TRANSTORNOS MENTAIS ASSOCIADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

O presente artigo tem como objetivo a realização de estudo frente ao tema, a fim de analisar a influência das condições de trabalho no contexto da saúde do trabalhador, avaliar pontos que podem ser adotados pelas organizações trabalhistas e servidor que favoreça a qualidade de vida e bem-estar do sujeito em exercício laboral. O método de abordagem, optou pela análise teórica, baseada em procedimentos :Pesquisa Bibliográfica a partir da revisão de literatura sob a temática abrangendo enciclopédias, coleções, livros, artigos, revistas e jornais on-line, retirados de sites como: SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO, no período de 2000 a 2018, enquanto a pesquisa documental valeu-se de informações colhidas de trabalhos públicos e privados. Palavras-chave: Contexto Saúde e Doenças.

Ambiente Laboral. Sofrimento do trabalhador. Nursing professionals. Sumário 1. INTRODUÇÃO 6 2. metodologia 9 3. referencial TEÓRICO 11 3. Segundo Bellusci (1999) relata que a saúde e a doença do trabalhador são determinadas pelo desenvolvimento do trabalho exercido que envolve relações econômicas, sociais e tecnológicas que expõem os trabalhadores a agentes agressores como físicos, biológicos, mecânicos e aqueles são decorrentes das organizações laboral. A saúde e doença são caracterizado por dois fenômenos vitais, sendo formas pelas quais a vida se manifesta. Os principais determinantes são os sociais e as experiencias vividas pelos trabalhadores no processo saúde e doença. Bellusci (1999), salienta que um contexto de valorização da capacidade produtiva de trabalhadores, estar doente significa, ser indesejado e socialmente desvalorizado.

Nesse contexto, para se estudar as questões de saúde e doença relacionada ao ambiente laboral, é necessário identificar os vínculos estabelecidos no âmbito de saúde do trabalhador, entendendo a visão de Dias (1996), que relata que os trabalhadores apresentam um viver, adoecer e morrer dividido socialmente com a população em que vivem, em um certo tempo, lugar e contexto social, mas em especifico, resultado de um ambiente de trabalho. A literatura revela que mesmo em virtude de efeitos benéficos dos locais que já aderiram políticas de atividades visando à qualidade de vida do trabalhador, muitos órgãos, empresas, instituições públicas, privadas e outros locais empregatícios ainda não possuem ações no tocante saúde de seus servidores, por diferentes motivos, é importante a reflexão e compreensão acerca do assunto, também se deve partir do pressuposto de que é preciso conhecer para agir.

Podemos destacar a relevância da pesquisa e sua contribuição para o eixo acadêmico e profissional, pois tal trabalho está em consonância com a realidade existente que ocorrem em tal fenômeno. Os dados e estatísticas de casos de trabalhadores com doenças ocupacionais tem elevado, e por meio desse acontecimento tem despertado o interesse pelo conhecimento relacionados à saúde do trabalhador e a necessidades de intervenções para garantir esse direito. O estudo é significativo pois aumentara o conhecimento da população e dos estudantes sobre o tema abordado. metodologia 2. PLANOS DE ANALÍSE DE DADOS A coleta de dados seguiu da seguinte forma: leitura exploratória de todo o material selecionado, leitura seletiva e registro de informação extraído de artigos e livros científicos selecionados.

As publicações relacionadas serão analisadas criteriosamente e interpretadas de forma organizados. A pesquisa levará em consideração os aspectos éticos da pesquisa, respeitando a autoria das ideias, os conceitos e as definições presentes nos artigos incluídos na revisão. A evolução desse artigo desempenhou os consequentes passos: determinações dos resultados; identificações dos autores de conhecimentos disponibilizados; escolha dos artigos; extração das informações proeminentes; críticas e resumo dos resultados obtidos. referencial TEÓRICO ​ 3. KURZ,1997). A palavra trabalho se deriva de labor que tem a origem firmada a atividade, portanto o trabalho, além do labor e da ação, assimila-se a uma vida ativa. ALBORNOZ,1988). No latim caracteriza através de laborare, o ato de labor, operare, o verbo que condiz a opus, obra.

