PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: CAPACIDADES DINÂMICAS PARA MUDANÇAS NAS EMPRESAS DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharia civil

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RESUMO Uma organização com o devido planejamento estratégico, estará capacitada para cumprir suas metas e objetivos com certa vantagem competitiva. Nesse sentido, a presente pesquisa possui como objetivo geral Compreender o papel e importância do planejamento estratégico na tomada de decisão para gerar mudanças significativas e de crescimento nas empresas da construção civil. Assim, os objetivos específicos buscam definir e explicar o que é planejamento estratégico dentro das organizações, apontar a importância e a definição da gestão estratégica de pessoas para as organizações, apresentar o setor da construção civil e por fim descrever e explicar a importância do planejamento estratégico para empresas da construção civil. Para esta pesquisa, optou-se pelo método de revisão bibliográfica.

Conclui-se que a importância do planejamento estratégico em empresas da construção civil está relacionado ao aumento de desempenho e lucratividade, e é justamente este o objetivo do planejamento estratégico, aplicar planos e planejamento em cenários diversificados para proporcionar melhor desempenho, produtividade e lucratividade para as organizações. for the results obtained in the period in question. Keywords: Strategic planning; Management; Strategic management. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1 1. PROBLEMA DE PESQUISA 1 1. OBJETIVOS 1 1. Em resumo, a medição do desempenho organizacional é o princípio mais importante na avaliação das organizações, suas ações e seus ambientes. As empresas podem manter uma vantagem competitiva adotando abordagens inovadoras que resolvem problemas de negócios complexos. Depois que a estratégia é definida pela liderança executiva da empresa, cada gerente de nível inferior conduz atividades de planejamento de longo prazo para definir prioridades, alinhar recursos, focar a atenção em objetivos comuns e garantir que a empresa cumpra as promessas aos patrocinadores e partes interessadas.

Uma organização com um plano em mãos e uma estratégia em mente, cumpre suas metas e objetivos antes que seus contemporâneos no mercado ganhem uma vantagem competitiva e vantagem. O planejamento estratégico envolve estudar as condições de mercado, pesquisar sobre os próximos movimentos dos concorrentes, apresentar ideias de produtos inovadores e manter os clientes satisfeitos e satisfeitos com os vários meios e medidas. A lacuna entre as realidades presentes e o planejamento estratégico de longo prazo significa que muitas organizações vagueiam, nunca alcançando realmente todo o seu potencial. Desta maneira, esta pesquisa é justificada por sua contribuição ao meio acadêmico como um complemento e uma possível atualização da temática a partir de uma rica contextualização com embasamento na literatura disponível.

Além desta contribuição, tendo o critério em apresentar um conteúdo devidamente estruturado e coeso, poderá acrescentar ao meio social em que está inserido, tornando possível que leitores, mesmo não sendo especialistas sobre a temática, possam compreender o assunto abordado. METODOLOGIA O trabalho de pesquisa acadêmica possui como foco apoiar seu próprio argumento, abrangendo uma variedade de fontes, selecionando fontes, que enfatizem o argumento que está sendo proposto. A metodologia que foi adotada na formulação do trabalho será baseada em pesquisas bibliográficas, através de consultas a livros, revistas, pesquisa de manuais, tratados, artigos publicados na internet. A estratégia importa agora mais do que nunca. Para qualquer empresa, a estratégia é a ferramenta para moldar o futuro e criar impulso, em vez de simplesmente reagir ao meio ambiente (RENGEL et al.

Sem uma estratégia, uma organização pode se afastar de sua visão e se tornar insustentável ou irrelevante. Para prosperar de forma consistente no longo prazo, é necessário disciplina e uma estratégia confiável para lidar com novas oportunidades e adversidades imprevistas (SOUSA e DIAS, 2017). Em sua essência, o planejamento estratégico é o processo de definir as metas da organização para o futuro imediato e as estratégias pelas quais essas metas serão alcançadas e dotadas de recursos. • Mudando as tendências da indústria ou mercado econômico; • Antes do lançamento de um novo produto ou ramo de negócios; • Após uma fusão com outra organização; • Após uma mudança na liderança sênior. As três etapas úteis para seguir o planejamento estratégico inicial (LORENZETT et al.

