SECULARISMO DENTRO DA IGREJA CRISTÃ

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Teologia

Documento 1

CIDADE- ESTADO 2019 COMISSÃO EXAMINADORA A comissão, tendo examinado o presente Trabalho de Conclusão de Curso, o considera: ___________________________________ ___________________________________ Prof. Dr. Fulano de Tal ____________________________________ Prof. Dr. Cicrano de Tal “Tudo está fluindo. CAPÍTULO I: O SECULARISMO. O contexto histórico do secularismo. a sociedade cristã no contexto do secularismo e secularização. CAPÍTULO II: O SECULARISMO NA IGREJA CRISTÃ. A secularização versus secularismo. Na sociedade contemporânea identifica-se um grande número de nações que vivem o secularismo na estrutura política e administrativa, porém ainda existem diversas restrições quanto a conseguir desenvolver esse ideário de forma que não favoreça uma realidade em detrimento de outra, pois até mesmo dentro das estruturas da igreja cristã existente divergências sobre a execução do secularismo no cotidiano social.

No decorrer deste trabalho busca-se através de uma análise bibliográfica documental compreender como o secularismo dentro da igreja cristã relaciona-se com o cotidiano social ao longo do tempo, sendo que se têm como problemática saber como a sociedade brasileira inseriu-se no contexto do secularismo que surgiu dentro da igreja cristã. O secularismo dentro da igreja cristã é uma temática bastante relevante de ser estudada e justifica-se pelo fato de o cristianismo ter se mantido hegemônico na sociedade ocidental e na sociedade contemporânea ocupa no âmbito mundial a posição de fé com maior número de fiéis, portanto o secularismo impacta na vida de um relevante número de indivíduos. CAPÍTULO I: O SECULARISMO 1. O contexto histórico do secularismo No contexto histórico e social a ideia de secularismo desenvolveu-se cada vez com maior intensidade, sendo uma realidade que a igreja cristã busca desenvolver metodologias para relacionar-se com a vivência dos princípios cristãos de forma separada dos princípios governamentais, tendo em vista ser um cenário que necessita passar por adaptação, pois é inegável a disseminação do ideário de secularismo na sociedade contemporânea.

Mas, em qualquer caso, o intento de estabelecer um muro de separação entre “religião” e “política” é tão injustificado como provavelmente contraproducente para a própria democracia. A presença do secularismo apresentada por pessoas de dentro da própria igreja cristã é uma realidade necessária para que exista a democracia, porém na concepção do autor acima citado não se encontra argumentos que possa fundamentar essa necessidade liberal democrática. a sociedade cristã no contexto do secularismo e secularização No contexto da sociedade cristã alguns estudiosos fundamentam-se na antropologia como uma área das ciências sociais que se encontra mais afastada quanto a atenção prestada ao contexto do “secular” e ao “secularismo”, dentre aquelas áreas as mais distantes do seu centro estão a Sociologia e a Ciência Política, sendo visto que os conceitos citados são bases fundamentais na construção e desenvolvimento da modernidade ocidental, no entanto, se tem em mente que a antropologia da sociedade moderna da qual não interpreta unicamente os aspectos marginais e periféricos da modernidade, essa estar apenas dando atenção aos processo de ligação entre o religioso e o secular, da mesma forma de entender o local que a religião se encontra inserida na sociedade moderna, fazendo com que haja a possibilidade de se fazer um repensar com criticidade a respeito dos processos e conceitos de secularização e laicização.

Na tentativa de busca da criação de uma antropologia do secularismo, se torna o significado maior a classificação e a examina em cima da teoria da secularização, levando em consideração todos os seus pressupostos, lacunas e valores investigativos, sendo que uma vez notado que esta tem sido a forma de molde pelo qual as Ciências Sociais utilizam como método de observação da relação entre religião e modernidade. A secularização é entendida como um campo sociável com uma maior ampliação, da qual em muitos dos chamados conjunturas históricas trata-se da laicidade, porém deixando claro que jamais essa pode ser confundida com a secularização no contexto social. O termo secularização, usado preferencialmente no contexto anglo-saxônico, e o de laicização, ou laicidade, usado nas línguas neolatinas, não se recobrem totalmente.

