SAÚDE INSERIDA AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Lingua Portuguesa

Documento 1

Devido a essa transformação acelerada é exigido cada vez mais da capacidade intelectual dos profissionais. Para fazer parte desse engajamento vinculado à rotatividade das mudanças organizacionais a nível global, o profissional tem que ser assertivo, assíduo, ter disponibilidade de horário e de viagens, criatividade, capacidade de tomada de decisão e trabalhar bem em equipe. Portanto, definitivamente é preciso estar alinhado às competências exigidas ao seu cargo, buscando sempre um desenvolvimento contínuo. Fora a vida organizacional, o indivíduo também detém sua vida particular que, por sua vez, também exige dedicação. Em meio à todas essas interfaces, temos a saúde impactada com nível excessivo de trabalho, com sobrecarga de tarefas e conflitos organizacionais – tudo isso gera o estresse, alimentação não adequada, distúrbio do sono, entre outras doenças causas pela falta de estratégia organizacional voltada a saúde do colaborador.

Podemos elencar alguns danos causados a saúde que, de princípio, não são relacionados com o trabalho, mas ao analisar atentamente é possível estabelecer esse vínculo. A postura do trabalhador é alterada à medida que acontecem variações externas e internas dentro de uma organização, sendo quase impossível viver atualmente em uma zona de conforto, pois somos impulsionados a reinventar-se devido à ascensão do mercado de trabalho. A saúde do trabalhador é deixada fora do planejamento estratégico das organizações, gerando resultados drásticos e negativos tanto para o funcionário, quanto para o empregador. A saúde organizacional tem grande influência sobre as faltas e atrasos gerados pelos funcionários sendo o absenteísmo uma perda de capital financeira e intelectual para organização.

Brasileiros têm presentes em sua vida hipertensão, sobrepeso, diabetes atrelados ainda à depressão, transtornos de ansiedade, compulsões e fobias. Um estudo realizado pela Universidade de Cambridge e publicado no American Journal of Clinical Nutrition em 2015 identificou que a falta de atividades físicas pode matar duas vezes mais que o excesso de peso. De acordo com a pesquisa, das 9,2 milhões de mortes na Europa, 337 mil foram atribuídas à obesidade e o dobro desse número, 676 mil, ao sedentarismo. O sedentarismo é fator de risco para várias doenças cardiovasculares, como a hipertensão, doença arterial coronariana, doença obstrutiva arterial periférica, acidente vascular cerebral, angina, infarto agudo do miocárdio e tromboses. Já a obesidade pode ser fatal por ser o principal fator desencadeante para a Síndrome Metabólica - conjunto de doenças que, associadas, elevam o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares (HALL, 2011).

A diabetes mellitus tipo 2 também é um fator agravante para o surgimento de doenças cardiovasculares. Essa prevalência se mostrou predominante cerca de 2,3 vezes mais nas mulheres do que nos homens. Mulheres que apresentaram valores elevados de circunferência abdominal têm tendência para desenvolver hipertensão arterial 2,5 vezes mais do que naquelas normais. Em relação ao peso, a hipertensão arterial é seis vezes maior em pessoas obesas do que em pessoas não obesas. Constatou-se, ainda, que cada aumento de 10% na gordura corporal, há elevação da pressão arterial sistólica de, aproximadamente, 6 mmHg e na diastólica de 4 mmHg. No Brasil, a obesidade aumentou de 2% na década de 1970 para 7% na década de 1990 entre os homens, e de 7% para 12% entre as mulheres e, atualmente, considera-se que o excesso de peso está presente em quase um terço da população.

Para isso, os gestores devem ter atrelados à sua competência a capacidade de administrar os possíveis conflitos internos, sem adiar decisões, eliminar os comportamentos nocivos que sejam capazes de prejudicar o desenvolvimento das tarefas, esses por sua vez, normalmente envolvem preconceitos, assédio, descriminação ou segregação.  O Sistema Único de Saúde (SUS) tem cinco princípios organizacionais. A regionalização e hierarquização, que é a divisão do sistema em níveis de complexidade no território a fim de garantir que nenhum nível de atenção fique sobrecarregado. A descentralização, que permite a redistribuição de recursos a cada área, conforme sua necessidade. A complementaridade do setor privado, que permite que problemas que não foram resolvidos no setor público sejam resolvidos pelo setor privado.

