Plataformas digitais, tecnologia em informação e seu uso em logistica

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Tecnologia da informação

Documento 1

O objetivo desta pesquisa é investigar como as aplicações das TIC e de plataformas digitais podem melhorar o gerenciamento de informações e tornar a gestão da cadeia logística integrada mais eficaz. A pesquisa teve abordagem qualitativa e do tipo exploratória, com a coleta de dados por meio de uma pesquisa bibliográfica. A aplicação de TIC e plataformas digitais em logística é um tema de pesquisa importante porque as organizações buscam continuamente obter maiores vantagens competitivas e tais plataformas oferecem muitas oportunidades para reduzir os custos operacionais, bem como melhorar o atendimento e a satisfação dos clientes. INTRODUÇÃO As organizações sempre buscam melhorar a eficiência e a eficácia de seus negócios reavaliando constantemente suas operações internas, como compras, armazenamento, gerenciamento de materiais e distribuição.

Tais processos são essenciais para a lucratividade empresarial, pois comprometem uma boa parte dos recursos financeiros e de tempo (VIANA, 2013). Assim sendo, aprofundar os conceitos e teorias sobre a gestão da cadeia logística integrada e investigar como suas tecnologias vem sendo aplicadas torna-se importante tanto para os acadêmicos como para os profissionais da área. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A necessidade de planejar e aperfeiçoar o uso dos recursos, de forma a garantir a qualidade dos bens, serviços e informações, aplicando-os e distribuindo-os adequadamente é uma atividade necessária para o bom andamento das atividades de todos os tipos de organizações. Conforme Viana (2013) a logística abrange a administração de materiais, suprimentos e distribuição de forma racionalizada, por meio do planejamento, coordenação e execução desses processos, com o objetivo de reduzir custos e aumentar a competitividade empresarial.

Segundo Bowersox e Closs (2004), uma cadeia de logística integrada trata-se do processo que consiste em gerenciar, estrategicamente, os fluxos de negócios, de informações, de materiais e financeiro, bem como as parcerias das empresas com seus fornecedores e clientes. O conceito de logística integrada tem sua base em dois pilares centrais: nível de serviço e custo total. Em geral, as empresas criam diretrizes para guiar a integração e determinam objetivos comuns bem como verificam se existe compatibilidade técnica entre todas as empresas da cadeia (BRANSKI; LAURINDO, 2013). Conforme a visão de Fleury, Wanke e Figueiredo (2000) a integração da cadeia logística começa desde o planejamento de marketing, com a determinação das estratégias do mix de marketing, também conhecido como quatro Ps.

O conceito dos quatro Ps de marketing tem origens na sistematização desenvolvida pelos autores norte-americanos McCarthy e Perreaut, e são: produto, preço, praça e promoção, derivados do inglês product, price, place e promotion. Esses autores consideraram as atividades tidas como mais importantes para o gerenciamento de marketing e que são decisões importantes dos gerentes de marketing, pois refletem o modo como as empresas irão se posicionar no mercado (KOTLER; KELLER, 2012). Adicionalmente, a partir dessas definições, Kotler e Keller (2012) ressaltaram ainda que a logística somente pode ser abordada caso sejam compreendidos os conceitos sobre os canais de marketing, os quais, para os bens de consumo, podem ser divididos em quatro níveis, conforme mostra a figura 1. Uma cadeia de logística integrada eficiente proporciona aos clientes benefícios quanto à qualidade de produção e entrega de produtos, melhores preços e agilidade no tempo de espera.

Portanto, a gestão integrada da logística é vista como a base para a criação das redes de valor, uma rede dinâmica de parcerias para atender à demanda do cliente de forma rápida e confiável, com as operações entre os agentes sendo executadas em colaboração e interligadas digitalmente (BOVET; MARTHA, 2001). Segundo Branski e Laurindo (2013) as TIC têm papel central para a integração das atividades logísticas, pois fornecem a infraestrutura de apoio e os aplicativos que permitem a troca de informações necessárias entre os parceiros para a integração. O controle dos fluxos de informação relacionados com a movimentação de materiais e produtos são fatores importantes que influenciam no desempenho logístico (BALLOU, 2001). A informação para a GCS é o combustível que alimenta as práticas colaborativas, possibilitando, de modo conjunto entre os participantes, planejar, mensurar o desempenho da cadeia e aumentar o nível de confiança entre as partes.

