Projeto Estagio Supervisionado I

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Administração

Documento 1

A conclusão indica que a gestão dos estoques é uma questão relevante para as organizações que desejam aplicar uma logística eficaz e se tornar mais competitiva no cenário atual, onde o fenômeno globalização impõe às empresas captar e adotar estratégias cada vez mais diferenciadas. O artigo não aponta qual a estratégia no controle de estoques é melhor, pois tudo depende do segmento da empresa e sua infraestrutura num âmbito geral. Palavras-chave: Logística; gestão de estoques; estratégias, administração. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA 4 1. ESTRATÉGIAS DE ESTOQUE: MANUTENÇÃO VERSUS EXTINÇÃO 14 4. Manutenção de Estoques 15 4. Estratégia da minimização ou extinção de estoques – quais as justificativas? 18 5 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES – PORQUE É TÃO IMPORTANTE? 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 REFERÊNCIAS 22 1 INTRODUÇÃO A globalização estreitou os laços de relacionamento em todas as esferas, incluindo e especialmente no cenário corporativo.

Diante desse fato, as empresas sentem a pressão exercida pelo mercado globalizado e são pressionadas a adaptar-se ao novo cenário. O desafio é encontrar um diferencial, uma vez que as estratégias de serviços e produtos são muito semelhantes. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA O estudo apresenta o confrontamento no cenário logístico especificamente na temática controle de estoques, apresentando um comparativo entre as duas estratégias mais utilizadas no âmbito corporativo atual. Tais estratégias consistem na manutenção ou redução de estoques. O ponto crucial é encontrar o equilíbrio entre as duas estratégias e identificar qual a melhor para a organização. DELIMITAÇÃO DO TEMA A linha de investigação para delimitação do tema segue no viés de apontar as atividades logísticas especificamente no ambiente da administração dos estoques, apresentando e comparando as estratégias mais adotadas pelas organizações, sendo a manutenção de estoques ou a eliminação ou redução ao mínimo possível de estoques.

O estudo apresenta um comparativo entre as duas estratégias, bem como o risco envolvido em cada uma delas. CRONOGRAMA TAREFAS FEV MAR ABR MAIO JUNHO JULHO Levantamento de bibliografia Leitura e análise Levantamento dos dados do projeto de capacitação Escritura do texto Relatório final Entrega do trabalho 4 REFERENCIAL TEÓRICO 4. CONCEITOS LOGÍSTICOS QUANTO DEFINIÇÃO E ORIGENS Logística é uma estratégia empresarial amplamente conhecida e difundida no meio corporativo. Está associada e trata do atendimento do atendimento ao cliente, em especial nos processos que antecedem esse momento. Durante muito tempo a logística sempre foi relacionada com transporte e armazenamento de produtos, o que não deixa de ser realidade, mas a logística aplicada atualmente envolve muito mais do que isso. A logística é responsável por atividades que integram todos os departamentos da empresa.

As definições de logística encontradas nos compêndios bibliográficos atuais não apresentam grandes diferenças do ponto de vista dos diversos autores que pesquisam essa temática. As atividades logísticas envolvem todos os processos e departamentos de uma empresa, desde a promoção e divulgação até a chegada dos produtos nas prateleiras dos clientes. Quanto às definições da logística, seguem as considerações de alguns autores: Para Torquato (2004, p. “a logística inclui todas as atividades que levam eficientemente bens, serviços e informação aos consumidores”. Estas atividades iniciam no momento em que se planejam as necessidades dos materiais até o momento em que o produto acabado é entregue ao cliente final. Os autores também concordam que a logística é um fator de extrema relevância nas estratégias das empresas quanto ao objetivo de atender os clientes de modo satisfatório e eficaz.

Haja vista então que a importância da logística bem executada para as organizações é inegável, primeiro para sua sobrevivência no mercado ora tão competitivo pelos efeitos da globalização, bem como para se tornarem competitivas e possivelmente inclusive, conquistar a fidelização dos clientes. CONCEITUAÇÃO DE ESTOQUES – DEFINIÇÃO, TIPOS E ESTRATÉGIAS Os estoques, quaisquer que sejam, fazem parte das atividades logísticas, ou seja, a administração dos estoques é de responsabilidade da logística, que constitui um dos seus processos integrados. Um destes processos é o planejamento operacional e este está diretamente ligado à administração de estoques. O planejamento operacional, na visão de Buller (2012) consiste no seguinte: O planejamento operacional se ocupa das decisões imediatistas, da gestão da rotina e do acompanhamento dos indicadores de desempenho que assegurem o cumprimento dos planejamentos dos níveis anteriores.

