Sistema Consonantal e Vocálico da Língua Portuguesa

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Administração

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Dessa forma, a linguística se torna a ciência que tem por objeto a linguagem humana em seus aspectos fonéticos, morfológicos, sintáticos, semânticos, sociais e psicológicos. Sendo possível conhecer sua estrutura, avaliaremos especificamente os aspectos fonológicos e fonéticos da língua portuguesa, podendo compreender também os sistemas vocálicos e consonantais da mesma. Descendendo do latim, a língua portuguesa é falada em nove países do mundo atualmente, e teve seu primeiro marco para o surgimento ocorrido no século II a. C. em um período de guerra na Europa. Partindo dessa premissa, se estabelece cabível afirmar que a fonética realiza um estudo sincrônico das particularidades fônicas de um sistema linguístico. Ou seja, é a parte linguística que estuda as articulações dos fones e sons da fala, focando tanto na parte auditiva quanto falada do ser humano.

Logo, a fonética se preocupa com todos os sons emitidos pelo indivíduo em sua fala, tendo significado ou não. Os principais ramos da fonética são: Fonética articulatória - Compreende o estudo da produção da fala do ponto de vista fisiológico e articulatório. Fonética auditiva - Compreende o estudo da percepção da fala. Para isso, a fonologia tem como instrumento de trabalho a fonêmica: “um dos objetivos centrais da fonêmica é fornecer aos seus usuários o instrumental para a conversão da linguagem oral em código escrito” (SILVA, p. Para uma análise mais técnica, a fonêmica analisa a linguística no que se refere a sua distribuição fônica. Ou seja, a fonêmica trabalhará de um modo diferente da fonética no estudo da língua.

Segundo KELLER (2019), a fonêmica lobriga o som através dos fonemas, com o intuito de identificar características simétricas dos sons. De modo mais claro, nos remetemos novamente a SILVA (2003), onde somos abordados com quatro premissas da fonêmica: 1- Os sons tendem a ser modificados pelo ambiente em que se encontram. Esse sistema varia a sua quantidade de vogais, de acordo com a tonicidade da língua. Segundo CÂMARA JR. na posição tônica há o maior contraste com 7 vogais, sendo elas: [a], [Ɛ], [e], [i], [ɔ], [o], [u]; na pretônica, temos 5, que são: [a], [e], [i], [o], [u]; na postônica final, há o menor contraste com apenas 3 vogais: [Ḁ], [], [ꭥ]; e por fim, na postônica não-final temos 4 sons: [a], [e], [i] e [u]. Ainda sobre o comportamento das vogais, vale salientar que elas podem se tornar nasalizadas.

Segundo Câmara Jr. Consoante oclusiva: são pronunciadas com o aparelho fonador fechado, bloqueando a saída do ar. Consoante líquida: são as chamadas consoantes vibrantes ([R]) ou foneticamente próximas das vogais. Consoante sibilante: consoante produzida com um jato de ar com a língua em direção a um canal estreito entre os dentes, que ficam semiabertos (zoar, zero, soar, suco etc. Por fim, as consoantes também são investidas de duas formas classificatórias: 1- Desvozeadas: consoantes que não passam pelas pregas vocais. Logo, não têm vibração ([p], [f], [t], [s], [x], [k]). Realização de Paulo Oliveira; Tecnóloga Helena Leão. Lisboa: Universidade Aberta, 1991. Disponível em: https://vimeo. com/user34119652/review/252333696/b31f121194 SEARA; GONÇALVES. Interfaces entre fonética e fonologia: conceitos, pesquisas, perspectivas.

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