A Unidade de Saúde da Família (USF) consiste no ponto físico da SF. A equipe multiprofissional mínima é composta por: médico generalista ou especialista em SF, enfermeiro generalista ou especialista em SF, técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião-dentista generalista e técnico em saúde bucal. O nível secundário consiste em clínicas, unidades de pronto atendimento (UPA), hospitais escolas, pronto socorro (PS). Possui equipamentos com grau intermediário de inovação tecnológica e médicos mais especialistas, além de contar com serviços de urgência e emergência. Já o nível terciário consiste em hospitais de grande porte com equipamentos com alta incorporação tecnológica e médicos superespecialistas. Drucker (1962, p. explica que o planejamento não é somente pensar em decisões futuras, mas sim pensar nos desdobramentos de posicionamentos presentes futuramente.

Contextualizando, planejamento não é uma ação solitária, definindo assim, que decisões fundamentadas podem contribuir de forma assertiva para desenvoltura do que se é planejado. Mintzberg (1983, p. afirma que, para se ter um planejamento, deve-se traçar as ações com antecedência. Definir e enraizar esse processo de planejamento leva a instituição ficar em ascensão. Oliveira (2009, p. explica que a falta de planejamento só irá existir para as pessoas que não tem objetivos, que atuam com ações aleatórias, sem direção para metas. Seja o trabalho que for deve haver o planejamento. Por mais simples e informal que seja, isso sempre antecede uma tomada de decisão. O planejamento estratégico consiste no nível institucional onde é encontrada a cúpula organizacional, ou seja, onde está concentrado o poder de deliberação e autoridade.

O planejamento tático compõe o nível intermediário. Esse nível é norteado pelas ações humanas e é onde se encontra os desdobramentos das atividades. Assim sendo, transforma as deliberações do planejamento estratégico em ações. Por fim, o planejamento operacional é a base de todos os níveis. Certo et al. p. disserta que a administração estratégica pode ter várias vantagens para a organização, inclusive, a mais importante: a tendência do aumento dos níveis de lucro. Contudo, além dos lucros, uma administração estratégica pode conseguir o engajamento de participantes na empresa. Empresas necessitam gerar excedentes ou lucro que permita remunerar os seus proprietários ou acionistas, bem como investir na sua auto sustentação (SOBRAL e PECI 2013). É orientada por resultados.

Possui foco no futuro. Possui foco no presente e no passado. Segue um planejamento estratégico. Segue um orçamento. Atua na dimensão conjuntural. Atua na dimensão estrutural Um bom exemplo de estratégia é o compliance. Esse programa é implantado por empresas com o objetivo de estar em conformidade legal, bem como com padrões éticos de conduta. Esse método cria um controle interno sob a empresa, que busca estar em cumprimento com as regras de governança corporativa e dentro dos padrões instaurados pela empresa. Os benefícios são inúmeros, tais como o aumento da segurança jurídica da empresa, diminuição do custo do direito, transparência, além da maior competitividade para novos investidores e construção de uma imagem positiva para a empresa.

Com a criação e regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS) foi estabelecido seus princípios doutrinários, que norteiam o sistema de saúde. A universalidade, todos têm direito ao acesso à saúde. A equidade, todos devem ser atendidos sem qualquer tipo de distinção. A integralidade, todos têm direito a um atendimento integral, desde prevenção até cuidados paliativos. Além disso, os princípios organizacionais garantem o SUS como um sistema altamente democrático. Vemos que a Qualidade de Vida no Trabalho é um bem que projeta satisfação e redução de faltas indesejadas proporcionam motivação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional – Teoria e Prática no contexto brasileiro. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

de Administração estratégica na Prática: a competitividade para administrar o futuro das empresas. ed. São Paulo: Atlas, 2013. SOBRAL, F. e PECI A. RH essencial – gestão estratégica de pessoas e competências. São Paulo: Saraiva, 2014. Guyton & Hall. Tratado de Fisiologia Médica. Elsevier, 12ª Ed. br/sistema-unico-de-saude. Acesso: 05 set. AMERICAN JOURNAL OF CLINICAL NUTRICION. Physical activity and all-cause mortality across levels of overall and abdominal adiposity in European men and women: the European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition Study (EPIC). Disponível em: https://academic. DIREITO PROFISSIONAL. Compliance: O Guia Essencial. Disponível em: https://www. direitoprofissional. com/compliance/. Strategic Management Upside Down: Tracking Strategies at McGill University from 1829 to 1980.  Canadian Journal of Administrative Sciences-revue Canadienne Des Sciences De L Administration, 20, 270-290.

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