SOBRE AMORES OBSESSIVOS: PERSPECTIVAS E DISCUSSÕES SOBRE ANIMA E ANIMUS À LUZ DA PSICOLOGIA ANALÍTICA

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

da Universidade. Orientador: Prof. nome completo do coordenador do curso) Nota: _____________ Aprovado em: ____/____/____ BANCA EXAMINADORA ___________________________________________________________________ Profº. titulo) Instituição – Orientador ___________________________________________________________________ Profº. titulo) Instituição ___________________________________________________________________ Profº. Not only limited to a positivist theoretical construction, that is, definitive or limiting, this contribution also fosters the idea that it is a point of view on the aforementioned theme. To this end, articles, books, theses and dissertations were raised in their bibliography from institutional repositories, personal collections, local libraries and digital platforms that enhance the equation that leads to the construction of this article. At the end of this article, it is possible to take among the understandings, that there is a condition from the analytical psychology that allows looks and a plasticity that does not condition, but that invites to take care of the other without previous definitions, but rather by his poetics of the subject, understand and understand each person as unique, personal and unique in their way of loving.

 Keywords: “Analytical psychology”; “Archetypal psychology”; “Obsessive loves”. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 6 2 METODOLOGIA 8 3 DESENVOLVIMENTO 10 3. O verbete do qual corresponde à definição deste sentimento, ao partirmos de sua concepção presente no dicionário das mais extensas dados seus significados e ressignificados. Etimologicamente, ao partirmos do latim “amore”, a ideia de amor é compreendida como a emoção que direciona alguém a almejar o bem de outra pessoa (JUNG, 2005). Ao partirmos das definições do dicionário, entendemos o amor como um sentimento dotado daquilo que nos impulsiona ao outro, como potência e possibilidade, isto é, uma “grande afeição de uma pessoa a outra do sexo oposto; ligação espiritual, amizade; desejo sexual, e tem sido descrito há séculos por estudiosos de várias áreas do conhecimento” (MICHAELIS, 1996, p. Neste aporte, a concepção de amor é discutida a partir da Psicologia Analítica, abordagem teórica elaborada por Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço, dissidente de Freud e da psicanálise (HANNAH, 2003).

A discussão que parte deste ponto de vista se dá com a finalidade de compreender que aspectos fazem parte da metamorfose do amor até o estado dito obsessivo. O amor por exemplo, trata-se em linhas gerais da relação entre os arquétipos de Anima e Animus que, por sua vez, são as representações das características masculinas e femininas que são inerentes a todos os sujeitos (JUNG, 1992). Mas, por quê partir destes aspectos? Inicialmente devemos compreender que em psicologia analítica, os sentimentos e afetos são em parte dependentes da experiência de vida dos sujeitos, logo, sendo Anima e Animus arquétipos estruturantes da psique humana, devem ser analisados a partir de cada sujeito (JUNG, 1992; JUNG, 2005). Partindo de uma metodologia teórica exploratório, este artigo propõe então uma investigação sobre que forma a interação entre Anima e Animus influenciam na escolha dos parceiros buscando compreender como se configuram as condições arquetípicas do amor obsessivo analisando também as possibilidades de cuidar diante da condição do amor disfuncional.

É então a partir desta breve contextualização que este escrito segue enquanto possibilidade de entendimento e proposta do cuidar acerca dos ditos e referidos amores obsessivos atravessados pelo olhar da psicologia analítica. METODOLOGIA Este artigo trata de uma revisão de literatura sistemática de cunho bibliográfico que, segundo Gil (2002) e Rother (2007), possibilita a construção de artigos nos quais possamos realizar análises e interpretações críticas, possibilitando compreender o “estado da arte” de um determinado assunto, sob um ponto de vista teórico ou contextual. Aqui foram considerados artigos, livros, teses e dissertações predominantemente nos idiomas Português e Inglês, embora houvessem obras publicadas em Espanhol. Quanto aos critérios de exclusão, não foram considerados arquivos que não contemplem os descritores supracitados, que se mostraram irrelevantes para a pesquisa e que estavam em desacordo com o que é proposto enquanto critério de inclusão.