Secularização abrange ao mesmo tempo a sociedade e as suas formas de crer, enquanto laicidade designa a maneira pelo qual o Estado se emancipa de toda a referência religiosa. Oro,2008, p. O surgimento do processo de modernização no cenário que antes se enxergava como o “transcendente”, ou “sobrenatural” deixam de terem seus espaços de privilégios no mundo social, pois é possível se perceber que a religião se mantém muito mais preocupada com as questões do mundo social do que mesmo com seu verdadeiro sentido de existência que é as questões espirituais. O cenário é de muito significado ressaltar a etimologia dos em estudo, pois o secular e secularização, visto que os dois são de origem religiosa, porém em especial relacionados com a tradição cristã e ao direito canônico.

É possível se analisar um modo de comportamento em várias das sociedades humanas um constante encontro e relação entre as forças secularizantes e os valores e agentes do meio religioso. O secular e o religioso penetram-se mutuamente vivendo sempre em conflito onde o que se afirma no debate de Catroga (2006, p. Pensando bem, tanto as posições que sentenciaram a inevitável morte do sagrado, como as que cantam a involução do processo, pecam por excesso, pois, esquecem que a secularização não é sinônimo de anti religião, mas afirmação da autonomia do século. Assim, se a primeira atitude padece de um exagerado otimismo racionalista e antropocêntrico que as experiências históricas concretas não confirmam as que enfatizam, em termos “restauracionistas”, o comportamento “regresso”, mostra-se insensíveis a esta outra evidência: a gradual infiltração de atitudes, comportamentos individuais e relações institucionais, de inspiração secular, nas próprias religiões, relações de vasos comunicantes que se torna particularmente visível nas sociedades pós-industriais.

O secularismo na concepção do autor apresenta-se como uma espécie de sentencia ao processo de separação da igreja e do estado, sendo uma realidade que não admite a interferência do estado no cotidiano da sociedade, sendo que a expansão deste ideal proporciona discussões dentro da igreja cristã na sociedade contemporânea. A presença da república no Brasil e consequentemente a implantação do secularismo gerou diversas discórdias e provocou dentro da própria igreja cristã divisões internas na forma de interpretar esse processo de separação em relação às instituições governamentais, sendo que várias revoltas foram instigadas no Brasil pelo caráter messiânico que buscava restaurar a monarquia e o poder hegemônico da igreja católica no Brasil.

No decorrer do tempo mesmo o Brasil após os anos 1889 vivendo a realidade do secularismo não conseguiu de tudo suprimir as práticas e costumes religiosos presentes na sociedade brasileira, sendo que em diversas festividades cívicas ainda costuma-se encontrar traços do cristianismo que proporcionam questionamentos e divisão na interpretação sobre o secularismo dentro da igreja cristã no território brasileiro contemporâneo. CAPÍTULO III: A POLÍTICA NO CONTEXTO DO SECULARISMO 3. A igreja cristã versus a política O entendimento por inteiro a respeito do processo de separação e autonomia do político frente ao campo religioso pode vir a ser detalhada como a construção histórica e cultural da modernidade ocidental, porém esse é um conceito que por alguns fatores não pode vir a ser subespontâneo, visto que se passar a direcionar a atenção para o contexto das sociedades tradicionais fica clara a estreita vinculação do religioso e do político.

