RETINOPATIA DIABÉTICA - Introdução e Desenvolvimento- Prontos - 0% Copyspider

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Geografia

Documento 1

Essas categorias não são entendidas como entidades clínicas, mas sim, fatores de risco para o desenvolvimento de DM e doenças cardiovasculares (DCVs) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2014). O DM1, prevalente em 5% a 10% dos casos, é consequência da destruição de células beta pancreáticas, causando deficiência de insulina. Na maior parte dos casos, essa destruição de células é mediada por autoimunidade, entretanto, encontram-se casos em que não existem evidências de processo autoimune, sendo assim, referidos como forma idiopática de DM1 (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2014). O DM2 é a forma presente em 90% a 95% dos casos, e pode ser caracterizado por defeitos na ação e secreção da insulina. Geralmente, esses defeitos estão presentes quando se manifesta a hiperglicemia, porém, pode acontecer predomínio de um deles.

Segundo o Ministério da Saúde, o DM já é considerado uma epidemia planetária, tornando-se um desafio para os sistemas de saúde do mundo inteiro (CEOLIN e DE DIASIL, 2011). A retinopatia diabética (RD) é uma das complicações microvasculares mais importantes do DM, que é a causa principal de cegueira entre os norte-americanos com idades entre 20 e 64 anos, causando aproximadamente 8000 novos casos de cegueira por ano (AMERICAN ACADEMY OF OPHTHALMOLOGY BASIC AND CLINICAL SCIENCE COURSE, 1999-2000). A RD é considerada uma das complicações mais temidas entre os portadores de DM, e uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo entre pessoas em idade aproveitável. Há estimativas de que, após 15 anos de doença, 80% dos portadores de DM2 e 97% dos DM1 apresentem algum grau da doença ocular (KLEIN, KLEIN, et al.

Estima-se que no Brasil, metade dos portadores de DM sejam afetados por RD. Esta diferença na incidência de retinopatia diabética proliferativa e outros estágios de retinopatia diabética sugere a existência de mecanismos patogênicos e fatores de risco próprios para a forma proliferativa da doença. Aponta (AM, SH e H, 2002) não existe cura para a retinopatia diabética, estando os esforços terapêuticos concentrados nos fatores de risco para o aparecimento e agravamento da doença retiniana e no tratamento cirúrgico das lesões com alto risco de evolução para a retinopatia diabética a visual. Os estudos multicêntricos que vêm sendo realizados permitiram o estabelecimento de recomendações quanto ao acompanhamento e manejo da retinopatia diabética, além de reforçar a importância dos fatores de risco associados à retinopatia diabética.

Os níveis séricos elevados de glicose induzem a uma série de anormalidades bioquímicas e celulares na retina, que podem provocar as alterações vasculares encontradas na retinopatia diabética, como exemplo, aumento na atividade da via dos polióis, glicação não-enzimática de proteínas, estresse oxidativo e ativação da proteína kinase C pela síntese de diacilglicerol. Entretanto, até o presente momento, o exato mecanismo, ou o conjunto de mecanismos pelos quais a hiperglicemia leva à retinopatia, permanece obscuro. Referências ALBERTI, K. ZIMMET, P. Definition and classification of diabetes melitus and its complications. World Health Organization Consultation, Geneva , 1999. AM, F. Insulin administration. Diabetes Care, New Jersey, v. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care, New care, n. et al.

Prevalence and risk of diabetic retinopathy when age at diagnosis is less than 30 years. The Wisconsin epidemiologic study of diabetic retinopathy , San Diego, 520-526 1984. MENDANHA, D. B. Associação Médica Brasileira, v. p. REAL, J. F. BROCH, M. M. FERREIRA, P. Existe Concordância no Acometimento Renal e Retinianoda Microangiopatia Diabética? Arq Bras Endocrin & Metabol. p. SBD, S. III, p. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Tratamento e acompanhamento do diabetes mellitus. Sociedade Brasileira de Diabetes, Rio e Janeiro, p. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES.

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