O PROCESSO DE INCLUSÃO DOS ALUNOS SUPERDOTADOS NA ESCOLA PÚBLICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho”. RESUMO O presente trabalho apresentará como objeto de pesquisa “O Processo de Inclusão dos Alunos Superdotados na Escola Pública,” sendo utilizada a pesquisa bibliográfica qualitativa, que norteará o desenvolvimento deste estudo, tomando como base referências de autores, cuja literatura versa o tema pesquisado. a presente pesquisa terá como objetivo a apresentação de reflexões sobre o posicionamento da escola pública sobre o direito à inclusão escolar dos alunos com altas habilidades/superdotação, sendo que tais direitos têm sua garantia pautada em instrumentos legais, sendo estes reconhecidos e oficializadas pelo poder público. Para tanto, serão levantados alguns questionamentos acerca do tema pesquisado como: De que forma os alunos com altas habilidades/superdotação podem ser inclusas no contexto escolar sem que suas peculiaridades sejam descartadas? Quais ações podem ser implementadas pela escola, no sentido de promover a interação desses alunos no contexto escolar, proporcionando a estes uma aprendizagem significativa? Palavras-chave: Altas habilidades/superdotação; Inclusão; Educação; Aluno.

DESENVOLVIMENTO 2. A Educação Inclusiva no Brasil Diante do crescimento quantitativo do ingresso de crianças com deficiência no anos inicias da educação básica, especificamente na Educação Infantil, percebe-se a necessidade da escola e de seus profissionais se prepararem em todos os aspectos para acolher esses alunos para que os mesmos se sintam como parte integrante do contexto escolar e do processo de ensino-aprendizagem que lhe é garantido como um direito legal. Nesse sentido, vale ressaltar que a escola e seu corpo docente por si só não são capazes de minimizar o abismo entre a aprendizagem e a inclusão dos seus sujeitos, sendo este um dever do o poder público que deve se empenhar no sentido de fazer valer a legislação que ampara as crianças com necessidades especiais, tirando do papel políticas públicas eficientes o bastante para atender a todas as crianças em idade escolar independente de sua condição física, mental, étnica, de gênero, cultural e social.

No que diz respeito ao contexto histórico do processo de inclusão, alguns autores percebem que em sua trajetória nos últimos anos ocorreram transformações relevantes para o seu desenvolvimento no âmbito escolar e na aceitação pela sociedade, que cada vez mais toma consciência da importância de acolher e incluir as pessoas com deficiência, devendo se atentar também para as crianças com altas habilidades/superdotação, para que estas possam exercer a sua cidadania de forma autônoma, tendo sua integridade física e mental preservadas. Em se tratando das transformações ocorridas a partir da promulgação da LDB e dos PCN’s, estas trouxeram em seu conteúdo progressos importantes, facilitando dessa forma, a inclusão em todos os aspectos da vida humana no contexto educacional.

da Constituição Federal. Dentre as 20 metas a serem cumpridas encontra-se a Meta 4 que tem em sua finalidade, universalizar para a população de quatro a dezessete anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. Percebe-se, no entanto, que mesmo diante de tais avanços na legislação, ainda são enfrentados muitos desafios no cotidiano escolar para que o processo de inclusão se complete conforme previsto em lei, principalmente no atendimento especializado aos alunos com altas habilidades/superdotação. O Processo de Inclusão dos Alunos com Altas Habilidades/Superdotação Quando se refere a Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), tal termo nos remete a indivíduos com umas potencialidades intelectuais, psicomotoras, lógico-matemática, dentre outros atributos que definem esses sujeitos de forma tão peculiar.

Os alunos com AH/SD, também estão inclusos nas ações voltadas para a Educação Especial, sendo que estes devem fazer parte do Atendimento Educacional Especializado (AEE), devendo receber orientações, essencialmente no que diz respeito aos comportamentos e atitudes específicas no contexto escolar. Neste contexto, é evidente que para validar o processo de inclusão desses alunos, faz-se necessário a identificação coerente de quem os identifica. Sobre a identificação, Renzulli (2004), ressalta que as AH/SD podem se manifestar através de duas características distintas, que são a superdotação produtivo-criativa e a acadêmica. Este mesmo autor conceitua os indivíduos produtivo-criativa como aqueles que apresentam “o uso e a aplicação do conhecimento e dos processos de pensamentos de uma forma integrada, indutiva e orientada para um problema real.

