OS TRÊS PILARES DA OPERACIONALIZAÇÃO: CONFIABILIDADE, MANUTENABILIDADE E DISPONIBILIDADE

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Assim, o objetivo do presente trabalho é relacionar a gestão da manutenção com os três pilares de sustentação da operação, no sentido de capacitar a empresa a obter a maior rentabilidade nos seus processos, a partir de manutenções planejadas, programadas e idealizadas a partir de pressupostos gerenciais, técnicos e estatísticos. Abordará também questões a respeito a manutenção centrada na confiabilidade que se apoia em análise de falhas e em questões relacionadas à taxa de falhas, com a curva da banheira. Palavras-chave: Confiabilidade. Manutenabilidade. Disponibilidade. O ideal é que se atingja um equilíbrio entre dois fatores, maximizando a contribuição do setor na melhoria da rentabilidade empresarial. Falhas repetitivas podem causar o comprometimento da imagem das empresas, por isso, é importante se preocupar com aspectos que vão influenciar no processo produtivo, como a segurança das instalações, como aspectos que advem dele, com a sustentabilidade e ações ligadas ao meio ambiente.

Portanto, é necessário que as plantas industriais continuem operacionais ao menor custo possível. O bom andamento das empresas depende do funcionamento integral de seus ativos. A manutenção é responsável por isso e mais: precisa preocupar-se com a segurança, a eficiência da energia consumida, aspectos ambientais e com a boa qualidade do produto. Visando alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, a partir da análise de artigos científicos e dissertações, disponíveis na internet. O texto final teve como embasamento as concepções e entendimentos de autores como: Souza (2008) Sucena (2008) , Berquó (2014) Calixto (2008) e Wuttke (2008). DESENVOLVIMENTO Desde os tempos mais antigos, sempre houve a preocupação com a conservação de ferramentas e instrumentos. Naquele tempo, era um cuidado que se pode dizer primário, não como a manutenção da maneira que é pensada hoje.

A necessidade crescente de possui-las, sempre disponíveis, garantiu a evolução do que, por volta do século XVI, passou a ser entendido como manutenção, com as máquinas têxteis a vapor. No Brasil, passou a ser usada em 1986. Deve ser seguida por todos, desde os gerentes até o operador do equipamento. A TPM busca a melhoria contínua da qualidade do produto, da eficiência das operações e da segurança. Todas as esferas da organização deverão atuar em sinergia, participando juntos das etapas que não competiriam àquela pessoa em fazer. Como exemplo, os operadores dos equipamentos de produção poderiam participar dos esforços de manutenção preventiva, auxiliando os mecânicos nos consertos quando o equipamento não está operando contribuindo para a melhoria do grupo de atividades.

As falhas podem ser classificadas de várias maneiras, como a origem, extensão, velocidade, manifestação, criticidade ou idade. Além do conceito de falha, tem-se os conceitos de defeito e erro. Segundo Sucena (2008), defeito ou avaria é quando um determinado sistema não disponibiliza o serviço que se quer, pois, se desviou de sua especificidade de funcionamento. Erro é a transição do sistema para um estado incorreto, podendo ser observado e avaliado. Figura 4 – Estrutura de classificação de falhas. A melhor estratégia de manutenção, nesta fase, é a preditiva, que monitora o processo e age ao detectar o desgaste em algum equipamento. A mortalidade senil representa o fim da vida útil do equipamento. Há o crescimento da taxa de falhas e isso é ocasionado pelo desgaste do mesmo, como corrosão, trincas, manutenção que não foi suficiente ou fadiga.

Nesta fase, a melhor estratégia é a preventiva, pois sabendo que terá a falha do equipamento, é salutar aproveitar e substituí-lo. FMEA – Failure Mode and Effects Analysis (Análise do tipo e efeito de falha) A MCC usa a FMEA com o intuito de avaliar, documentar e priorizar qual será o impacto potencial de cada falha funcional, definindo formas de prevenção ou correção. Figura 6 – Relações entre confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Fonte: Calixto (2008) De modo geral, a análise de um sistema considera a confiabilidade e a mantenabilidade, pois os dois itens afetarão a disponibilidade do sistema. Assim, é possível identificar quais são os equipamentos que possuem alguma criticidade em relação à manutenção e falha, para que a gestão possam tomar as melhores decisões que gerem a maior disponibilidade considerando um menor custo (CALIXTO, 2008).

É necessário identificar as características de cada equipamento e a sua curva característica, podendo ter falha prematura, aleatória ou por desgaste, permitindo que se tome atitudes como: treinamento, correção do projeto, troca do equipamento, manutenção preventiva, preditiva e inspeção. PLANO DE MANUTENÇÃO O plano de manutenção deve observar alguns fatores que podem interferir decisivamente em seu funcionamento, como: qual a capacidade da equipe de manutenção, o quanto a produção precisa desse equipamento e a necessidade de manutenção que o equipamento requer. A lognormal é usada quando a origem é um produto das causas (corrosão). A Weibull é utilizada quando há competição entre várias causas e a primeira é que causa a falha. A exponencial é quando a falha acontece por motivos aleatórios e a gamma, quando a última causa é que realmente faz acontecer a falha (turbinas de aviões) (WUTTKE, 2008).

CONCLUSÃO: Este trabalho apresentou os três pilares de sustentação da operação, que são a confiabilidade, a manutenabilidade e a disponibilidade e que esta última, depende das duas primeiras para acontecer. Foi contemplado também os tipos de falhas, a diferenciação entre elas, os erros e os defeitos, os tipos de manutenção, as características da manutenção produtiva total, como uma maneira de gerenciar melhor a manutenção e a manutenção centrada na confiabilidade, que visa manter a melhor operacionalização possível dos equipamentos utilizando a análise do tipo e efeito de falha (FMEA), como um dos suportes para isso. INSTITUTO PROMINAS. Introdução à Engenharia de Manutenção. Pós-Graduação Lato Sensu. Instituto Prominas. MIRANDA, M. M. Disponibilidade e confiabilidade de ativos de transporte.

Disponível em: < http://sucena. eng. br/PosEstacio/dez2008/Mod4_DisponibilidadeDez2008. Acesso em: 24 nov. WUTTKE, R. A; SELLITTO, M. A. Cálculo da disponibilidade e da posição na curva da banheira de uma válvula de processo petroquímico.

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