RESUMO SOBRE ONCOLOGIA

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Geografia

Documento 1

TUMOR BENIGNO X MALIGNO O benigno possui características macro e microscópicas que implicam um crescimento localizado, além de ser potencialmente ressecável, a maioria desses tumores possui ótimas margens livres para o ressecamento, a depender do local em que cresce. O maligno possui como característica a lesão com potencial invasão e destruição de estruturas adjacentes ou à distância que caracteriza o processo de metastatização. A esse tipo de tumor nós chamamos câncer. Dentre as características que utilizamos para diferenciar esses tipos tumorais, têm-se: Grau de diferenciação e anaplasia, invasão tumoral e metástase. A primeira é uma comparação com a célula de origem, o quanto aquela neoplasia é diferente da célula normal do corpo humano, a menor diferenciação chamamos de anaplasia.

Fibroma, condroma, adenoma. Aspecto cístico, acrescenta-se cist. Cistadenoma. Aspecto papilífero: Papiloma. Tumores malignos: Tumores malignos mesenquimais: Sarcomas. Constipado a 4 dias. EXAME FÍSICO: #Hidratado, afebril, orientado #PA: 120x80mmHg, FC 76bpm, FR 16ipm, StO2 97% TEC< 3 s #Ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações #MMIII: paraparesia em membros inferiores, bilateral, com nível sensitivo em T10. Babinski presente. EXAMES LABORATORIAIS #Sem alterações. RM LOMBAR E TORÁCICA #Compressão tumoral ao nível de T2 #DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO #Compressão medular aguda HIPÓTESE DIAGNÓSTICA #Traumática, Hematoma ou abscesso epidural, Compressão medular tumoral. Corticoides: iniciar na suspeita, antes mesmo do exame de imagem, ele vai reduzir o edema e inibir a resposta inflamatória, além de lentificar a instalação do déficit neurológico.

Dose recomendada de Dexametasona 10mg ataque e 4mg 6/6h de manutenção. Ação em alguns tumores, ele pode reduzir alguns tumores como linfoma e mieloma múltiplo. Cirurgia: é o único método com alívio imediato e possibilidade de estabilização mecânica direta. A cirurgia seguida de RDT é melhor que RDT ou cirurgia isolada. Programar tratamento de doença de base. PONTOS FUNDAMENTAIS #Sempre suspeitar nos pacientes com história de neoplasia maligna associada a dor em coluna progressiva e/ou diminuição de força em membros inferiores. RM é o exame de escolha. Na suspeita, já iniciar com corticóide. O tratamento de escolha é a descompressão cirúrgica seguida de RDT. Geralmente a disseminação ocorre via arterial, mas tumores na região pélvica também podem se disseminar por meio dos plexos nervosos.

FISIOPATOLOGIA Cerca de 90% dos casos de SCM são causados por metástase tumoral nas vértebras, diversas possibilidades podem levar a massa tumoral para a medula, dentre elas: semeadura arterial; pelos plexos nervosos; uma massa paraespinhal que ganha acesso ao espaço epidural, através do forame neural, cerca de 10% dos casos; um tumor que parece se originar no espaço epidural sem componente ósseo ou paraespinhal, o que ocorre raramente. Repare bem, a metástase ocorre em locais onde há maior irrigação, portanto é natural haver mais metástase no corpo vertebral. Basicamente a massa tumoral que gera a compressão obstrui o plexo venoso epidural, o que leva ao edema vasogênico na substância branca e, eventualmente na substância cinzenta da medula espinhal. Após o edema, há liberação de neurotransmissores, citocinas e mediadores inflamatórios devido à diminuição do fluxo vascular que por sua vez, leva a alterações como a hipóxia, isquemia e danos neurológicos.

A dor radicular é mais comum em lesões lombossacrais do que em lesões torácicas, mas geralmente quando é dor radicular torácica é bilateral e a piora abrupta pode anunciar uma fratura patológica por compressão. DÉFICT MOTOR Os achados motores representam estágios mais avançados da SCM, a gravidade da fraqueza tende a ser maior em pacientes com metástases torácicas compressivas, uma vez que é mais alta. Se o local da compressão é igual ou superior ao cone medular a fraqueza decorrente da disfunção do trato corticoespinhal e apresenta o padrão piramidal típico, ou seja, afeta preferencialmente os flexores das extremidades inferiores, ocasionando fraqueza na flexão do quadril, flexão do joelho e dorsiflexão relativa do tornozelo; a extensão do quadril, extensão do joelho e força de flexão plantar ficam preservadas.

