TCC - Psicomotricidade na Educação Infantil

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Diante disso, o presente trabalho objetiva apresentar uma reflexão crítica acerca de diferentes posicionamentos e contribuições de pesquisadores e estudiosos. Para isso, a Revisão de Literatura foi utilizada como metodologia para realização desse levantamento, a fim de contribuir com as discussões acerca dessa temática. Palavras-chave: Educação Inclusiva. Práticas Pedagógicas. Psicomotricidade. Social Education. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 METODOLOGIA 10 EDUCAÇÃO ESPECIAL 11 ATUAÇÃO DO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL 16 PSICOMOTRICIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR 21 ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR 23 ATUAÇÃO DO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL 25 A ATUAÇÃO DO DOCENTE EM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS LÚDICAS 28 ACOMPANHAMENTO MULTIPROFISSIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL 32 CONSIDERAÇÕES FINAIS 37 REFERÊNCIAS 38 INTRODUÇÃO A Educação Infantil tem sua importância baseada nos aspectos que se referem ao processo inicial de Desenvolvimento Humano.

Nas fases iniciais de vida, os seres humanos desenvolvem suas capacidades sensório-motoras, intelectualidade, comportamentos sociais, aprendizagem, etc. Tendo isso em vista, percebemos a importância de utilizar práticas pedagógicas, bem como acompanhamento psicológico adequado para que esse processo ocorra com êxito. Loureiro e Sanches (2006) afirmam que o período que corresponde à educação de crianças, é caracterizado como uma fase propícia para a aprendizagem de diferentes habilidades, essa aprendizagem ocorre através das experiências que as crianças começam a experimentar. Sendo assim, é necessário que haja compreensão acerca das questões que envolvem o papel da docência durante esse processo, utilizando as atividades lúdicas como ferramenta para auxiliar a atuação do educador. Hipotetiza-se, portanto, que os alunos da Educação Especial podem ser expostos às práticas pedagógicas que podem gerar resultados positivos quando aplicadas de maneira adequada pelo quadro docente, o que significa obter efetividade no processo de aprendizagem durante a etapa de Educação Infantil.

Pergunta de Pesquisa De que maneira a atuação do educador reflete nas práticas referentes à Educação Especial? Objetivo Geral Compreender os aspectos relevantes às práticas pedagógicas na Educação Infantil de alunos com necessidades especiais. Objetivos Específicos • Apresentar arcabouço teórico acerca da atuação do docente na Educação Infantil. • Compreender a Educação Especial. Apesar das diretrizes que visam legitimar a educação inclusiva, ainda existem diversos desafios relacionados à prática efetiva dessas ações. O presente trabalho visa apresentar as questões acerca da inclusão de alunos com espectro autista no ensino regular, requer atenção quanto a essa efetividade, uma vez que se trata de um transtorno ainda muito incompreendido pela sociedade, sendo a educação e o processo de aprendizagem fatores essenciais para o desenvolvimento da independência e socialização dos alunos que apresentam esse quadro.

Na década de 90, foram iniciados no Brasil os debates referentes ao modelo aplicado para o atendimento oferecido nas escolas. Conforme aponta Ferreira e Glat (2003), o movimento de inclusão escolar também fez com que surgissem respostas para a necessidade de ampliar e qualificar a educação de alunos com necessidades especiais. A legislação, por sua vez, ampara as propostas de Educação Inclusiva, o que serve de embasamento para desenvolver as políticas que amparam a educação, sendo este novo padrão a base para modelos de educação inclusiva. Dessa maneira, podemos compreender a Educação Especial como uma questão que apresenta diversos pontos a serem observados e avaliados. A garantia pelas políticas públicas não é suficiente se não existirem práticas pedagógicas que se voltem à efetivação da inclusão.

Não obstante a isso, as escolas e o quadro de professores se apresentam como ferramentas fundamentais para inclusão de pessoas com necessidades especiais dentro da sociedade. Conforme apontado por Baptista e Bosa (2002), o processo educacional de uma criança autista se apresenta como sendo caracterizado por desafios aos profissionais da educação. Isso ocorre porque o espectro autista é uma questão singular, sobre a qual não se possui todo o conhecimento suficiente, o que acaba levando os profissionais a se questionarem quanto à melhor forma de educar crianças que apresentam esse quadro, bem como existe a necessidade de reconhecer as melhores maneiras de praticar intervenções inclusivas. Finalmente pensar na educação em relação aos aspectos da ética, da estética e da política; a educação fundamentada em um ideal democrático.

