O PAPEL DA ELITE INTELECTUAL BRASILEIRA NA POLÍTICA NO SÉCULO XX

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Ciências Políticas

Documento 1

PROBLEMA DE PESQUISA A preocupação com a política e o poder nas mãos de grande parte de uma classe mais favorecida foi o que motivou a realização deste projeto de pesquisa, assim como a relação entre a política e os intelectuais, que exercem influência na tomada de decisões, ao fornecer os instrumentos necessários para que os governantes possam permanecer no poder. Desta forma, esta pesquisa foi orientada pela seguinte questão-problema: Como as elites podem influenciar as instituições políticas? Qual a relação histórica entre os intelectuais e a era Vargas? Como a elite intelectual brasileira influenciou/se relacionou com a política no século XX? 4 JUSTIFICATIVA DO TEMA O interesse pelo tema surgiu por meio da participação do pesquisador em um trabalho em um ambiente que tinha contato direto com a política e os seus governantes, onde percebeu como o poder exercido por uma determinada classe pode ser influenciado em decisões políticas em detrimento das classes menos favorecidas.

Diante do fato, justifica-se a realização de uma pesquisa intuindo de analisar a influência da elite nas instituições políticas, servindo como um trabalho que fornece tanto uma análise sobre elite e poder, quanto uma análise sobre as primeiras iniciativas brasileiras no campo da institucionalização da ciência política. objetivos geral e específicos 5. OBJETIVO GERAL A pesquisa proposta neste projeto tem como objetivo geral analisar o papel da elite intelectual no século XX no Brasil, a partir de Vargas e do Estado Novo, analisando a relação entre esta elite, as tomadas de decisões e o poder. Eles consistem em uma variedade de tipos diferentes, de ativos organizacionais coletivos mais codificados, vinculados às estruturas organizacionais e divisão do trabalho ou de meios financeiros às variedades de poder simbólico.

A relação entre elites de poder, política e intelectualidade tem uma tradição histórica no Brasil, discutida por vários autores. Essa ligação, no caso das Ciências Sociais, ganhou expressão a partir do Governo Vargas, considerado como um pai da intelectualidade, devido à sua tentativa de interpretar a vida social através do trabalho desses intelectuais e coordenar ações a partir de seus diagnósticos, por entender os intelectuais como uma ligação entre os anseios do povo e o governo: Os intelectuais aparecem como porta-vozes dos anseios populares, porque seriam capazes de captar o “subconsciente coletivo” da nacionalidade. Nesse subconsciente estariam contidas as verdadeiras reservas da brasilidade que o Estado Novo viria recuperar, assegurando a continuidade da consciência nacional. VELLOSO, 1997, p. ANPOCS, 2011. MILLS, C.

W. A elite do poder. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

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