Como técnica de coleta de dados foi por meio de uma pesquisa bibliográfica. Para Gil (2009) as fontes de pesquisa bibliográfica constituem-se de livros e artigos científicos. Portanto, foram pesquisados livros de autores renomados sobre cadeia logística integrada, bem como artigos científicos atuais que demonstrassem exemplos de aplicação de TIC ou plataformas digitais para gestão da logística integrada. Os artigos foram buscados nas plataformas Google Acadêmico e Scielo. RESULTADOS DO ESTUDO Conforme abordado anteriormente, as TIC não são apenas um canal para a transferência de informações em logística, mas também tem forte papel na “integração e coordenação dos agentes da cadeia”, pois permite que as diversas empresas de uma cadeia de produção “possam operar como uma única organização” (BRANSKI; LAURINDO, 2013, p.

Business Intelligence (BI) Abrange uma ampla categoria de aplicativos que organizam as informações e aplicam técnicas estatísticas para gerar conhecimento e apoiar a tomada de decisões. Simulação Aplicativos que, utilizando técnicas matemáticas, imitam o funcionamento de uma operação ou processo do mundo real. Vendor Management Inventory (VMI) Permite que os fornecedores controlem os estoques dos clientes, gerando automaticamente pedido quando o estoque atinge um determinado nível. Comunicação Identificação por Radiofrequência (RFID) Os dados, armazenados em etiquetas eletrônicas, são lidos e transmitidos por sinais de rádio. Código de Barras Os produtos são identificados por meio de um sistema padronizado. Por meio de modelos matemáticos, realiza simulações e define a rota mais eficiente. Fonte: reproduzido de Branski e Laurindo (2013).

De acordo com Branski e Laurindo (2013, p. os aplicativos servem para o atendimento das necessidades operacionais e estratégicas organizacionais e possibilitam a integração com seus parceiros, garantem ainda a “comunicação, disponibilização, acesso e intercâmbio de dados e informação com fornecedores, clientes e outros parceiros de negócio”. As TIC para comunicação são constituídas de “equipamentos e aplicativos para coleta, armazenagem e transmissão de dados e informações”; já as plataformas digitais ou TIC de transporte ou tecnologia embarcada “oferecem suporte para as atividades envolvidas no transporte dos produtos, como roteirização, rastreamento etc. Além disso, as empresas pertencentes ao polo necessitam atender às exigências do mercado internacional, seja sobre questões de qualidade dos produtos como sobre o nível de serviço prestado aos clientes, que são os escritórios de agenciamento de exportações presentes na região.

Diante disso, Hilsdorf, Rotondaro e Pires (2009, p. investigaram sobre os elementos do serviço ao cliente em relação a suas medidas de desempenho e definiram oito fatores de integração para serem analisados: (1) definição da frequência de entregas; (2) customização de embalagens; (3) compartilhamento dos planos de produção; (4) uso comum de equipamentos logísticos/contêineres; (5) conhecimento dos níveis e mix dos estoques; (6) acesso ao sistema de planejamento; (7) uso comum de operadores logísticos; e (8) utilização conjunta de EDI/Networks. Os resultados obtidos pelos pesquisadores demonstraram que o desempenho do serviço ao cliente na cadeia de suprimentos calçadista de Franca está relacionado diretamente com a integração dos processos de atendimento de pedidos, gestão da demanda e desenvolvimento de produtos ao longo da cadeia, envolvendo não apenas a integração com clientes, mas também com os fornecedores-chave.

Também foi identificado que o desempenho tem relação com a existência de competências internas das empresas nos processos considerados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2001. BOVET, David; MARTHA, Joseph. Redes de valor. jun. Disponível em: <http://www. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2013000200002&lng=en&nrm=iso>. n. p. Disponível em: <http://asaa. anpcont. org. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2009000200007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 7 set. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. São Paulo: Atlas, 2013.

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