• Alocar recursos em alinhamento com o plano estratégico. Se o plano estratégico for o documento condutor central de uma organização, convém que os recursos financeiros e de pessoal dessa organização sejam alocados de acordo. Isso pode exigir o envolvimento de equipes financeiras e operacionais que podem não ter feito parte do desenvolvimento inicial da estratégia; • Desenvolver objetivos em cascata. Para empresas com uma missão ou declaração de visão solidamente estabelecida, esta etapa pode refletir o refinamento mais do que a criação, ou a personalização da visão para refletir um projeto novo ou em mudança (RENGEL et al. Normalmente, os líderes seniores que se envolvem no processo de planejamento estratégico inicial estão envolvidos. Após o desenvolvimento do plano inicial, os líderes geralmente envolvem suas equipes, às vezes para feedback e outras vezes apenas para informá-los (KELLER et al.

Uma vez estabelecido, é responsabilidade de todos os funcionários executar as estratégias do plano estratégico e monitorar o progresso. Embora os escritórios individuais possam monitorar suas metas secundárias, novamente é a liderança sênior que normalmente se envolve na gestão de desempenho formal e contínua. Articular claramente os objetivos cria postagens de metas pelas quais a organização pode medir a saúde geral e o impacto de iniciativas estratégicas. Em geral, bons objetivos devem ser claros, mensuráveis e ser apoiados por várias iniciativas estratégicas em toda a organização (RENGEL et al. A estratégia é um plano de longo prazo que permite atingir os objetivos da organização. Uma estratégia eficaz reúne visão e execução. As estratégias são muito mais específicas do que a visão, missão e objetivos de uma organização.

Um forte plano estratégico posiciona a organização para o sucesso e o define claramente em todos os níveis. Um erro comum que as empresas cometem é iniciar a execução da iniciativa tática sem primeiro se comunicar e se alinhar com a meta. Ignorar essas etapas importantes pode deixar a organização sem direção (BARBOSA et al. PROCESSOS ORGANIZACIONAIS A estrutura das organizações manteve-se basicamente a mesma durante décadas ao longo do século XX. Essa estrutura é herança da Revolução Industrial inglesa que foi reforçada durante o surto industrial americano no começo do século. O setor público como o privado, possuem ineficiências que tornam cada vez a necessidade de aperfeiçoamento das atividades do negócio e a evolução organizacional, muitas organizações buscam a melhoria dos seus processos de trabalho para que os objetivos possam ser alcançados.

A governança de processos tem ligação direta ao alinhamento entre o bom desempenho de processos, projetos e a estratégia da organização(BORGES, PÉREZ e CRUZ, 2019). Silva (2002) define processos como um conjunto de elementos que possam guiar com certeza entre o início do trabalho e seu final, de forma que comece e termine sem desvios o que a organização tem a fazer, alcançando assim metas ou objetivos estabelecidos. Para o autor um processo de negócio é um conjunto de três ações que são introduzir, processar e enviar. Processos, quanto à existência, são introdução de insumos (entradas) num ambiente, formado por procedimentos, normas e regras, que ao processarem os insumos, transformam-nos em resultados que serão enviados (saídas) aos clientes do processo (BORGES, PÉREZ e CRUZ, 2019) Identificar o processo como sendo a maneira típica de realizar o trabalho é importante para que se possa definir a forma básica de organização das pessoas e dos demais recursos da organização.

A elaboração de fluxograma é uma ferramenta incalculável para entender o funcionamento interno e os relacionamentos entre os processos empresariais, os fluxogramas representam graficamente as atividades que constituem um processo organizacional. Ao comparar o fluxograma com as atividades do processo começam a aparecer as diferenças entre a forma com uma determinada atividade deve ser executada e como ela é executada. Bons fluxogramas ajudam a destacar áreas em que os procedimentos confusos afetam a qualidade e a produtividade, além de facilitar a comunicação entre as áreas problemáticas, em razão da capacidade de esclarecer processos complexos (ANTONELLI et al. Fluxogramas apresentam vantagens por permitir a verificação de como funcionam todos os componentes de um sistema, além de permitir um entendimento simples dos métodos, facilita também a localização das possíveis deficiências do processo, leva a um entendimento rápido quando há alterações que se proponha nos sistemas existentes mostrando de maneira clara as modificações aplicadas (BORGES, PÉREZ e CRUZ, 2019).

