Tecnologia assistiva na educação de surdos

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Leia o texto da declaração acima atentamente e deixe-o no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”. Em caso de dúvidas sobre plágio, retorne aos materiais na disciplina de Metodologia Científica na seção “SOBRE PLÁGIO” e refaça a leitura. Poderá remover esta orientação em amarelo) RESUMO- A comunicação foi e continua sendo um elemento primordial para a convivência das pessoas na sociedade do conhecimento. Se comunicar de forma eficaz por meio de palavras, sinais, símbolos e/ou linguagem corporal é primordial para o sucesso no ensino de pessoas surdas. A expressão eficaz de uma determinada ideia por meio de símbolos, linguagem corporal ou escrita pode ser primordial para o sucesso do ensino.

A linguagem utilizada de forma adequada poderá comunicar com eficiência um determinado procedimento a ser feito ou aprendido. Ainda poderá diminuir os custos financeiros decorrentes de uma mensagem mal interpretada. Neste sentido, a linguagem é fundamental para o desenvolvimento da memória, da percepção e da atenção de um indivíduo. É por meio de uso eficaz da linguagem que ocorrem os processos de socialização entre as pessoas, pois este é um elemento fundamental da constituição da sociedade. Os resultados das pesquisas explicativas são baseados em trabalhos já realizados e no aprofundamento do conhecimento por meio de análises próprias do autor. Este tipo de pesquisa é fundamental o aprofundamento do conhecimento científico de temas emergentes. Os procedimentos adotados em uma pesquisa podem ser bibliográficos ou documentais.

Neste trabalho foi pesquisado materiais de caráter bibliográfico e documental já elaborados por pesquisadores da área. Foram pesquisados documentos e exemplos diversos sobre as Tecnologias Assistivas, legislação e regulamentos existentes. Atrás de cada máquina existe uma pessoa com sonhos, problemas e angústias que precisa ser considerada e valorizada (BARBOSA, 2011 p. Mesmo diante da preocupação levantada por Barbosa, é possível afirmar que a tecnologia tem propiciado um aumento da eficiência em diversos setores da indústria, saúde e da educação. Com a informatização de alguns processos, diversos iniciativas tem-se tornado realidade, tais como: trabalho remoto, ensino a distância, atendimento médico a distância ou telemedicina, entre outras. Porém é necessário afirmar que no campo educacional as mudanças não estão acontecendo com a velocidade desejada.

Enquanto as informações circulam com grande velocidade, os professores ainda insistem em se prender somente a repetição de conteúdo expostos em livros, tornando estes profissionais meros repetidores de conhecimentos dos outros. A TA ainda é considerado um termo recente, utilizado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência, promovendo a inclusão de pessoas com deficiência (BERSCH & TONOLLI, 2006). Para Filho No Brasil, o processo de apropriação e sistematização do conceito e classificação de Tecnologia Assistiva é ainda mais incipiente e recente. A expressão “Tecnologia Assistiva” com frequência é utilizada na língua portuguesa ao lado das expressões “Ajudas Técnicas” e “Tecnologia de Apoio”, na maioria das vezes como sinônimos, em outras, apontando diferenças no sentido de cada uma delas.

Por exemplo, alguns autores consideram que as expressões “Tecnologia Assistiva” ou “Tecnologia de Apoio” se refiram a um conceito mais amplo, que abranja tanto os dispositivos, quanto os serviços e metodologias, enquanto que a expressão “Ajudas Técnicas” se referiria apenas aos recursos, aos dispositivos de “Tecnologia Assistiva” (FILHO, 2009 p. Mesmo afirmando a uma década atrás que o conceito de TA ainda era incipiente e recente no Brasil, ainda é possível considerar que este conceito é pouco conhecido e implementado no país. Porém, este atendimento ainda é incipiente para a maioria das pessoas com surdez. Resultados O direito fundamental à Libras como língua materna e patrimônio linguístico ainda é cerceado, quando em escolas regulares monolíngues, crianças surdas se veem limitadas em suas manifestações cotidianas básicas (FERNANDEZ, 2014).

