PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FORMAL BRASILEIRO: Uma perspectiva de estudos de caso na última década

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Biologia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”. RESUMO- A Educação Ambiental é considerada como um dos instrumentos pelo qual a sociedade adquire conhecimento sobre questões ambientais atuais. A temática de Educação Ambiental como prevista nos Parâmetros Curriculares Nacionais deve ser multidisciplinar, inclusiva e transformadora. Assim, o Ensino Formal funciona como formador de agentes multiplicadores capazes de atuar, localmente e regionalmente, de forma crítica, a fim de resolver problemas comunitários. Em 1992, a Conferência da ONU, realizada no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, teve consolidado o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global que estabelece os princípios fundamentais de sociedades sustentáveis, com a formação de pensamento crítico, coletivo e solidário, para a recuperação e conservação do meio ambiente, e consequentemente, melhorar a qualidade de vida.

A Lei nº 9. que institui a Política Nacional de Educação Ambiental no Brasil, em seu primeiro artigo define o conceito de educação ambiental como: “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. ” Desta forma, podemos prever que o ensino formal se torna de suma importância como agente transformador e oportuno para a transmissão desses valores, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências. Quanto antes estes conceitos forem introduzidos na sociedade, maiores são as chances de criarmos agentes transformadores e responsáveis pela conservação de nosso planeta. com. br/) sobre estudos de caso e atividades práticas de Educação Ambiental no Ensino Formal no Brasil, usando as palavras-chave Educação Ambiental, Ensino Formal e Atividades Práticas.

Foram realizadas análises quali-quantitativas buscando mostrar os estados e os públicos-alvo mais frequentes, bem como os tipos de atividades práticas mais frequentemente realizadas. Foram selecionados 72 artigos e os resultados foram organizados em planilha Excel, com os dados classificados em: título; autor(es); tipo de publicação; nome do periódico/revista; ano da publicação; cidade; estado; público-alvo; palavras-chave; tipo de prática e; onde baixar. DESENVOLVIMENTO Os problemas ambientais atuais exigem que as sociedades revejam e repensem as bases de sustentação do planeta. Mais que disponibilizar conteúdos, deve-se priorizar a formação dos educadores capazes de intervir junto à comunidade como um educador ambiental (SPAZZIANI 2004). Fracalanza (2004) lista os principais problemas que ocorrem no ambiente escolar, que comprometem o desenvolvimento de atividades de Educação Ambiental, como: “• as concepções de Educação Ambiental; • a metodologia e as práticas de ensino utilizadas pelos professores; • a formação inicial e continuada de professores e; • a organização e ao funcionamento das escolas”.

O mesmo autor ainda questiona que as propostas de Educação Ambiental praticada por professores são muito semelhantes entre si. Se limitam a atividades práticas e conteúdos sugeridos pelos livros didáticos, principalmente nas disciplinas de Ciências, Biologia e Geografia, realizando excursões, atividades de coleta de resíduos sólidos e reciclagem, e, comemoração de datas festivas, como Dia do Meio Ambiente e Dia da Água. As práticas de Educação Ambiental não podem ser consideradas apenas “brincadeiras” com crianças, nem promoção de eventos em datas comemorativas ao meio ambiente. Estes estados, possuem, segundo o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2017 (http://download. inep. gov. br/educacao_basica/portal_ideb/planilhas_para_download/2017/ResumoTecnico_Ideb_2005-2017. pdf, acesso em 06/11/2019) valores elevados, o que reflete na formação dos profissionais e consequentemente, de seus alunos.

Nove publicações não especificaram quais as séries dos professores e alunos envolvidos. Podemos observar ainda, que foram identificados publicações que lidavam com professores e alunos em conjunto, tanto do Ensino Fundamental como do Ensino Médio. Apenas três publicações envolveram os além dos professores e alunos, os gestores e apenas três envolveram a comunidade. Isso nos mostra o quanto ainda precisam ser adequadas para uma realidade mais abrangente, que faça de todos, peças-chave para a conservação não só da escola, como da comunidade em que vivem. Gráfico 3 – Públicos-alvo das publicações (EF – Ensino Fundamental; EM – Ensino Médio). Tabela 1 – Atividades práticas de Educação Ambiental e número de publicações onde são citadas. Prática Educativa Nº de artigos Coleta e reciclagem 25 Compostagem 5 Concursos 2 Confecção de mapas, cartilhas, jornais informativos e folders 14 Consumo consciente da água 4 Contação de histórias 2 Debates 9 Excursões (museus, zoológicos, parques, exposições) 23 Gincana 5 Hortas escolares 13 Jogos 7 Observação de fauna e flora 5 Oficinas 15 Palestras 18 Peças teatrais 11 Pesquisas 8 Pinturas e desenhos 7 Plantio de mudas 9 Projetos ambientais 23 Questionários 6 Reaproveitamento de óleo de cozinha 2 Trilhas interpretativas 12 Valorização do espaço escolar 2 Vídeos e documentários 7 Visita a Estação de Tratamento de Água 2 Visita a lixão 3 Hortas escolares e plantio de mudas também aparecem com certa frequência nas publicações (13 e 9, respectivamente).

Esse tipo de atividade também pode ser considerada de suma importância, a fim de mostrar ao público como são responsáveis por transformar e manter espaços verdes, sejam escolares ou comunitários. Para atingir o sucesso de atividades práticas relacionadas à temática Educação Ambiental é essencial algum tipo de avaliação, pré e pós, aplicada aos participantes, como forma de observar mudanças de atitudes, comportamentos e conhecimentos. Uma forma de avaliar é a aplicação de questionários. F. LIMA, T. R. de. A dimensão da percepção ambiental no ensino do município de Paracatu – MG. v. nº2. p. FRACALANZA, H. As pesquisas sobre Educação Ambiental no Brasil e as escolas: alguns comentários preliminares. Pelotas: UFPel, 55-77p. GADOTTI, M.

ECO – 92 e educação ambiental. In: Revista de Educação Revista de Educação Pública, Editora Universitária da UFMT, Cuiabá, v. nº2. Educação e meio ambiente – transformando as práticas. In: Revista Brasileira de Educação Ambiental. Brasília. Número Zero. Pp: 28-35. p. PESSOA, F. L. Educação ambiental e práticas pedagógicas da consciência, preservação e sustentabilidade no Ensino Infantil. X Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental - VIII Colóquio Internacional "As Amazônias, as Áfricas e as Áfricas na Pan-Amazônia". Pp: 47-55. VIEIRA, F. S. MATIAS, A. B.

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