O USO DA BORRACHA DO PNEU EM PAVIMENTAÇÕES NO BRASIL

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Engenharia civil

Documento 1

Como todos sabemos, a massa asfáltica não deve conter aglutinante insuficiente, pois a falta ou excesso de asfalto costuma ser a causa dos defeitos das estradas. Essas patologias acabam levando ao mau desempenho dos asfaltos, o que deve sempre proporcionar conforto, segurança e economia aos usuários. Devido à baixa qualidade do material, ainda existem alguns problemas. Com base nesses antecedentes, este trabalho tem como objetivo analisar as vantagens e desvantagens da utilização desse material e avaliar a viabilidade técnica dessa utilização. Em comparação com projetos que utilizam asfalto convencional, o uso de asfalto borracha tem se mostrado mais viável financeiramente no longo prazo. Foi o Brasil que falhou por negligência das autoridades e falta de profissionais e técnicos na área. Considerando que o revestimento é uma camada projetada para suportar cargas de veículos e intempéries, deve ser forte o suficiente para suportar a pressão do tráfego vertical e ser à prova d'água.

O comportamento estrutural do piso depende de sua estrutura geral, como a espessura das camadas e a rigidez de cada camada. Tradicionalmente, as estruturas de piso são divididas em dois tipos com base na rigidez geral. Sabendo disso, eles são divididos em pisos rígidos e pisos flexíveis. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é verificar a importância da inserção da tecnologia de asfalto borracha, procurando mostrar a história de seu uso, processo de produção e execução (em comparação à pavimentação asfáltica tradicional). Comparando seus custos de implantação e manutenção, analisa a viabilidade de substituição do cimento asfáltico de petróleo (CAP) pelo asfalto borracha em pavimentos rodoviários. REFERENCIAL TEÓRICO 2. TRANSPORTE Para Wickboldt (2005), o transporte é uma variável importante na logística, por isso é possível que todos os setores planejem todas as atividades para contribuir com a economia.

Além disso, é necessário arcar com altos custos nas atividades de logística, como frete, manutenção de equipamentos e multas por atraso, por isso é necessário planejar bem toda a infraestrutura para torná-la rentável e eficaz. A importância de cada modelo pode ser percebida pela distância percorrida pelo sistema, volume de tráfego, receita e natureza da composição do tráfego (CAMBUIM, 2004). O transporte rodoviário é um dos métodos mais simples e eficazes. Seu único requisito é a existência de estradas. Porém, o consumo de combustível desse modelo é muito alto (toneladas de diesel transportadas por quilômetro) (LEÃO, 2013). Recomenda-se aumentar o transporte rodoviário de curta e média distância e aumentar o valor agregado. O desenvolvimento político e socioeconômico de um país está intimamente relacionado ao seu sistema de transporte.

O transporte rodoviário é a principal base de entrada de produtos e passageiros no centro de distribuição, garantindo a integração entre portos, ferrovias, hidrovias e aeroportos. Tendo em vista as características do território do país e a necessidade de consolidar seu desenvolvimento econômico, o país deve manter e expandir sua malha rodoviária para garantir que o nível dos serviços de transporte seja melhorado, a taxa de acidentes seja reduzida e o número de acidentes de trânsito seja reduzido, como resultado, o custo é reduzido (SHATNAWI, 2000). Pavimentos Rodoviários Na década de 1930, em Sacramento, criou o primeiro método para determinar o tamanho de um pavimento. Esse método levou em consideração a capacidade de carga do leito da estrada, o California Support Index (ISC), originalmente chamado de CBR (Taxa de carga da Califórnia), usada para a intensidade do tráfego em um determinado período de tempo.

Segundo Giulio (2007). embora os especialistas não estejam de acordo, as primeiras evidências do uso do asfalto remontam a 3. a. C. quando era utilizado para conter vazamentos de reservatórios no Oriente Médio. BEAL; BATISTELA, 2009). O asfalto é espesso obtido por destilação de óleo com ponto de ebulição de 600 °C. É composto por materiais coloidais escuros e brilhantes, com estrutura coloidal, composta por uma mistura complexa de hidrocarbonetos não voláteis de alto peso molecular, substâncias minerais e resíduos da destilação a vácuo de petróleo bruto. Não é um material volátil, é solúvel em dissulfeto de carbono, possui termo plasticidade em temperaturas de 150 a 200 °C e possui propriedades isolantes e adesivas. Também dá nome à superfície revestida com esse asfalto (BERTOLLO; JÚNIOR, 2000).