Correlaciona a palavra trabalho ao verbo tripaliare, que no latim vulgar, tem como significado ¨torturar sobre o trepalium¨, trepalium se trata de um instrumentos que contem três troncos, no qual os agricultores usavam para bater trigo e espigas de milho, similar a uma cruz, instrumento de tortura para os cristões, dentro desse contexto o trabalho se caracteriza por uma experiência dolorosa, de tormento, submissão e de punição. Cada indivíduo possui uma subjetividade e concepção sobre o trabalho, como resultado de suas heranças culturais e ideológicas de suas relações sociais. Com o passar dos séculos, houve diversas modificações no exercício do trabalho, desde o período antecedente a Cristo aonde o trabalho era estimado como coisa, ou seja, apenas como se consistisse em um objeto carnal, não sendo visto no contexto social, pois era estimado desonroso e penoso, sendo exercido por escravos, como forma de pena.

Após o trabalho foi se transformando conforme a necessidade e o aumento da população, dando os primeiros passos para uma valorização. Gomes (1995), ressalta que o trabalho no inicio dos tempos era idealizado como sofrimento, porém, apesar de demonstrar e sustentar tal ideia, se trata de um exercício que atende as necessidades absolutas do individuo e da sociedade em que ele vive. Por um longo período, na antiguidade, o trabalho se apresentou na forma de exploração, forçando um homem a trabalhar para o outro, através da escravidão, sendo assim, iniciam o período de escravidão. DUARTE,1998). Posteriormente a esse período, os indivíduos que habitavam no feudos observando a precisão de admitir e consumir diferentes obras verifica a necessidade de contrair outros itens produzidos por fora dos alcances das suas terras, em feiras e comércios centrados as beiras dos rios, lagos e mares, advindo assim a uma nova classe, nomeadas corporações de ofício, essas são classificadas em três classes: Os mestres; os companheiros e os aprendizes (SANTOS,2012).

Sendo assim, nas corporações de oficio, o indivíduo, trabalha apenas para o senhor da terra, e exerce suas ações profissionais de forma organizada. DUARTE,1998). Antes o trabalho tinha um sentido negativo, sendo assim era visto como uma atividade sem valor e precária, destinada apenas aos escravos. MARTINS,2000). Durante a Revolução Francesa em 1789, as corporações de trabalhos foram extintas, pois tal ato não condizia com a liberdade dos trabalhadores. Em 1791, após a Revolução Francesa, iniciou-se a liberdade contratual, com o Decreto d’Allarde permitindo a liberdade de trabalho. A jornada de trabalho era longa, aproximadamente dezoito horas, terminando no pôr-do-sol, onde os donos das industrias visualizavam que a partir desse horário eram afetados na qualidade dos serviços prestados e não visavam pela qualidade de vida dos usuários.

Em 1792, com a invenção do lampião de gás por William Murdock, as indústrias iniciaram seu trabalho também em período noturno. MARTINS ,2000). ​ Deste modo, torna-se pertinente questionar as relações de trabalho com o indivíduo que o executa nesse artigo, indagando se é possível que o homem seja dignificado por intermédio do seu trabalho ou não, já que, até o momento, verificamos que as atividades laborais estão diretamente ligadas com o homem em sua essência. ​ O trabalho é o método utilizado para o homem se consolidar economicamente e socialmente, portanto, o trabalho atualmente engrandece o homem e o demonstra um ser de valor. Os trabalhadores possuem padrões de vida como consequência de seus salários, quem não trabalha passa a ser desvalorizado pela sociedade.

