O microeemprededor como um agente de mudanças

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Contabilidade

Documento 1

RESUMO Esta pesquisa tem por objetivo traçar um paralelo entre o ato de empreender e as atitudes empreendedoras que caracterizam o sucesso dos negócios empreendedores, abordando o empreendedorismo como um fator de desenvolvimento econômico e social. O tema procurou demonstrar que o microempreendedor, assim como o empreendedor, é tido como um agente de mudanças na sociedade, pois promove riquezas e desenvolvimento diante de incertezas e grandes desafios, tornando possível a sua sobrevivência e a de outros envolvidos em seus projetos. Porém para empreender, não basta ter a ideia e abrir um negócio, são necessárias atitudes empreendedoras para que uma oportunidade percebida no mercado torne-se em um novo negócio criativo para o surgimento de novos produtos e serviços, além de assegurar sua sobrevivência no mercado altamente competitivo.

Para este trabalho, foi utilizado uma pesquisa bibliográfica através de um levantamento composto de livros e artigos científicos publicados na área, que permitiu contextualizar o empreendedorismo e as demais conceituações sobre o tema. Por fim, a pesquisa ressalta que é um empreendedor, o indivíduo que ao perceber uma oportunidade, não mede esforços para convergir suas ideias em inovações, de forma que possa transformar as empresas em negócios empreendedores e mudar a sua vida e a dos que o cercam. Microentrepreneur. Entrepreneurial Attitudes. LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Relação entre empreendedor por oportunidade x por necessidade 20 Tabela 2 - Estágios dos empreendimentos no Brasil - 2018 20 LISTA DE ABREVIATURAS CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido DAS Documento de Arrecadação do Simples EPP Empresas de Pequeno Porte ME Microempresas MEI Microempreendedor Individual GEM Global Entrepreneurship Monitor INSS Instituto Nacional de Seguridade Social ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica ISS Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza PIB Produto Interno Bruto PIS Programa de Integração Social SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SIMEI Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos do Microempreendedor Individual SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 2 APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO 13 2.

DADOS DA ORGANIZAÇÃO 13 2. HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO 13 2. EMPREENDEDORISMO E AS CONDIÇÕES PARA EMPREENDER NO BRASIL 30 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 32 REFERÊNCIAS 35 1 INTRODUÇÃO O empreendedorismo, do termo inglês entrepreneurship, é usado para caracterizar as ações de organizar, controlar, e agilizar os negócios nas empresas (BOAVA, 2006). Trata-se de um fenômeno interdisciplinar, associado ao estudo das ações empreendedoras, sendo empregado em diversas áreas além da administração, como economia, psicologia, e outras áreas do conhecimento que utilizam as características específicas do empreendedorismo para desenvolver negócios, que podem ser ligados às atividades corporativistas, sociais e individuais (RODRIGUES, 2007). O empreendedorismo tem um papel fundamental, tanto na criação de novos negócios, como no crescimento dos já existentes. Para empreender, o indivíduo empreendedor, ou um grupo deles, vislumbra uma oportunidade dada pelo mercado, geralmente um negócio ou produto novo que até então ninguém tenha pensado, e trabalha para que este sonho seja realizado, o “empreendedor é alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade” (DOLABELA, 2006, p.

No Brasil, a Lei Complementar 123/2006 criou o Simples Nacional que unificou diversas tributações, beneficiando assim as micro e pequenas empresas, contribuindo para tirar muitos empreendedores da informalidade. As principais referências utilizadas foram: Dornelas (2001, 2003); Boava e Macedo (2006); Dolabela (2006); Rodrigues (2007); além de Hisrich, Peters e Shepherd (2014), dentre outros. A pesquisa está assim estruturada: após esta Introdução, o capítulo 2 apresenta a organização onde foi realizado o estágio, o capítulo 3 traz o arcabouço teórico utilizado no desenvolvimento da pesquisa, sendo que o item 3. traz a conceitualização e importância do empreendedorismo; o item 3. vai conceitualizar o microempreendedor como um agente de mudanças, demonstrando as vertentes que fazem nascer um empreendedor, citando o MEI como uma oportunidade de empreender, além de apresentar as atitudes empreendedoras para o sucesso dos negócios.