Neste sentido, mesmo com todo o avanço tecnológico e educacional ainda há um certo cerceamento do direito ao aprendizado da Libras nas escolas. Mesmo não resolvendo todos os problemas que envolvem o ensino de Libras, as Tecnologias Assistivas constituem-se como ferramentas imprescindíveis para a inclusão de milhares de alunos com surdez no Brasil. De acordo com Alana Gandra No Brasil, há cerca de 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva. Parte destes desafios estão sendo enfrentados com a capacitação de professores da rede educacional pública e privada, onde estes cursos possuem como objetivo a promoção do desenvolvimento de estratégias de mediação que permitam superar as desigualdades existentes e ao mesmo tempo minimizar os impactos causados pela exclusão, de modo que possa proporcionar maior autonomia às pessoas com algum tipo de deficiência.

O palco da implementação da TA é a escola, que enquanto espaço de socialização e desenvolvimento, deve proporcionar um ambiente favorável a construção da autonomia dos alunos enquanto sujeitos transformadores de sua realidade. Para Vygotsky (2010) apud Corrêa (2014), a mediação é uma característica da cognição humana, que se refere à internalização de atividades e comportamentos, incluindo o uso de ferramentas e de signos. Esta mediação, em muitos casos, é inexistente no ambiente escolar tendo como resultado a exclusão. Corrêa ainda afirma que o processo que exclui a pessoa surda em virtude das diferenças linguísticas é reproduzido na escola quando não há entre os estudantes, sujeitos que se comuniquem por meio da Libras. Na figura 1 é possível visualizar alguns dos equipamentos citados por Bersch.

Figura 1 - Aparelho auditivo; celular com mensagens escritas e chamadas por vibração e aplicativo que traduz em língua de sinais mensagens de texto, voz e texto fotografado. Fonte: BERSCH, 2013. Com o desenvolvimento de celulares cada vez mais avançados e com o aumento do poder de compra da população é possível notar que os aplicativos têm ganhado espaço entre os usuários de smartphones, seja pela sua praticidade em resolver problema, pela facilidade de uso ou pela infinidade de soluções disponíveis de forma fácil e prática. A utilização de aplicativos de celular tem facilitado a comunicação entre surdos e ouvintes, e de acordo com os usuários estas ferramentas constitui-se como um importante meio de comunicação. A ausência de fluência no uso de tecnologias digitais também pode ser uma barreira para o acesso aos benefícios da Tecnologia Assistiva.

É possível afirmar que a TA se constitui como um desafio para a implementação de uma escola inclusiva, pois ainda não se vê um esforço coordenado e amplo em implantá-la no âmbito do ensino nas escolas e em meios virtuais. No entanto, aparelhos tais como: aplicativos de tradução de línguas de sinais, aparelhos de audição, aplicativos de voz e texto fotografados são tecnologias que já estão disponíveis para a maioria das pessoas surdas. – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. Introdução ao conceito de Tecnologia Assistiva e modelos de abordagem da deficiência. Porto Alegre: CEDI – Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil, 2006. Disponível em: < http://www. bengalalegal. com/tecnologia-assistiva>. CONTE, Elaine; OURIQUE, Maiane Liana Hatschbach; BASEGIO, Antonio Carlos.

TECNOLOGIA ASSISTIVA, DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA NOVA SENSIBILIDADE.  Educ. rev.   Belo Horizonte ,  v. n. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução Luciana de Oliveira da Rocha. ed. N. Orgs. Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. ed. Porto Alegre: Redes Editora, p. GOMEZ, Margarita Victoria. Educação em rede: uma visão emancipadora. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004. RODRIGUES, Marcelo. A utilização do Aplicativo Hand Talk para surdos como ferramenta de melhora da acessibilidade na educação.

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