O USO DA TELEVISÃO COMO FERRAMENTA DE ORIENTAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO

Em virtude disso, o presente artigo tem como foco principal a análise reflexiva sobre a utilização da televisão como ferramenta de intervenção no processo de ensino-aprendizagem, expondo os desafios e as possibilidades da prática docente. Palavras-chave: Televisão. Sala de aula. Aprendizagem. Prática docente. Para tal, optou-se pelo método do levantamento de dados bibliográficos resultantes da análise de teses, artigos e revistas acadêmicas, bem como de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os quais demonstram os indicadores de acesso à televisão no país. RESULTADOS E DISCUSSÃO A tecnologia é um dos componentes para a promoção da educação de qualidade, pois esta tem um espectro muito maior do que, somente, o uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação).

Portanto, a formação dos gestores, dos coordenadores e dos docentes e o trabalho colaborativo, em torno de um projeto pedagógico consistente, bem como a participação de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, fazem parte desse objetivo maior que é a educação democrática, inclusiva e emancipatória. No mundo atual, conectado em rede, ficaria muito estranho trabalhar os conteúdos pedagógicos, sem o apoio da tecnologia, que está presente em tudo no cotidiano dos cidadãos. Porém, O uso pedagógico e, mais especificamente, educacional, de qualquer meio técnico de comunicação envolve não apenas uma reflexão sobre as concepções de educação que fundamentam as práticas e as políticas pedagógicas, mas, sobretudo, a consideração das concepções e representações sobre o meio em questão, sua função social e suas características técnicas e estéticas.

Entretanto, a entrada de ferramentas como a televisão nas escolas deve visar exclusivamente à geração de um pensamento crítico para os alunos, ou seja, não adianta só passar um filme qualquer, este tem que promover no discente uma reflexão sobre aquilo que está sendo trabalho (conteúdo curricular). Finalmente, observa-se que a compreensão do uso da televisão como ferramenta de orientação educacional é um passo importantíssimo, que depende da motivação e da sensibilização dos gestores, dos coordenadores e dos docentes, para o emprego correto desse instrumento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em virtude do que foi discutido, percebe-se que o uso dos recursos tecnológicos na educação, ainda, sofrem certa resistência por parte dos educares devido à falta de compreensão sobre as possibilidades de usos desses instrumentos, bem como pela insegurança no que tange as habilidades (capacitação) necessárias para utilizar alguns dos mesmos.

Portanto, os profissionais da educação devem ser estimulados, já no período de formação inicial, quanto ao uso consciente das tecnologias e mídias da educação, mas também, por meio de formação contínua que envolva a utilização operacional das TICs, a fim de promover a integração dessas na prática pedagógica, tanto do professor quanto do cotidiano da escola, principalmente, para que os espaços como o laboratório de informática e a sala de multimeios, não fiquem isolados do contexto escolar, mas tome vida e integre a comunidade escolar como um todo. Para isso, os gestores e coordenadores são fundamentais no que tange ao incentivo dos docentes a tomarem essa iniciativa, tornando todos os recursos disponíveis aos mesmos, aproximando-lhes das TICs e capacitando-lhes para que essa prática seja integrada ao desenvolvimento da sua atividade profissional.

Disponível em: http://www. scielo. br/pdf/ep/v29n2/a07v29n2. pdf. Acesso em: Set. br/visualizacao/livros/liv101543. pdf. Acesso em: Set. IBGE. PNAD: Síntese de Indicadores 2015. São Paulo: Editora Cortez, 2003.