Os arquivos foram levantados a partir de plataformas virtuais como Pepsic, SciELO, Google Acadêmico, repositórios das universidades e acervo pessoal. Ao que se refere ao recorte cronológico, foram elaboradas três categorias analíticas para compreensão. A categoria histórica conceitual considerou obras publicadas entre 1982 e 2000, e teve em suas referências, obras publicadas em sua originalidade pelos autores dos quais são de suma importância para este texto, privilegiando obras que não tiveram novas edições. Oliveira, t. B. O.   Codependência afetiva: quando o amor se torna um vício. Scielo Byington, c. J. Introdução à psicologia junguiana. Acervo pessoal Hannah, b. Jung, vida e obra: – uma memória biográfica 2003 Acervo pessoal Hillman, j. Estudos de psicologia arquetípica 1992 Acervo pessoal Hillman, j.

Pepsic Jung, c. G. A dinâmica do inconsciente 8/1 1991 Acervo pessoal Jung, c. G. A natureza da psique 8/2 2013a Acervo pessoal Jung, c. O eu e o inconsciente 7/2. a Acervo pessoal Jung, c. G. Psicologia do inconsciente 7/1 2014b Acervo pessoal Jung, c. G. Deste modo, o presente artigo tem seu percurso metodológico respeitado e construído a partir de um sólido alicerce, tornando esta uma pesquisa séria, posicionada em seu lugar de fala e coerente com aquilo que se propõe a discutir. A seguir, podemos então dar continuidade com os resultados e com as discussões que foram possíveis a partir das elucubrações que se deram durante as leituras para a escrita deste trabalho. DESENVOLVIMENTO 3. Sobre o amor e suas vicissitudes Em nome do amor, desde que o mundo é mundo barbáries são cometidas.

São muitos os entendimentos do tema amor, muitos também os objetos a que esse amor é “destina O foco neste caso está no amor patológico e na construção desta relação amorosa através da interação do arquétipo anima com o arquétipo animus e todos os complexos envolvidos na escolha dos parceiros durante a vida. Bowlby, 1989). Estas representações ou expectativas estão relacionadas com os sentimentos de disponibilidade das figuras de apego, com a probabilidade de recebimento de suporte emocional em momentos de estresse, e, de maneira geral, com a forma de interação com essas figuras. Bowlby descreveu ainda, que a criança constrói um modelo representacional interno de si mesma, dependendo de como ela foi cuidada. Mais tarde, em sua vida, esse modelo internalizado permite à criança, quando o sentimento é de segurança em relação aos cuidadores, acreditar em si, tornar-se independente e explorar a liberdade.

Desta forma, cada indivíduo forma um “mapa” interno a partir dessas primeiras experiências com as figuras de apego. No relacionamento com a figura de apego, a segurança e o conforto experimentados na sua presença permitem que seja usado como uma “base segura”, a partir da qual poderá se explorar o resto do mundo (Bowlby, 1979). Sobre a obsessão: Isso é mesmo amor? “Quando amar significa sofrer, estamos amando demais. ” (Norwood, 2000) Falar da concepção de amor, como expomos anteriormente, não é tarefa fácil, e isto, embora hajam escritos cujas teorias ajudam a compreender melhor esta nuance humana, não facilitam o entendimento de que há uma qualidade subjetiva que qualifica o amor como um problema hermenêutico3. Este texto, no entanto, não trata de uma construção filosófica, mas sim, assim como sua qualidade interpretativa, trata de um aspecto simbólico do qual é passível de interpretações.

Isto nos convida a pensar como o amor pode tornar-se obsessivo sem que a obsessão seja em si e para si, isto é, sem que a obsessão seja percebida por quem está na posição adoecida, ou melhor, excessiva. Acerca disto, a concepção do ciúme enquanto conceito chave para a compreensão do amor obsessivo se mostra uma característica fundamental para o entendimento sobre o amor obsessivo (BYINGTON, 2005). Ao tomarmos sua etimologia, a ideia de ciúme refere-se ao: 1. estado emocional complexo que envolve um sentimento penoso provocado em relação a uma pessoa de que se pretende o amor exclusivo; receio de que o ente amado dedique seu afeto a outrem; zelo 2. o desejo de posse da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade.

