com que o indivíduo venha a encontrar-se com sua fé.

Segundo o filósofo Kierkegaard, todo indivíduo deve buscar iniciar bem a sua formação entendendo muito bem o conceito de angústia, caso contrário, este indivíduo irá afastar e perder a sua fé, e se isso ocorrer, certamente ele poderá se perder em um profundo desespero. Conforme o 5º capítulo de Kierkegaard, a angústia é concebida como ferramenta de grande valor na formação do homem em relação a fé, a fé aqui é advinda pela a angústia, o indivíduo deve ser educado por meio da angústia para fins de ele chegar a fé, aqui a angústia tem entretanto o poder de arrancar de si mesmo o que ela mesma produz, é de fato a angústia que desvenda o destino e é ao mesmo tempo a angústia que irá espantar o destino na medida em que o indivíduo venha a querer colocar sua confiança nele, pois, o destino é semelhante a angústia e a angústia é semelhante a possibilidade.

ReferÊncia bibliográfica FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio Junior: dicionário escolar da língua portuguesa. º Ed. Curitiba: Positivo, 2011. LOGOS, Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia.

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