REMOÇÃO DE TRIALOMETANOS E ÁCIDOS HALOACÉTICOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Química

Documento 1

Atualmente são muitas as dificuldades de uma empresa de saneamento em manter o sistema de abastecimento de água tratada funcionando com a eficiência desejada (DINIZ, 2012; VICENTINI, 2012). O cenário de mudanças climáticas, que causam temperaturas gradativamente elevadas, a expansão demográfica, que demandam o aumento do consumo, a contaminação de mananciais com os mais diferentes compostos, que comprometem a oferta de água para o abastecimento da população, e a limitação dos investimentos estão entre os principais desafios para se manter uma rede de abastecimento de água eficiente (DINIZ, 2012). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima em 4,1 milhões o número de mortes pelo consumo de água imprópria no mundo e 1,8 milhão o número de pessoas que morrem por ano em decorrência de doenças diarréicas, cuja grande maioria são crianças menores de cinco anos de idade (LALEYE, 2007).

Se for levado em conta o número de mortes decorrente de doenças diarréicas em crianças menores de cinco anos, esse número é maior do que as mortes causadas por AIDS, malária e sarampo combinados (UNICEF, 2009). Conscientes da importância da água para a saúde coletiva, a questão do acesso à água, passou a ser reconhecida como um direito humano básico pelos organismos internacionais (ONU, 2002). O triclorometano ou clorofórmio é o composto que ocorre mais frequentemente e em maior concentração nas águas de abastecimento, principalmente quando a cor verdadeira esta alta, devido a presença de compostos orgânicos dissolvidos. SYMONS; STEVENS; CLARK, 1981). Apesar de menos frequentes, podem ser encontrados os seguintes THM em água de abastecimento público, dibromoclorometano, bromodiclorometano, tribromometano, dicloroiodometano, bromocloroiodometano (figura 4) (LAUBUSCH, 1971; MACEDO et al.

MEYER, 1994). A legislação brasileira, através da Portaria de Consolidação nº 5 de 2017, pouco comenta ou recomenda sobre os subprodutos da oxidação e desinfecção da água, somente limitando o valor máximo permissível 100 µg/L para trihalometanos totais (BRASIL, 2017). A remoção de precursores de trihalometanos também pode ser realizado nos tratamento de água pelo sistema convencional se for utilizado o mecanismo de adosrção-neutralização de cargas com o uso de coagulante em excesso, seja ele o cloreto férrico ou sulfato de alumínio (MARMO, 2005) A nanofiltração é reconhecida como uma alternativa válida para o abrandamento e a remoção parcial de sais; neste método, é possível trabalhar com baixas pressões e com uma melhor taxa de conversão do que o sistema de osmose reversa.

Além disso, a nanofiltração remove mais do que 90% da matéria orgânica dissolvida que corresponde a 95% da remoção de cor e de percursores de THM (TAYLOR, 1989). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria de Consolidação nº 5 de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde. f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil). Faculdae de Engenharia, Universidade Estadual Paulista. DINIZ, R. S. mémoire de maîtrise en géographie. Cotonou, p. MACEDO, J. A. B et al. f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas. MARMO, C. R. SANTOS, B. RODRIGEUS REINOSO, F. Introduction to carbon technology.

University of Alicante, Spain, 1997. MEYER, Sheila T. O uso de cloro na desinfecção de águas, a formação de trihalometanos e os riscos potenciais à saúde pública. S. Comportamento de sistemas pós-filtros adsorventes na remoção de compostos orgânicos precursores e subprodutos da desinfecção. f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Hidráulica e Sanitária). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. M. SILVA, C. H. T. P. f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas. SYMONS, J. M. STEVENS, A. TSUTIYA, M. Abastecimento de água. ° ed. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. THURMAN, E. S. I. United States Environmental Protection Agency, Abr.

USEPA. Edition of the drinking water standards and health adviories. jan. jun. VIVENTINI, L. P. Componentes do balanço hídrico para avaliação de perdas em sistemas de abastecimento de água.

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