Responsabilidade empresairal

Tipo de documento:Resenha

Área de estudo:Direito

Documento 1

Mostra a importância da responsabilidade social na atualidade, tendo em vista as diversas iniciativas promovidas por empresas, entidades empresariais, instituições de ensino, governos, ONGs e órgãos vinculados à ONU, juntamente com uma normalização de responsabilidade social criada pela International Organization for Standardization (ISO). Responsabilidade via de regra é definida pela obrigação de um agente em responder pelas consequências possíveis decorrentes de suas ações, seja por força de lei, contrato, normas de grupos sociais ou de sua própria convicção. Mas também pode ser a condição de quem responde pelo seu desempenho no exercício de um cargo, função ou poder a ele investido. A responsabilidade empresarial em especial é abordada por diversas áreas como Administração, Ciência Política, Direito, Economia, Ética e Sociologia, tendo em vista a sua importância, mesmo não sendo um assunto pacificado.

Essa ideia de Responsabilidade Social Empresarial ganhou mais destaque quando Archie B. A legislação brasileira, entretanto, não se valeu desse princípio da primazia dos acionistas, tendo em vista o conceito de função social da propriedade, que passou a ter status constitucional. Como podemos observar na Constituição Federal de 1988, a ordem econômica, juntamente com a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa, têm por fim assegurar a todos uma existência digna, tendo por base os seguintes princípios: soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade, livre concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, redução das desigualdades regionais, busca do pleno emprego e tratamento favorecido a empresas de pequeno porte. Diante de um clima disseminado de aversão ao capitalismo, aos lucros e às corporações sem alma, entre outras opiniões negativas, Friedman admitia que a concessão de recursos para atividades em benefício de outros que não sejam os proprietários pode ser considerada e plenamente justificada em nome do auto interesse destes.

Um modo de contestar essa teoria é atacando a convergência do interesse individual com o interesse coletivo, que é a sua principal coluna de sustentação. A ideia de que cada um buscando o melhor para si não gera o melhor resultado para todos. Ao final da leitura da obra, é possível uma melhor organização de ideias e percepções acerca das contribuições que as organizações podem dar a uma sociedade que tem por base o consumo, mas que se mostram menos tolerante às externalidades negativas sociais e ambientais que lhe são repassadas. Os autores apontam como o tema abordado evoluiu ao longo do tempo de forma natural, não se tratando de modismo. É possível observar, que existe uma pluralidade de temas importantes no que tange a responsabilidade social empresarial, bem como o desenvolvimento sustentável, por se tratarem de movimentos sociais globais, e que são complementares, possibilitando a concepção de organização sustentável, bem como a efetiva contribuição para a economia, a sociedade e o ambiente, dimensões estas básicas da sustentabilidade.

Não importa qual o papel que uma determinada pessoa desempenhe, seja como funcionário de empresa, gestor público, consumidor consciente ou qualquer outra parte interessada, esta obra se mostra abrangente a todos, tendo em vista que os autores ultrapassam a mera apresentação do complexo desafio que recai sobre os gestores do setor privado, demonstram uma preocupação em gerar impactos positivos nas esferas econômica, social e ambiental. Os autores apontam a importância do comprometimento com os instrumentos gerenciais, para que se possa alcançar efeitos positivos quando falamos em termos econômicos, sociais e ambientais.

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