FARFUS, 2008, p. A partir disso, podemos reforçar a ideia de que a qualificação adequada dos professores se mostra fundamental no processo de aprendizagem que envolve inclusão, uma vez que os professores são mediadores do conhecimento e são as figuras mais presentes no dia a dia do aluno. Sendo assim, deve ser reconhecido que os alunos com necessidades especiais precisam da participação ativa dos professores, pois estes são ferramentas importantes, não devendo a responsabilidade estar somente sob os cuidados dos demais profissionais, como por exemplo, os psicólogos. As pesquisas observam também que a Educação Especial é reconhecida como uma modalidade diferente da Educação Regular. O educador exerce um papel fundamental, porém, todo o quadro de profissionais deve ter participação ativa, além de ser necessária a participação da família, sendo assim, todos devem estar envolvidos e contribuindo para o processo de aprendizagem infantil.

Sob essa perspectiva, é importante compreender que não devemos atribuir totalmente os possíveis resultados negativos de um processo de aprendizagem, devendo ser considerados e analisados todos os aspectos que envolvem esse processo. Dessa forma, podemos apontar também a família como sendo necessária, uma vez que a criança precisa ser estimulada fora do ambiente escolar, ser incentivada e inserida a práticas que estejam relacionadas aos desenvolvimento proposto no ambiente escolar. Apresentaremos nesta seção, portanto, a participação do professor no processo de aprendizagem infantil, reconhecendo, porém, que esta participação deve ser coletiva, contando com a colaboração de todo o quadro de profissionais e os familiares das crianças. De acordo com Nóvoa (1991), os aspectos pessoais e profissionais devem ser considerados no que tange à prática do educador.

Dessa maneira, a importância de pensar em educação estar em pensar no ser humano, isto é, considerar todos os aspectos que envolvem o indivíduo: corpo, ambiente, preferências, etc. Barbosa (2016) indica que a Educação Infantil não é convencional e segue em se atualizando e se reinventando, o que acontece de acordo com as novas necessidades. O autor também indica que a capacitação dos professores da Educação Infantil deve ser baseada em uma visão profunda sobre as crianças que estão inseridas no sistema de ensino, bem como requer que os docentes realizem pesquisas que abordem a Educação Básica durante a prática profissional. O autor também afirma que estamos inseridos em um momento histórico no qual existe o mapeamento do que caracteriza a docência na Educação Infantil e suas especificidades.

Essa docência se configura como sendo relacional, o que significa que as ações de educação não têm seu enfoque em conteúdos lecionados na sala de aula, sem controlar as crianças e mantendo uma relação com as mesmas Tendo isso em vista, podemos relacionar ao fato de que é necessário que os anos iniciais pelos quais as crianças passam na escola, são fundamentais para que se considerem os aspectos que o tornam indivíduo, pensando nas crianças como seres humanos a serem desenvolvidos e estabelecidos dentro da sociedade, o que faz necessário adquirir conhecimento não somente estudantil, mas também devem ter acesso a experiências que proporcionem conhecimentos que sejam válidos para a vida e estabelecimento do ser social.

A autora aponta em seu estudo que o estágio em Educação Infantil nos cursos de Pedagogia podem promover a assimilação de diversos conhecimentos, sendo estes conhecimentos voltados às crianças, bem como adquirir conhecimentos sobre como funciona a docência durante essa fase escolar inicial, uma vez que estão inseridos em escolas que atendem as crianças. A autora considera o estágio uma etapa importante na formação dos docentes, pois representa uma prática importante para experiência na área, além de promover a reflexão e pesquisas, o que resulta em práticas pedagógicas inovadoras. Além disso, o estudo de Drumond (2019) indica a docência na Educação Infantil se configura como sendo uma área que está em construção e que possui características específicas, fugindo do que é entendido como docência na educação que não está voltada a crianças.

