PSICOLOGIA NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA ANOREXIA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12) SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho: subtítulo (se houver). Ano de Realização. Número total de folhas. Diante disso, a figura do psicólogo é essencial na instituição do tratamento da parte psíquica tanto da família quanto do paciente, podendo serem escolhidas diversos tipos de terapia, dentre elas a psicoterapia individual, familiar, dinâmica, breve, cognitivo comportamental dentre outras. Palavras-chave: Anorexia nervosa; Transtornos Alimentares;Psicologia SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho na língua estrangeira: subtítulo na língua estrangeira (se houver). Ano de Realização. Número total de folhas. Given this, the figure of the psychologist is essential in the institution of treatment of the psychic part of both the family and the patient, and various types of therapy can be chosen, including individual, family, dynamic, brief, cognitive behavioral psychotherapy among others.

Key-words: Anorexia nervosa; Eating Disorders; Psychology LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AN Anorexia Nervosa TA Transtornos Alimentares TOC Transtorno Obsessivo Compulsivo SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 07 2. CONTEXTUALIZANDO A ANOREXIA NERVOSA 09 3. COMORBIDADES ASSOCIADAS A ANOREXIA NERVOSA 13 4. No referido estudo foi realizado uma revisão bibliográfica de cunho qualitativo e descritivo. Foram utilizados textos que contemplam o assunto proposto sobre Anorexia Nervosa e tratamentos psicoterápicos. Uma vez que as referências bibliográficas nortearam as bases e conceitos que o artigo descreve, fontes como livros, artigos de revista cientifica, artigos acadêmicos publicados, sites de banco de dados acadêmicos em pesquisa avançada e documentos monográficos foram utilizados para elaboração da resposta vinculados a problemática do artigo. Foi feito uma pesquisa de artigos publicados entre os anos de 2000 a 2019 e livros localizados na biblioteca física e virtual da Faculdade Pitágoras.

A base de dados científicos utilizado foi Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, Periódico Capes, Biblioteca Virtual em Saúde e Repositório Institucional da UFJF. A partir da década de 70, as avaliações clínicas dos pacientes demonstravam um exagerado medo de ganho de peso, sendo o primeiro passo para desenvolver o “medo mórbido de engordar” como uma característica pscicopatológica da anorexia nervosa. Em conjunto com emagrecimento, distúrbio da imagem corporal e amenorreia (ABREU, 2014). Caracterizada por uma recusa alimentar que leva à caquexia, a anorexia nervosa chegou ao final do século XX, após várias concepções, como síndrome especificas com características clínicas diferentes, que se apresenta de maneira semelhante em diversas regiões do mundo.

Diversos critérios operacionais foram propostos para AN, a maioria deles são: Comportamento visando a perda de peso e sua manutenção abaixo de valores normais, medo de engordar, distúrbio da imagem corporal e distúrbio endócrino (CLAUDINO, 2012). Diante da suspeita de AN, deve ser considerado as vantagens e desvantagens de se utilizar os métodos de avaliação por entrevista estruturada ou semiestruturada, além dos questionários auto respondíveis. Porém, quando a doença evolui pode ocasionar diversos distúrbios e problemas de saúde (CAMPOS, 2012). Os critérios diagnósticos serão apresentados no quadro a seguir: Quadro 1- Critérios diagnósticos para anorexia nervosa de acordo com DSM-IV e a CID-10: Fonte: Córdas, 2004. O tratamento da anorexia é complexo e custoso, exigindo uma equipe multidisciplinar que no mínimo deve ser composta por médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista.

O primeiro objetivo do tratamento é a recuperação do estado nutricional, de modo que é bastante comum pacientes com anorexia se encontrarem internados por não apresentarem boas condições clínicas e oferecerem risco a vida, para num segundo momento investir na intervenção psicológica (CARVALHO, 2016). O início do tratamento é realizado de forma ambulatorial mas, se o paciente apresentar condições físicas e psiquiátricas de risco, ou não responder ao tratamento, é necessária uma internação imediata. Os transtornos ansiosos também estão presentes com uma alta prevalência com aproximadamente de 65% em pacientes portadores de anorexia nervosa e de 36% a 58% em pacientes com bulimia. Na AN os transtornos mais comuns são transtorno-obcessivo-compulsivo e a Fobia Social (PIZON, 2012). Segundo Fleitlich (2000): Estudos sobre comorbidades reportam transtornos que precedem, acompanham e persistem (ou mesmo desenvolvem-se) depois do tratamento de anorexia nervosa.

As comorbidades podem complicar o tratamento, mas também podem contribuir para a identificação de causas, fatores de risco e prognóstico da anorexia nervosa (FLEITLICH, 2000, p. Os quadros depressivos são encontrados de forma comum na anorexia, também podem ser frequentes o abuso de álcool e drogas, devido as características impulsivas que o paciente apresenta, porém pode ser considerada uma causa secundária, pois as dietas restritivas afetam a comunicação dos neurotransmissores desenvolvendo assim sentimentos depressivos, como tristeza e dificuldade de concentração (ALMEIDA, 2005). A fobia pode ser definida como um transtorno de ansiedade comum associado a um alto grau de angústia e incapacitação daqueles que sofrem com ela. A Terapia Cognitiva desenvolveu uma conceituação através de um modelo específico o tratamento da fobia social, destacando os fatores que mantêm o quadro ativo e procura desativas os fatores que a causam (VERAS, 2018).

