O estudo da Contabilidade

Os primeiros indícios de atividades comerciais estão ligados às cidades fenícias, apesar destas não terem sido as principais cidades que realizavam comércios. Com o passar do tempo, conforme o homem começava e ter maiores quantidades de valores, houve a preocupação de saber sobre os seus rendimentos e como aumentar as posses. Para levantar estas informações (que não eram poucas), foi preciso realizar registros. Foi assim que o homem iniciou a realizar os primeiros registros, que incluía as possibilidades de uso de suas quantias monetárias e bens, o consumo destes, bem como informações relevantes de produção. Quando apareceram as primeiras administrações particulares, surgiu a necessidade de realizar também o controle para que o homem pudesse apresentar contas do que era administrado.

A escrituração contábil é realizada através de registros em livros contábeis, que são os livros diários, onde se registra todas as operações ocorridas em um determinado dia; livros razão, que é o detalhamento das contas incluídas no livro diário e que contém as contas patrimoniais Balanço Patrimonial (ativo, passivo e patrimônio líquido) e Demonstração do Resultado do Exercício (receitas, despesas e custos); e os livros caixa, onde são inseridos todos os pagamentos e recebimentos em dinheiro em forma cronológica. A principal função da contabilidade é fornecer informações relevantes através de demonstrativos contábeis para os usuários internos (sócios, funcionários e investidores) e externos (clientes, fornecedores, públicos, credores por empréstimos e o governo) para que estes fiquem cientes de todas as operações ocorridas na empresa.

O objetivo da contabilidade consiste em autorizar o estudo do patrimônio das entidades econômico-administrativas e o seu objeto de estudo é o patrimônio de pessoas físicas ou jurídicas. O Patrimônio inclui os bens e direitos (o que a pessoa tem) mais as obrigações (o que a pessoa deve). Nele, os bens e direitos são chamados de Ativo (parte positiva) e as obrigações são chamadas de Passivo (parte negativa). br. Acesso em 02/10/2017. socontabilidade. com. br. cpc. mediagroup. com. br/Documentos/147_CPC00_R1. pdf. Uma crise econômica ocorre por motivos relacionados à falta de regulamentação, ciclos econômicos de expansão e recessão e a ganância nas atividades comerciais. Esses fatores ajudaram a provocar a Grande Recessão nos EUA. Os ataques terroristas ocorridos em 11 de setembro de 2001 contribuíram para o desequilíbrio na economia dos EUA, pois, após este evento, o governo declarou guerra para duas nações: Afeganistão e Iraque.

Com isso, começou a realizar gastos a mais do que o limite. Enquanto o país investia dinheiro na guerra, sua economia interna não estava em uma boa situação e, um dos fatores, era que os Estados Unidos importavam mais produtos do que exportavam. Os Estados Unidos, como uma grande potência mundial, não estava oferecendo crédito internacional e, com a diminuição do crédito para as outras nações, também caíram às exportações e as mercadorias tiveram suas taxas de juros e riscos elevados. – A atuação da economia e da contabilidade na crise de 2008 A redução de crédito no mercado, a alta do dólar e o aumento da inflação foram algumas das consequências provocadas pela crise de 2008.

Diante desse quadro, o governo e especialistas da área financeira adotaram medidas para amenizar os efeitos da crise, que foram tomadas com os auxílios da contabilidade e da economia. Duas destas medidas foram o resgate das instituições deficitárias com a finalidade de estabilizar o setor financeiro e a criação do plano de incentivos à economia e a geração de empregos juntamente com a troca de papéis da dívida pública e bancária, ou seja, de financiado, o Governo passou a ser financiador das instituições bancárias. O Tesouro americano assumiu o controle do Fannie Mae e do Freddie Mac, grandes instituições de crédito hipotecário, injetando em cada uma delas 100 bilhões de dólares para evitar que falissem devido à crise do setor imobiliário.

Assim, poderá ser feito um planejamento financeiro para buscar soluções e alternativas de recursos. • A empresa pode fazer uma análise dos efeitos da taxa de câmbio sobre o lucro da empresa para amenizar a influência de novos custos cambiais sobre as finanças. Além das alternativas citadas, a criação de produtos financeiros como a caderneta de poupança e os títulos públicos são uma das formas de evitar crise financeira, pois quando as empresas estiverem mais valores a pagar do que a receber, elas terão recursos para poder saldar esta dívida (pelo menos a curto prazo). Os produtos financeiros também fazem que os valores investidos tenham rendimentos, ou seja, proporciona ganhos sobre a quantia que a instituição já possui.

Claro que a eficácia dessa medida dependerá de um controle contábil rígido e transparente, que pode ser difícil, mas não impossível, desde que seja feito de forma frequente e com atenção, inserindo cada operação realizada, bem como seu relatório de evolução para tomada de decisões. administradores. com. br/artigos/negocios/crise-financeira-x-contabilidade/29583/. Acesso em 03/10/2017. no. com/o-que-sao-produtos-financeiros/. Acesso em 03/10/2017.