Isso reforça a ideia que os estágios na Educação Infantil, bem como apresenta a necessidade de de revisar a formação dos educadores. No que se refere ao processo educacional como direito de todos os brasileiros, a Constituição aponta com clareza os princípios que envolvem essa questão: A Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Isso deve ocorrer por meio das atividades cotidianas, sendo assim, deve haver um plano de ação pedagógica que objetiva utilizar de comunicação alternativa para desenvolver a autonomia e integração do aluno, sendo levado em consideração o seu potencial cognitivo e explorando suas habilidades a fim de desenvolvê-las.

Para que esse desenvolvimento ocorra efetivamente, devemos indicar a prática do Pedagogo Social e o papel que este profissional desempenha no que se refere à educação. Gadotti e Fernandes (2012) apontam em seu trabalho a maneira como essa atuação ocorre: Podemos destacar entre outras competências do pedagogo social o exercício de reflexão crítica e comprometida, a capacidade para resolver problemas e o protagonismo no campo social e educativo. Numa perspectiva crítica o educador social, além de possuir domínio técnico-pedagógico específico, pode ser considerado como um profissional do sentido da transformação social e da emancipação humana. Nesse sentido, sua função de socializar o indivíduo, numa época de extremado individualismo, é muito relevante. Isso reflete na necessidade de que a instituição de ensino aborde o tempo necessário ao desenvolvimento motor, englobando seus diferentes significados.

O MEC aponta que o movimento é uma dimensão importante a ser considerada, sendo fundamental ao desenvolvimento humano e sua cultura. As crianças utilizam o movimento como ferramenta para alcançar o controle sobre o próprio corpo, buscando se apropriar das possibilidades que lhe são oferecidas. Começam a realizar o manuseio de objetos, tentam se mover através de brincadeiras, a fim de experimentar maneiras de possíveis de utilização do próprio corpo. A movimentação promove a experimentação de sensações, pensamentos e emoções, o que permite acessar possibilidades de utilizar gestos significativos e posturas corporais. A experiência voltada ao desenvolvimento psicomotor, o que permite que a criança acesse possibilidades para aprimorar sua vida emocional e cognitiva. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR Crianças de 0 – 6 meses de idade O primeiro mês de vida configura a posição fetal na qual o bebê se mantém, uma vez que ainda mantém o padrão de quando estava no útero.

Aos poucos este descobre o próprio corpo e começa a experimentar movimentos. AO decorrer dos meses, a criança melhora a coordenação referente aos membros do seu corpo, manter sua cabeça firme e manusear objetos. Ao fim desse período, o bebê desenvolve a habilidade de se sentar sozinho. Quanto às habilidades de comunicação, a criança apresenta avanços que permitem a expressão verbal, mesmo que não pronuncie determinadas palavras. Nesse período, de acordo com Matos (2006), a curiosidade da criança a leva a praticar consistentemente as habilidades que adquiriu, o que resulta no maior desenvolvimento e busca por realizar atividades de maneira autônoma. Crianças de 18 – 24 meses de idade A criança mantém o equilíbrio de maneira satisfatória, o que permite autonomia em sua movimentação e deslocamento.

Ademais, a criança consegue manusear objetos de maneira a se alimentar e fazer desenhos por conta própria, além de conseguir realizar ações de higiene pessoal. As habilidades de comunicação, de acordo com Matos (2006), foram desenvolvidas e, por conseguinte, a criança apresenta capacidade para formular frases completas, apesar de curtas, e conseguem dizer o próprio nome. ATUAÇÃO DO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Não obstante a isso, é importante considerar que a Educação Infantil é prevista pela legislação brasileira. A Lei de Diretrizes e Bases – LDB, Lei N. de 1996, determina que a educação infantil é considerada uma etapa essencial, sendo direito que deve ser garantido pelo Estado. Isso significa que é uma etapa que representa desafios no que se refere ao papel dos educadores, uma vez que a docência representa a mediação do conhecimento e a aplicação de práticas que objetivam a uma educação efetiva.

Não obstante a isso, o autor Severino (2003) indica que podemos apontar isso como algo a ser questionado em relação à deficiência do atual processo pedagógico desses cursos que não conseguem manter uma efetiva integração e de interdisciplinaridade que garantam a inter-relação das disciplinas metodológicas entre si e com as demais disciplinas de conteúdo. Uma vez que integrada à escola, a internet pode ser utilizada como ferramenta que auxilia o processo de aprendizagem. Giroto et. al (2012), também constatam que a proposta educacional vai muito além da garantia do direito de todos os alunos frequentarem as salas regulares de ensino. Também requer uma formação profissional mais adequada dos professores da educação regular, visando garantir o domínio de conhecimentos metodológicos que proporcionam a compreensão necessária para lidar com as singularidades e diversidade presente no contexto escolar.

