Qual é a importância da oralidade nas aulas de LE

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Linguística

Documento 1

Nessa época a Europa teve muito interesse por textos clássicos, principalmente de Aristóteles, Cícero e Quintiliano. Em decorrência disso, a mesma retórica foi praticada desse continente foi praticada aqui, uma vez que os jesuítas acreditam no poder da palavra e valorizaram e consideram-na um prolongamento da palavra de Deus (FURST, 2014). Os currículos das escolas da época davam ênfase para a gramática e para a retórica, com a pretensão de formar jovens eloquentes e capazes de escrever bem. Os religiosos acreditavam que que a gramática era a base dos estudos retóricos. Os educandos brasileiros liam autores gregos e romanos de renome. O processo de aquisição de uma LE envolve quatro principais habilidades, leitura, escrita, fala e audição. Todas são muito importantes para o domínio da língua.

Essas habilidades são fundamentais para quem pretende se comunicar em uma língua. A oralidade se constitui uma capacidade comunicativa de grande importância para os estudantes de LE. Conforme Goh (2008), a prática oral da língua tem a função de comunicação, bem como pode facilitar aquisição e o desenvolvimento linguísticos. Essa situação não é unicamente da escola pública, sendo esse é um dos maiores desafios, entre tantos outros que a escola enfrenta. Desse modo, pode-se inferir que somente a leitura do idioma está institucionalizada por documentos que regem o ensino de língua estrangeira. Silva, Viegas, Duarte e Veloso (2011) afirmam que uma língua é falada antes de ser escrita, por essa razão a oralidade é muito importante, pois dela parte todo o processo de aprendizagem.

A oralidade uma forma aleatória na qual se improvisa, já a escrita é planejada e elaborada, mas as pessoas valorizam mais a escrita, porém a escola deveria mudar essa visão, pois é ela que deve promover as produções orais, com o apoio da avaliação, correção de desvios linguísticos, proporcionando práticas discursivas de comunicação na sala de aula. Segundo Marcushi (2005), o ser humano se funda na relação dialógica na interação face a face, que resultam em processos linguísticos e cognitivos. Desse modo, pode-se verificar que a conversa implica em variação para adequar-se nas situações de uso da língua. Por isso, faz-se necessário o ensino da oralidade em nível formal e informal nas aulas de LE. De acordo com Travaglia (2013), a apropriação dos gêneros textuais permite o desenvolvimento de capacidades e competências individuais referentes à língua.

São capacidades e competências linguísticas e discursivas de construção e seleção do gênero de ação linguística, apropriado para a situação de uso social. O suporte do gênero oral não pode ser visto como a fala, porque esta é a própria língua usada oralmente. “É imprescindível que o professor busque novos conhecimentos e se aperfeiçoe constantemente”. SILVA, 2016, p. Para falar com eficácia, os educandos de idiomas: devem ter um domínio razoável da gramática básica da língua-alvo e um vocabulário prático, mas o conhecimento da LE por si só não é suficiente. Devem também desenvolver uma gama de habilidades nas quatro principais áreas de competência da linguagem falada (GOH, 2008, p.

A oralidade nas aulas de LE pode contribuir para a fluência dos educandos, facilitando a prática discursiva, a interculturalidade, a inserção no mercado de trabalho, além de possibilitar o desenvolvimento das outras destrezas uma vez que ao interagir com as experiências de outros, vêm as ideias para escrever, para buscar conhecimentos por meio da leitura e ao dialogar, pratica-se a audição. MARCUSCHI, L. A. Oralidade e ensino da língua: uma questão pouco falada. In: DIONÍSIO, A. P; BEZERRA, M. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gêneros orais – conceituação e caracterização. Anais do SILEL. V. n.

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