A compressão neste local geralmente produz uma fraqueza bastante simétrica, já no nível da cauda equina tendem a ser o contrário, irregular e assimétrica. Se a compressão estiver acima da coluna torácica os extensores das extremidades superiores também podem ser afetados, ocasionando uma fraqueza mais acentuada no extensor do tríceps e punho do que nos deltoides e bíceps. O exame neurológico mostrará uma motricidade diminuída, além do nível sensitivo relacionado a dor próxima a lesão medular, reflexos exaltados abaixo do nível da lesão, além de sintomas autonômicos como bexiga neurogênica e a constipação. Para avaliação da força muscular, graduada de 0-5, solicita-se ao paciente que mostre a dificuldade que apresenta ao realizar movimentos contra a resistência exercida pelo examinador.

Os pacientes com SCM terão força reduzida (paresia) devido à instalação da fraqueza. A força grau zero é denominada plegia. A avaliação dos reflexos também é de fundamental importância para a avaliação neurológica, os estímulos para avaliação dos reflexos profundos deve ser um estiramento rápido do músculo, causado pela percussão do tendão, realizada com o auxílio do martelo neurológico. A avaliação de pacientes com histórico de câncer é mais complicada, sendo necessária uma busca rápida no local primário. TC de tórax, abdômen e pelve com contraste, adaptada para avaliação de órgãos viscerais, além de uma varredura óssea ou PEC-CT, podem ser ferramentas usadas para uma avaliação mais abrangente.

Para os pacientes em que o tumor primário é identificado, é necessária uma biópsia do tumor ou da lesão metastática, para avaliação da condição e consequentemente maior precisão no tratamento. TRATAMENTO Os principais objetivos do tratamento é controlar a dor, evitar complicações e preservar a função neurológica. CORTICOIDE, CIRURGIA E RADIOTERAPIA. A triagem é controversa e deve envolver a tomada de decisão compartilhada. O prognóstico para a maioria dos pacientes com câncer de próstata, especialmente quando é localizado ou regional (geralmente antes do desenvolvimento dos sintomas), é muito bom; mais homens morrem de câncer de próstata do que disso. O tratamento é feito com prostatectomia, radioterapia, medidas paliativas (por exemplo, terapia hormonal, radioterapia, quimioterapia) ou, para muitos idosos e até mesmo pacientes mais jovens cuidadosamente selecionados, vigilância ativa.

O adenocarcinoma da próstata é o câncer não dermatológico mais comum em homens > 50 anos nos Estados Unidos. Nos EUA, cerca de 174. CASO CLÍNICO- CANCER DE MAMA O câncer de mama quase sempre afeta as células glandulares mamárias nos ductos ou lóbulos. A maioria das pacientes apresentam uma massa assintomática descoberta durante exame clínico, mamografia de triagem ou pelo próprio toque. O diagnóstico é confirmado por biópsia. O tratamento geralmente é feito por excisão cirúrgica, utilizando, com frequência, radioterapia com ou sem quimioterapia adjuvante, hormonioterapia ou todos. O câncer de mama é uma das principais causas de morte por câncer no público feminino, esse tipo de câncer também acomete homens, mas em menor grau (cerca de 1% do total de casos de câncer na população masculina), as manifestações, o diagnóstico e o tratamento são semelhantes, apesar de que os homens tendem a manifesta-lo mais tardiamente.

Homens portadores de da mutação em BRCA2 também apresentam risco de desenvolver a doença, as mutações nesse gene são mais comuns em Judeus Asquenazes. Mulheres com mutações nos 2 genes devem realizar acompanhamento rigoroso ou medidas preventivas como o uso de medicações como o Tamoxifeno ou Raloxifeno, ou realizar mastectomia bilateral profilática. HISTÓRIA PESSOAL: Câncer de mama invasivo in situ prévio aumenta o risco. O risco de desenvolver câncer de mama contralateral após mastectomia é cerca de 0,5-1% por ano durante o acompanhamento. HISTÓRIA GINECOLÓGICA: Menarca precoce, menopausa tardia ou primeira gestação aumentam o risco. HORMONIOTERAPIA: na pós-menopausa (estrogênios com progesterona) parece aumentar moderadamente o risco somente após 3 anos de uso. Após 5 anos de uso, o risco aumenta cerca de 7 a 8 casos a cada 10.