O item 3. Desenvolvimento da Empresa: Número de funcionários que iniciaram com a Empresa: 01 Primeiras atividades: Prospectar novos clientes, com intuito de fidelizá-los e com isso manter uma carteira de clientes saudável e fiel. Principais fases pelas quais a Empresa passou: Inicialmente, a empresa atendia potenciais clientes em São Paulo; Hoje a carteira de clientes atinge toda a região Sudeste. Com isso tem uma solidez no mercado. CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO Atualmente, a KART Representações é uma microempresa, em ascensão começou com faturamento mensal de aproximadamente R$ 5. e hoje chega a faturar até R$ 15. Houve a necessidade de contratação de uma pessoa na empresa para fazer frente a grande demanda de novos negócios, e, também facilitar a comunicação entre a empresa e a contabilidade.

O estagiário foi contratado para ter uma vivência na área de contabilidade, bem como elaborar relatórios gerenciais, financeiros, demonstrações contábeis, e, por fim acompanhamento tributário. Não há a necessidade de um quadro de funcionários, para suprir eventuais faltas e/ou ausência em férias, pois a empresa tem uma política de férias coletivas, ou seja, não há negócios nessa época. NÍVEIS DE AUTOMAÇÃO DA EMPRESA As trocas de informações são feitas de forma remota, e com sistema desenvolvido especialmente para o negócio. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE CONTÁBIL Todos os lançamentos e controles contábeis são realizados em sistema próprio do escritório terceirizado. Como exemplo, Filion (2000) cita que do ponto de vista econômico, o empreendedorismo é associado à inovação, enquanto que os comportamentistas tendem a associá-lo aos aspectos criativo e intuitivo.

Apesar de não ser um termo novo, foi a partir de 1990 que o conceito de empreendedorismo se intensificou, embasado na necessidade de tornar as empresas mais duradouras, principalmente as pequenas, que normalmente apresentavam baixa permanência no mercado. DORNELAS, 2006). Por outro lado, Dornelas (2003) sugere que o empreendedorismo é a busca por soluções inovadoras para enfrentar os desafios que se apresentam para a empresa, podendo referir-se ao desenvolvimento ou à melhoria de produtos e serviços, bem como a implantação de novas tecnologias nas áreas administrativas ou operacionais. De qualquer forma, o empreendedorismo cria valor para todos os envolvidos no negócio, pois, ao explorar uma oportunidade, o empreendedor vai investir recursos para este fim, que vão desde a identificação da oportunidade, até a conceituação do negócio todo, sua implantação, contratação de mão de obra necessária, parcerias, alocação de equipamentos e compra dos insumos para poder funcionar, abrindo diversas oportunidades para diversos profissionais no mercado, incrementando emprego e renda.

estabelecida” (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014, p. Rodrigues (2007) cita que, ao empreender, o indivíduo empreendedor cria diversas interações com o ambiente, formando uma rede com as diversas organizações onde o empreendedorismo se manifesta, possível assim, de ser identificado um fenômeno social, interativo e coletivo. Filion (2000) reforça que o empreendedor é um ser social, pois tanto influencia quanto é influenciado diretamente pelo meio onde atua, sendo prova disto o fato de que em família de pais empreendedores, há grandes probabilidades de que os filhos também o sejam. Fenômeno também observado nas sociedades, quando estas incentivam, através de modelos e exemplos, fazendo com que empreender e inovar seja um hábito comum, e as pessoas buscam seguir os modelos presentes no meio onde vivem. Em culturas empreendedoras as pessoas são motivadas à agir empreendedoramente em ambientes adequados quanto à estrutura, processos e pessoas, revertendo em mais influência no meio onde estão inseridas (GONÇALVES, 2014).

Os negócios podem começar modestos e se tornarem algo em grande escala, pois um empreendedor habilidoso, pode transformar uma oportunidade em algo muito lucrativo, já que “as oportunidades empreendedoras são situações nas quais novos bens, serviços, matéria-prima e métodos organizacionais podem ser introduzidos e vendidos por um valor acima do que seu custo de produção” (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014, p. Por outro lado, o empreendedorismo é referido no Brasil como um contribuinte à geração de emprego e renda, aliviando os índices de desemprego na medida que contribuem para o surgimento de novos negócios, como os Micro Empreendedores Individuais (MEI`s), que conseguem dentre outras coisas, fazer rodar a economia, principalmente aquela regionalizada mais próxima onde esses negócios estão inseridos, além da inserção de crédito no mercado, através de investimentos (LEAL, 2018).