Emulação, competição, rivalidade. Neste sentido, “quando o simbolismo é empregado, o bebê já está claramente distinguindo entre fantasia e fato, entre objetos internos e objetos externos, entre criatividade primária e percepção” (WINNICOTT, 2000, p. O amor abre o Ser para a vivência de entrega do Ego para o seu próprio desejo e para o Outro, e para isso renuncia ao status, à riqueza e até à própria independência. Em contrapartida, o poder propicia o fechamento do Ser na entrega para o Outro devido à imposição do seu próprio desejo sobre o desejo do Outro, para assegurar sua independência. A capacidade do poder para promover a autoafirmação e a independência é tão oposta ao amor que Jung dizia que, quando o poder entra por uma porta, o amor sai pela outra (HANNAH, 2003; HALL, NORDBY, 2011 ).

Sua polaridade também foi descrita como Eros e Logos, por Platão, e, ainda mais antagônica, como Eros e Tanatos, por Freud. Exige exclusividade e total devoção. Desenvolve um acentuado sentimento de ciúme e passa a ver ameaças em todos os lugares. De repente os amigos se afastam, as visitas familiares se tornam cada vez mais raras. Pouco a pouco começa a introduzi-la em seu universo, desenraizando-a de seu passado até roubar-lhe a subjetividade. O distanciamento dos entes queridos, alimenta o processo de apropriação sobre o outro. Sarmento, 2016) 3. Entre complexos e arquétipos: A estrutura da psique e olhar da psicologia analítica A compreensão das nuances dos afetos e sentimentos inerentes ao humano torna-se ao longo do tempo parte da composição desde a arte, Filosofia até a psicologia.

Para tanto, partimos aqui da vida e obra do autor da Psicologia analítica enquanto arcabouço teórico sobre o tema do amor. O psicoterapeuta Carl Gustav Jung (1875-1961), considerado um dos grandes intelectuais de sua época, importante teórico da psicologia no que concerne à ampliação da compreensão psicológica do homem para além do mundo interno, trazendo aspectos da relação entre homem e sociedade em sua obra a fim de expandir sua abordagem para além das paredes do setting terapêutico (HANNAH, 2003). O pensamento de Jung nos provoca e suscita importantes questões para reflexões contemporâneas não se limitando à área da Psicologia. Partindo desta dinâmica relacional com o outro, Jung elabora o conceito de persona. Jung (2014a) expõe que existem inicialmente duas possibilidades acerca do entendimento da persona, dos quais variam de acordo com a contextualização ou configuração da qual o indivíduo está inserido.

A primeira, refere-se à persona pensada a partir de seu contexto etimológico, ou seja, bem como a máscara de um ator, uma interpretar de papeis cujo intuito é de fato adaptar-se às diferentes situações (URRUTIGARAY, 2012). Hall e Nordby (2014) sugerem, por exemplo, que certo indivíduo ao entrar em um novo emprego passa a utilizar-se de determinada persona para se adaptar ao novo local, podendo inclusive ser a persona utilizada para melhor se relacionar com pessoas que não conhece ou até mesmo as que não se tem certo afeto. Quanto a este contexto, Jung ao expor tal ideia diz que, a pesar de aparentar uma individualidade, nada tem de individual, pois se trata de uma questão adaptativa. Esta mesma dimensão possibilita uma leitura dos dias de hoje, por exemplo, a partir de uma dimensão mitológica, isto é, como uma analogia que se dá a partir de mitos do mundo todo dos quais atravessam a construção histórico, social e cultural das etnias espalhadas pelo mundo (BRANDÃO, 1986; JUNG, 2013a, 2013b).

Logicamente, a fundamentação parte do entendimento de questões primárias da psique que é atravessada por esta mesma dimensão coletiva. O termo psique que etimologicamente significa “alma” ou “espírito”, é compreendido na psicologia analítica como a totalidade da personalidade, que por sua vez é compreendida como a mente humana. Jung trata a questão da personalidade em um outro viés, considerando esta como o todo da alma humana abrangendo consciência, inconsciência e toda a estrutura da psique (HALL, NORDBY, 2014). É a partir desta discussão acerca da dimensão coletiva do ser humano que surgem as primeiras elucubrações que caminhariam para o que é tipo hoje como psicologia arquetípica, isto é, uma ramificação da psicologia analítica junguiana que parte da discussão dos arquétipos.