Além disso, também se deve prever mudanças em relação à atitude por parte de professores e de todo o quadro de profissionais que atuam na escola, bem como a articulação com as diversas instâncias que se envolvem no processo de efetivação da educação. A ATUAÇÃO DO DOCENTE EM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS LÚDICAS Os educadores desempenham a função de mediar os conhecimentos que são necessários para desenvolver a crianças e seus aspectos psicomotores. Sob essa perspectiva, é necessário abordar as práticas pedagógicas que podem ser utilizadas pelos docentes para que alcancem seus objetivos. A partir de uma análise da relação professor-aluno, podemos fazer uma relação entre a prática pedagógica e a importância de considerar a criança como um sujeito.

Segundo, Charlot (2003): Os alunos para os quais aprender é fazer o que o professor manda são, frequentemente, aqueles para os quais aprender é passar muito tempo com os livros e cadernos. Para eles, a medida do estudo é o tempo que nele se passa (em vez de brincar com os colegas) e não o saber que se adquire estudando. Uma vez que o adulto entende isto e continua aprendê-lo pela observação, quase sempre ele descobrirá qual é o jogo ou o material mais adequado para uma determinada criança ou para um determinado grupo em um determinado momento, o que dar à criança, o que dizer a ela, como organizar ou intervir. Quando o adulto aprende a ver a criança, sabendo que ela é um ser ativo, conseguirá mais facilmente notar como ela se relaciona com o espaço, com os objetos, com os outros, vai se dar conta de como acontece a interação com o grupo (MANTOVANI; PERANI, 1999, p.

Isso nos permite observar o papel do educador como observador da criança em suas atividades cotidianas, uma vez que é uma figura presente no dia a dia da criança, capaz de observar seus avanços e as dificuldades que possam surgir. De acordo com Socha e Niles (2014), a abordagem das atividades lúdicas na Educação Infantil se caracteriza como sendo um dos meios que podem nos permitir observar a adaptação da criança à realidade, ocorrendo através do desenvolvimento de habilidade físicas, garantindo a funcionalidade, adquirindo consciência do seu próprio corpo, lindando com ele de maneira coordenada, o que o contextualiza no espaço em que vive, bem como lhe insere no espaço temporal, o que permite construir memórias. Além disso, as autoras indicam que se as crianças não são expostas a atividades lúdicas, elas podem acabar por ter problemas para socializar, ficando inibidas psiquicamente e cognitivamente.

São representados por jogos que envolvem imaginação e “faz-de-conta”. Jogos de regras: estimulam a assimilação de regras o que pode o ajudar no processo de seguir regras sociais, entender comportamentos e posturas adequadas para socializar, estes jogos são constituídos por normas que devem ser seguidas. São representados por jogos que envolvem competições e trabalho em grupo, tais como jogos esportivos. Vygotsky também apresenta as brincadeiras como fundamentais ao Desenvolvimento Infantil. O autor considera os brinquedos como ferramentas que auxiliam nesse processo, sendo importante que a criança tenha contato com os brinquedos de maneira individual, para que assim, a criança se prepare para ser inserida a um meio no qual existem relações sociais: É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança.

Almeida (2000) indica que a atuação do docente é fundamental para aplicação adequada das práticas pedagógicas lúdicas. O autor afirma que a forma como as atividades lúdicas são aplicadas é primordial para a efetividade do processo. Dessa forma, para alcançar os propósitos funcionais da ludicidade é necessário que o docente seja capacitado a realizar essa prática. Sendo assim, a formação de qualidade e capacitação técnica dos professores representam fatores fundamentais, sendo necessário, portanto, que esses profissionais estejam em contato com um conhecimento avançado e atualizado sobre os objetivos a partir dos quais são pautadas as atividades lúdicas. ACOMPANHAMENTO MULTIPROFISSIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL De acordo com Goretti (2009), a Psicomotricidade é caracterizada por ser uma ciência que é cada vez mais importante no desenvolvimento global, uma vez que apresenta conexão entre Neurologia, Psicologia e Pedagogia.

