RESPONSABILIDADE SOCIAL: Variabilidade do Ensino Superior Brasileiro

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Palavras-chave: Ensino Superior, Ensino Médio, Educação, Estudantes. ABSTRACT This article deals with a bibliographical research, aiming to enter the theme of social responsibility within the educational framework, focusing on variability of education of the Brazilian system of higher education and the correlation of their processes targeted to high school as a base to plot the academic life effectively. Will be developed a brief analysis to the history of the high school and higher education, as well as the first universities in the world and Brazil, focus on avoidance of high school students and socioeconomic profile, study of the teaching of mathematics in schools and as the students ' difficulty in exact area has affected your performance in college. Keywords: Higher Education, High School, Education, Students. SUMÁRIO 1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

INTRODUÇÃO Educação entra dentro do conceito dos processos de ensinar e aprender. No meio de um sistema educativo, é como sua base, o dever de criar e situar opiniões dentro do âmbito de educar a fins de plenitude para se desenvolver a vontade de aprender sobre seja qual for o assunto que o indivíduo tenha mais facilidade ou afetividade. Levando em conta os contextos: ambiental, espacial, personalidade, temporal e social. A contextualização da educação é algo de extrema importância onde a PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais),mostram como uma orientação que as instituições sejam de qual nível for, devem estar estruturadas sobre dois eixos principais: a interdisciplinaridade e a contextualização. Percebe-se em 1920 um crescimento de 24 escolas para 133, (SAMPAIO, 1991) com destaque para a Universidade do Rio de Janeiro.

Nesse período, evidencia-se a modificação dos ideais na construção de universidades, os quais passam a sustentar a formação profissional voltada para o atendimento das demandas da sociedade brasileira, além de se desenvolverem em um cenário de valorização das práticas acadêmicas de ensino e pesquisa. Com os novos ideais em vista, o governo de Getúlio Vargas (1930 – 1945) promove uma reforma educacional, a conhecida como reforma Francisco Campos, o qual foi primeiro ministro da educação do país e afirmava que “sua finalidade transcende o exclusivo propósito do ensino, envolvendo preocupações de pura ciência e de cultura desinteressada” (CAMPOS, 1931). Getúlio autoriza a criação de universidades privadas e a cobrança de anuidades, visto que o ensino nas universidades públicas não era gratuito.

Além disso, instaurou o exame de vestibular como porta de entrada ao ensino superior (decreto 19. Os estudantes idealizavam a redução do número de escolas privadas e combatiam o caráter arcaico e elitista das instituições universitária que não tinham o compromisso e a 7 preocupação com a pesquisa e a produção de conhecimento. No cenário de intensos debates, visava-se a reforma do sistema de ensino superior, marcada por uma forte resistência das faculdades privadas que não estavam dispostas a modificar o seu caráter de formação da camada elitista (FÁVERO, 1994). Apesar dos esforços da mobilização universitária, em 1961 o governo sanciona a lei de diretrizes e bases da educação (lei nº 4. onde aprovava o desenvolvimento do ensino superior em âmbito das escolas privadas.

Medida que passou a atender aos interesses dos liberais reformistas que defendiam a criação de cursos laicos de orientação técnica e profissionalizante (OLIVEN, 2002). RODRIGUES, 2018) 9 2. A República e o Ensino Superior A tardia proclamação da República Brasileira (1889) foi um fator que contribuiu diretamente no atraso da construção de instituições de ensino superior e no desenvolvimento do sistema educacional brasileiro. Atraso que pode ser compreendido também pela influência das políticas portuguesa e católica instituídas na época. AZEVEDO, 1971) A criação da Universidade do Rio de Janeiro em 1920 marca o centenário da independência em 1822. Resultante do decreto 14. Em 1934 é realizado o primeiro congresso católico de educação, na qual a igreja tem total interesse na criação de uma 10 universidade enraizada em seus ideais eclesiásticos sendo independentes do estado com princípios éticos e religiosos na moral católica.

Assim missão dada aos jesuítas que administraram e organizaram pedagogicamente a futura instituição universitária, no ano de 1946 surge a primeira universidade católica reconhecida pela santa fé com o título de pontifícia. A tabela seguinte indica a expansão do ensino superior privado na república (SAMPAIO, 2000). O Ensino Superior na Constituição A partir da promulgação da Carta Magna em 1988, o acesso à educação passou a ser um direito de todo o cidadão brasileiro e um dever do Estado. Visto que um dos objetivos fundamentais é a construção de uma “sociedade livre, justa e solidária”, o acesso gratuito à educação foi exposto na seção que trata dos direito sociais. Rankings das Universidades no Brasil A tabela seguinte indica a posição das 10 melhores instituições de ensino superior brasileiras, segundo os dados que constam de 2017.