” Sobre o segundo tipo de AH/SD, o autor acima citado denomina como acadêmica, que é caracterizado como “o tipo mais facilmente mensurado pelos testes padronizados de capacidade e, desta forma, o tipo mais convenientemente utilizado para selecionar alunos para os programas especiais,” salientando que os alunos superdotados com predominância acadêmica, apresenta rendimento acima da média, sentindo prazer em se relacionar com a aprendizagem e comumente tiram as melhores notas da turma. A Teoria dos Três Anéis desenvolvida por Renzulli (2004), prevê que a pessoa superdotada deve apresentar três tipos de comportamento que podem ser caracterizados como: habilidades acima da média, comprometimento com a tarefa e criatividade, sendo que da convergência desses três anéis surgiriam as AH/SD. inciso I e Art.

inciso III, que sejam ofertadas condições igualitárias de acesso e permanência no ambiente educacional, garantindo o Atendimento Educacional Especializado (AEE), dos educandos da Educação Especial, preferencialmente no ensino regular. Segundo o Decreto nº 7. de 2011 (BRASIL, 2011), a oferta do AEE deve acontecer no sentido de complementar o ensino e a aprendizagem dos alunos com AH/SD, devendo esse processo ocorrer na sala de aula. Nesse sentido, os alunos com AH/SD devem ser atendidos não somente no ensino regular, mas também no ensino superior, sendo que estes devem receber atendimento adequado, buscando priorizar suas áreas de interesse tanto dentro quanto fora do contexto educacional. MANTOAN, 2007, p. Sabemos que alguns destes desafios dependem da aplicação de políticas públicas, como é o caso da acessibilidade. Por outro lado, devemos considerar que a gestão da escola tem um papel importante para que essa inclusão aconteça, pois segundo Hine (2008) a atuação da direção é fundamental para o sucesso na transformação de uma escola na perspectiva inclusiva.

Nesse sentido, a atuação da escola e de seu corpo docente, deve estar focada na formação do indivíduo dotado de competências e habilidades com capacidade de decisão e de produção de novos conhecimentos, conciliando a teoria e a prática de ensinar, mudando o olhar que na maioria das vezes sempre esteve voltado para a prática tecnicista em direção ao desenvolvido do potencial humano e sua inserção autônoma no meio em que vive. No entanto, deve ser descartada a aprendizagem centrada no modelo tradicional, caracterizada pela aprendizagem mecânica, que concebe a ideia de que o aluno deveria receber as informações de forma passiva, memorizando o conteúdo através da leitura repetitiva, sem atribuir significado ao aprendizado. No entanto, é evidente que com o passar do tempo, a concepção de integração foi substituída pelo paradigma da inclusão social.

Nesse sentido, temos presenciando o surgimento de vários movimentos sociais, cujo objetivo é o estabelecimento da concretização de políticas públicas que possam garantir e amparar a efetivação da inclusão de todos, devendo estas serem atendidas pela escola ou pelos demais setores da sociedade. Entretanto, percebe-se que os esforços empreendidos no sentido de proporcionar a inclusão dos alunos com AH/SD e os demais no âmbito escolar, passa por dificuldades ideológicas, políticas, sociais e éticas em convergência com alguns entraves educacionais que permeiam o cenário histórico e cultural brasileiro, desde o período colonial, remetendo aos tempos em que os deficientes eram mortos ao nascer ou abandonados nas rodas dos expostos ou nas portas do conventos. Para tanto, o presente trabalho subsidiou o levantamento de questões que poderão auxiliar na reconfiguração dos processos de ensino-aprendizagem com estratégias que demandam urgência, possibilitando o fortalecimento de políticas e ações concretas que poderão proporcionar aos sujeitos participantes da escola e da sociedade uma interação integral e autônoma.

Pensar a inclusão no espaço escolar pelo simples ato de viver sem planejar práticas de ensino significativas que atendam às peculiaridades de cada aluno, é o mesmo que condenar essas crianças ao clientelismo e a mediocridade, sendo esses atos característicos de políticas paliativas que visão somente números, sem pautar pela qualidade de vida e dignidade que esses indivíduos tem por direito. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Resolução nº 7. de 17 de novembro de 2011. Brasília: 2011. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. MEC. Declaração de Salamanca. Brasília, 1994. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9. hing school clasrooms: recommendations for principals. Intervention in scholl and clinic, v.

n. p. MAGALHÃES, Rita de Cássia Barbosa Paiva (org. p. PARRAT-DAYAN, Silvia. Gênio e Criatividade. In: PIAGET, J. et al. Disponível em < http: www. scielo. com. br. Acesso em 23 de julho de 2019.

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