O VELHO MARINHEIRO PATRONO DA MARINHA DO BRASIL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:História

Documento 1

” Joaquim Marques Lisboa – Patrono da Marinha. Joaquim Marques Lisboa, que detinha o título de Marquês de Tamandaré e era conhecido como Almirante de Tamandaré é hoje considerado o patrono da Marinha do Brasil. O Almirante que teve toda uma vida dedicada à Marinha, e que participou de períodos críticos da história do Brasil, nasceu aos 13 de dezembro de 1807, no povoado de São José do Norte, na província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Era o sexto filho do casal de portugueses Francisco Marques de Lisboa e Eufrásia Joaquina de Azevedo Lima, imigrados para o Brasil em 1800. Durante a infância, Joaquim acompanhou a trajetória de seu pai que inicialmente se dedicou ao comércio marítimo, tornando-se proprietário de embarcações, e posteriormente ingressou na Marinha chegando ao posto de Comendador.

Marques não se separa sujeito de predicado embarcou em seu primeiro navio, a Fragata Niterói, que desatracou rumo as províncias da Bahia e Maranhão sob o comando do inglês Jhon Taylor, oficial designado pelo próprio Almirante Cochrane. Em 1923, ao retornar da sua primeira comissão, foi dispensado da Marinha e no mesmo ano ingressou na Academia Imperial, devido seu fascínio por se tornar oficial e servir à Marinha do Brasil. Neste período, as ações dos revoltosos contra a independência continuavam e era da vontade de Joaquim novamente servir à Marinha o que levou-o a tentar se voluntariar novamente. Ocorre que, neste período não estavam havendo novas convocações por ordens dadas pelo então Ministro da Marinha Francisco Vilela Barbosa, o Marquês de Paranaguá.

Entretanto, devido a qualidade e empenho nos serviços prestados à Marinha do Brasil, em sua primeira comissão, (para separar em sua primeira comissão/termo explicativo no meio da frase) Joaquim conseguiu uma carta de recomendação para que fosse recrutado novamente. Esta guerra foi traçada pelas províncias do Rio da Prata contra o Império do Brasil pela posse da região atual do Uruguai e sua emancipação do controle monárquico brasileiro. Durante o conflito, que durou cerca de três anos, Joaquim atuou contendo os revoltosos. Destaca-se desta atuação a Batalha Naval de Corrales, o bloqueio dos portos de Montevidéu e Buenos Aires em 1826 e o comando da Escuna Constança. Destaca-se a vírgula está destacando o termo ainda explicativo/conclusivo/ Podemos substituir o termo destaca-se e não precisaria do ainda, ainda, neste período as expedições para a Patagônia perseguindo corsários que atacavam as embarcações brasileiras e o resgate de 200 tripulantes da Corveta brasileira Duquesa de Goiás que encalhou e partiu-se ao meio.

Em uma destas expedições à Patagônia vários brasileiros foram feitos prisioneiros, inclusive Joaquim, que após meses de prisão e formar um grupo de resistência aos carcereiros (no caso seria para separar: e formar um grupo de resistência aos carcereiros? conseguiu a liberdade. Após atuar na contenção da Cabanada, o Tenente teve que ser afastado e encaminhado a Salvador para o tratamento de uma doença. Recuperado, voltou a atuar e se envolveu em um desentendimento com seus superiores, sofrendo um processo por desacato de ordem, o que levou a pedir exoneração do comando das escunas que lhe cabiam. Ainda no ano de 1935, foi reintegrado à Marinha e designado para atuar no combate aos revoltosos da Cabanagem, que durou de 1935 a 1940. Durante o ataque, os cabanos tiveram acesso a várias armas e munições, chegando a tomar a cidade de Belém.

O Tenente Joaquim teve uma importantíssima participação no fim do ataque (não se separa sujeito de predicado mas podemos dividir o período em duas orações para ficar mais confortável) ao se unir ao Brigadeiro Francisco José de Sousa Soares de Andrea e ordenar o bloqueio naval de Belém. Após a Revolta Praieira, Joaquim Marques Lisboa teve anos tranquilos em sua carreira militar-naval, mantendo-se afastado de conflitos de 1850 à 1860. Devido a sua brilhante carreira e excelentes serviços prestados, foi promovido ao posto de Vice-Almirante em 02 de dezembro de 1856 e nomeado membro efetivo do Conselho Naval em 1858. GUERRA DO PARAGUAI (1865-1870) Após os anos de tranquilidade, destaca-se a atuação do Vice-Almirante na Guerra do Uruguai, no período entre 1864 e 1865, em função do qual recebeu o título de Visconde de Tamandaré.

Com o fim da Guerra do Uruguai, iniciava-se um dos maiores conflitos em que o Brasil se envolveu à época, a Guerra do Paraguai, que se estendeu de 1864 à 1870. O conflito opôs grandes dificuldades a Esquadra brasileira não só em função ao tipo de terreno em que se dava a batalha, mas em função de contratempos de natureza política e diplomática. REFERÊNCIAS ALVES, Francisco das Neves.  O bicentenário do Almirante Tamandaré: o homem, o cidadão, o militar e sua conjuntura histórica.  Caderno de História Memorial do Rio Grande do Sul, v. p. CHEUICHE, Alcy. FAUSTO, Boris.  História do Brasil. a ed. São Paulo, Fundação do Desenvolvimento da Educação, 1995. MAESTRI, Mário.

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