Objetivos da neuropsicopedagogia no ensino escolar.

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. RESUMO O modo de viver da população, as formas de organização do trabalho e os costumes da sociedade em geral proporcionou o surgimento de uma das expressões mais relevantes e conhecidas nos últimos anos: “globalização”. Diante tal fato muita coisa mudou, mas ainda se torna necessário que haja muitas outras transformações, principalmente em se tratando do ensino/aprendizado, pois a mesma corresponde atualmente, como sendo um dos grandes desafios que o ensino brasileiro necessita mudar, em especial a mentalidade pela qual as pessoas possuem em determinar que o fracasso escolar está totalmente ligada ao aluno, sendo este o grande responsável pelo acontecimento de tal ato, ocasionando assim profundas consequências ao longo de sua vida escolar.

Nesse sentido tem-se o surgimento da neuropsicopedagogia que vem compreender a junção da neurociência com a psicologia e, bem como, a pedagogia, objetivando auxiliar os educadores a realizarem a introdução de métodos inclusivos e meios estratégicos que permitirão estabelecer um sistema de construção do conhecimento, proporcionando assim identificar as deficiências de cada estudante e ajuda-los a se reincorporarem ao ensino escolar com mais qualidade e eficácia. Desta forma, o presente trabalho de conclusão de curso vem a tratar da importância da neuropsicopedagogia em face ao ensino escolar. Neste contexto, surge a neuropsicopedagogia cujas suas atividades estão baseadas e fundamentadas na neurociência, voltada para o ensino escolar, conjuntamente com a pedagogia e psicologia cognitiva, tendo como propósito principal analisar a relação existente entre o sistema nervoso e o aprendizado dos cidadãos levando-se em conta a inclusão social e educacional do educando.

Sendo assim, a neuropsicopedagogia, por meio do seu profissional, tem a capacidade de fazer com que os educadores passem a ter um melhor entendimento das funcionalidades do sistema nervoso, funcionando como auxiliador na elaboração de suas aulas e, consequentemente, na estimulação do cérebro de forma qualificada. Passando assim a exercer papel de fundamental importância para o ensino/aprendizado nas instituições escolares atualmente, proporcionando o desenvolvimento tanto do educando como também dos educadores. Partindo desta premissa, o presente artigo vem a tratar da neuropsicopedagogia e a sua importância em face do ensino escolar. Apresentando como problemática a ser respondido ao longo do desenvolvimento deste estudo o seguinte questionamento: De que forma a neuropsicopedagogia pode contribuir para a redução do fracasso escolar dos educandos nos dias atuais possibilitando assim o seu maior desenvolvimento? Desta forma, o objetivo principal deste estudo será o de analisar e explanar acerca da neuropsicopedagogia, demonstrando a sua importância para o ensino-aprendizagem nas instituições escolares.

Desta forma Rodrigues (2008) vem a ensinar que a capacitação dos educadores constitui-se de uma ação de suma importância para o desenvolvimento dos processos inclusivos nas escolas em virtude destes profissionais necessitarem sempre estarem vigilantes acerca do contato a ser realizado entre aqueles que possuem algum tipo de deficiência para com seus colegas não portadores, propiciando assim não somente o ensino/aprendizado, mas também a relação de convívio entre eles, possibilitando a promoção de sua autoestima e da sua integração na sala de aula. Percebe-se então que o processo inclusivo necessita ser realizado de forma qualificada e plena para que assim possa surtir os devidos efeitos almejados. Tendo o educador papel de suma relevância para que tais objetivos sejam alcançados e que assim seja possível se desenvolver um sentimento de satisfação no seu alunado, fazendo com eles venham a participar de forma efetiva nas atividades desenvolvidas nos ambientes educacionais.

Conforme preceitua os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (1997) que estabelece: É de fundamental que o aluno se sinta valorizado e acolhido em todos os momentos de sua escolaridade e, no ciclo inicial, em que seus vínculos com essa instituição estão se estabelecendo, o fato de poder trazer algo de seu cotidiano, de sua experiência pessoal, favorece sua adaptação à nova situação (BRASIL, 1997, p. Diante a importância que a inclusão representa atualmente vale ressaltar que a sua definição se deu no ano de 1994 a partir da Declaração de Salamanca que veio a estipular que todas as crianças portadoras de necessidades educativas especiais teriam que ser incorporadas nas escolas regulares. Nesse sentido, Fernandes (2010) leciona que a neuropsicopedagogia sustenta-se em três pilares fundamentais sendo eles a educação, neurociência e pela psicopedagogia.

Diante tal fato, torna-se de fundamental importância realizar primeiramente um estudo minucioso acerca do que venha a ser a neurociência e psicopedagogia, demonstrando as suas principais caracterizações, com o intuito de proporcionar um melhor entendimento acerca do tema a ser tratado pelo presente estudo em face os futuros leitores deste trabalho. Definição e importância da neurociência A neurociência, segundo Ventura (2010), passa a ser compreendida como sendo o estudo do sistema nervoso e a sua relação com todo o sistema constituinte do corpo humano, que vai desde o comando neural até a locomoção. Souza e Gomes (2015) acrescenta que a neurociência vem a ser: O estudo científico do sistema nervoso, cujo objetivo é de investigar o seu funcionamento, sua estrutura, seu desenvolvimento e suas alterações, agregando suas diversas funções.