Diante dessa afirmação e contextualização, o trabalho na modernidade passa a ser algo necessário para o desenvolvimento econômico do indivíduo, lembrando que nem sempre, o mesmo foi visto como algo tão valioso como na atualidade. SONOLL,2008). ​ Na modernidade os meios de trabalho é caracterizado por novos métodos de gestões, que influenciam em grandes capitais financeiros, que criam relações de trabalhos marcadas por violência psicológicas, os casos de extrema violência ao trabalhador é conceituado assédio moral. O assédio moral, é conceituado como situações extremas de agressividade advinda do ambiente de trabalho, principalmente em comportamentos e falhas repetitivas em um período, com o objetivo prejudicar, destruir, anular um indivíduo ou um grupo de trabalhadores. SONOLL,2008). ​ Segundo Dejours (2004), o trabalho não é apenas uma relação salarial, se trata de uma atividade dirigida a outro indivíduo, essa remuneração inclui a salarial e a social, a partir do momento que permite ao trabalhador o sentimento de pertencer a um grupo e ainda proporcionar condições de direitos sociais.

​ O perfil de trabalhador exigido na atualidade, determinam que sejam capazes de fácil convívio, tenham facilidade de relacionar-se e adaptabilidade em diferentes ambientes, com o objetivo de conseguir trabalhar em equipe, porém o ambiente de trabalho nem sempre é harmonioso para a convivência entre os trabalhadores, embora as organizações valorizem e priorizam um ambiente harmonioso,’11 o cenário de hostilidade e competição ainda prevalecem. DEJOURS,2000). ​ O trabalho na modernidade é marcado pela a flexibilidade e insegurança social, ambos aspectos refletem de modo impresumível em diversas formas na individualidade de cada trabalhador. As precariedade representam ritmos intensos e aumento da competição, falhas na cautela e diluição dos encargos em relação aos ambientes de trabalho, falha no reconhecimento e valores sociais, fragilização de vínculos, quebra de trajetórias profissionais, banalização e injustiças sociais, dentre outros aspectos que prejudicam as condições da atividade do trabalhador e podem ocasionar o sofrimento físico e mental.

Essas condições de trabalhos podem conduzir vários riscos à saúde mental, como a síndrome de Burnout, depressões, suicídios, abuso de álcool e drogas, psicossomatização, workstress, fadigas e outros. ALBORNOZ,2008). ​ Dentro dessas características apresentadas o indivíduo perde a relação entre trabalho-vida e a separação trabalho-lazer, portanto, o trabalhador passa a se tornar uma mercadoria em ações de submissões vendendo suas forças de trabalho. Apesar desta separação, o trabalho tem sido visualizado como forma de satisfazer as necessidades do indivíduo e constitui da identidade dos trabalhadores, sendo assim atribuídos como características na vida de um trabalhador tanto no aspecto social quanto pessoal. ALBORNOZ,2008). ​ Em diversos estudos, foi capaz identificar que os trabalhadores desenvolve uma relação de dependência com o seu trabalho, o sujeito se torna modelo de escravo da empresa e de si mesmo, se trata de um escravo inconsciente dos mecanismos de controle sobre o mesmo, há um sentimento de pertença, o trabalhador se sente como parte da família da organização, vestes a camisa da empresa, bem como valores, princípios e objetivos.

GUALDA; BERGAMASCO,2004). Sendo assim, torna-se pertinente afirmar que a relação saúde-doença não necessita exclusivamente dos organismos biológicos que afetam os mecanismos humanos, porém, de diversos agentes nomeados determinantes de saúde-doença. Esses agentes caracterizam-se por vários agentes diários que oferecem diversos incentivos que intervêm, diretamente ou disfarçadamente, na relação saúde-doença nos sujeitos. PELLEGRINI, 2012). Sendo assim, Pellegrini (2012) define determinantes sociais da saúde, como agentes coletivos, financeiros, culturais, étnicos, psicológicos e comportamentais que agem no acontecimento de adivinhas de saúde e seus agentes de riscos na população. O adoecimento psicossomático é visualizado em todo o corpo como comprovam os autores Capitão, Scortegagana e Baptista (2005), nas quais o adoecimento é uma consolidação no corpo de algo que não foi representado e formado no plano psíquico.