“Hoje todo mundo sabe que ‘temos complexos’, mas poucos sabem que eles nos têm”. Os arquétipos, diante das exposições de Jung (2005), são estruturas primordiais da psiquê, responsáveis por padrões e tendências a comportamentos em comum. São potenciais psíquicos herdados, relacionados às experiências universais da humanidade: nascimento, transição das fases infância/adolescência, adolescência/vida adulta, maternidade, paternidade, alteridade etc. São anteriores à vida consciente. Tudo que se produz, tudo que se resulta do desejo e todo comportamento humano é modelado por um ou mais arquétipos. A dinâmica da condição inerente aos relacionamentos, sobretudo obsessivos perpassa diretamente pela construção do complexo de Anima, e isto se dá pelo fato de que é na sizígia, ou seja, no encontro entre opostos, que podemos compreender melhor a conexão entre os arquétipos e os relacionamentos.

Neste sentido, acerca de Anima, aquela inerente a todos os sujeitos, “todo homem leva dentro de si a imagem eterna da mulher, não a imagem desta ou daquela mulher em particular, mas sim uma imagem feminina bem definida, (…) sendo inconsciente, tal imagem, é sempre projetada na pessoa amada, e constitui um dos principais motivos da atração apaixonada ou aversão”. O princípio e a sabedoria da síntese dos opostos, pode ser aplicado a qualquer polaridade da vida e do conhecimento. Um dos mecanismos de defesa apontado por Jung como central na formação do complexo da anima é a projeção. Esta é definida pelo autor como algo “inconsciente e automático, através do qual um conteúdo inconsciente para o sujeito é transferido para o objeto, fazendo com que este conteúdo pareça pertencer ao objeto.

”Enquanto a filha se identifica com a mãe, o filho se identifica com o “filho” da Grande Mãe, que significa o “filho amante”, aquele que ficou preso à mãe e que é devorado ou destruído por ela. A mãe terrível é um dos aspectos do arquétipo mãe. Seus atributos, da mãe amorosa, são o “maternal”: simplesmente a mágica autoridade do feminino; a sabedoria e a elevação espiritual além da razão; o bondoso, o que cuida, o que sustenta, o que proporciona as condições de crescimento, fertilidade e alimento; o lugar de transformação mágica, do renascimento; o instinto e o impulso favoráveis; são atributos da mãe terrível, o secreto, o oculto, o obscuro, o abissal, o mundo dos mortos, o devorador, sedutor e venenoso, o apavorante e fatal (JUNG, 2007, p.

Não é a vida honesta e piedosa, não é a inculcação de verdades pedagógicas que exercem influência moldadora sobre o caráter da pessoa em formação; o que tem maior influência é a atitude emocional, pessoal e inconsciente, dos pais e educadores. A desarmonia latente entre os pais, uma preocupação secreta, desejos secretos e reprimidos, tudo isso produz na criança um estado emocional, com sinais perfeitamente reconhecíveis, que devagar mas segura e inconscientemente vai penetrando na psique dela, levando às mesmas atitudes e, portanto, às mesmas reações aos estímulos do meio ambiente (JUNG, 1995, p. ” (JUNG, 2007, p. A imagem da anima é projetada nas mulheres que este homem se relaciona; a primeira é sua mãe. A projeção da anima se torna observável no ato de se apaixonar.

A evolução saudável da anima Jung explicita a seguir: “A figura da anima que conferia à mãe, na ótica do filho, um brilho sobrenatural é desfeita gradualmente pela banalidade cotidiana, voltando para o inconsciente, sem que com isso perca sua tensão originária e instintividade. A partir desse momento ela está pronta a irromper e projetar-se na primeira oportunidade, quando uma figura feminina o impressionar, rompendo a cotidianidade” (JUNG, 2007, p. Portillo, 2001) 3. Sobre o arquétipo de Animus É o arquétipo que encerra as experiências que as mulheres trazem em si com o sexo oposto através de toda a história. A maneira de reconhecer a manifestação do animus no comportamento da mulher é através de convicções e de opiniões. “as mais femininas apresentam quase sempre, em relação a certas coisas internas, uma ignorância, teimosia e obstinação tão grandes que só poderíamos encontrar na atitude externa do homem.

São traços masculinos que, excluídos da atitude externa feminina, se tornaram qualidades da alma”. Geralmente o animus vai aparecer nos sonhos femininos como um grupo de homens, ou como um tribunal. Isso significa que o animus possui um caráter mais coletivo e impessoal, diferentemente da anima que impele o homem ao que é pessoal e à intimidade. Por isso é comum, em mulheres quando dominadas pelo animus, falarem de forma geral, criando generalizações, principalmente em relação aos homens, descabidas. Outra forma de manifestação do animus é por meio da escolha amorosa. É o animus que provoca as paixões nas mulheres, por meio da projeção. Firmeza espiritual, feminilidade amparada. O complexo paterno não somente contém uma imagem arquetípica de pai, mas também todas as experiências com essa figura no decorrer do tempo.

