Semiótica Social

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Jornalismo

Documento 1

Utilizando as referência propostas nesse artigo, analisaremos a capa do segundo álbum do cantor Harry Styles (Harry Edward Styles) Fine Line (2019), que estreou no topo da Billboard 200 com a maior estreia de vendas de um artista masculino inglês nos EUA, e foi listado entre os "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos" pela Rolling Stone em 2020. Seu quarto single, "Watermelon Sugar", alcançou o topo da Billboard Hot 100 dos EUA1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS MAGALHÃES et. al. expõem que a capa de um álbum não é simplesmente uma embalagem, mas um texto multimodal, com vários modos semióticos, ou seja, carrega consigo diversos sentidos. A partir deste ponto de vista, imagem, cor, tipografia, escrita dentre outros modos, despertam intencionalmente sensações e desejos selecionados para agradar seu público-alvo.

Dito isto, fica claro que o verbal é constituído por mais de um modo semiótico, por isso seria impossível a existência de textos “monomoldais”. Deste modo: “[. a língua – falada ou escrita – não pode ser entendida senão em conjunto com outros modos de representação que participam da composição da mensagem”. DESCARDECI, 2002, p. A Gramática do Design Visual (GVD), resumo em português realizado por Brito e Pimenta (2009), tem a finalidade de interpretar imagens. Seu corpo está mais próximo da imagem do que o seu rosto, o primeiro se sobressai, mostrando suas vestimentas extravagantes, uma blusa aparentemente de cetim e no geral, as cores azul e rosa se destacam. Sua mão direita aponta para o chão e uma outra mão, esta que não é a sua, está vestida com uma luva aparentemente de couro apontando para o artista.

No que concerne à função de interação, o artista, com 25 anos na época, está no início da sua carreira solo e aparenta estar distante do público, como que em um show. O olhar quase não se vê, projeta-se em um momento de muito sucesso na vida profissional, não é intimista, com o rosto mais próximo da câmera, olhar frontal, mas o seu corpo e suas roupas evidenciam-se. A tipografia é simples, de cor branca, de orientação horizontalizada presentes acima e abaixo da capa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Da mesma maneira que o artigo escolhido sobre a análise das obras de Katy Perry conclui, percebemos que as capas das imagens são textos e não apenas “embalagens” das obras dos artistas em geral. Elas tem símbolos e significados, claros ou de mais complexa interpretação, e ao olhar mais a fundo é possível inferir as intenções do que os artistas querem passar para o seu público ou para a sociedade em geral, ou o momento de carreira pelo qual estão passando, até mesmo aspectos de suas vidas para além dos palcos e da música na escolha das cores, das vestimentas, dos gestos, posturas corporais, iluminação, foco, tipografia, dentre outras questões.

Fizemos um exercício a partir da noção de semiótica social e da abordagem multimodal mas utilizando o recurso imaginativo como interpretar uma obra de arte, podemos ir ainda mais além, como fazer uma reflexão de gênero do exemplo que escolhemos, ou utilizar da metodologia de outras ciências humanas para acalentarmos discussões de intensa reflexividade e importância. Finalmente, o que podemos dizer a respeito desse exercício de união da teoria do capítulo escolhido para a análise com a prática da escolha de um texto a ser interpretado é que ele nos dá múltiplas visões e possibilidades, incentivando o recurso da criatividade, obviamente ancorado na teoria, para pensarmos inclusive na feitura de trabalhos futuros que vieram à nossa mente a partir desta influência.

REFERÊNCIAS MAGALHÃES et.

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