mulheres por ano de uso (aumento de 24% no risco relativo). O uso de estrogênios isolados não parece aumentar o risco. Os moduladores seletivos de receptores de estrogênio, como o raloxifeno, podem reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. CARCINOMA IN SITU: é a proliferação das células neoplásicas dentro dos ductos e lóbulos e sem a invasão do tecido estromal. Dele há 2 tipos: • Carcinoma ductal in situ (LCIS): cerca de 85% dos carcinomas in situ, é geralmente detectado apenas por mamografia. Pode envolver uma área pequena ou extensa da mama; se houver uma área extensa, focos invasivos microscópicos podem se desenvolver ao longo do tempo; • Carcinoma lobular in situ (CLIS): muitas vezes é multifocal e bilateral. Existem 2 tipos: o clássico e o pleomórfico.

CLIS clássico não é maligno, mas aumenta o risco de desenvolver carcinoma invasivo em qualquer mama. Os linfonodos se parecem com nódulos duros. No entanto, muitas vezes nenhuma massa é sentida na própria mama porque esse tipo de câncer é disperso por toda mama. A DOENÇA DE PAGET MAMÁRIA (não confundir com doença óssea metabólica, também chamada de doença de Paget) é a forma do CDIS que se estende sobre a pele do mamilo e da aréola, manifestando-se como uma lesão da pele (lesão eczematosa ou psoriafórmica). As células malignas características, chamadas de células de Paget, estão presentes na epiderme. Mulheres com doença de Paget no mamilo muitas vezes têm câncer subjacente invasivo ou in situ.

Em cerca de 20% das pacientes com câncer de mama, os receptores de HER2 são superexpresos. Fármacos que bloqueiam esses receptores são parte do tratamento padrão para essas pacientes. SINAIS E SINTOMAS Muitos cânceres de mama são descobertos como uma massa detectada pela paciente ou durante um exame físico de rotina ou uma mamografia. Com menos frequência, o sintoma apresentado é dor ou aumento ou espessamento não definido das mamas. A doença de Paget mamária apresenta alterações cutâneas, incluindo eritema, crostas, descamação e secreção; esses sintomas geralmente parecem tão benignos que a paciente os ignora, atrasando o diagnóstico por um ano ou mais. O câncer de mama inflamatório tem um curso especialmente agressivo.

TRIAGEM Todas as mulheres devem passar por triagem para câncer de mama. Todas as sociedades e grupos de profissionais concordam com esse conceito, embora difiram quanto à idade recomendada na qual iniciar a triagem e a frequência precisa da triagem. Modalidades de triagem incluem: • Mamografia (incluindo digital e 3-D) • Exame clínico das mamas (ECM) por profissionais de saúde • Exames de imagem por ressonância magnética (RM) para paciente de alto risco • Autoexame de mama (AEM) mensal MAMOGRAFIA Na mamografia, radiografias de baixa dosagem de ambas as mamas tiradas em 2 incidências (oblíqua e craniocaudal). A mamografia apresenta maior acurácia em mulheres mais idosas, porque, com o envelhecimento, o tecido fibroglandular da mama é substituído por gordura, que pode ser diferenciada mais facilmente das alterações teciduais.

Resultados falso-negativos podem exceder a 15%. Muitos falso-positivos são causados por lesões benignas (cistos e fibroadenomas), mas há novas preocupações sobre a detecção de lesões que atendem as definições histológicas de câncer, mas não para a evolução em câncer invasivo durante a vida de uma paciente. Tomossíntese mamária (mamografia 3D), feita com mamografia digital, aumenta ligeiramente a taxa de detecção de câncer e diminui a taxa de repetição das imagens (2); esse teste é útil para mulheres com tecido mamário denso. Mas o teste expõe às mulheres a quase duas vezes mais radiação do que a mamografia tradicional. Embora a mamografia utilize baixas doses de radiação, exposição à radiação tem efeitos cumulativos sobre o risco de câncer.

ex. como aquelas que apresentam mutações no gene BRCA. Para essas mulheres, a triagem deve incluir RM, bem como mamografia e ECM. A RM possui maior sensibilidade, mas pode ser menos específica. Pode-ser recomendar RM para mulheres com tecido mamário denso como parte da avaliação geral que inclui a avaliação de risco.

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