Quando não se consegue organizar mentalmente, alguma desordem, o psiquismo tenta fazê-lo por meio do corpo. As enfermidades psicossomáticas são repostas do indivíduo para o social partindo de relações com outros indivíduos essa interpretação destaca o trabalhador como efeito de um procedimento de suas vivências no qual este não elabora as desordens advindas, manifestando em disfunções mecânicas alterando para uma enfermidade, ou a percepção de mal-estar denominado de somatização (PEREIRA,2016). Rivolier (1989), traz uma teoria de analise entre as situações, meio ambiente, determinantes, exigências e divisões de trabalhos que são nomeadas demandas, nesse meio é necessário analisar ainda os recursos, capacidades e poderes que são caracterizadas por meios que as empresas propõem para a realização das tarefas.

Sendo assim, as demandas são os aspectos físicos como quantidade de trabalho, ritmos, intensidades, objetivos e metas; os aspectos emocionais tais como tensão, sofrimento, medo; e os aspectos cognitivos que se trata de complexidades do trabalho. O estresse está relacionado ao sofrimento psíquico, para Jacques (2003), existe uma necessidade de considerar as variáveis causas das teorias do estresse como psicodinâmica do trabalho, desgastes mentais, abordagens psicológicas, sociais, ambientais. Guimarães (2000), conceitua o estresse ocupacional como “um problema de natureza perceptiva, resultante da incapacidade em lidar com fontes de pressão no trabalho, tendo como consequências, problemas de saúde física, mental e na satisfação no trabalho, afetando não só o indivíduo como as organizações”. O estresse é conceituado como estado emocional desagradável, resultado de inseguranças dos trabalhadores onde visão do próprio indivíduo sobre si é de incapacidades para enfrentar os desafios que é algo valioso.

CODO,2006). Outra doença que pode afetar os trabalhadores em grandes proporções é a depressão, que de acordo com Codo (2006) e um dos maiores transtornos neuróticos, a definição da depressão segundo o mesmo se trata de um transtorno mental, ocasionado por uma complexidade de fatores social, econômico e fisiológico e se caracteriza por angustias extremas, redução de humor, perdas de interesses, prazeres e energia pela vida. Quando não ocorre, a empresa passa a cobrar, na maioria das vezes de forma hostil a atividade não realizada pelo trabalhador, o trabalhador acredita nesse fato e desenvolve um sofrimento consigo mesmo e com a empresa. Dejours (1992), em estudos das afinidades de trabalho e a saúde mental, assegura que a organização de trabalho, concebida como um serviço especializado da empresa, estranho aos trabalhadores, choca-se frontalmente com a vida mental e, principalmente, com a esfera das ambições, das motivações e dos desejos.

Em estudos realizados por Dejours (2000), o nível de estresse no ambiente de trabalho está correlacionados com as pressões sofridas pelos trabalhadores, a falta de direção e representação que os trabalhadores possuem na realizações de suas tarefas, esses acontecimentos potencializa os riscos à saúde psíquica de um indivíduo, dentro desse contexto a ameaça de demissão é um risco presente, ocasionado o medo no ambiente de trabalho. O trabalho em sua modernidade, afeta significativamente a saúde física e mental dos trabalhadores, pelas diversas mudanças ocasionadas pelas globalizações financeiras, novidades da tecnologia e diferentes formas de gestão interferem diretamente no bem-estar dos trabalhadores, como trabalham e da maneira que os mesmos se organizam. A etiologia da palavra trabalho como já abordado no trabalho, está associado ao sofrimento.

