O uso do Peróxido de hidrogênio no clareamento dental

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Química

Documento 1

Orientando(a): Alessandro Orlando Orientador(a):Me. Gilselene Bruzon Orientador: Me. Gilselene Bruzon Examinador: Dra. Assis/SP 2019 dedicatória Agradecimentos Resumo Texto. Palavras-chave: abstract Texto em inglês. REFERÊNCIAS 23 1. INTRODUÇÃO O clareamento dental é um procedimento amplamente difundido na sociedade atual, principalmente devido à sua funcionalidade estética auxiliando a preservação da auto-estima dos indivíduos. Estudos demonstram que a mudança na coloração das unidades dentais, em especial em decorrência do escurecimento, interferem nas relações interpessoais das pessoas, afetando, portanto, seu bem estar social (Pozzobon, Bevilacqua e Vilela de Sales (1997)). A busca por tratamentos de clareamento tem motivado pesquisas e a busca contante por inovações tecnológicas em materiais odontológicos (FRANCI, 2010; MATI, 2009). As causas da descoloração dentária são diversas e classificadas com base na etiologia.

MOGHADAM et al. Quanto ao uso de peróxido de hidrogênio em altas concentrações (38%), existem questionamentos com relação a danos as células pulpares, já descritos em literature (COSTA et al. Recentemente, a Comunidade Europeia restringiu a comercialização do peróxido de hidrogênio em concentrações acima de 6% para o clareamento dental (MARTÍN et al. Em todo caso, a comunidade científica ainda apresenta insegurança com relação ao uso desses materiais sem supervisão, especialmente no que diz respeito à abrasividade dos componentes, possíveis alterações morfológicas e efeitos adversos no esmalte exposto a agentes clareadores mais concentrados (FRANCCI, 2010; AUSCHILL, et. al. Como citado anteriormente, é reportado em literatura que o peróxido de carbamida apresenta mais segurança em sua utilização mais concentrada.

Mas o peróxido de hidrogênio continua sendo amplamente consumido pelos pacientes sob recomendação de seus dentistas. Porém pouco se sabe sobre os efeitos adversos esmalte exposto a agentes clareadores mais concentrados. Dito isso, levanta-se o questionamento, a utilização do peróxido de hidrogênio em altas concentrações dentro dos consultórios é realmente necessária? A aplicação caseira é realmente eficiente? Traçando um comparativo entre as duas, o que pode se concluir da utilização de cada uma? Quais melhorias poderiam ser apresentadas para encontrar uma relação entre eficiência e menos agressividade no tratamento? Sendo assim, espera-se com esse projeto sanar estas questões de modo a contribuir as informações já reportadas em literatura. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO O peróxido de hidrogênio é um dos agente oxidantes mais versáteis que existe (EVERSE et.

O peróxido de hidrogênio é um oxidante amplamente utilizado para estes tratamentos e pode ser aplicado diretamente no dente, ou produzido localmente em uma reação química de precursores peróxido de sódio ou peróxido de carbamida. Seu uso no clareamento não possui mecanismo totalmente compreendido. Especula-se que os radicais peróxidos tornam os dentes mais brancos por desproteinização, desmineralização ou oxidação dos tecidos dentais. CLAREAMENTO DENTAL O mecanismo de ação dos peróxidos no clareamento dental não é completamente compreendido (JOINER, 2006; KIHN, 2007), porém o mecanismo que resulta na mudança da coloração do dente pode ser dividido em três fases, sendo elas: 1) o movimento do agente para dentro da estrutura do dente; 2) a interação do agente clareador com as moléculas que geram o escurecimento do dente; e 3) a alteração da estrutura da superfície do dente, a qual muda a reflexão da luz no dente, resultando em uma coloração branca (WERTZ, 2015).

Figura 1: Ilustração da dinâmica de difusão e interação de agentes clareadores e mudanças de superfície na superfície do dente. al. Para essa técnica, espera-se apenas uso correto pelo paciente e a supervisão de um cirurgião-dentista durante o tratamento para se evitar efeitos indesejáveis (MARSON, et. al. além de ter a segurança altamente questionável, uma vez que não são regulamentados pela FDA (ALQAHTANI, 2014). Já a técnica de consultório, idealizada por Ames em 1937 é realizada no consultório do cirurgião-dentista, onde são utilizadas concentrações mais altas dos agents clareadores, variando entre 30 a 38% para o peróxido de hidrogênio e 35 a 37% para o peróxido de carbamida, sob isolamento absoluto das gengivas, durante as sessões de tratamento (AZEVEDO, 2009).

Assim, esta experiência mostra o efeito da interação entre reações químicas. H2O2(aq) + I-(aq) +H+(aq) → H2O(l) + I2(s) 5. METODOLOGIA A metodologia proposta inicialmente foi baseada nos trabalhos realizados por TAVARES, 2003 e RODRIGUES, 2003. Testes de aplicação dos géis: • Serão realizados diferente estudos separados conduzidos pela utilização de géis de peróxido de hidrogênio em diferentes concentrações. Os géis serão obtidos em parceria com clínicas odontológicas locais. ADEPT Rep 1991;(2):1–24. ALEXANDRINO, L. GOMES, Y. ALVES, E. et al. Tooth-bleaching procedures and their controversial effects: A literature review. The Saudi Dental Journal, v. n. p. AUSCHILL TM, SAVIO TSD, HELLWIG E, ARWEILER NB: Randomized clinical trial of the efficacy, tolerability, and long-term color stability of two bleaching techniques: 18-month follow-up.

et al. Influência dos agentes clareadores na microdureza de resina composta nanoparticulada. Revista Gaúcha de Odontologia, Porto Alegre, v. n. p. Royal Society of Chemistry. COSTA, C. A. DE S. RIEHL, H. DEMARCO, F. F. MEIRELES, S. S. MASOTTI, A. MARSON, F. C. BRISO, A. L. F. RUSTOGI, K. ZHANG, Y. P. PETRONE, M. E. Adv Drug Deliv Rev, 2001, Jun 11;48(2-3):159-72. KWON, S. WERTZ, P. W. LI ,Y. Technol. LIMA F. V. MENDES C. ZANETTI-RAMOS B. “Carbamide peroxide nanoparticles for dental whitening application: Characterization, stability and in vivo/in situ evaluation”, Colloids and Surfaces B: Biointerfaces (2019) MAAΒ, F. ELIAS, H. WANNOWIUS, K. J. Atmos. et al. Effectiveness of 6% hydrogen peroxide concentration for tooth bleaching—A double-blind, randomized clinical trial. Journal of Dentistry, v. n. p. Compendium of chemical terminology.

MOGHADAM, F. V. MAJIDINIA, S. CHASTEEN, J. G. Avaliação da necessidade de confecção de alívio interno da moldeira de clareamento caseiro. Estudo in vivo. Revista Odonto, São Bernardo do Campo, v. n. GUEDES C. C. MOTTA L. J. BUSSADORI, S. Aula experimental ChemRus online Chemistry. Disponível em: http://gqj. spq. pt/chemrus/2016/8. pdf. Chromophore- An Utility in UV Spectrophotometer. Inventi Rapid. Pharm Ana & Qual Assur, 2017 Vol. Issue 3 STEINER, N. GEC, R. JADA, Vol. February 2003.

108 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download