O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: pressupostos teóricos e a prática pedagógica em ação inclusiva

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Observa ainda a necessidade de formação básica e continuada dos profissionais de educação para a sua inclusão no cotidiano escolar em acordo à legislação educacional vigente no Brasil e enumera algumas práticas pedagógicas com vistas à aprendizagem dos alunos com déficit de atenção e hiperatividade. Palavras-chave: TDAH. Escola. Inclusão. Práticas Pedagógicas. apresenta o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, conhecido pela sigla TDAH como: A partir dos anos 80, o TDAH vem ocupando lugar de destaque na vida dos pais e também deprofissionais de saúde mental, sendo considerado o principal distúrbio psicológico em crianças,porém sem muita divulgação. Estudos têm demonstrado que, o TDAH aparece com maior freqüência na primeira infância, em torno dos 3 anos de idade.

O TDAH é um distúrbio neurofisiológico, com sinais de falta de atenção e impulsividade não adequadas ao nível de desenvolvimento, prejudiciais a aprendizagem em crianças na idade escolar. Não existe marcador biológico para o TDAH, seu diagnóstico é clínico, baseado em entrevista com o paciente, pais, professores e pessoas que lidam com o portador. O TDAH se caracteriza pela desatenção, hiperatividade eimpulsividade. S 65): A tríade sintomatológica clássica da síndrome caracteriza-se por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Independentemente do sistema classificatório utilizado, as crianças com TDAH são facilmente reconhecidas em clínicas, escolas e em casa. Outro elemento que incide sobre crianças e adolescentes com TDAH é a comorbidade, a inter-relação entre distúrbios: As pesquisas mostram uma alta prevalência de comorbidade entre o TDAH e os transtornos disruptivos do comportamento (transtorno de conduta e transtorno opositor desafiante), situada em torno de 30 a 50%.

A taxa de comorbidade também é significativa com as seguintes doenças: a) depressão (15 a 20%); b) transtornos de ansiedade (em torno de 25%); c) transtornos da aprendizagem (10 a 25%) (RODHE; HALPERN, 2004, p. S 66). O pediatra deve recomendar o uso de medicação estimulante e/ou tratamento comportamental quando apropriado para melhorar sintomas-alvo em crianças com TDAH. Quando o manejo selecionado não atingir os objetivos propostos, o pediatra deve reavaliar o diagnóstico original, verificar se foram usados todos os tratamentos apropriados, a aderência a tratamento e a presença de comorbidades. O pediatra deve sistematicamente prover um retorno para a criança com TDAH, monitorando objetivos propostos e eventos adversos através de informações obtidas com a criança, a família e a escola 2 A escola e o TDAH Diante dessas considerações, pode-se refletir, nos limites impostos para o presente artigo, o papel da escola que, além da família, tem centralidade tanto no diagnóstico como no tratamento do TDAH, consideram Graeff; Vaz ( 2008, p.

“a escola é uma fonte muito valiosa de informação, tanto no processo diagnóstico como na avaliação do tratamento”. Em relação à legislação que assegura a educação das pessoas com necessidades especiais como direito subjetivo, destaca-se Constituição Brasileira de 1988 em seu artigo 208, parágrafo III, (BRASIL, 1988), in verbis: Art. Assim, faz-se necessário, no ambiente acadêmico a disseminação dos estudos ligados a esses transtornos nos cursos de Pedagogia e Licenciaturas, como disciplina obrigatória de formação básica, além das formações continuadas: Sob esse viés, Ferreira e Guimarães (2003, p. salientam “Para considerar uma proposta de escola inclusiva, é preciso pensar como os professores devem ser efetivamente capacitados para transformar sua prática educativa”. Entretanto, percebemos uma carência muito grande de uma formação docente continuada, para que os educadores possam compreender a dimensão da inclusão frente a suas práticas.

Para melhor intuir tal assertiva, recorremos aPrieto (2006, p. “Os conhecimentos sobre o ensino de alunos com necessidades educacionais especiais não podem ser de domínio apenas de alguns „especialistas´, e sim apropriados pelo maior número possível de profissionais da educação, idealmente por todos” (LIMA; SILVA, 2014, p. Certificar-se que as atividades são estimuladoras e que os alunos compreendem a relevância da lição. Adotar uma atitude positiva, como elogios e recompensas para comportamentos adequados. É importante ainda considerar que se para os alunos, de maneira geral, as Teorias de Aprendizagem têm demonstrado outro paradigma nas práticas pedagógicas com vistas à autonomia, à satisfação de estar aprendendo, à curiosidade pelo saber, tais pressupostos em Educação Especial tornam-se uma práxis obrigatória. Entre estas, destaca-se, a compreensão empática, a capacidade que o professor tem de se colocar no lugar do aluno, compreendendo seus limites: Capacidade de se imergir no mundo subjetivo do outro e de participar na sua experiência, na extensão em que a comunicação verbal ou não verbal o permite.

É a capacidade de se colocar verdadeiramente no lugar do outro, de ver o mundo como ele o vê. Em segundo lugar, viu-se a importância de se conhecer o transtorno por parte dos educadores, vista a grande importância da observação do professor para o encaminhamento de um diagnóstico preciso e seu envolvimento com a família e com os profissionais de saúde no acompanhamento de seu tratamento. Nesse aspecto, aconselha-se que esse conhecimento tenha na Graduação em Pedagogia e nas Licenciaturas um espaço curricular de reflexão-ação. Finalmente, foi possível associar dois grandes princípios das Teorias de Aprendizagem, a compreensão empática e a afetividade, às práticas sugeridas ao cotidiano escolar das crianças e de adolescentes com TDAH. Assim, deixa-se em aberto para futuros estudos, com maior profundidade, procedimentos metodológicos e didáticos diante das especificidades do TDAH assim como estudos de observação e estudos de caso.

REFERÊNCIAS BRASIL. Disponível em: <http://www. blog. saude. gov. br/index. pdf> Acesso em: fevereiro de 2018. EMILIANO, J. M. TOMÁS, D. N.  p. Disponível em: http://www. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642008000300005&lng=en&nrm=iso Acesso em: fevereiro de 2018. com/arthiper10. htm> Acesso em: fevereiro de 2018. OSTERMANN, F. CAVALCANTI, C. J. l. v. n. nov. ISSN 1980-5942. Rio J.   Porto Alegre ,  v.  n.  supl. p.

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