é bem similar. “Estoques são acumulações de matérias-primas, suprimentos, componentes, materiais em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos do canal de produção e logística das empresas”. Vieira (2009) apresenta sua definição que segue apresentada na íntegra: O estoque, assim como o Sistema de Informação, processamento do pedido e o transporte são considerados uma atividade primária de um sistema logístico. É a atividade que controla as disponibilidades e as necessidades de materiais e componentes do processo produtivo. VIEIRA, 2009, p. Por esse motivo se torna importante detalhar cada um dos tipos de estoques. Qual a importância dos estoques para a empresa? Vieira (2009, p. informa o objetivo dos estoques de forma simples, mas que identifica claramente quão importante são os estoques para uma empresa.

O autor relata que “o objetivo fundamental do estoque é não deixar faltar material ou produto, procurando, porém, de todas as formas evitar a elevada mobilização de recursos financeiros com os mesmos”. Estoques são de extrema importância para as empresas pois sua função principal, com base na afirmação do autor citado, é não deixar faltar material ou produtos para atender as demandas do mercado. Estes precisam estar atentos de forma constante quanto aos vários tipos de estoques e se estes estão atendendo as estratégias da empresa de forma eficiente ou precisam de certos ajustes. QUAIS OS TIPOS DE ESTOQUES? Dito de forma direta e concisa, estoques basicamente podem ser compostos por matérias-primas, material em processamento, produto acabado, mercadorias e material de consumo.

Siqueira (2009) detalha cada um destes estoques e seus componentes, conforme abaixo na íntegra: Matéria-prima: é o material que será beneficiado (ou transformado) durante o processo de fabricação; Material em processamento: material que já recebeu beneficiamento parcial, mas que ainda não está pronto para ser vendido; Produto acabado: material que já passou por todo processo de beneficiamento e está pronto para ser comercializado; Mercadorias: produtos acabados comprados com a finalidade de serem revendidos; Material de consumo: itens que a empresa consomo durante sua operação, como produtos de limpeza e material de escritório. SIQUEIRA, 2009, p. A consideração apresenta englobou de forma genérica os tipos de estoques existentes. No caso das empresas que trabalham com base na estratégia oposto, a saber, produzir para estoque produtos que são fabricados antes da sua venda, o nível do estoque dos produtos acabados deve ser mensurado de acordo com a previsão de vendas.

Estoques de manutenção: estes estoques tratam de itens que não são consumidos no processo produtivo, ou seja, não são itens incorporados no produto acabado propriamente dito. No entanto, ainda sim trata-se de itens relevantes. Alguns destes itens são utilizados na manutenção preventiva de máquinas e equipamentos. Isso significa que são necessários quando ocorre uma falha no equipamento. Estoque de segurança (flutuação): como o próprio nome sugere, estes estoques representam segurança para a empresa contra possíveis imprevistos, que podem ocorrer devido a uma demanda inesperada, atrasos na entrega de insumos, aumentos não previstos, entre outras coisas, o que pode acarretar na falta de produtos e consequentemente na perda de vendas. Vieira (2009) complementa a definição deste tipo de estoque: O estoque de segurança é o estoque acrescido ao estoque normal necessário para suprir as condições de demanda média e, com isso, prevenir algum eventual desvio dessa demanda média.

De uma forma criteriosa, esse quantitativo de estoque pode ser obtido por procedimentos estatísticos que trabalham com condições aleatórias de ocorrências em variáveis envolvidas nos processos operacionais. VIEIRA, 2009, p. Estoque de ciclo ou por tamanho de lote: este tipo de estoque ocorre quando surgem pedidos com exigência de lotes mínimos de produção para venda. Esses materiais são considerados estoques em trânsito. ESTRATÉGIAS DE ESTOQUE: MANUTENÇÃO VERSUS EXTINÇÃO Assim como todos os processos inseridos na administração das organizações, os estoques também precisam ser administrados da melhor forma possível, forma esta que varia muito, de acordo com a proposta da empresa, seu segmento, seus objetivos e clientes alvos. Não é possível afirmar que uma estratégia logística na administração de estoques seja superior e mais eficaz que outra, devido a consideração acima apontada – o alinhamento com a política e diretrizes propostas pela empresa.

