Relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula

Tipo de documento:Proposta de Tese

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Tendências Pedagógicas 5 1. Reconhecimento dos processos de aprendizagem. Qual concepção avaliativa embasa a prática de Lourdes e Melissa? 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem o objetivo de discutir a relação da teoria e prática em sala de aula em três eixos de discussão: as Tendências Pedagógicas, O Ensino Aprendizagem e a Avaliação. Para cumprir os objetivos da compreensão do ensino nas duas tendências, buscou uma vasta pesquisa sobre os assuntos e suas correlações com as práticas docentes. A solicitação geradora para esse trabalho colocou o cumprimento de estágio de dois estudantes Pedro e Melissa, que após concluírem seus estágios tiveram como fonte de debate a postura das professoras Lourdes e Melissa, cada com seus métodos e tendências.

No quadro abaixo poderemos ver as filosofias de cada tendência, conforme explicitado por Libâneo (1990) Tendência Liberal Tendência Progressista Tradicional A preocupação da escola estaria em apenas formar o aluno nas questões cognitivas e morais. Não se conta o conhecimento prévio do aluno. Libertadora Paulo Freire foi o principal pensador dessa tendência. Com uma visão mais política, propõe uma visão mais crítica e transformadora da sociedade. Renovadora Progressista Foi a primeira Tendência a aparecer na Educação Brasileira. No caso da professora do caso 1 podemos dizer que ela assume uma tendência mais conservadora de ensino. Os elementos que comprovam isso está na postura de organizar os alunos em fileiras, de não permitir qualquer ação de ajuda do estagiário.

Isso é uma postura centralizadora, onde o professor apenas sabe tudo. Nota-se que ao proibir qualquer diálogo na sala de aula, não há abertura para a construção do conhecimento que considere o que o aluno já possui, pois o próprio silencia da sala faz com que isso se caracterize. Estar enfileirados e em silêncio se compara a uma vertente tecnicista, que foi pertencente do período militar do Brasil. É importante que no campo educacional sejam levados em conta os esquemas de assimilação e acomodação da criança, promovendo situações didáticas que desafiem e que provoquem conflitos, responsáveis por promover uma expansão do conhecimento através da participação ativa em todo o processo de construção de conhecimento (PIAGET, 2013). Fica muito claro a diferença entre as professoras na construção do conhecimento e a preocupação com a efetividade da aprendizagem aos alunos.

No caso onde Carolina foi estagiar, ficou nítido que, por parte do professor, ele seria mecânico e direcionado apenas pelo professor. Há desconsideração da construção de um aluno capaz de interagir nos processos de aprendizagem fica limitada. Não que a aprendizagem não produza o conhecimento, claro que o produzirá, mas se fosse adotado a dinâmica da professora onde Pedro foi estagiar, se tornaria mais construtiva e significativa na vida do aluno, porque por ele o conhecimento foi também construído. Qual concepção avaliativa embasa a prática de Lourdes e Melissa? Segundo Kraemer (2006) a avaliação vem do latim e significa valor, menção, ou mérito ao objetivo da pesquisa. Ainda para o autor a avaliação tem a função de medir o conhecimento.

É um instrumento que faz parte do cotidiano escolar, que além de medir o conhecimento, mostrará caminhos que o ensino teve suas fragilidades e o conteúdo não foi internalizado pelo aluno ou demais colegas. Foucault (1977) aponta que os exames avaliativos combinam vários fatores que vão desde a submissão do aluno, a vigia e sanções pelos maus desempenhos. Ainda para ele os indivíduos são separados pelos sistemas avaliativos. Por isso, o repensar da prática é necessário através da avaliação diagnóstica. Existem as avaliações: somativa, a formativa e a diagnóstica. Bloom, Hastings; Madaus (1983) diz que a avaliação somativa faz parte da maior parte das avaliações. Com caráter de dizer o quanto de conhecimento alguém adquiriu a avaliação somativa também tem o caratáter de nota.

Segundo o autor são duas correntes que fazem parte dos processos de avaliação somativas. Mas é preciso que os dois tenham o conhecimento do papel importante que o professor tem tanto com o compromisso da aprendizagem quanto com o aluno. O aluno incorpora traumas e sucessos. Traumas evidenciados por sistema de ensino conservador descrito por Foucault (1977) ou ser um aluno com consciência crítica capaz de interferir de forma dinâmica na sociedade descrita por Libâneo (1990). Portanto, as instituições de ensino possuem professores com os dois perfis colocados pelas pessoas de Lourdes e Melissa, ambos ensinam, promovem a docência, entretanto no futuro mostrará qual foi o profissional mais efetivo. Basta para os futuros docentes também compreender o pós-ensino. Há coisas dentro do tradicionalismo que não podem ser descartados como falar da moral, do respeito.

Não que hoje não se perimita esse diálogo em sala de aula, mas a sociedade também é outra. A escola é refém, atualmente, das imoralidades sociais, do rompimento familiar e do desapego de grande parte da sociedade em buscar um ensino de qualidade. É preciso buscar dentro do processo ensino aprendizagem construções sólidas para um novo ensino, mas com buscas na história do ensino, não o modo autoritário, mas instrumentos da Escola Nova ainda na Era de Getúlio Vargas, que antes do golpe de 1964, tinha uma visão de educação mais aberta e democrática, findada pelo regime militar e imposição de uma vertente tecnicista. Por fim, aos que procuram ser docentes, devem assumir uma postura que valorize a aprendizagem pelas pequenas coisas, pelas histórias que são trazidas pelos alunos que fazem parte da construção educacional.

O que são Tendências Pedagógicas?. com. br/o-que-sao-tendencias-pedagogicas/. Acesso em 06 de maio de 2020. FOGAÇA. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977 KRAEMER, M. E. P. Avaliação da aprendizagem como construção do saber. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. ed. São Paulo: Cortez, 2011 PIAGET, J. Sala de Aula: Caminhos e Desafios http://www. educacional. com. br/falecom /educadora_artigo001. asp.

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