Contribuindo, Dornelas (2006) vê no empreendedorismo uma forma de introduzir inovação de produtos e processos na economia, contribuindo para o seu desenvolvimento, pois inovação e produção levam à competitividade e aumento na eficiência econômica, e sendo o desenvolvimento econômico a riqueza de uma nação. Quanto mais elevados forem os níveis produtivos, o capital investido, a especialização da mão de obra, mais desenvolvida a sociedade será, pois concomitantemente, estará melhorada a qualidade de vida da população (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014). Para finalizar este item sobre o empreendedorismo, é importante considerar que não basta ser empreendedor para garantir o sucesso de um empreendimento. Segundo o autor, Os empreendedores podem ser voluntários (que têm motivação para empreender) ou involuntários (que são forçados a empreender por motivos alheios à sua vontade, como é o caso de desempregados, imigrantes etc.

Contudo, não se considera empreendedor alguém que, por exemplo, adquira urna empresa e não introduza nenhuma inovação (quer na forma de vender, quer na de produzir ou na maneira de tratar os clientes), mas somente gerencie o negócio (DOLABELA, 2006, p. Entre tantos benefícios à sociedade que os empreendedores direcionam, a possibilidade de desenvolvimento regional e das comunidades onde os negócios estão inseridos, além da oportunidade de inserir no mercado novos produtos e serviços, são os mais lembrados na hora de falar de empreendedores (SILVA; SARAIVA; OLIVEIRA, 2019). Conforme Hisrich, Peters e Shepherd (2014), o empreendedorismo é importante do ponto de vista econômico, pois através de negócios ou decisões empreendedoras conseguem agregar valor econômico aos seus negócios, abrindo vagas de emprego, dando oportunidade a outros negócios de também prosperarem no mercado.

E os autores vão mais além, quando dizem que ao agregar valor aos produtos e serviços, os empreendedores causam mudanças a partir da incorporação de novos processos que melhoram as condições humanas tanto para a vida no trabalho, quanto na rotina da sociedade. Outros fatores estão ligados ao surgimento de uma ideia, um sonho, uma vontade de empreender em algo que realmente a pessoa acredita que pode mudar a sua vida, a dos outros, a da comunidade onde está alocada, ou mesmo boa parte do mundo. Em 2018, em pesquisa realizada pelo projeto Global Entrepreneurship Monitor – GEM (GEM, 2018), no Brasil, o sonho de ter um negócio próprio foi manifestado por 33% da população pesquisada, composta por adultos. Os sonhos são empreendedores! Na ação empreendedora, há a condição de escolha como um conceito próximo ao empreendedorismo por oportunidade, já que nesta situação entram em ação por parte do empreendedor, aspectos como “consciência, escolha, reflexão, proação, e não simplesmente reação” (BULGACOV et al.

p. O comportamento empreendedor, seria conceituado, então “como aquele motivado por necessidade de sobrevivência, sem possibilidade de escolha e condicionado por condições de pobreza, limitantes das possibilidades de um vir a ser digno e humano”. A imensa maioria dos negócios criados não sobrevive, pois falta ao empreendedor os conhecimentos básicos e até mesmo as características para levá-lo adiante. Os autores citam dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, onde cerca de 80% dos micro e pequenos empresários perdem em parte, ou totalmente, os recursos investidos que, geralmente, são recursos próprios. O relatório do GEM 2016 (GRECO et al. cita que no Brasil, os empreendedores brasileiros na sua maioria estão na faixa etária de 25 a 44 anos, seguidos por jovens na faixa etária dos 18 a 24 anos, sendo o empreendedorismo um importante meio para que as pessoas estabeleçam sua base profissional.

Já, no relatório do GEM (2018), consta que a taxa de empreendedorismo no Brasil, que engloba os indivíduos envolvidos com uma atividade empreendedora, em 2018, foi de 38%. O GEM (2018) traz ainda uma referência de que o quadro de empreendedores estabelecidos, em 2018, ficou em torno de 20,2%, enquanto que os empreendedores iniciais pontuaram 2 pontos a menos, sinalizando que o ano teve, segundo o relatório, majoritariamente, a atuação de empreendedores consolidando os seus negócios criados em períodos anteriores. Os dados são apresentados na Tabela 2. Tabela 2 - Estágios dos empreendimentos no Brasil - 2018 Estágio Taxas Estimativa Empreendimento Inicial 17,9 24. Novos 16,4 22. Nascentes 1. Então, com o intuito de buscar mais formalizações, surgiu a Lei Complementar 128/2008, e com ela a figura do Microempreendedor Individual (MEI), tirando da informalidade um grande número de empresas (PILZ, 2017).