As brincadeiras em equipe se apresentam como um recurso que auxilia nesse processo, devendo haver a mediação do professor a esse tipo de atividade, a fim de que as competições que possam surgir sejam geradoras de resultados positivos, baseadas em respeito, compreensão e postura. Os aspectos relacionados ao desenvolvimento físico, podem ser aprimorados através dos jogos e brincadeiras que envolvam exercícios físicos, movimentação do corpo, também desenvolvendo a coordenação motora. Além de promover uma vida saudável, essas atividades configuram e promovem a consciência da criança sobre o próprio corpo, conhecendo e aprimorando suas habilidades, além de permitir identificar e superar limitações que acabam sendo observadas durante esse processo. Sob a perspectiva psicossocial, a aplicação de atividades que permitem que as crianças experimentem relações sociais, o que favorece a identificação de limitações e habilidades relacionadas à socialização.

Permite também que a criança desenvolva identificação com o meio social que está inserido, uma vez que acaba por reconhecer seus próprios desejos e a afetividade aplicada ao ambiente e grupos sociais. Machado (2012) reforça a importância de nos preocuparmos com essa área de educação ao afirmar: As aproximações – diálogos e fronteiras – entre a educação formal, não-formal e informal e a educação sócio comunitária são construções que se estabelecem no processo. O mais relevante é o compromisso que se possa assumir na busca da utopia da construção de uma sociedade includente mais humana ética e justa política e socialmente (MACHADO, p. Sob essa perspectiva, devemos abordar a aplicação da Pedagogia Social indo além do ambiente escolar, visando a inclusão social de alunos que apresentam necessidades sociais, a fim de que se possa promover e garantir o direito de desenvolvimento e participação ativa na sociedade através do acesso à educação.

Silva (2011) aponta que a educação como um todo deve ser social, ou pelo menos deveria ser. Uma vez que quando tratamos sobre educação, não devemos desassociar da questão que se refere à sociedade, bem como as questões comunitárias, familiares, sociais e políticas que fazem parte do contexto no qual estamos inseridos. A gestão dessa interação não é fácil, principalmente quando existem problemas complexos, quando os recursos não são suficientes e a própria sociedade em questão não é inclusiva. Sendo assim, a construção da escola inclusiva deve estar relacionada às práticas nesse sentido. A aprendizagem cooperativa e diferenciação pedagógica, apenas são válidas como práticas integrativas se os professores souberem praticar as estratégias.

Timóteo (2010), realizou um estudo no qual analisou a prática do educador social e as relações de ajuda que configuram as ações sociopedagógicas. Diante do cenário socioeducacional, o estudo da autora obteve conclusões que indicavam a necessidade de haver uma reflexão em conjunto com as ações do pedagogo social, a fim de obter conexão entre variadas concepções acerca das ideias de relação de ajuda, o que estaria em concordância com os paradigmas que orientam o educador, ou seja, sua experiência profissional e perfil pessoal. ALVES, Rubem. Histórias de quem gosta de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1995. ALVES, F. Inclusão: Muitos Olhares, Vários Caminhos e um Grande Desafio, 2003. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, Brasília: MEC/SECADI, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC, 2000. FARFUS, D. Organização pedagógica dos espaços educativos. Curitiba: Facinter, 2008. FERREIRA, J. GLAT, Rosana.  Brasília: CEPAGIA, 2009. KISHIMOTO, M. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994. KARAGIANNIS, A. PERANI, R. Uma profissão a ser inventada: o educador da primeira infância. Pro-posições, 1999. MIRANDA, A. História, deficiência e educação especial – Reflexões desenvolvidas na tese de doutorado: A Prática Pedagógica do Professor de Alunos com Deficiência Mental, Piracicaba, SP: UNIMEP, 2003. A Formação do Símbolo na Criança: imitação, jogo e sonho. Rio de Janeiro: Zanar, 1978. ROCHA, Dina Lúcia Chaves. A base da emoção e da afetividade – psicologia e psicomotricidade, 2007.

ROCHA, A. A inclusão de uma criança com autismo na escola regular: desafios e processos. Rio de Janeiro: Programa de pós-graduação em educação, 2004. WASCHOWICZ, L. A. Pedagogia mediadora.

200 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download