Projeto de Tese para aluno que já está no Doutorado

Tipo de documento:Tese de Doutorado

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Graus de severidade 12 6. Adaptações Curriculares 15 6. Adaptações Curriculares de Pequeno Porte para Alunos Surdos 15 6. Adaptações para atender Necessidades Especiais de alunos com Surdez 16 RESUMO As mudanças e as adaptações das práticas educativas existentes são fundamentais para um bom desenvolvimento do trabalho, pois conhecer e tentar entender o mundo no qual o aluno está inserido é o primeiro passo a ser desenvolvido. Proporcionar atividades interessantes que cativem a curiosidade do aluno é essencial. Essa a realidade de inclusão educacional do surdo é presenciada no Brasil há alguns anos, através da Lei 9394/1996 – LDB – Capítulo V – é mostrada a educação especial de um modo geral. Onde essa população surda, em muitos casos, expõe que devem ser repensadas em alguns modos, não ao ponto de excluí-los, mas sim, ter realmente a preparação necessária para que esse aluno possa estar ingressando futuramente em uma classe inclusiva, já com a identidade construída.

No entanto, muitas realidades escolares não possuem estes profissionais para atuar junto com os professores em sala de aula e isso demanda o aperfeiçoamento do professor da turma, através do aprendizado da LIBRAS para que este possa oferecer aos alunos surdos conteúdos e informações necessárias para sua educação. Conforme Dorziat (1998), o aperfeiçoamento da escola comum em favor de todos os alunos é primordial observa que os professores precisam conhecer e usar a Língua de Sinais, entretanto, deve-se considerar que a simples inserção dessa língua não é suficiente para escolarizar o aluno surdo. Assim, a escola precisa implementar ações que tenham sentido para todos os alunos e que esse sentido possa ser compartilhado com os alunos surdos. Assim, após analise crítica, observamos que é dever do professor, enquanto figura de conhecimento, mediador e orientados, estimular e possibilitar meios para o educando aprender e (re) construir seus conhecimentos.

O objetivo não é mudar o currículo todo, mas sim, adaptá-lo de forma segura, que favoreça seu principal meio de aprendizado, o visual e sensório. CONTEXTO DO ESTUDO A educação de surdos tem sido alvo de muitas indagações, principalmente quando se discuti a inclusão desses alunos na escola regular. Diversos pesquisadores e estudiosos defendem a inclusão como importante, tais como: Silva (2001) e Carvalho (2011), o que vai exigir não só uma mudança na estrutura da escola, mas também, uma mudança de postura, atitudes e valores em respeito às diferenças Devemos compreender o processo de transformações sócio-históricas do conceito de Educação Especial até à Educação Inclusiva, em que DORZIAT (2008) afirma que não podemos deixar de compreender que tanto o processo de aprendizagem de um aluno surdo, quanto os métodos de ensino não se desvinculam ao contexto econômico, político e social, pois, é o contexto econômico, político e social de uma sociedade que determinará como as políticas educacionais devem ser pensadas, executadas e avaliadas.

Essa nova ordem social e histórica precisa ser considerada nas teorias e práticas educacionais, sob o risco de ausência de sintonia às novas exigências sociais dificultar sobremaneira o desenvolvimento e a tentativa de superação dos problemas existentes. A pessoa Surda tem uma forma especial de ver, perceber, estabelecer relações e valores que devem ser utilizados na educação de Surdos, integrada na sua educação em conjunto com os valores culturais da sociedade ouvinte, que em seu todo vão formar sua sociedade. O professor assume o papel de mediador dessa relação, em que a interação e a intervenção constante possibilitam o avanço do aluno no seu processo de desenvolvimento e de conhecimento do mundo, garantindo, assim, uma participação social e plena.

O currículo é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e sugere um plano de ação adequado para a execução desses objetivos. Supõe selecionar tudo aquilo que é possível ensinar em um determinado espaço educativo. O currículo especifica como, quando e o quê ensinar, como e quando avaliar. Hz. Ressalto que o conceito de Escola Inclusiva conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial (MEC/SEESP, 1998), …implica uma nova postura da escola comum, que propõe no projeto político pedagógico, no currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e na atitude dos educandos, ações que favoreçam a integração social e sua opção por práticas heterogenias. A escola capacita seus professores, prepara-se, organiza-se e adapta-se para oferecer educação de qualidade para todos, inclusive, para os educandos com necessidades especiais…Inclusão, portanto, não significa, simplesmente matricular os educandos com necessidades especiais na classe comum, ignorando suas necessidades específicas, mas significa dar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica (grifo nosso).

Segundo Mantoan (2003), “na escola inclusiva o aluno é sujeito e foco principal de toda ação pedagógica dirigida pelo professor, que o auxilia educacionalmente em todas as suas necessidades. ”, com essa afirmação percebemos deve-se organizar estratégias para potencializar o processo do ensino aprendizagem significativo desses alunos, no caso de alunado com surdez devemos lançar mão do bilinguismo e da LIBRAS. Somente em alguns casos teríamos a elaboração de planos verdadeiramente individuais”. Todo e qualquer indivíduo tem sua individualidade assegurada por lei, diante desse cenário, a educação de alunos surdos não fica de fora das adaptações, assegurar uma educação bilíngue é torna-la equânime e significativa aos educandos. Adaptações curriculares para alunos surdos 6. Aluno com surdez/deficiência auditiva O termo surdez é o nome dado à perda auditiva ou à incapacidade de ouvir.