O trabalho, em sua relação do prazer é visão positiva, seus resultados para um indivíduo são a construção e desenvolvimento do seu ser, a autorrealização manifestados em forma de atitudes como a valorização, importância, conhecimento, alegrias, orgulhos, desafios e relações sociais. LOURENÇO; FERREIRA; BRITO,2013). Na visão de Dejours (1994), a organizações do trabalho se constitui de tecnologias de submissões e disciplinas orgânicas, resultando exigências fisiológicas, principalmente em questões de período e ritmos de trabalho, o autor afirma que as organizações se depara com atividades motoras reguladas, moduladas, repartidas e equilibradas em funções como aptidões e cansaço, sendo assim , o organismo humano regido pelo aparelho psíquico onde se encontram o desejo e prazer, imaginações e afetos.

Sendo assim Dejours (1994), afirma que o trabalho exige um indivíduo que proporcione a outro indivíduo as suas vontades, se trata de uma organização autoritária, rígida e imutável, que espere que os trabalhadores se adaptem aos seus empregadores. O sofrimento do trabalhador inicia quando o mesmo se depara com os bloqueios existentes na relação trabalho e trabalhador. Atualmente foi gerada diversas ferramentas para calcular a produtividade, porém, ainda não foi possível descrever os comportamentos humanos e sua associação com a produtividade. O autor ainda destacas três fatores importantes que afetam a produtividade sendo eles o desempenho do trabalhador com a organização, questões operacionais e a qualidade do serviço prestados. De acordo com Chiavenato (2004) “A gestão da qualidade total nas organizações depende fundamentalmente da otimização do potencial humano”.

Estudos atuais comprovam que a redução da motivação, ausência de precaução, redução da produtividade e alta rodízio dentro de uma organização estão ligadas a deficiência de qualidade de vida no meio de trabalho. Existem discussão sobre as agregações entre satisfação no trabalho e produtividade e sobre se a insatisfação leva à queda de produtividade ou vice-versa, ou ainda se existem elementos que podem afetar tanto a satisfação como a produtividade. Envolvem emoções de crescimento particular, reconhecimento profissional, auto realização e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho. Já Gil (2001), destaca a competitividade dentro das organizações está relacionada ao índice de produtividade, portanto, quanto maior a produtividade, maior o nível de competição.

A produtividade depende de dois fatores a motivação e capacitação. O reconhecimento é um fator relacionado a valorização do investimentos, esforços e sofrimentos dos trabalhadores no desenvolvimento de atividades de trabalho, o reconhecimento ocasiona experiencias prazerosas e realizações pessoais para o trabalhador. O reconhecimento é a forma da empresa retribuir ao trabalhador pela sua contribuição. Assim, as reações do estímulos e incentivos são variáveis de acordo com cada indivíduo. A motivação pode vir de dentro do ser humano ou partir do argumento exterior, através de estímulos que são abrangidos e contrapostos a partir da precisão de cada indivíduo. ​ Os convívios na atmosfera de trabalho são adaptados por um panorama no qual ações, sentimentos e anseios de grandes variações são revelados, resultando assim a forma subjetiva de cada indivíduo lidar com as ações.

Os grandes componentes dessas reações refletem nos aspectos da vida de cada indivíduo, ajustando a atitude com que o indivíduo gerencia os seus sentimentos que mediam as afinidades interpessoais. Sendo assim as formas com que os indivíduos reagem frente a problemas da organização são resultado de experiências vivenciadas pelos mesmos. Surge então a colaboração pelo ato de poder partilhar opiniões, soluções que podem alavancar uma tomada de decisão, tal fato influencia positivamente no ambiente de trabalho. O relacionamento interpessoal entre os líderes e os membros da equipe é um dos fatores prevalentes que facilitam ou bloqueiam um clima de certeza, reverência e afeição, que possibilite relações de harmonia e cooperação. O mesmo autor, confirma que o relacionamento entre trabalhadores sofre constates modificações, sendo complexo analisar as causas.