No Portal do Empreendedor, mantido pelo Governo Federal, e seguindo o que diz a Lei, o microempreendedor individual é caracterizado pelo empresário que exerce profissionalmente alguma atividade econômica de forma organizada, produzindo ou permitindo a circulação de bens e serviços. O Microempreendedor Individual pode ser definido como “a pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário” (PORTAL DO EMPREENDEDOR, s. d. O art. Segundo Benhossi e Botura Jr (2019), as Micros e Pequenas empresas correspondem a 99% das empresas implantadas no país, e são responsáveis pela geração de mais da metade dos empregos com carteira assinada. Segundo site do Sebrae, no Brasil, os pequenos negócios correspondem a 27% do PIB brasileiro, proporcionando cerca de 52% dos empregos com carteira assinada em cerca de 8,9 milhões de micro e pequenas empresas espalhadas pelo país (SEBRAE, 2020).

Conforme o Sebrae, isoladamente, uma pequena empresa representa pouco, mas somadas, elas conseguem um grande volume para a massa salarial brasileira, pois em conjunto, representam emprego para metade da população produtiva. Além de permitir a formalização dos negócios irregulares, o MEI permite que o trabalhador registrado tenha todos os benefícios que os outros regimes fiscais garantem, tanto aos empregados, quanto ao empreendedor. No caso do MEI, os benefícios são com relação aos aspectos previdenciários, que passam a ser cobertos pela Lei, proporcionando: “auxílio-doença, salário maternidade, aposentadoria por invalidez e aposentadoria por idade e seus dependentes possuem direito aos benefícios de pensão por morte e auxílio reclusão” (PILZ, 2017, p. d. O ICMS ou o ISS será determinado pelo código de atividade econômica realizada pelo MEI, que está previsto na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

O registro da atividade é feito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, quando da constituição do MEI (ZANLUCA, 2017 apud PILZ, 2017). Atitudes empreendedoras para o sucesso do negócio O mercado consumidor tem mudado nos últimos tempos. Os avanços tecnológicos e a abertura de mercados têm trazido consigo novos desafios para atender um consumidor mais exigente e com demandas para novos serviços e produtos. Aliás, ter espírito empreendedor é importante para o contexto de mudanças e progresso tecnológico dos tempos atuais, e se mostra importante para o sucesso do profissional, bem como da empresa inscrita no MEI. As inovações tecnológicas cada vez mais tem influenciado a competitividade entre as organizações, derrubando barreiras geográficas, fornecendo ferramentas que podem maximizar os resultados empresariais, e por isso devem fazer parte do dia a dia do empreendedor.

Este deve observar as oportunidades oferecidas pelo mercado, analisando a possibilidade de atuar para melhorar os seus negócios. As empresas também devem estar atendas às novidades administrativas e gerenciais para atualizarem seus negócios, além de buscar melhorar o ambiente para os seus colaboradores e para os clientes, de maneira geral. Num ambiente de mudanças, todas as pessoas envolvidas na organização devem fazer parte do processo, procurando buscar o melhor caminho para crescer e inovar (TAGLIAPIETRA et al, 2005). Mas, como conceituar a inovação? Segundo o Manual de Oslo (1997), inovar é implementar novo serviço ou produto, novo ou melhorado, e pode ser também um processo, um método de Marketing ou mesmo um método organizacional, que vise aplicar novas práticas de negócios aos já existentes, nos negócios, nas organizações ou nas relações externas.

Segundo o Oslo, os tipos de inovação que existem são as inovações de produtos, as de processos, as inovações organizacionais e as de Marketing. Kurgun et al. cita que, diante de uma economia cada vez mais internacionalizada, a inovação e a proatividade podem ser a sobrevivência da organização, e esta combinação de atributos tem sido usada para “definir a construção geral da orientação empresarial empreendedora ou empreendedorismo” (MILLER, 1983; COVIN, 1991 apud KURGUN et al. Ainda segundo Miller (1983 apud Kurgun at al. O autor ainda continua, dizendo que muitos negócios, embora movidos pelo entusiasmo do seu jovem empreendedor, não vingam pela falta de preparo do mesmo. Dornelas (2001) cita ainda que a visão de futuro é uma característica que difere empreendedores de administradores comuns, pois o planejamento deve ser uma constante no cotidiano dos negócios empreendedores, prontos para mudar a direção ou a abordagem, quando essas se mostrarem necessárias.