Os principais materiais constituintes são materiais asfálticos, agregados graúdos e agregados finos. Os principais componentes são asfalto, agregado graúdo e agregado fino (TIGHE; HASS, 2003). O piso rígido tem uma rigidez maior em relação à camada inferior, de modo que absorve todas as tensões devido à carga aplicada. Os materiais constituintes do asfalto duro incluem: cimento Portland, agregado graúdo, agregado fino, água tratada, aditivos químicos, fibras, selante de juntas, enchimento de juntas e aço. Os principais componentes do asfalto duro incluem cimento, agregado grosso, agregado fino, água tratada, aditivos químicos, fibra (plástico ou aço), selante de junta (formação), enchimento de junta (fibra ou borracha) e aço (MENDES; NUNES, 2009). A borracha que constitui o pneu possui excelentes propriedades físicas e químicas, podendo ser utilizada em combinação com adesivos convencionais, o que traz uma série de melhorias que refletem diretamente na durabilidade do pavimento, a saber, aliada à resistência o papel dos oxidantes e antioxidantes.

Os raios ultravioletas podem reduzir significativamente o envelhecimento do cimento de petróleo asfáltico, melhorar a resistência à ação química do óleo e combustível, reduzir a sensibilidade ao calor, aumentar a deformação à tração permitida (melhorar o desempenho de fadiga), aumentar a elasticidade instantânea da deformação e reduzir a deformação permanente (PINTO; PREUSSLER, 2002). História do Asfalto Borracha A borracha asfáltica é usada como aglutinante em vários tipos de estradas flexíveis, incluindo tratamentos de superfície e misturas a quente. De acordo com a definição da ASTM (2001), asfalto borracha é "uma mistura de cimento asfáltico, pneus reciclados e certos aditivos, em que o componente de borracha representa pelo menos 15% do peso total da mistura e reage no cimento. O asfalto quente é suficiente para fazer partículas de borracha incham.

Em 1991, o ISTEA decidiu usar pneus de borracha em estradas de asfalto devido à importância ambiental do uso de resíduos de pneus. Portanto, diversas tecnologias estão sendo pesquisadas e desenvolvidas. O AsphaltPro, localizado em Fayette, Missouri, foi lançado em 2013. estados dos EUA já usaram borracha asfáltica como padrão em estradas e cinco estados obtiveram sucesso em testes de laboratório e de campo, mas ainda não o usaram como padrão (ASPHALTPRO, 2013). O pioneiro dessa tecnologia é chamado de "Arizona Asphalt Rubber". Especialmente no Arizona, o Arizona é pioneiro em tecnologia e líder no uso de borracha em pavimentos asfálticos. Os Estados Unidos e até mesmo outras regiões estão estudando a durabilidade da borracha de asfalto no clima do norte, incluindo o trecho de 2,1 milhas da Interstate 1.

em Bellevue e Kirkland, Washington, e várias rodovias locais no Colorado (TIGHE; HASS, 2003). A utilização do Asfalto Borracha no Brasil Em 1999, o Brasil aprovou o uso de borracha em pavimentos asfálticos por meio da Resolução nº 258/1999 da Comissão Nacional do Meio Ambiente, que foi atualizada pela Resolução nº 301/2002. Porém, para todo o ciclo de pneus, a resolução é mais rigorosa em termos do sistema de responsabilidade, produtores e importadores, o que pode evitar o descarte indevido de pneus, e exigir que fabricantes e importadores coletem e distribuam de forma ambientalmente correta. Depois que o DER / PR e o DEINFRA / SC e outras instituições padronizaram seus produtos, o uso do asfalto borracha ganhou mais espaço (SPECHT, 2004). Na Bahia, no mesmo ano, um estudo sobre a combinação de asfalto de pneus inservíveis e borracha moída propôs os aspectos gerais do projeto, construção e avaliação do primeiro ensaio de tração com asfalto borracha.

Com o objetivo de garantir a segurança, conforto e economia no transporte de pessoas e mercadorias nas rodovias. A área experimental está localizada no Vale do Ogunjá de BA El Salvador. Em dezembro de 2006, a conferência "Asphalt Rubber 2006" foi realizada em Palm Springs, EUA, que é o caminho para o sucesso. A borracha asfáltica usada nos dados ECOFLEX removeu com sucesso 8 milhões de pneus descartáveis do meio ambiente. Porém, se não houver uma fiscalização correta na indústria, o asfalto borracha também causará alguns problemas, que afetarão mais a natureza. O asfalto borracha em conjunto não pode ser usado em cidades quentes, pois é mais escuro que o asfalto tradicional e pode absorver muita radiação, aumentando assim a sensação térmica do local (CAMBUIM, 2004).