Complementam-se ainda na sua definição, as ciências naturais que estudam princípios que descrevem a estrutura e atividades neurais, buscando a compreensão dos fenômenos observados (SOUZA; GOMES, 2015, p. É por isto, de uma maneira especial, que adquirimos sabedoria e conhecimento, e enxergamos e ouvimos e sabemos o que é justo e injusto, o que é bom e o que é ruim, o que é doce e amargo [. E pelo mesmo órgão, tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e terrores nos assombram [. Todas estas coisas suportamos do encéfalo quando não está sadio [. Neste sentido sou da opinião de que encéfalo exerce o maior poder sobre o homem (RELVAS, 2015, p. Nota-se que, de acordo com as caracterizações da neurociência, o aprendizado humano não está vinculado diretamente com o armazenamento de informações sensitivos, mas sim por meio da manipulação e instituição de dados advindos das percepções cerebrais.

Desta forma, Portilho (2003) preceitua que: Psicopedagogia tem por objeto de estudo a aprendizagem do ser humano que na sua essência é social, emocional e cognitivo o ser cognoscente, um sujeito que para aprender pensa, sente e age em uma atmosfera, que ao mesmo tempo é objetiva e subjetiva, individual e coletiva, de sensações e de conhecimentos, de ser e vir a ser, de não saber e de saber. Essa ciência estuda o sujeito na sua singularidade, a partir do seu contexto social e de todas as redes relacionais a que ele consegue pertencer [. PORTILHO, 2003, p. Para Scoz (1994, p. a psicopedagogia pode ser caracterizada como “[. Partindo-se deste preceito, Santos (2016) descreve que: O trabalho na instituição escolar apresenta duas naturezas: O primeiro diz respeito a uma psicopedagogia voltada para o grupo de alunos que apresentam dificuldades na escola.

O seu objetivo é reintegrar e readaptar o aluno à situação de sala de aula, possibilitando o respeito às necessidades e ritmos. Tendo como meta desenvolver as funções cognitivas integradas ao afetivo, desbloqueando e canalizando o aluno gradualmente para a aprendizagem dos conceitos conforme os objetivos da aprendizagem formal. O segundo tipo de trabalho refere-se à assessoria junto a pedagogos, orientadores e professores. Tem como objetivo trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, através da aprendizagem dos conceitos e as diferentes áreas do conhecimento (SANTOS, 2016, p. Nesse sentido, Gomes e Teran (2010) descreve que o fracasso escolar está ligado a: Um transtorno neurobiológico cujo cérebro humano é estruturado de maneira diferente, o que interfere na capacidade de pensar e recordar.

Os transtornos de aprendizagem podem afetar a habilidade da pessoa para falar, escutar, ler, escrever, soletrar, raciocinar, recordar, organizar a informação ou aprender matemática (GOMES; TERAN, 2010, p. Partindo-se deste raciocínio e mediante todo o exposto até aqui explanado, pode-se dizer que a neuropsicopedagogia tem como objetivo principal analisar as relações existentes entre a neurociência, a psicologia e a pedagogia com o intuito de desenvolver um melhor sistema de reconhecimento, investigação, prevenção e reabilitação diante os diversos problemas encontrados nos educandos, do grupo escolar e, até mesmo, na entidade familiar destes alunos. Desta forma, Russo e Fulle (2018) destacam que o neuropsicopedagogo tem o papel de identificar capacidades socioemocionais, realizar o planejamento e intervenção levando-se em conta as informações coletadas, desenvolvendo, desta forma, método de mediação seja ela coletiva ou individual, pela qual se determinara meios estratégicos que possibilite um melhor aprendizado.

Seguindo ainda os ensinamentos das autoras supracitadas acima, o neuropsicopedagogo necessita interceder na vida do educando objetivando desenvolver e reconstruir, de forma constante, a neuroplasticidade destes alunos, empregando-se táticas neuropsicopedagogicas com o intuito de minimizar os danos ocasionados pelo não aprendizado e do fracasso escolar. Nesse sentido, pode-se concluir que o profissional da neuropsicopedagogia possui a capacidade de contribuir para um maior aproveitamento do aluno em virtude de conhecerem todos os métodos de aprendizado aplicados pelos educadores e saberem, principalmente, como será o funcionamento dos mesmos dentro da cabeça dos estudantes, proporcionando assim a elaboração de meios estratégicos que possibilite um maior desenvolvimento dos educandos. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Geraldo. Neurociência e sequência didática para a educação infantil. Rio de janeiro: Wak editora, 2015.

BEAUCLAIR, J. gov. br/seb/arquivos/pdf/livro01. pdf. Acesso em: 18 de abr. de 2023. gov. br/download/texto/me002692. pdf. Acesso em: 24 de abr. de 2023. com/2010/02/aportes-de-la-neurop sicopedagogia-la. html. Acesso em: 21 de abr. de 2023. FERREIRA, Lúcia Gracia. São Paulo: Lemos Editorial, 1997. GÓMEZ, A. M. S. TÉRAN, N. NASCIMENTO, Fernanda Domingas do. O papel do Psicopedagogo na instituição escolar. Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Psicopedagogia, Curso de Psicologia, Faculdade Integrada Aparício Carvalho (FIMCA), 2013. Disponível em: https://www. semanticscholar. Acesso em: 19 de abr. de 2023. PORTILHO, Evelise Maria Labatut. Conhecer-se para conhecer. In: BARBOSA, Laura Monte Serrat. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental. Bauru: MEC/FC/SEE, 2008. Disponível em: https://acervodigital. unesp. br/bitstream/123456789/41616/5/Caderno%202.

T. Org). Neuropsicopedagogia institucional. Curitiba: Juruá, 2018. SANTOS, Lenilda Pereira. Disponível em: http://psicopedagogiabrasil. com. br/artigos. htm. Acesso em: 18 de abr. org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862015000100011. Acesso em: 03 de mai. de 2023. VENTURA, Dora Fix. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

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