O EXAME DE ULTRASSONOGRAFIA DE MAMA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Biologia

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Coloca-se um gel frio na pele, a fim de que o aparelho possa deslizar com mais facilidade. A Ultrassonografia de Mama é largamente utilizada na prática clínica em pacientes com alterações detectáveis ao exame físico ou à mamografia. Na presença de lesões mamográficas, a ultrassonografia auxilia não só a caracterização e a realização de biópsias, como também é capaz de identificar lesões adicionais em 14% das mulheres com mamas densas. Entretanto, o rastreamento de mulheres com exame físico e mamografia normal é uma questão controversa na literatura. Alguns autores sugerem que a ultrassonografia pode ser uma ferramenta útil, principalmente para as mulheres com mamas densas ou com alto risco de câncer de mama, por ser capaz de diagnosticar alguns tumores não identificados de outra forma.

Portanto, o US serve para estabelecer a frequência das patologias mamárias sob a visão ecográfica assim como os achados ecográficos patológicos mais comuns em Ultrassonografia de Mamas. A Ultrassonografia Diagnóstica não é considerada como especialidade médica, portanto, não forma laudo diagnóstico conclusivo, e sim, descreve as estruturas visualizadas e os achados em tempo real. As imagens obtidas no procedimento só devem ser utilizadas como complemento da Mamografia ou de forma comparativa: os(as) pacientes não podem ser submetidos a nenhum tipo de tratamento a partir de dados obtidos através com o US. Neste artigo, observamos os achados de forma técnica a partir de procedimentos com o US em um grupo de pacientes da Clínica Fértile Diagnósticos, Goiânia, Brasil, durante o ano de 2010.

Achados nos Exames de Ultrassonografia de Mama As imagens anormais visualizadas no estudo ecográfico vêm sendo avaliadas e definidas de acordo com as características morfológicas. É importante ressaltar que até 80% dos tumores mamários palpáveis são alterações benignas e que não aumentam significativamente o risco para desenvolvimento do câncer de mama. A patologia benigna envolve entidades clínicas heterogêneas, com ampla variedade de sinônimos e discordância entre definições histológicas, para alguns autores sendo definidas como aberrações do desenvolvimento e involução normais da mama. Contudo, é importante não generalizar nesta área, visto que corresponde à grande maioria das queixas mamárias e seu conhecimento mais detalhado evitará procedimentos invasivos e excesso ou falha no diagnóstico de eventual lesão maligna.

Os fibroadenomas são tumores benignos da mama. Apresentam dois componentes: um mesenquimal (fibroso) e outro epitelial, sendo os dois benignos - são bastante comuns e podem ser múltiplos. Existem vários fatores de risco para o câncer de mama, apesar de sua etiologia ainda ser desconhecida. Dada a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, e com o avanço da tecnologia mamária, a US tornou-se importante na propedêutica mamária. Analisando-se a acurácia da mamografia como método de rastreamento de câncer de mama, estima-se que a sensibilidade da mamografia esteja entre 67% e 95%, caindo para 51% a 83% em mulheres com menos de 50 anos, ou com mamas densas, ou em uso de terapia de reposição hormonal, enquanto a especificidade está entre 94% e 97%.

Espera-se que a taxa de detecção de carcinomas ocultos com rastreamento mamográfico seja de 2% a 7% a cada 1000 mulheres rastreadas. O US tem pouco a oferecer a mulheres com mamas lipossubstituídas, pois, apresenta muitos casos de falso-negativos, mas certamente tem grande utilidade em mamas densas, onde a sensibilidade da mamografia fica diminuída. Também pode ocorrer em pacientes do sexo masculino; • Ginecomastia - é o nome dado ao crescimento das mamas nos homens devido a patologias, geralmente associadas a desequilíbrios hormonais. Ginecomastia leve é considerada característica normal em meninos no começo da adolescência; • Mastite - é a inflamação da glândula mamária. É denominada como ‘mastite puerperal” quando ocorre no pós-parto em mães que estejam amamentando, e “não-puerperal” em casos distintos do pós-parto.

A mastite pode ocorrer em homens, mas é rara. O câncer de mama tem sintomas similares à mastite. Apenas 4 exames resultaram na classificação 6 (Malignidade conhecida) com 0,46% da amostra (tabela 2). BI-RADS: FREQUENCIA: N % 8 0, 92 % 1 – Negativa 540 61,93 % 2 – Achado Benigno 260 29,82 % 3 – Provavelmente Benigno 56 6,42 % 4 – Anormalidade Suspeita 4 0,46 % 5 – Altamente Sugest. Malignidade - 6 – Malignidade Conhecida 4 0,46 % 872 100 % 0 – Incompleta Total: - Na pesquisa da hipótese diagnóstica, 20,18% são achados de cisto (176 exames), seguidos pelos achados de nódulo com 10,09% (88 exames), outros achados podem ser conferidos na tabela 3. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA: FREQUENCIA: N % Normais 580 66,51 % Cisto 176 20,18 % 88 10,09 % Nódulo 5 Alteração Funcional 4 0, 46 % Ectasia 4 0,46 % Ginecomastia 4 0,46 % Hipertrofia Areolo-Papilar 4 0,46 % Liposubstituição 4 0,46 % Mastopatia Fibrocistica 4 0,46 % Predomínio fibroglandular 4 0,46 % Total: 872 100 % Discussão Todo esforço para rastrear doenças mamárias, como o câncer de mama na fase inicial é justificável. Na busca do diagnóstico cada vez mais precoce do câncer de mama, a associação de métodos diagnósticos tem sido utilizada com muito êxito.

Um dos principais componentes do bi-rads é a impressão diagnóstica e, com isso, a recomendação da conduta a ser tomada, com base nos achados mamográficos. Apesar de alguns autores recomendarem a caracterização das classes I, II e III, de forma geral como negativas, é necessária uma ressalva quanto à classe III, na qual é recomendado um controle semestral, uma vez que a probabilidade de malignidade nesta categoria é relativamente baixo, variando seu valor preditivo positivo (VPP) entre 0,5% e 5%. Já as classes IV e V são classificadas como positivas, uma vez que necessitam de prosseguimento na investigação com estudo histopatológico. Conclusão Por muito tempo, muitas equipes se limitaram em distinguir cistos simples e atípicos de lesões sólidas, tendo estes sempre indicação de biópsia.

Essa estratégia permite obter uma excelente sensibilidade, a custa de uma baixa especificidade, gerando um grande volume de biópsias desnecessárias com prejuízos econômicos, psicológicos e estéticos para pacientes. Apresentação das lesões mamárias císticas à ultrassonografia utilizando à Ultrassonografia. Radiol. Bras. Fleury, EFC. Proposta de sistematização do estudo elastográfico de lesões mamárias pela ultrassonografia. Rev. Bras. Mastol.

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