Mello (2018) também sugere a valorização de cada pequena conquista, conseguida através de uma iniciativa ou de uma decisão bem tomada. Este comportamento motiva o empresário ou pequeno empreendedor a sempre seguir em frente, buscando novas oportunidades e saindo do lugar comum. Na vigência de recursos limitados, cabe ao empreendedor realizar maiores esforços no intuito de que os negócios não fracassem. Cerca de 70% dos empreendedores pesquisados para o relatório do GEM (2018) afirmaram ter concorrentes diretos para os seus negócios. Esses dados demonstram que a capacidade de inovação do brasileiro ainda precisa ser trilhada, melhorada para que novos negócios surjam e consigam atender novas necessidades, o que pode ser conseguido mediante mais estudo e mais observação da tendência mundial na área de inovação e desenvolvimento.

Existem algumas condições favoráveis para empreender no Brasil, a começar pela veia empreendedora do brasileiro, que diante das dificuldades encontra forças para buscar novas alternativas de sustento ou mesmo oportunidades de investimento. Especialistas pesquisados pelo GEM (2018) afirmaram que a abertura da economia é um fator que incentiva o surgimento de novos negócios e a extensão dos negócios já existentes. Os programas governamentais utilizados para promover o empreendedorismo na sociedade, também auxiliam aos que querem empreender no Brasil. Assim, o texto traz uma importante contextualização sobre as atitudes empreendedoras que o empresário empreendedor ou as pessoas de maneira geral que trabalham com empreendedorismo, e mais precisamente, no MEI, precisam ter para que os negócios tenham sucesso, demonstrando que não basta ter uma boa ideia e abrir uma empresa, mas ela precisa ser constantemente testada, conhecimentos novos precisam ser adquiridos, além de que o planejamento dos processos do negócio deve ser contínuo para a sua sobrevivência no mercado.

Atendendo ao primeiro objetivo específico, o texto apresentou a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico, pelas oportunidades que disponibiliza na criação e manutenção dos negócios, bem como pelas condições sociais e financeiras que oportuniza. A pesquisa demonstrou que a orientação empreendedora possibilita que novos negócios surjam no mercado, permitindo que, em adição às ferramentas e técnicas voltadas a melhorar o desempenho das organizações, as empresas possam competir de forma vantajosa. Empreender envolve inovação. O estudo demonstrou que sem apresentar algo novo ou inovador, não há empreendedorismo, mesmo que seja apenas na utilização de processos, pois é o estabelecimento de uma ideia ainda desconhecida, que vai criar valor aos stakeholders envolvidos, satisfazendo a motivação do indivíduo empreendedor e fazendo-o superar os desafios, que são muitos, para colocar a sua ideia em prática.

Entre os fatores que dificultam o ato de empreender, estão questões de ordem pessoal, que são dificultadas pela falta de conhecimento na área, falta de estudo, e agravadas pela dificuldade em encontrar suporte para superar essas deficiências. Apesar de já existirem cursos e escolas que preparam as pessoas para o empreendedorismo, essa possibilidade não é igualitária para todos, já que regiões mais afastadas e cidades pequenas não dispõem facilmente desses auxílios. Também, outro fato que desmotiva o empreendedor é a grande carga tributária incidente sobre as atividades comerciais. Este fator, aliás, é motivo de queixa em todas as áreas. Importante considerar que esta pesquisa oportuniza a continuidade dos estudos na área, abordando novos temas dentro do macro tema Empreendedorismo, de maneira que possam ser relevantes para enriquecer os conhecimentos sobre este.

n. p. BRASIL. Casa Civil. Lei Complementar n. T. MACEDO. F. M. F. n. Rio de Janeiro: maio/jun. p. CARSTENS, Danielle Denes dos Santos; FONSECA, Edson. Gestão da tecnologia e inovação. A. Empreendedorismo corporativo: como ser um empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. DUARTE, Maiara N. M. v. n. Jul. Set. p. egc. ufsc. br/wp-content/uploads/2014/04/Eder-Borba-Gon%C3%A7alves. pdf>. Acesso em: 06 jun. n. LEAL, Adriana Pinheiro. A Importância do Empreendedorismo para o Desenvolvimento Econômico no Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, ed. a. Empreendedorismo no Brasil: 2016. Coordenação de Simara Maria de Souza Silveira Greco. Curitiba: IBQP, 2017. LIMA, Waldecy Carvalho. A estratégia coo ferramenta de gestão e desempenho organizacional: estudo de caso em uma microempresa.

et al. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. PAIXÃO, Marcia Valéria. gov. br/duvidas-frequentes/o-microempreendedor-individual-mei/1-o-que-e-o-mei-microempreendedor-individual>. Acesso em: 05 jun. RODRIGUES, M. T. Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas Brasileiras. Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil. Disponível em: <https://www. sebrae. com. Disponível em: <http://www. anegepe. org. br/edicoesanteriores/londrina/EMP2001-16. pdf>.

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