Pode acontecer por diversos motivos. De fato, o “ouvitismo” teve como base os textos da medicina, a autoridade dos pais e, até mesmo, dos próprios surdos que acabavam por negar sua condição. Deste modo o “ouvitismo” foi de fato, é o que expõe o Skliar, uma forma de “colonização” do currículo que acabou equiparando os surdos aos doentes mentais. Tal conjuntura leva incondicionalmente ao fracasso escolar que muitas das vezes é atribuído ao fracasso dos professores; a metodologia de ensino tidas como limitadas; e ao próprio surdo pela sua condição biológica natural. Introduziu o termo "ouvintismo" como um conjunto de representações dos ouvintes a partir do qual o surdo está obrigado a olhar-se e narrar-se como se fosse ouvinte. Nessa perspectiva é que acontecem as percepções do ser deficiente, do não ser ouvinte, percepções que legitimam as práticas terapêuticas.

Há várias experiências de educação bilíngue" para surdos que visam atender a este direito da pessoa surda. No entanto, as diferentes experiências continuam reproduzindo um modelo de reparação e de tratamento da pessoa surda (QUADROS, 1997; SKLIAR, 1997, 1998). A língua de sinais é utilizada como meio para ensinar a língua portuguesa e não enquanto razão que se justifica por si só: direito da pessoa surda de usar a sua língua, uma língua que traduz a experiência visual. As representações descritas anteriormente que tratam a língua enquanto um sistema mais rudimentar chamado de "gestos" faz parte de várias experiências educacionais. Perpassam assim, todos os estereótipos mencionados, utilizando a língua visual-espacial apenas como um recurso a mais, mas jamais a reconhecendo em sua completude linguística.

medicalizar a surdez significa orientar toda a atenção à cura do problema auditivo, à correção de defeitos da fala, ao treinamento de certas habilidades menores, como a leitura labial e a articulação, mais que a interiorização de instrumentos culturais significativos, como a língua de sinais". Tidos de Deficiências Auditiva Deficiências Auditiva Condutiva: Qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna (cóclea). A orelha interna tem capacidade de funcionamento normal, mas não é estimulada pela vibração sonora. Esta estimulação poderá ocorrer com o aumento da intensidade do estímulo sonoro. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico. • Deficiência Auditiva Leve - Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição.

• Deficiência Auditiva Moderada - Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição. • Deficiência Auditiva Severa - Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição. • Deficiência Auditiva Profunda - Limiares acima de 90 dB. Indivíduos com níveis de perda auditiva leve, moderada e severa são mais frequentemente chamados de deficientes auditivos, enquanto os indivíduos com níveis de perda auditiva profunda são chamados surdos. Possui todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua e demanda de prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. Conduzida por esses pressupostos, Dorziat (2006) caracterizou técnicas, que segundo ela são as mais usadas na abordagem oralista: o treinamento auditivo: estimulação auditiva para reconhecimento e discriminação de ruídos, sons ambientais e sons da fala; o desenvolvimento da fala: exercícios para a mobilidade e tonicidade dos órgãos envolvidos na fonação (lábios, mandíbula, língua etc.

e exercícios de respiração e relaxamento (chamado também de mecânica de fala); a leitura labial: treino para a identificação da palavra falada através da decodificação dos movimentos orais do emissor. Segundo Lacerda e Lodi (2009), é necessária a construído um espaço em que os estudantes surdos possam “falar” e pensar em libras, relacionar com seus pares, sem a necessidade de intermediação do intérprete e compreender a língua portuguesa a partir de discussões com pares que apresentam as mesmas dúvidas e dificuldades, “definindo-se e constituindo-se na relação estabelecida com outros sujeitos iguais em sua diversidade” (LACERDA; LODI, 2009, p. Os aprendizados da língua de sinais, assim como o seu ensino na sala de aula, devem ser pensados como propostas de inclusão e uma forma de respeito às peculiaridades do sujeito surdo.

º A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Quanto à formação de professores de Libras no Capítulo III, Art. º A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que Libras e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilíngue. Adaptações Curriculares de Pequeno Porte para Alunos Surdos Conforme orientação das ACPP (Adaptações Curriculares de Pequeno Porte, 2000, p.

é necessário que o professor faça algumas adequações em sala de aula para a melhora do aprendizado do aluno com déficit auditivo, tais como: Utilizar recursos visuais: a visão é considerada a principal via de aprendizado e informação do surdo e o seu estímulo contribui para tal; Posicionar o aluno próximo ao professor: torna-se importante para que o aluno tenha maior percepção nas orientações do professor e desta forma não perca a concentração facilmente. Um pequeno toque no ombro dele poderá ser um bom sistema para chamar-lhe a atenção, antes de fazer um esclarecimento. REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACGP - Adaptações Curriculares de Grande Porte. Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais.

Brasília, DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2000. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. n. p. KIRCHNER, C. J. Co-enrolment as an inclusion model. LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de Libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2013a. MINETTO, Maria de Fátima. Currículo na Educação Inclusiva: Entendendo esse desafio. ª ed. Curitiba: IBEPEX,2008. MOURA, M. RIBEIRO, V. P.  Ensino de língua portuguesa para surdos: percepções de professores sobre adaptações curriculares em escola inclusivas. Curitiba: Prisma, 2013. SASSAKI, R. Educação & Exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997a. Os estudos surdos em educação: problematizando a normalidade. In: Carlos Skliar.

Org. In: BRASIL, Secretaria de Educação Especial.  Tendências e desafios da Educação Especial.  Brasília: SEESP, 1994.           TARTUCI, D.  A experiência escolar de surdos no ensino regular.

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