O ENSINO DE ARTE E A SUA FINALIDADE PARA EDUCAÇÃO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO-Este trabalho pretende discutir a importância do ensino de Arte (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança) adquiriu na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), apresentando quais são as concepções de ensino, da referida área na tentativa de conceituar a arte como tradução de pensamento humano e sua importância para a educação básica. Podemos dizer que a arte, é um agrupamento de meios e procedimentos através dos quais se torna possível a obtenção de finalidades práticas ou a produção de objetos; técnica. Através da Arte, é possível desenvolver a criatividade, percepção, imaginação, senso crítico, apreensão da realidade. Assim, ao tratar do ensino de Arte, a BNCC apresenta cinco unidades temáticas onde estão contidas as quatro linguagens artísticas: teatro, dança, artes visuais e música, ampliando também para as Artes Integradas.

Teatro. INTRODUÇÃO Este trabalho pretende discutir a importância do ensino de Arte (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança) adquiriu na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), apresentando quais são as concepções de ensino, da referida área na tentativa de conceituar a arte como tradução de pensamento humano e sua importância para a educação básica. Antes de começar a dizer sobre o ensino da arte e sua finalidade é necessário tentar conceituá-la. De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Arte é uma palavra que se origina do vocábulo latino ars e significa técnica ou habilidade. Ela é definida como produção consciente de obras, formas ou objetos voltados para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana, "arte literária", "arte da pintura", "arte cinematográfica".

Distingue-se do conhecimento científico e filosófico por não ser racional, por ser concreta, individual, imediata. A Base Nacional Comum Curricular determina os direitos de aprendizagem de todo aluno da Educação Básica brasileira. A BNCC define dez competências que funcionam como um norteador de como desenvolver o processo de ensino. Por meio desse "guia" proposto pela Base, o aluno deve desenvolver essas competências durante todos os anos cursados na Educação Básica. Essas competências propostas pela BNCC consistem em tudo aquilo que permite e auxilia o estudante a desenvolver habilidades e aprendizagens essenciais para o exercício da cidadania, habilidades para solucionar demandas da vida cotidiana, que serão trabalhadas de forma transdisciplinar, dentro e fora da sala de aula. Para muitos, as manifestações de cultura de massa, como o cinema e a fotografia, não são arte, ao passo que outros já admitem o valor artístico dessas produções, ou pelo menos de parte delas.

Não são poucos os que, mesmo diante das obras expostas em eventos artísticos famosos, sentem-se confusos a respeito do que veem. COSTA, 1999, p. Segundo Merleau-Ponty,1980, a arte não é tradução do mundo, mas a instalação de um mundo, a manifestação por meio da palavra ou do gesto não pode ser então a tradução de um pensamento já claro, pois que os pensamentos claros são os que já foram ditos em nós ou pelos outros. Por isso, arte é conhecimento intuitivo do mundo, assim como o mito e a ciência, ela também vai aparecer no mundo humano como forma de transformar a experiência vivida em objeto de conhecimento. A aprendizagem de Arte precisa alcançar a experiência e a vivência artísticas como prática social, permitindo que os alunos sejam protagonistas e criadores.

Segundo Ernst Cassirer, 2005, a arte é uma forma simbólica autêntica. Ela oferece a apreensão das aparências visuais, táteis e audíveis de forma similar com que a ciência apreende o pensamento, a moral e as ações humanas. Sua característica principal é a de ser uma linguagem que versa sobre as formas das coisas. Ela é um tipo de linguagem não verbal que utiliza símbolos intuitivos, em uma esfera de formas puras. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que é possível transformar continuamente a existência, que é preciso mudar referências a cada momento, ser flexível.

Isso quer dizer que criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender. BRASIL, 1997, p. Em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais, a BNCC amplia as possibilidades de experiências com a Arte. Os PCNs trouxeram uma reflexão importante sobre o significado da Arte na educação e foram responsáveis pelo reconhecimento da Dança, da Música e do Teatro como linguagens que têm sua própria gama de conhecimentos específicos. O contato com a Arte proporciona um pensamento flexível e fluido com relação às outras áreas do conhecimento, bem como auxilia na percepção da dimensão social que as manifestações artísticas proporcionam. Dessa forma, é possível verificar a relevância da Arte na formação de crianças, jovens e adultos, pois ela propicia aos sujeitos um autoconhecimento que não pode ser adquirido apenas pela Ciência.

Como já informado, na última versão da BNCC, amplamente divulgada nos veículos de comunicação, o componente curricular Arte perde a sua dimensão de Área de conhecimento específico, tornando-se subordinada à Área de Linguagens. No texto da BNCC, verifica-se o foco em práticas expressivas individualizadas, com ênfase no fazer e no fruir, desconsiderando a dimensão crítica e conceitual da Arte. A Arte possui conteúdo próprio que vai além da dimensão sensível. Ao olhar para este movimento entendemos há a tentativa de esvaziar o valor do ensino de Arte do seu teor crítico e reflexivo, para formar sujeitos conformados. De acordo com Barbosa, 2015, a arte é um tipo de conhecimento humano no qual é possível expressar/denunciar de forma criativa os males da sociedade.

Segundo Konder (2002, p. “a arte tem sido, predominantemente, expressão de insatisfação, de questionamento, frequentemente de revolta, em face do modo como está organizada a sociedade”. Compreende-se, assim, que a promoção de um ensino superficial de Arte pode abafar a força vital da imaginação das crianças, jovens e adultos na escola. Terreno da intersubjetividade, a arte nos une, servindo de lugar de encontro, de comunhão intuitiva; ela não nos coloca de acordo: ela nos irmana. COLI, 1984. p. Neste sentido, em seguida, precisamos aprender a sentir. Em nossa sociedade, dada a importância atribuída à racionalidade e à palavra, não é raro tentarmos enquadrar a arte nesse tipo de perspectiva. CONCLUSÃO A arte é um modo de conhecimento do mundo, uma maneira de se instalar nele com cores, sons, formas, linhas, movimentos, entre outros.

Por meio da arte atribuem-se significados ao mundo, examinam-se possibilidades de ser ainda não realizadas, criando-se, desse modo, novos objetos ou eventos que serão passíveis de novas interpretações por parte do público. Pensar a educação hoje é considerar a formação integral do cidadão, ou seja, abranger os âmbitos cognitivo, sensível e afetivo. Educar é instaurar um processo crítico de conhecimento do mundo e de si mesmo, de construção de cidadãos cientes e conscientes de suas capacidades, possibilidades, competências e habilidades. Cidadãos que não só aprendam a pensar criticamente, mas que também tenham a sensibilidade desenvolvida para poder fruir esteticamente a arte A restrição do espaço da Arte no currículo da Educação Básica é um preocupante, de certa forma, demonstra que existe a intenção de bloquear o potencial do trabalho artístico nas escolas, dando espaço para áreas de conhecimento mais científicas.

Redesenhando o Desenho: educadores, política e história. São Paulo: Editora Cortez, 2015. Políticas públicas para o Ensino da Arte no Brasil: o perde e ganha das lutas. Disponivel em: <https://revistadigitalart. blogspot. Brasília, v. CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o Homem: Introdução a uma filosofia da cultura humana. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. SP: Editora Ática, 2005. CHILVERS, I. Dicionário Oxford de Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996. COELHO, Teixeira. COSTA, Cristina. Questões de Arte: a natureza do belo, da percepção e do prazer estético. São Paulo: Editora Moderna, 1999. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Versão 1. Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. n. p. out/dez 2014.

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