A Reciclanip foi criada em 2007 por uma nova fabricante de pneus, entidade criada especificamente para a coleta e destinação final de pneus no Brasil. Portanto, possui um plano nacional para consolidar a coleta e destinação final de resíduos de pneus. No que diz respeito aos agregados, pode reduzir a economia de combustível durante o processamento mecânico e transporte de materiais asfálticos. Além disso, também pode reduzir a quantidade de trabalho de planejamento necessário (WAY; KALOUSH, 2011). Possíveis problemas ambientais Em uma pesquisa feita por Castro (2010). quanto mais alta a temperatura de processamento da massa asfáltica, mais grave é a poluição do ar causada pelos produtos contidos no asfalto. Em outras palavras, o asfalto borracha ajuda a minimizar o problema de manuseio incorreto de pneus, mas o que algumas empresas chamam de "asfalto ecológico" é uma estratégia de marketing, muitas das quais nem mesmo investiram em suas fábricas para minimizar a poluição.

Os fatos comprovam que a utilização de resíduos de pneus para a fabricação de asfalto borracha é uma alternativa muito promissora, pois além de remover muitos resíduos sólidos do meio ambiente, melhora a qualidade do asfalto onde os pneus são inseridos, reduzindo assim futuras manutenções. E prolongar a vida útil dos pneus. No longo prazo, ainda mais custos podem ser economizados. A remoção de resíduos de pneus de aterros, aterros ou sedimentos também pode ajudar no combate a vetores como a dengue, Zica e Chikungunya (DIAS, 2005). Vale ressaltar que todos os aspectos do uso da tecnologia de asfalto borracha podem afetar a produção e a segurança do trabalho da sociedade, pois removerá pneus inservíveis dos danos causados por resíduos de pneus ecologicamente, reduzirá os requisitos de manutenção e aumentará a durabilidade economicamente (RODRIGUES, 2005).

O desempenho ou estabilidade do aglutinante modificado requer que o asfalto base usado como matéria-prima tenha uma razão asfalteno / aromático dentro de uma certa faixa. Caso o adesivo básico não tenha essa compatibilidade com borracha de pneu refinada, deve ser preparado adicionando insumos especiais para receber borracha de pneu refinada no futuro (GIULIO, 2007). Parâmetros de desempenho Specht (2004) relaciona os fatores que afetam o desempenho de cada camada de asfalto, as características do material utilizado, a quantidade, as condições de compactação, o processo construtivo, o plano de manutenção e restauração, usar pneus ou os adesivos modificados com borracha granular de borracha possuem apenas as seguintes características, sensibilidade ao calor reduzida, a mistura com os adesivos AB é mais resistente às mudanças de temperatura, ou seja, seu desempenho e uso Comparado com pisos construídos com adesivos convencionais, é melhor em altas e baixas temperaturas; Devido à maior concentração de elastômero na borracha do pneu, a flexibilidade é aumentada, melhor adesão aos agregados, vida útil prolongada na estrada, maior resistência ao envelhecimento, antioxidante e carbono na borracha do pneu a existência ajuda a reduzir o envelhecimento causado pela oxidação, melhor resistência à propagação de fissuras e formação de marcas de roda, pode reduzir a espessura do asfalto, proporciona melhor aderência do pneu à estrada (BERNUCCI, 2007).

Reduz o ruído do tráfego em 65% a 85%, o processo úmido produz um adesivo denominado borracha asfáltica, que é definido pela norma americana ASTM D 6114-97 como uma mistura de cimento asfáltico, borracha reciclada para pneus e certos aditivos, cujo percentual deve ser de no mínimo 15%. O peso da mistura total e reage com o aglutinante de asfalto aquecido para inchar as partículas de borracha. Sensibilidade à água, quando a borracha é adicionada à mistura, a sensibilidade à água pode se tornar um problema. Atrito, geralmente, a presença de borracha reduzirá o atrito. Adicionar 13% a 19% de borracha no adesivo fará com que a mistura trinca, deformação permanente e maior durabilidade (BERNUCCI, 2007). MATERIAIS E MÉTODOS Para a realização de pesquisas comparativas sobre os diferentes tipos de pavimentos, além da leitura, pesquisa sobre os temas mencionados na revisão bibliográfica e comentários.