O que de fato é possível afirmar é que, independentemente da estratégia adotada, é necessário comprometimento para administração correta da estratégia e, além disso, a constante avaliação dos sistemas envolvidos, pois uma vez eficiente isso não quer dizer que a estratégia seja eficiente eternamente. Talvez a estratégia de manter estoques, por exemplo, atinja as expectativas e necessidades imediatas da empresa num determinado período. A redução dos custos se reflete também no quesito transporte, uma vez que para grandes volumes, não serão necessárias várias viagens para entrega. Redução dos custos de produção: outra forma apontada para reduzir custos é na questão produtiva, uma vez que produzir grandes lotes, visando produzir assim maiores estoques, permite que sejam realizadas operações mais prolongadas e estáveis.

Trabalhar com base na estratégia da redução de estoques exige uma maior variação de operações, uma vez que a demanda também é muito variada. Redução dos custos por especulação: esse tipo de redução dos custos envolve a negociação para compra em grandes quantidades de material, os quais serão utilizados futuramente para a fabricação de produtos. Adquirir material em grande quantidade é visto como questão de vantagem no que diz respeito ao aumento no preço destes materiais. Segundo Fenerich (206, p. “a dificuldade de coordenar demanda e suprimento é o principal motivo da existência de estoques”. O autor quis dizer com a afirmação que existe dificuldade em compreender e apontar a demanda e o que dificulta neste aspecto é a falta de informação ou falta de habilidade em trabalhar com tal informação.

Na visão do autor, outro aspecto na manutenção de estoques é a especulação, simplesmente. Ou seja, a justificativa de manter estoques com o fim de obter alguma vantagem com o material estocado. Esses custos podem envolver aluguel do espaço, taxas que são cobradas sejam pelo peso ou quantidade e ainda pelo período de estocagem. Mesmo que o espaço reservado para estocagem seja próprio, existem custos mensurados de acordo com a locação de mercado. ●Custos diversos: novamente, os custos representam literalmente sua nomenclatura. Constituem ou são incluídos nestes custos, diversos fatores, geralmente externos, que contribuem para sua ocorrência, como roubo, deterioração da carga, perdas ocasionadas pela movimentação. Os custos apresentados não englobam todos os tipos de custos relacionados à manutenção de estoques.

Vieira (2009, p. relata que “o pensamento comum entre todos os especialistas é que os estoques absorvem capital que poderia ser utilizado de uma forma mais rentável como maximizar a produtividade e o nível de serviço”. O autor citado ainda aponta outras razões mencionadas pelos gestores que optam pela adoção da estratégia de redução de estoques. Algumas razões são: ● Agregação de valores: estoques pouco contribuem para agregar valores ao produto de forma direta. ● “Maquiagem” de problemas: acredita-se que manter altos níveis de estoques pode encobrir problemas no que se refere a produtividade, bem como a eficiência dos processos logísticos. A política de estoque é a elaboração de um conjunto de diretrizes e normas que servem de parâmetros para o gerenciamento destes.

O objetivo fundamental da política de estoques de uma empresa consiste essencialmente na busca do equilíbrio entre o estoque e o consumo, maximizando a produtividade e minimizando o custo, ou seja, maximizar os recursos da empresa, fornecendo um nível satisfatório do serviço ao cliente. VIEIRA, 2009, p. Assim como a logística propriamente dita é de extrema importância para as organizações, uma de suas atividades, a administração de estoques também se faz relevante. Administrar estoques é uma tarefa complexa e impacta diretamente seja no lucro ou prejuízo da empresa. Assim como benefícios, a adoção de qualquer uma das estratégias envolve também dificuldades que podem impactar inclusive nos lucros e prejuízos da empresa. Uma das maiores dificuldades para uma organização que opta por manter estoques é o equilíbrio de saber quanto e quando estocar, além de administrar da melhor forma possível os custos envolvidos com a armazenagem, a saber, aluguel de galpão, mão de obra para movimentação, equipamentos de manuseio dos estoques, despesas com segurança, entre outras coisas.

Em contrapartida, a estratégia de reduzir ou até mesmo extinguir estoques envolve riscos na questão de uma administração mal planejada e executada. A maior justificativa para eliminar a possibilidade deste tipo de estratégia é o risco de não ter o produto para atender o cliente quando surgir a necessidade. Justificar custos com estoques excedentes é mais simples do que justificar a perda de uma venda por falta de produto ou matéria-prima para fabricação de tal produto. Curitiba: IESDE Brasil, 2012, 126p. CAMPOS, Antônio Jorge Cunha. A gestão da cadeia de suprimentos. Curitiba: IESDE Brasil, 2010, 188p. FENERICH, Francielle Cristina. SIQUEIRA, João Paulo Lara. Gestão de produção e operações. Curitiba: IESDE Brasil, 2009, 124p. TORQUATO, Beranice Maria de Lima. A gestão de estoque no contexto da logística.

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