O roteiro da elaboração de um fluxograma possui as seguintes fases: comunicação, coleta de dados, fluxogramação, análise do fluxograma, relatório da análise e apresentação do trabalho (SILVA, 2002). Estes incluem o número de colaboradores e requisitos, qualificações, cálculos de custos, condições legais para a alocação de pessoal, a avaliação e gestão de colaboradores ou outros aspectos sociais (BOLLAND, 2017). Schuler (1992, p. define a gestão estratégica de pessoas nas seguintes palavras: "é o resumo de todas as atividades que se relacionam com o comportamento dos indivíduos em seus esforços para formular e atingir os objetivos estratégicos da empresa. A gestão estratégica de pessoas deve garantir que os colaboradores estejam disponíveis de forma quantitativa, mas sobretudo qualitativa e não no curto prazo, mas em um comportamento fundamental e de longo prazo para atingir os objetivos organizacionais.

Além disso, ela deve servir para sanar os problemas de recrutamento de especialistas e executivos (LIU et al. A gestão estratégica de RH promove vantagem competitiva, melhorando o desempenho geral dos negócios com colaboração inovadora e planejamento estratégico, além do capital humano disponível e mais bem utilizado enquanto as habilidades necessárias podem ser adquiridas por meio do recrutamento de novos talentos (LIU et al. As taxas de engajamento dos colaboradores são impactadas positivamente pela gestão estratégica de pessoas, especialmente quando a avaliação de desempenho e as melhores práticas de gestão de desempenho são usadas de forma adequada. Quando os colaboradores entendem suas funções específicas, como suas funções ajudam a atingir as metas gerais e como suas habilidades são utilizadas de forma otimizada, eles ficam muito mais engajados (LI e CHUNG, 2020).

Segundo Moura e Souza (2016), as taxas mais altas de engajamento dos colaboradores se relacionam diretamente com o aumento dos níveis de retenção e satisfação dos colaboradores. A cultura organizacional também se beneficia de melhores relacionamentos e retenção de colaboradores. PRÁTICAS DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Com o avanço tecnológico nos últimos anos, é comum que algumas práticas da gestão estratégicas de pessoas envolvam o uso de recursos tecnológicos. As tecnologias ágeis, por exemplo, podem ser utilizadas para atrair e gerenciar os melhores talentos, pessoas com habilidades para comunicação digital, engajamento social, treinamento cruzado em diferentes competências e contribuições relevantes para a cultura e os valores centrais da organização (LIU et al. As práticas estratégicas de gestão de pessoas visam apoiar a organização de forma eficaz com políticas e práticas de gestão de pessoas adaptadas que facilitam a inovação, a mudança e o desempenho.

Para isso é importante compreender as metas de curto e longo prazo da organização para desenvolvimento do plano estratégico (CAMARGO, 2016). Além disso, é necessário avaliar os colaboradores de forma individual e continuada para identificar seus objetivos pessoais e buscar aderências nas competências individuais com os propósitos organizacionais. O processo de integração é fundamental para a retenção de colaboradores a longo prazo e para o estabelecimento de relacionamentos com eles (CAMARGO, 2016). Outras práticas a serem citadas são usar de forma consistente de avaliação de desempenho padronizada para garantir que os objetivos do planejamento estratégico sejam atendidos e tomar medidas corretivas sempre que houver, falta de satisfação das necessidades ou o distanciamento dos propósitos e objetivos organizacionais (MOURA e SOUZA, 2016). As práticas de gestão estratégica de pessoas permitem que a organização alcance a otimização de recursos, eficiência e eficácia, e melhoria contínua na realização de seus objetivos definidos e são caracterizados por valorizar os colaboradores como ativos e parceiros essenciais (LI e CHUNG, 2020).

