Sociologia contemporânea e as questões da violência

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

APRESENTAÇÃO…………………………………………………………………04 2. TEMA………………………………………………………………………………. DESENVOLVIMENTO. ESCLARECENDO CONCEITOS E TIPOS DE VIOLÊNCIA. A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOLOGIA………………………………………07 4. Portanto, entender seus desdobramentos e a contribuição da sociologia para o entendimento desta problemática se mostra essencial na atualidade. Somente entendendo este fenômeno - a violência - será possível talvez chegar a algumas alternativas que possam minimizar suas consequências na vida cotidiana dos seres humanos, já que o medo tem sido uma constante na realidade de todos. Para tanto, será utilizada uma revisão bibliográfica de artigos e livros para compreender este fenômeno, assim como sua ligação com a sociologia e as contribuições que esta ciência pode trazer para este entendimento tão primordial na história contemporânea. Neste intuito, no desenvolvimento do presente trabalho, serão abordadas questões introdutórias de entendimento da violência contemporânea e as possíveis contribuições que a sociologia pode fazer para a compreensão do fenômeno.

TEMA A contribuição da sociologia para o entendimento da violência. coação”; com isto posto, toda vez que alguém é ameaçado e tem de ceder às vontades de outrem, está sofrendo uma violência, seja entregando um território ao povo inimigo ou o celular para o assaltante do ônibus na volta do trabalho. A violência contemporânea pode se apresentar de diferentes formas, dependendo de certas variantes. A única característica que liga as diferentes formas de violência é que todas prejudicam de alguma forma as vítimas, as obrigando a algo. Como exemplo de formas de violência, temos a doméstica, muito comentada na atualidade. O Brasil, infelizmente, por sua história de uma sociedade fundada no patriarcalismo, ainda tem muito forte as características do machismo.

A violência psicológica está presente em muitas esferas sociais, ela ocorre quando uma pessoa é repetidamente humilhada e rebaixada por outra. Isso mexe tanto com a auto estima das pessoas que a própria vítima acaba se convencendo de que o que seu agressor afirma é verdade. Este tipo de violência é, infelizmente, muito comum: no mercado de trabalho, onde um chefe destrata seu subordinado reiteradas vezes; ou na escola, quando um aluno é diariamente humilhado por uma professora; ou até dentro dos lares quando um filho é cotidianamente maltratado e ridicularizado por seus pais. Este tipo de violência acontece em muitos outros cenários e sempre tem as mesmas características: alguém com um nível hierárquico superior destratando outra pessoa. As consequências deste tipo de violência são fulminantes e silenciosas, podendo causar mal estar, depressão, baixa auto estima e até levar ao suicídio.

Podemos encaixar nesta definição aqueles que mais causam pânico nas cidades brasileiras: os ladrões e traficantes. Para estes – que estão vivendo à margem das regras estatais, já que vivem de atos ilegais – o Estado é extremamente repressor, já que este deve trabalhar para o bem estar da maioria, que cobra que estes sujeitos se adequem ou sejam isolados da sociedade através da privação de liberdade. Entretanto, o que vemos nas nossas cidades com mais frequência são as sucessivas falhas do Estado no seu papel de prover a segurança pública, causando não somente a sensação de insegurança, mas também o enclausuramento das pessoas em condomínios e atrás de muros enormes. Como diz Zygmunt Bauman (2003, p. No que diz respeito à percepção pública, a crença em que a vida urbana está eivada de perigos e em que livrar as ruas dos ostensivos e ameaçadores estranhos é a mais urgente das medidas destinadas a restaurar a segurança que falta aparece como verdade evidente por si mesma, que não precisa de provas e nem admite discussões.

Pois é sabido que quando o Estado – representado pelas forças policiais – é violento, os bandidos são mais violentos; quando os pais são violentos, é muito provável que o filho seja um adulto também violento; quando a escola admite a violência, o menino que evadiu do sistema escolar também irá praticar atos violentos e talvez tudo se torne um grande ciclo de violência. Alguns podem escapar, podem pagar mais caro pela sua segurança, mas a grande maioria da população brasileira continua sofrendo com ela. A solução parece ainda muito distante, sem a clareza das causas da violência, esta torna-se um inimigo difícil de combater. CONSIDERAÇÕES FINAIS É possível perceber a urgência da temática violência: basta abrir um jornal ou ligar a televisão.

Ela tem sido tão recorrente que talvez esteja sendo até banalizada. É possível que a violência nos afaste e isole cada vez mais: estamos construindo mais muros do que pontes. Estamos atirando mais e conversando menos com nossos vizinhos. A única espécie capaz de controlar e canalizar seus impulsos parece que não está tendo sucesso em fazê-lo. Por vezes, parecemos explodir e entramos na espiral de violência que parece nos engolir. Poucas coisas são mais perigosas que um animal acuado. Editora Zahar, Rio de Janeiro, 2003. BRASIL. Lei nº 11. de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. priberam. pt/dlpo/viol%C3%AAncia [consultado em 19-04-2018]. WEBER, M. A política como vocação. Ciência e política, duas vocações.

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