​ O relacionamento diário afeta diretamente os trabalhadores, pois os mesmos tendem a manter o convívio e a comunicação, no entanto dentro desses contextos, os indivíduos de um determinado ambiente deverá ter cuidados para lidar com diferentes atitudes para influenciarem um clima propício para trabalhar, desenvolver e produzir. CARVALHO ,2009). ​ Os trabalhadores são envolvidos pelas percepções, pelas emoções, e nem sempre pela racionabilidade e para se relacionar com os mesmos é necessário o ato de abrangência, onde todos sejam maleáveis para interagir uns com os outros. Carnegie (2015) nos demonstram que ao lidar com indivíduos devemos lembrar de que não estamos lidando com indivíduos racionais e sim indivíduos com emoções. Os primeiros princípios para a promoção de saúde no ambiente de trabalho é a conduta ética e condutas, portanto, um dos princípios básicos é não prejudicar o outros, no ambiente de trabalho tem como função garanti a segurança e saúde dos trabalhadores.

OMS,2010) Para uma empresa conseguir promover esse ambiente saudável, a empresa deve analisar as vias de ações e processos pelos que os trabalhadores atuam, tornando – se pertinente estudar os ambientes físicos de trabalho, ambiente psicossocial de trabalho, recursos para a saúde pessoal e o envolvimento da empresa na sociedade. OMS,2010). Os métodos que podem ser estimular as atividades físicas, alimentação adequada, proporcionar acessos aos serviço de saúde e cuidado primário, trazer informações para dentro da empresa e promover testes rápidos para os trabalhadores. OMS,2010). As recomendações da OMS (2010) para promover a saúde no ambiente de trabalho são incluir serviços de saúde dentro da instituição, promover ações de informações, treinamentos, apoio financeiro, instalações de políticas de apoio, programas promocionais e flexíveis para permitir e incentivar o estilo de vida saudável aos trabalhadores.

As instituições também exercem grande relevância sobre a comunidade, sendo importante ainda a participação da mesma, nas decisões e os esforços para a promoção de saúde física e mental no meio social em que está inserida. OMS,2010). Diversas situações os profissionais de enfermagem se descobrem com circunstâncias em seus acolhimentos e tonam-se frustrados, quando entendem que são capazes de fazer mais pelo cliente, entretanto determinados agentes não admitem. Essas circunstâncias se fazem coevas na profissão, aonde o profissional experimenta ambição em atribuir seus direitos, contudo simultaneamente não almeja lesar o cliente e a qualidade do amparo com desordens externas (GOBBI; DURMAN, 2010). As modificações nas instituições de trabalhos, as inovações tecnológicas e processos das gerencias que surge promovendo a intensidades dos trabalhos e ocasionando amplos danos aos trabalhadores, aonde os mesmos não conseguem aguentar com as inovações tecnológicas e começam a se sobrecarregar, decompondo o aspecto de adoecimento e de transtornos mentais relacionado ao trabalho, aonde o hospital é estimado um conjunto que oferece sentimentos e emoções penosas e de riscos ocupacionais, por proporcionar ardente carga horária de trabalho e circunstâncias afetivas, que induzem a desordens e períodos de conflito, além da cobrança de turnos e de plantões, o que admite para duplas ocupações e ainda extensas jornadas de trabalho (MONTEIRO, 2012).

O convívio permanente com indivíduos adoecidos, seriamente feridos, clientes terminais, a entrada contínua de exercícios que abrangem diferentes condutas, exposição a agravos biológicos, agentes relacionados a ergonomia, períodos de conflito, rapidez, ansiedade, anexo de exercícios e aptidões que os profissionais convivem em seu dia-a-dia são intensos agravantes neste procedimento de trabalho. Vários dos profissionais de enfermagem desenvolvem determinadas estruturas de defesa para efetivarem seus exercícios e funções diárias, aonde essas estruturas são capazes de desenvolver estresses e estar cooperando para agravos e agravos à saúde do trabalhador, em específico o transtornos mentais (SEEMANN; GARCEZ, 2012). As atuações para garantir a saúde do trabalhador necessitam apresentar ênfase as modificações nos métodos e nas afinidades de trabalho.