A fobia social também pode estar associada a AN e geralmente se encontra antes do desenvolvimento desse distúrbio, está associada a casos em sua maioria a graves quadros de depressão, demonstrando que ela pode também ser um fator de risco. As pessoas que possuem essa doença associada a fobia social podem se sentir humilhadas ou envergonhadas ao comer em público (ALMEIDA, 2005). Os indivíduos que se encontram em restrição alimentar podem sofrer com a desnutrição, o que afeta ainda mais a imagem corporal e consequentemente aumenta o medo de engordar e o desejo de emagrecer, agravando assim a anorexia nervosa. ATUAÇÃO DO PSICOLÓGO NA ANOREXIA NERVOSA A abordagem terapêutica dos transtornos alimentares necessita de um acompanhamento da equipe multiprofissional, sendo composta por médico, psiquiatras, nutricionistas, psicólogos e endocrinologistas.

O reestabelecimento da parte psicológica é de extrema importância no tratamento desses transtornos, no qual o psicólogo e o psiquiatra são capacitados e essenciais na abordagem desses pacientes. No qual o psiquiatra utiliza-se de estratégias farmacológicas de acordo com as comorbidades apresentadas, para resgatar o equilíbrio do humor, o psicólogo tem a finalidade de tratar as relações dos indivíduos, principalmente dele consigo mesmo (NARDH, 2014). A dimensão psicológica da anorexia nervosa exige um diagnóstico construído de forma psicodinâmica e diferenciada como alternativa para que haja uma melhor forma de compreensão para prestar assistência a esse tipo de paciente (SILVA, 2006). O ato de comer vai além do valor nutritivo, sabor e características dos alimentos, possuindo motivações ocultas que possuem uma relação de carência psicológica e ás vivências emotivas e conflituosas, que ocorrem independente da fome.

O tratamento é baseado na desconstrução das características da abstração seletiva, dicotomia, personalização e supergeneralização, após uma análise realizada pelo psicólogo e paciente sobre elas (ALMEIDA, 2005). A psicoterapia breve também pode ser utilizada nos casos de anorexia nervosa e parte do princípio que o indivíduo representa uma unidade psicossomática integrada no contexto social. As finalidades dessa psicoterapia são: solucionar o problema (ou parcialmente), diminuir os sintomas e promover um aumento de qualidade de vida do paciente. Esse tipo de psicoterapia apresentou bons resultados em alguns estudos com pacientes com anorexia nervosa (COMIN, 2012). A psicoterapia psicodinâmica é um procedimento derivado da psicanálise, que utiliza do corpo teórico, associando-o a técnicas adaptadas ás necessidades específicas do contexto particular em que pode ser aplicado o contexto particular que é aplicado o método psicanalítico.

Diante disso, a figura do psicólogo é essencial na instituição do tratamento da parte psíquica tanto da família quanto do paciente, podendo serem escolhidas diversos tipos de terapia, dentre elas a psicoterapia individual, familiar, dinâmica, breve, cognitivo comportamental dentre outras. REFERÊNCIAS ABREU, C. N. FILHO, R. C. A. Anorexia nervosa e a percepção da auto-imagem corporal em adolescentes. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso de técnico em biodiagnósticos em saúde). Ministério da Saúde, Fiocruz, Rio de Janeiro, 2005. ASSUMPÇÃO, C. N. Tratamento nutricional da anorexia e da bulimia nervosas: aspectos psicológicos dos pacientes, de suas famílias e das nutricionistas. Vínculo – Revista do NESME, 2014, v. n. pp. S. C. Anorexia e bulimia: aspectos clínicos e drogas habitualmente usadas no seu tratamento medicamentoso.

Com. Ciências Saúde. Terapia cognitivo-comportamental nos transtornos alimentares: uma abordagem familiar para intervenção em crise. Revista de Psicologia da IMED, v. n. p. CARMO, C. e 4, p. jul. dez. CARVALHO, F. A.  no.  Itatiba ago.  2016 CASTRO, P. S. BRANDÃO, E. B. F Critérios diagnósticos para os transtornos alimentares: conceitos em evolução - Rev Bras Psiquiatr v. n. CLAUDINO. A. Psicoterapia como estratégia de tratamento dos transtornos alimentares: análise crítica do conhecimento produzido. Estudos de Psicologia, v. n. CORDAS. T. CROCETA, M. E. D. C. GOMES, K. Educ. Pesqui. São Paulo, v. n. p. COBELO, A. et al. Anorexia nervosa na adolescência. J. pediatr, v. n. p. MARTHENDAL, A. T. SHIMIZU, S. SASSI J. E. A comorbidade entre transtornos alimentares e de personalidade e suas implicações clínicas.

Rev. Psiq. ter. comport. cogn.  v.  n. n. p. jan. jun. OLIVEIRA, J. p. PIZON, V. D. Impacto de comorbidades psiquiátricas e de outros fatores de risco na resposta ao tratamento de crianças e adolescentes com transtornos alimentares. Dissertação (Mestrado em Ciências). V. V. V. S. PAEGLE, I. CYRINI, L. A. R. ZEFERINO, M. D. UNICA. Anorexia Nervosa – Uma Imagem distorcida. Disponível em:< http://uniica. com. br/artigo/anorexia-nervosa-uma-imagem-distorcida/>. et al. Relação entre comportamento suicida e transtornos alimentares: uma revisão sistematizada. Rev fundam. care. online.

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