REFLEXÕES SOBRE AS POSSIBILIDADES DE ENSINO DO VOLEIBOL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

RUA, NÚMERO DA CASA, NOME E NÚMERO DO PRÉDIO (CASO RESIDA EM APTO), NUMERO DO APTO, BAIRRO, CEP, CIDADE/UF E-mail e telefone TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO E APROVAÇÃO AUTOR REFLEXÕES SOBRE AS POSSIBILIDADES DE ENSINO DO VOLEIBOL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO FÍSICA Autorizo que o presente artigo científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu da UniBF – União Brasileira de Faculdades, como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em (Nome do Curso), e aprovado pelos professores responsáveis pela orientação e sua aprovação, seja utilizado para pesquisas acadêmicas de outros participantes deste ou de outros cursos, a fim de aprimorar o ambiente acadêmico e a discussão entorno das temáticas aqui propostas.

TÍTULO: NOME DO ARTIGO AUTOR: NOME DO AUTOR ORIENTADOR: Prof. Especialista Adival José Reinert Junior RESUMO O voleibol tem se caracterizado como um esporte democrático, tendo em vista que ao longo dos anos ganhou adeptos de diferentes idades e em diferentes contextos. Acredita-se que a mídia e a escola tenham contribuído para a difusão dessa prática, que também atrai pela suas particularidades em relação à outros esportes. O voleibol é considerado uma modalidade dinâmica, que demanda atenção durante a prática e também boa capacidade técnica para que o jogo tenha fluência. Nesses contextos, o professor de Educação Física encontra diferentes desafios, principalmente em relação às demandas que são apresentadas pelos alunos, que inclui desde a aprendizagem desse esporte até as necessidades de formação do sujeito, que compreende um processo mais global e completo em relação às dimensões física, social, emocional e também cognitiva dos praticantes.

Entretanto, essa é uma tarefa complexa e portanto, demanda do professor de Educação Física conhecimento em relação aos aspectos gerais da modalidade esportiva e também a capacidade de aplicar estratégias de ensino que possam ir ao encontro das necessidades, limites e possibilidade dos alunos. Mediante essas considerações, o estudo teve como objetivo discutir a importância das estratégias pedagógicas de ensino do voleibol no âmbito da Educação Física. Para isso foram apresentados os aspectos gerais do voleibol, abordando seus elementos históricos, a lógica de jogo e também algumas de suas possibilidades. Além disso, foram apresentadas as relações entre Educação Física e voleibol, partindo de uma perspectiva histórica de abordagens de ensino, principalmente acerca dessa modalidade esportiva.

Esse êxito parece ter sido alcançado, tendo em vista que em algumas poucas décadas o esporte já estava sendo difundido em diferentes partes do mundo, chegando inclusive no Brasil. Estima-se que tenha chegado no país por volta de 1915, mas somente em 1923 houve tentativas mais contundentes de difundir a modalidade pelo país, quando o Fluminense do Rio de Janeiro promoveu um torneio de voleibol (MARQUES JUNIOR, 2012). Mas foi somente a partir de 1960 que essa modalidade passou a ser mais praticada no país. Alguns anos antes, especificamente em 1951, o país participava de seu primeiro torneio internacional, o 1º Campeonato Sul-Americano (MOSCARDE et al. Importante destacar que apesar dos avanços em relação ao número de praticantes, a modalidade até os anos 1960 esteve bastante restrita à participação das mulheres.

Observa-se nessa modalidade, múltiplas possibilidades, em razão de suas características, que possibilita uma abordagem multidimensional e, consequentemente, inclusiva. Na próxima seção são abordados os aspectos gerais da modalidade, que vão servir como introdução às seções posteriores. Característica gerais do voleibol O voleibol ganhou bastante popularidade ao longo dos anos e isso tem sido atribuído a sua difusão pela mídia e também pelo poder público, por meio dos incentivos às escolas. Suas características são capazes de proporcionar a prática por quaisquer grupos de pessoas em diferentes níveis de prática e, isso tem relação com as próprias características da modalidade. O voleibol é jogado por duas equipes e traz consigo o elemento da competição e do desafio, importantes para engajar os praticantes.

Mais do que isso, é importante destacar ainda que as suas regras tornam a modalidade dinâmica, exigindo do praticante nível de atenção, tendo em vista que a bola pode estar em constante movimento, e isso também vai depender do nível dos praticantes. Para uma prática prazerosa, é importante que a mesma seja estimulante e, nesse sentido, é fundamental que as aulas sejam organizadas de forma a motivar os praticantes. Os aspectos motivacionais dentro do esporte são fundamentais e tem sido muito explorada por diversos profissionais que trabalham com o voleibol, especialmente os profissionais de Educação Física (CARUZZO et al. FERNANDES, 2006). A observação em relação aos fatores motivacionais perpassa pelas formas e meios de proporcionar, por via da prática do voleibol, estímulos adequados aos diferentes níveis de praticantes, de forma a mantê-los motivados.