A partir da análise das informações é possível afirmar que as universidades brasileiras mais bem avaliadas são as federais localizadas, sobretudo na região sudeste do país. SÃO PAULO, 2018) 13 4. A EVOLUÇÃO DO ENSINO MÉDIO NOS ÚLTIMOS ANOS Visto que houve maiores investimentos nas instituições públicas de ensino nos últimos anos, é possível perceber que a taxa de frequência à escola com média de 85,2% se manteve estável e com o auge em 2009 entre os jovens de 15 a 17 anos. INEP, 2018) A partir do momento em que os investimentos na área da educação foi se tornando uma prioridade entre as propostas governamentais, pode-se compreender que o processo da escolarização passou a ser valorizado na história brasileira. O estudante passa a criar e projetar seu projeto de vida.

Por um lado, houve a criação de ensinos técnicos- profissionalizantes que permite que o aluno saia do ensino médio com formação técnica para o mercado de trabalho. Por outro lado, existe a tendência do ingresso a universidade cair bruscamente. ALVES, 2018) 16 4. Ensino da Matemática no Brasil O conhecimento da matemática pura pela beleza e grau de dificuldade ou matemática como pratica que se aplica aos problemas cotidianos? A história dessa ciência nos afirma que a matemática nasce dos acontecimentos do cotidiano, com as maiores influências vindo do comércio, das construções sob medida, da venda de terra, julgado que essas influências não contribuiriam para o desenvolvimento intelectual humano. Criado em 1998 ele não era obrigatório aos estudantes e tinha como principal objetivo avaliar a qualidade do ensino médio.

Posteriormente, algumas universidades particulares foram aceitando a nota em substituição dos processos seletivos tradicionais até que a proposta foi ganhando credibilidade das universidades federais para assim, o exame ser 17 considerado como única forma de ingresso. As provas de vestibulares tradicionais eram muito temidas pelos estudantes por cobrar as famosas “decorebas”, além de exigirem conteúdos distantes da realidade de aprendizado. Geralmente, eram provas descontextualizadas do contexto político brasileiro e não havia transdisciplinaridade entre os conteúdos exigidos. Logo, o ENEM foi apresentado como uma alternativa para o aprendizado de habilidades que seriam importantes ao estudante. Visto o esforço governamental em tornar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) a porta de entrada das universidades públicas e privadas. Destaca-se, ainda, as políticas afirmativas de vagas destinadas a cotas sociais, raciais e indígenas que viabilizaram o ingresso das categorias mais vulnerabilizadas pela desigualdade social como uma aposta da democratização do ensino para expansão do conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, M. H. T. com/2016/11/07/saiba-asprincipais-discussoes-sobre-a-reforma-e-a-qualidade-do-ensino-medio/>. Acesso em: 07 maio 2018. AZEVEDO, F. A Reconstrução Educacional do Brasil: ao povo e ao governo. Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. CAMPOS, F. Exposição de Motivos, apresentada ao Chefe do Governo Provisório encaminhando o projeto de Reforma do Ensino Superior. In: Ministério da Educação e Saúde Pública. Organização Universitária Brasileira. Decretos nºs. A Universidade temporã. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986. FÁVERO, M. L. São Paulo, n. p. jan. jun, 1974. GUIMARÃES, A. inep. gov. br/#/faq?_k=q4l30t> Acesso em: 07 maio 2018. MARTINS, A. C. In: A educação superior no Brasil. Brasília: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, 2002. PAIM, A.

A busca de um modelo universitário. In: SCHWARTZMAN, S. PERNAMBUCO, F. Ensino médio será a ponte para o mercado. Disponível em:<http://www3. folhape. com. RIO DE JANEIRO. Decreto n. nº 62. de 08 de ago. de 1968. Ranking de cursos. Disponível em: <http://www3. folhape. com. br/noticias/noticias/folha-educa--reforma/2017/07/21/NWS,35205,70,728,NOTICIAS,2190-ENSINO-MEDIO-SERAPONTE-PARA-MERCADO. Psicologia Argumentativa, v. n. pp. TEIXEIRA, A. O ensino Superior no Brasil: análise e interpretação de sua Evolução até 1969.

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