Porque e como as igrejas se dividem ?

Tipo de documento:Proposta de Dissertação

Área de estudo:Religião

Documento 1

Temos oferta e procura, a descoberta do individualismo, de que somos em nossa individualidade um mundo, mas dentro de cada ser humano há a influência do olhar do externo, um interferindo no outro, por isso Viotto Filho ,Ponce e Vieira de Almeida comtempla no artigo sobre as compreensões do humanos o seguinte texto: Não se pode ter uma visão simplista do desenvolvimento das formas superiores de comportamento, pois tais formas são variáveis por possuírem uma história interna peculiar e relacionada às condições históricas e culturais de cada sujeito. Essas formas culturais de comportamento não surgem somente como simples hábitos externos, elas se convertem em partes inseparáveis da personalidade e incorporam a ela novas relações, criando um sistema completamente novo para cada ser humano (VIGOTSKI, 1995).

O nosso entorno e natureza fazem de nós seres complexos e passiveis de estudo a todo o momento, ainda temos dificuldades de saber lidar com a inteireza de que somos feitos, não compartimentados em caixas separadas com etiquetas, e a necessidade e a busca do Sagrado faz inteiramente parte de nós. Mesmo com todas as modificações ocorridas pela história, pode-se perceber a querência de se viver e sentir o que segundo Bastide chama de O Sagrado Selvagem. Esse termo tem um significado poderoso e amplo, a meu ver, Roger Bastide ressalta e exemplifica muito bem o que vem a ser O Sagrado Selvagem, a experiência da hierofania com sua verdade revelada, mas não totalmente, pois se não deixaria de ser Sagrado, um mistério, um deus.

Instituições religiosas e o “Sagrado instituinte” e a manutenção das religiões. Aqui, inicio sobre a gestão do Sagrado pela igreja, a fim de dominar e institucionalizá-lo. Primeiramente, há a manifestação, como o fogo crepitando no Monte onde Moisés orava, assim como o fogo em Pentecostes diante de mais presentes, onde a presença divina se faz manifestar e ser vista, símbolo de purificação e que tudo cria. Outro elemento é o vento, o evangelho de João(3,8) diz assim: “O vento sopra onde quer e ouves o seu ruído, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasce do Espírito”. Quanto ao protestantismo, perderam força, por ser mais leiga e ser a mais secularizada, ou seja, perde a influência sobre as variadas esferas da vida social.

O movimento teológico da morte de Deus, da secularização, assim como da política, produziu grande abalo nas igrejas protestantes no período pós Segunda-guerra, do movimento ecumênico e da guerra fria. A vertente mais sujeita as divisões é a calvinista. Nesse permanente movimento de aprisionamento e liberação parcial do sagrado, numa sequência dialética de afirmação e negação, pode-se perceber uma lei que rege o caminho da experiência religiosa (experiência do fenômeno do sagrado) à institucionalização da religião e vice-versa: quanto mais rígida e sujeita a doutrinas estabelecidas e consolidadas for uma instituição religiosa, mais sujeita estará a divisões ocasionadas pela necessidade de liberação do sagrado. As instituições sobrevivem não desse encarceramento de Deus, mas vive e conquista mais adeptos pela experiência da fé e confissões.

O pastor Alexandre Tocantins nos diz abertamente sobre essa questão: “A igreja acompanha a rapidez com que as coisas acontecem. Talvez o mesmo layout que a gente usava 13 anos atrás, hoje já estará sendo reestilizado. O mesmo linguajar de 15 anos já não é o mesmo de hoje. A igreja não pode ficar parada no tempo. ”, Parafraseando Mendonça, a experiência herofânica e a religião institucionalizada são ao mesmo tempo conservador e transformador da religião. Outros sentem a falta de paz e sentido. Assim as religiões se impõem, não mais pelo poder ditando normas para os diversos campos da vida social, mas enquanto oferecem produtos que satisfaçam a desejos, necessidades e sentimentos das pessoas. Crescem, portanto, aquelas cujas ofertas encontram maiores demandas.

” CONCLUSÃO Discorremos sobre a religião, o Sagrado que se revela e funda as religiões, a forma mantenedora das religiões e como elas se modificam com o tempo, de acordo com o tempo e espaço em que vivem. O assunto é complexo por ser uma movimentação ampla dentro da história, o ser humano sempre buscará mitos que o elevem a outras esferas, e os símbolos de ordem divina sempre estarão presentes e atemporais. O místico contempla o sagrado sem intermediações e nisto se contenta. ” A busca individual de uma religiosidade se faz de forma presente nos dias atuais, cada um tem a sua liberdade de fazer suas escolhas, inclusive de qual religião ou segmento quer ser seguidor. A secularização está incutida através dos tempos, sempre levantando questionamentos sobre a vida, a influencia da religião no modo de vivermos.

Muitos frequentam os espaços religiosos mesmo discordando de algumas doutrinações, e consequentemente, muitas pessoas deixam se serem membros das instituições, podendo alocar-se de outras formas e mudar de religião. No Brasil, movimentos a favor do aborto, legalização das drogas, movimento LGBT, são sinais de que estamos entrando na secularização de todas as esferas sociais.  p.  dez.   2009 http://pepsic. bvsalud. org/scielo. com. br/noticias/fortaleza/igreja-criada-por-surfista-a-bola-de-neve-tem-altar-feito-de-prancha/. SOUSA, Rainer Gonçalves. As castas indianas"; Brasil Escola. uol.

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