Alguns autores compreendem que a EF e o esporte de um modo geral foram atravessados por diferentes concepções políticas e também pedagógicas que de certo modo conduziram as ações dos profissionais e também a forma como as pessoas aprendiam e aprendem sobre determinada prática. Entre elas, destaca-se por exemplo o modelo desenvolvimentista, que defende a ideia de que o principal a ser explorado e solicitado em uma prática esportiva, é o movimento. Prosseguindo, são privilegiados o gesto motor, é central que o aluno desenvolva o seu comportamento técnico e motor. Nesse contexto, o principal objetivo da EF é oferecer experiências de movimentos que acompanhem o nível de crescimento e desenvolvimento do aluno. No entanto, compreende-se que essa abordagem trazia algumas questões que de certo modo não atendia as demandas dos alunos, e com isso acaba provocando a exclusão (DARIDO, 2003; SOARES, 1996).

Assim, observa-se inúmeras abordagens e, entende-se também, que é fundamental o conhecimento sobre esses aspectos históricos da disciplina, bem como o entendimento de que diversas modalidade eram abordadas conforme o contexto da época. É possível que a abordagem escolar por exemplo tenha possibilitado maior democratização e experiência de acesso ao esporte, não somente no que tange às vivências motoras, mas também em relação às possibilidades de lazer e saúde que a prática pode proporcionar (BETTI; ZULIANI, 2002; PAGNI, 1996). Há portanto vasta possibilidade de abordagem da EF em relação ao voleibol, que atualmente tem sido inserido em práticas pedagógicas nas escolas e também fora delas, abrangendo também públicos diversos, desde os mais jovens até aos mais idosos.

Nesse sentido, considerando a relevância do aspecto pedagógico do ensino, principalmente na modalidade de voleibol e, compreendendo a relevância da difusão do esporte e suas possibilidades de abordagem, a seção posterior apresenta algumas considerações sobre os diferentes objetivos que a EF vem tendo em relação à prática dessa modalidade. Abordagens pedagógicas e possibilidades de ensino do voleibol na Educação Física Conforme exposto ao longo do estudo, a EF ao longo de sua história teve influências importantes que de certo modo direcionaram também a prática esportiva, incluindo o voleibol. Compreende-se que a prática do voleibol no espaço escolar adentrar às questões que são inerentes a vida de cada um dos alunos, como por exemplo à sua saúde física, social e também emocional (MOSCARDE, 2013).

No entanto, é importante considerar que essas questões não estão somente restritas ao espaço escolar. Cada vez mais os esportes estão sendo difundidos pela sociedade e com o voleibol não é diferente, pois este se constitui em um dos mais praticados no país. Além das escolas, os clubes e/ou ambientes não formal de ensino recebem alunos de diferentes idades e com diferentes experiências e vivências acerca do voleibol. Desse modo, faz-se necessário que o professor esteja bem alinhado com as boas práticas pedagógicas, de forma que os alunos possam aprender a prática dessa modalidade mas também adotar valores que são relevantes para que todos possam praticar de forma respeitosa e harmônica (MARINS, 2012; PAIM; PEREIRA, 2014).

Em anos iniciais por exemplo, alguns autores reforçam a necessidade das escolas trabalharem desde cedo a iniciação esportiva das crianças, pois isso possibilita às mesmas maior nível de habilidades básicas para a realização de diferentes tarefas em diversas modalidades, inclusive o voleibol (MOSCARDE, 2013). Estar atento ao tipo de material e altura da rede por exemplo, são elementos importantes para que uma aula seja produtiva para as crianças. Ainda, é importante estar atento para o tipo de atividade que está sendo proposto, considerando a questão estímulo e motivação. Para algumas crianças, as tarefas não podem ser muito fáceis, assim como não se pode exigir algo para além do que a mesma pode resolver. Estes são desafios que os professores encontram tanto na escola como também fora dela, e por isso, faz-se relevante que o mesmo tenha conhecimento sobre as especificidades da modalidade de voleibol e também tenha capacidade para realizar as devidas adaptações, quando necessárias, aos diferentes públicos e indivíduos que estão inseridos na experiência.

n. p. Sem. BETTI, M; ZULIANI, L. R. br/pt-br/megaeventos/paraolimpiadas/modalidades/volei-sentado> Acesso em: 28 de agosto de 2020. CARUZZO, N. M; BELLEM, I. C; CONDONHATO, R; MOREIRA, C. R; SITOE, S. O elegante esporte da rede: o protagonismo feminino no voleibol gaúcho dos anos 50 e 60. Mov, v. nº1, p. DARIDO, S. C. F; VOSER, R da C; SILVA, M. C da. A motivação para a prática do voleibol em jogadores da categoria máster. Revista EFDeportes. Buenos Aires, Ano 17, Nº 173, Octubre de 2012. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, vol. nº2, p. PAIM, M. C. C. Conhecimentos sobre as abordagens pedagógicas da Educação Física: Escola estadual x escola particular. EFDeportes. com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 151, Diciembre de 2010. SOARES, C. TOLEDO, P.

S. ROCHA, Cláudia C. M. PEREIRA, D.

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