Anima e animus em interação (homem mulher como par) Entende-se aqui a relação homem- mulher como par, por meio da dinâmica entre os arquétipos anima e animus. Jung foi um dos primeiros estudiosos a observar que na natureza psicológica do ser humano há dois opostos, a anima e o animus. Esse par de opostos aparece nos mitos e eles acabam sendo os “parceiros invisíveis” dos relacionamentos (SANFORD, 1987). As imagens anímicas surgem espontaneamente do inconsciente, fazem parte da função compensatória da relação consciente /inconsciente. Assim, se pensarmos a anima e o animus não identificados a padrões rígidos, seriam contrapartidas necessárias para a individuação, canais de comunicação com o inconsciente, que se expressam fora e dentro de nós.

AUFRANC A sizígia animus-anima é ativada pelo complexo sexual. Os complexos embora inconscientes podem se mostrar através de lapsos, pequenos sintomas, quando não tão carregados de energia, quanto mais carregados mais independentes, podem atuar como segundo eu e se mostrar em forma de neurose compulsiva; podem tornar-se autônomos, pesadamente carregados podem atrair o eu consciente, ocorrendo uma identificação parcial ou total, subordinando e até engolindo o eu consciente , observável em homens que têm um complexo materno, ou mulheres que têm um complexo paterno e reagem à vida como seus pais. Cf p. Jung (2013a, 2013b, 2013c), relata que a existência de um inconsciente coletivo faz com que a consciência não seja completamente isenta de pressupostos ou influências. Em um grau elevado, fatores herdados inconscientemente exercem interferência assim como o meio ambiente físico.

Esta premissa é o que possibilita esta investigação, este olhar de caráter arqueológico sobre os efeitos dos complexos (em seu estado ativo) ao Ego (Enquanto centro da consciência). O inconsciente coletivo, então, engloba todas as experiências dos antepassados desde os seus primórdios. Como é a matriz de todos os fatos psíquicos, ele compromete a liberdade da consciência. O homem deverá, então, dar ouvidos à sua anima e não evitá-la, deverá vivenciar este estado profundamente e não fugir dele através de subterfúgios como drogas, bebidas, separação da esposa, etc. Quanto mais ignorado o lado negativo mais sofrimento e mais longe do caminho de individuação estará. A anima nociva, inconsciente enfraquece quando se aprende a lidar com sentimentos e expressá-los através das relações.

Individuar-se é conhecer a si mesmo tão profundamente que todos os seus conteúdos mais escondidos do inconsciente terão oportunidade para se expressarem na consciência. É uma perfeita integração de inconsciente e consciente. Amores que matan. Ed. Buenos Aires: Ediciones B. ROCHA, D C C; RODRIGUES, R. F. O Ciúme e o Amor Um Estudo da Psicologia Simbólica Junguiana.  Palestra realizada na Fundación Chilena de Psicologia Analítica CC Jung e da Universidad Adolfo Ibañez. Santiago, agosto de, 2005. MELO, C. Neurose Histérica. RICOEUR, P. Si mismo como otro. Barcelona: Siglo Veintiuno de España, 1996. HALL, J. A. Porto Alegre: Artmed, 2003. HILLMAN, J. Estudos de Psicologia arquetípica. São Paulo: Cultrix, 1992. HILLMAN, J. O mapa da alma. Ed. São Paulo: Cultrix. SHAMDASANI, S.

Jung e a construção da psicologia moderna: o sonho de uma ciência. T.  Revisão sistemática X revisão narrativa.  Acta paulista de enfermagem , v. n.  2, p. ed. São Paulo: Cultrix, 2005. JUNG, C. G. A dinâmica do inconsciente 8/1. Petrópolis: Vozes. b. JUNG, C. G. Aion – Estudos sobre o si mesmo 9/2. O eu e o inconsciente 7/2. ed. Petrópolis: Vozes, 2014a. JUNG, C. G. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. WINNICOTT, D. W. A posição depressiva no desenvolvimento emocional normal.

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