De maneira privada as ações de saúde do trabalhador devem estar conectadas com as de saúde ambiental, uma vez que as imponderações geradas no método produtivos podem afetar também o meio ambiente e a população em geral. Dentre os estudos vemos que o trabalho não deve ser visto como algo negativo, mas sim, algo benéfico pois esse auxilia no desenvolvimento humano e o reconhecimento de si e sua importância para a sociedade, mas ainda carrega suas características e visões negativas carregadas pelas heranças de sua história. Perante dos variáveis agentes de transtornos mentais pertinente ao trabalho que o enfermeiro está exposto, nesta pesquisa se destaca a sobrecarga das tarefas e o estresse como ocasionadores de transtornos mentais.

Acredita-se, portanto, que o objetivo deste trabalho foi alcançado, pois por meio dos estudos bibliográficos realizados e da síntese da teoria apresentada foi possível identificar as boas práticas de segurança e saúde no trabalho desenvolvidas pelas empresas e as principais dificuldades encontradas no seu gerenciamento. p. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília-UnB, Brasília,2006. ​ ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Bomtempo, 1999. F. Sofrimento psíquico em trabalhadores de enfermagem de uma unidade oncológica. Psicologia em Saúde, Maringá, v. n. p. Rio de Janeiro: Zahar, 1999. BAZTÁN, S. A. G. La cultura de la empresa. Relacionamento interpessoal e o trabalho em equipe: uma análise sobre a influência na qualidade de vida no trabalho, 2010.

BUENO, F. S. Grande dicionário etimológico-prosódico da língua portuguesa. São Paulo: Lisa, 1988. bvsalud. org/pdf/avp/v4n1/v4n1a09. pdf acesso em 19 de dezembro de 2018. CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas - 2. DAVIS, K. NEWSTROM, J. W. Comportamento Humano no Trabalho: Uma Abordagem Psicológica. São Paulo: Pioneira, 1992. São Paulo: Fundacentro /CUT, 1996. DUARTE, R. B. Fissuras em alvenarias: causas principais, medidas preventivas e técnicas de recuperação. Porto Alegre: CIENTEC, 1998. MENDES, A. M. Só de pensar em vir trabalhar, já fico de mau-humor: atividade de atendimento ao público e prazer-sofrimento no trabalho. Revista Estudos de Psicologia, v. n. Acesso em: 08 de dezembro de 2018. Franco, T. Druck, G. Seligmann, S. E. São Paulo: Ícone, 2004 Guimarães, L. A. M; Grubits, S.

Serie Saúde Mental e Trabalho, São Paulo, ed, 3, Casa do Psicólogo ,2004. KIRCHHOF, A. c. Lancman, S. Sznelwar, L. I. Chistophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Ciência Cuidado e Saúde, v. n. p. LIMA, F. D. A. Satisfação no trabalho. Psicologia social e comportamento organizacional (pp. Nova Iorque: John Wiley & Sons,1994 LOURENÇO, C. FERREIRA, P. OLIVEIRA, G. Trabalho: fonte de prazer e sofrimento e as práticas orientais. São Paulo: UNICAMP, 2012. MARTINS, S. P. f. Universidade de Brasília, Brasília, 1999. MININEL V. A. Cargas de trabalho, processos de desgaste e absenteísmo-doença em enfermagem. Constituição da Organização Mundial de Saúde. Documentos Básicos. Rev. QUEM, Genebra,1946. OIT / OMS. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. RIBEIRO, L. A. SANTANA, L.

S. Significados e repercussões do adoecimento relacionado ao trabalho para trabalhadores atendidos na perícia médica do Instituto Nacional de Seguridade Social. Revista de Saúde Pública, v. n. p. Revista Saúde Pública Santa Catarina, Florianópolis, v. n. p.

153 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download