Os acontecimentos são bem frequentes também em campos conceituais e teóricos como forma de explicar o modo pelo qual os conceitos teológicos e eclesiológicos conseguiram ser transferidos para o campo político no período da idade média e início da modernização ocidental. No contexto social ficava clara a existência de relações entre as categorias teológicas, religiosas, e conceitos políticos onde o que fez com que o aclamado Deus da teologia cristã, passasse a ser o legislador todo poderoso da política moderna. No contexto mais amplo o Estado neutro e progressista que sempre está procurando meios para não vir a se inserir na vida social, utiliza-se como base o chamado deísmo, em entendimento melhor o que expulsa o milagre do mundo, deixando Deus em um lugar de autoridade, porém fazendo com que este não seja responsável por gerir ou fazer interferência nas leis naturais de funcionamento do mundo.

A política versus secularismo No cenário do crescente secularismo se for analisar o conceito de cunho político da soberania fica evidente que o mesmo possui ligação com a teologia visto que no período da doutrina de Estado do século XVII o rei era tido como um ser superior, ou seja, um Deus do qual via no estado, a mesma forma de tratamento de Deus no mundo, segundo o conhecido sistema cartesiano que segundo muitos estudiosos tinham influência nas monarquias do século XVII. Para se ter um melhor entendimento desse contexto de soberania, o denominação bíblica dos monstros marinhos é um dos melhores pontos de esclarecimento desse modelo soberano e do estado todo-poderoso do absolutismo reinava no campo político e religioso da igreja cristã.

Os preceitos estatais e políticos que fazem parte de um grupo que defende a onipotência do Estado podem vir a serem entendidas como as maneiras secularizadas de ideias teológicas a respeito da onipotência de Deus, porém devido ao aumento exagerado da modernidade as concepções teológicas e metafísicas do mundo sempre estão em constantes transformações. O homem no decorrer do tempo conviveu com realidades diversas e em todos os cenários os fatores religiosos foram bastante significativo para desenvolvimento social e político, porém o ideário do secularismo surge diante do processo de desenvolvimento econômico que edificou a luta entre diversas religiões pelo poder e dessa forma torna-se uma sociedade laica se apresenta como caminho mais sensato. A presença do secularismo dentro da igreja cristã proporcionou uma enorme perda no poder econômico e administrativo do cristianismo e construiu uma política independente das estruturas religiosas, porém que mesmo assim enfrenta desafios referente a tentativa de impor princípios contrários ao cristianismo, sendo que na essência não seria a forma correta de desenvolver o pensamento de secularismo no contexto social.

A forma como as nações adeptas do secularismo conduz sua sociedade em diversas práticas está mais voltado para contesta o cristianismo do que realmente proporcionar a liberdade de viver livre do jugo da orientação que nascem dentro da igreja cristã, portanto o secularismo existe na legislação, mas na prática apresentam-se interesses de grupos religiosos diversos causando discussões e restrição da liberdade. Na sociedade brasileira mesmo diante do secularismo verifica-se que a maior parte da sociedade vive uma realidade onde as práticas governamentais não conseguem manterem-se neutras, sendo que os indivíduos em sua maioria vivem a cultura religiosa cristã e são confrontados pela corrente ideológica secularista que na verdade buscam evitar o crescimento da igreja cristã. Conclui-se com este trabalho de uma análise bibliográfica documental que o secularismo dentro da igreja cristã relaciona-se com o cotidiano social ao longo do tempo de forma bastante relevante construindo hábitos culturais, econômicos e sociais, portanto a sociedade brasileira inseriu-se no contexto do secularismo que surgiu dentro da igreja cristã com base na reforma religiosa e na democratização política brasileira que a partir da república passou a ser uma nação laica em favor da liberdade segundo a constituição nacional, sendo que todo esse processo originou-se dentro da própria igreja cristã.

p. mai/jun. ª CASANOVA, José. Reconsiderar la secularización: Una perspectiva comparada mundial. Revista Acadêmica de Relaciones Internacionales, Madri, n. KANTOROWICZ, Ernst H. Los dos cuerpos del Rey: Um estudo de teologia política medieval. Madrid: Alianza Editorial, 1985. LINS. Ivan. RAWLS, John. Political Liberalism. New York: Columbia University Press. SCHMITT, Carl. A Crise da Democracia Parlamentar.

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