Segundo Bolland (2017), a capacitação é um aspecto importante da prática de gestão estratégica de pessoas, uma vez que impacta as habilidades básicas para os novos contratados, criando mudanças positivas no comportamento e na atitude dos colaboradores em relação a suas atividades e funções, gerando sinergias com os propósitos organizacionais. IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA NAS EMPRESAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL A preparação do planejamento estratégico obriga o empresário a dar um passo para trás e considerar as questões principais, em vez dos objetivos secundários e questões diárias. É o rigor com que se fará o acompanhamento que determinará as chances de sucesso. O monitoramento deve ser feito usando as métricas de sucesso que foi definido durante o planejamento.

O monitoramento desses indicadores permitirá comparar os dados coletados ao longo da implementação do plano de ação. Assim, poderá antecipar medidas corretivas no caso de haver uma diferença significativa entre os objetivos que definiu e os resultados obtidos (BORGES, COLEHO e PETRI, 2019). Para o bom andamento das operações em empresas da construção civil, é importante designar uma pessoa responsável por monitorar o planejamento estratégico. Ao atingir todas as metas de curto e longo prazo, problemas e dúvidas certamente surgirão e, quando o negócio seguir os fundamentos do planejamento estratégico, ele se torna mais pró-ativo ao prever e prever os problemas que virão. Portanto, a gerência e os principais membros da equipe tomam medidas corretivas muito antes de os problemas serem corrigidos, muito antes de interferirem no valor da marca e nos lucros do negócio (RODRIGUES et al.

Com a estratégia e o plano certos em mãos e em mente, aumenta-se os níveis de produtividade e eficiência operacional em todo o negócio. A equipe conhece e entende todas as tarefas em mãos e como executá-las da maneira mais eficiente possível. Um plano estratégico formulado de maneira adequada e cuidadosa funciona como um plano ou roteiro para a empresa atingir seus objetivos (BORGES, COLEHO e PETRI, 2019). NEITZKE, A. C. A. BEZERRA, C. A. T. Percepção sobre os Fatores do Gerenciamento de Riscos Corporativos que Influenciam o Planejamento Estratégico. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies, v. n. p. BORGES, Ana Paula de Archer de Arruda; COELHO, Gabriel Nilson; PETRI, Sérgio Murilo. Construção de um modelo de avaliação de desempenho: estudo de caso em uma empresa de pequeno porte da construção civil.

GeSec: Revista de Gestão e Secretariado, 2019-01-07, Vol. p. BORGES, Lívia de Oliveira; PÉREZ, Erico Renteria; CRUZ, Roberto Moraes. CARDOSO, André Luís Janzkovski; AIZPRUA, Ruben Francisco Orellana. A percepção dos gestores de uma empresa familiar sobre a utilização do mapeamento de processos organizacionais para a implementação da gestão do conhecimento. International Journal of Professional Business Review, 2020, Vol. p. CARMO, L. Público Brasília 69 (2) 163-191 abr/jun 2018 DUARTE, Adailson Da Silva; AMARAL, Claudio Rodrigues; COSTA, Eber José Vasconcelos Mosaico. Planejamento Estratégico. v. n. Revista Mosaico GONÇALVES, José Ernesto Lima. Revista de Gestão e Projetos, 3(3), 181-214, 2012. doi:https://doi. org/10. gep. v3i3. Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. n. p. LI J, CHUNG K. Decomposing Isomorphism: What Drives Similarity in the Adoption of New Public Management? Administration & Society.

P. RODRIGUES, M. K. Strategic Planning: Perceptions about the Importance of this Management Tool. Revista de Administração da UFSM, v. n. p. NOGUEIRA, R. P. SANTANA, J. Planejamento Estratégico em um Escritório de Contabilidade em Processo de Sucessão Familiar. Revista Gestão Organizacional, v. n. p. RODRIGUES, Andriele; Rojo, Cláudio Antonio; BERTOLINI, Geysler Rogis Flor. Integração do Planejamento Estratégico ao Pensamento Estratégico. Revista de Ciencias da Administracao, 2017-05-01, Vol. p. SILVA, Sergio Luis da. Informação e competitividade: a contextualização da gestão do conhecimento nos processos organizacionais. BENTO, J. C. BORTOLOZZI, F. MASSUDA, E. M.

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