A pesquisa foi realizada por meio de consultas a livros e artigos do autor, bem como a trabalhos e ensaios do autor e de experientes especialistas nacionais e estrangeiros, com o objetivo de restabelecer as condições de operação e utilizar o asfalto borracha para produzir benefícios econômicos no recapeamento de estradas urbanas. GRECA, 2016). De acordo com um estudo de Leão (2013), pneus de automóveis geralmente consistem em aproximadamente 17% (a 21% de borracha natural e 26% (26%) a 100%. Duodécimos da composição da borracha natural. de borracha sintética. Os pneus de caminhão consistem em aproximadamente 32% a 34% de borracha natural e 18% a 22%, Porcentagem da composição da borracha natural) de borracha sintética. Porque responde por apenas 5% da proporção do concreto asfáltico termicamente processado Usando 1600 pneus nesta longa distância de 1521 km, o conteúdo de borracha será de 27,65% (27%, 66%).

Ao adicionar essa quantidade ao cimento asfáltico, obtém-se a substância principal do asfalto borracha. Para que essa mistura funcione, a temperatura deve ser de 171ºC (cento e setenta) ou até 181ºC (cento e oitenta) dependendo da quantidade de pó de borracha adicionada Ao analisar os dados de tração de cada tipo de pavimento, verifica-se o desgaste máximo do asfalto tradicional. Como os dois modelos estão nas mesmas condições climáticas, os defeitos só podem ser relacionados ao tipo de material utilizado. Após utilizar a estrada de pesquisa por 8 anos, foi realizada uma análise visual e concluiu-se que cerca de 71% das operações de alongamento realizadas com CAP-50/70 possuem algum tipo de manutenção, enquanto o asfalto borracha requer apenas 10% manter. Embora a execução tenha sido executada em 2005, todos os valores comparativos são de 2018, pelo que não há necessidade de efetuar correção cambial para este montante.

DISCUSSÃO Em comparação com as misturas tradicionais, para complementar os benefícios da mistura com o asfalto borracha, foi realizada uma análise simplificada de custo / benefício considerando taxas de manutenção e implantação. De acordo com a solução obtida no trabalho, considerando a taxa de recuperação elástica do asfalto borracha modificado (AMB), em comparação com as misturas convencionais, a mistura com asfalto borracha pode economizar 10%. Sua pesquisa mostra que o valor de trabalho de AB é 15 do que CAP 50/70 é 0,1% mais alto. Comparado com CAP 50/70, possui maior deformabilidade e pode evitar que o revestimento rache. O Brasil é um país altamente dependente do transporte rodoviário e uma boa infraestrutura rodoviária é essencial. Sua qualidade afeta diretamente os custos de transporte, o que pode gerar perdas, atrasos, perdas de materiais e, principalmente, acidentes fatais.

Diante dos argumentos apresentados, a implantação do Asfalto Borracha é um recurso alternativo que combina viabilidade financeira, qualidade das estradas e vantagens socioambientais. Portanto, o asfalto borracha é uma solução ecológica que pode reduzir os impactos ambientais negativos. Trabalhando com a retirada de pneus usados do meio ambiente, é uma solução econômica que reduz os custos de manutenção e tem melhor qualidade e durabilidade das estradas. “Road and Paving Materials” from the ASTM Standards 2001 annual book. West Conshohocken, PA. BEAL, A. B. BATISTELA, E. BERTOLLO, S. A. M. et al. Asphalt paving: an alternative for the reuse of used tires. CAMBUIM, K. B. Systematic Study of the Use of Rubber and its Residues for Modification from Brazilian Petroleum. Doctoral thesis. Graduate Dissertation, UFPB, Campina Grande. p. GRECA Asphalt.

Ecological Accounting: Asphalt-Rubber. ECOFLEX PAVE line. Our story. F. An analysis of the benefits of using rubber asphalt on Brazilian highways. São Paulo, SP, 2009. RODRIGUES, R. M. SOARES, R. A. ASSIS, E. M. The use of tire rubber in paving as an ecologically viable alternative. BILIGIRI, K. P. Asphalt-rubber standard practice guide. Links, 2011. WICKBOLDT, Viviane et al.

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