Relatório sobre autismo

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

E Apesar do autismo não ter cura, o tratamento, quando é realizado corretamente, passando por suas etapas conjuntamente entre os envolvidos pode facilitar o cuidado com a criança, tornando a vida dos pais um pouco mais facilitada, a criança pode levar uma vida bem próxima do normal, podendo estudar e trabalhar sem restrições. OBJETIVOS: Em conformidade com as questões delineadas constituímos como objetivos deste estudo: • Analisar de forma clara e objetiva, alguns pontos sobre o autismo que são pouco debatidos, e levar a compreensão sobre o tema. AUTISMO: Quando falamos sobre o autismo buscamos fazer uma ligação desde a sua descoberta passando pelas dificuldades do problema em si ate os dias atuais, nos princípios do séc. XX manifestou se pela primeira vez a palavra: “Autismo”, mencionando à esquizofrenia.

Denominada “Autos” por Bleuler, em 1911, que significa “si mesma”, foi o pedopsiquiatra norte-americano, Leo Kanner, que em 1943 publicou um artigo intitulado: Autistic Disturbances of Affective Contact, onde relatava uma descrição de um estudo realizado em Boston, sobre um “. O Autismo Asperger, é a forma mais leve, considerado de baixo nível, sendo uma variante benigna do autismo clássico: é um autismo altamente funcionante. É difícil compreender as origens exatas deste desenvolvimento anômalo do sistema nervoso. Tudo indica que na origem estão mutações em vários genes diferentes. Por isso é tão difícil adivinhar logo à nascença se alguém vai desenvolver alguma forma de autismo. Por outro lado, torna-se complicado encontrar uma solução para a doença ou ate mesmo evitá-la. Embora a inteligência parecesse normal, as crianças não tinham habilidades de comunicação não verbal, não conseguiam demonstrar empatia com seus colegas e eram fisicamente desajeitadas.

Sua maneira de falar era desarticulada ou excessivamente formal, e seu interesse absorvendo tudo em um único tópico prevalecia em suas conversas. As observações sobre Asperger, publicadas em alemão, não eram completamente conhecidas até 1981 quando uma médica inglesa, chamada Lorna Wing publicou uma série de estudos de casos de crianças apresentando sintomas semelhantes, os quais ela chamou de Síndrome de "Asperger". Os trabalhos de WIng foram completamente publicados e popularizados. Em 1992, SA tornou-se uma condição distinta e diagnosticada, quando foi incluída na décima edição publicada do World Health Organization’s Diagnostic Manual [Manual de Diagnóstico da Organização Mundial da Saúde], International Classification of Diseases (ICD-10) [Classificação Internacional de Doenças (CID-10)] e em 1994, ela foi adicionada a quarta edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV) [Manual de Diagnóstico e Estatistica de Desordens Mentais (DSM-IV)], livro Um dos maiores problemas enfrentados no tratamento do autismo diz respeito ao encaminhamento tardio do paciente, sendo que os sintomas já podem estar cristalizados, o que pode dificultar a intervenção do psicanalista.

Percebeu-se também que a confirmação de que o filho tem autismo acarretou significativas transformações na vida dessas mães. As vivências descritas por elas modificaram não apenas suas percepções em relação à criança, mas também suas responsabilidades sobre a função materna. Em relação a isso, Jerusalinsky (2007) afirma que a vivência da maternidade é afetada, quando o filho apresenta alguma limitação significativa, pois a mãe percebe a diferença existente entre a criança esperada e a criança real. Ela sente este filho como um desconhecido, deparando-se então com muitas incertezas em relação a como cuidar dessa criança. Quanto maior for a distância entre o filho real e o filho desejado, maior será o esforço psíquico que os pais precisarão fazer para aceitar essa situação (Núñez, 2007).

A fase da triagem e de suma importância após essa fase permite um acompanhamento detalhado do desenvolvimento infantil, possibilita o registro dos dados para orientar a conduta diante da criança com atraso de desenvolvimento, e pode servir como meio de comunicação entre o profissional de saúde da APS, a família e os demais profissional de outros níveis de assistência, tornando a assistência mais organizada e efetiva. A esse respeito, Silva et al, (2010) acrescenta que o acompanhamento do CD é o eixo estruturante das linhas de cuidado da atenção integral à saúde da criança e possibilita a identificação de necessidades especiais que merecem abordagem oportuna. Temos dentro deste contexto o Autism Behavior Checklist (ABC) é uma lista contendo 57 comportamentos atípicos (Krug et al.

No Brasil, a lista foi traduzida, adaptada e pré-validada com o nome de Inventário de Comportamentos Autísticos (ICA) (Marteleto & Pedromônico, 2005). A lista foi concebida para a triagem inicial de crianças suspeitas de ter TGD e foi padronizado, por meio das observações dos professores das crianças. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇOES FINAIS: O entendimento acerca do desenvolvimento humano é amplo e refere-se a um conjunto de transformações complexas, contínuas, dinâmicas e progressivas, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais. O Transtorno do Espectro Autista, uma das alterações mais comuns do desenvolvimento, é uma síndrome neurológica complexa, com etiologia não esclarecida e sem cura. Podemos perceber que sucesso para o desenvolvimento satisfatório após o diagnostico procede de diversos fatores e um conjunto de ações conscientes entre família profissionais e ate mesmo a sociedade.

BIBLIOGRAFÍA BOSA, C. Autismo: intervenções psicoeducacionais. ed. Porto Alegre: Artes e Ofícios. MALDONADO, M. Psicologia da gravidez: parto e puerpério. ed. ama. org. br/site/escalas. html.

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