TRAUMA EM DENTES DECÍDUOS COM INCIDÊNCIA EM DENTES PERMANENTES

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Odontologia

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) São Paulo, 20 de novembro de 2020 Dedico este trabalho. Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, segundo aos familiares pelo apoio no decorrer do curso, e terceiro ao corpo docente de professores pela paciência e o comprometimento durante todo o curso. AGRADECIMENTOS Dedico este trabalho primeiramente a Deus e em segundo a minha família, que me deu suporte em todos os desafios na minha vida pessoal e também na minha vida universitária ao longo desse curso. Palavras-chave: Trauma. Dentes decíduos. Incidência. Permanentes. FONSECA, Érika Machado. Permanent. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Trauma em esmalte (círculo) e esmalte e dentina (retângulo) [A]; fratura coronária envolvendo esmalte [B]; exposição pulpar [C] 18 Figura 2 – Trincas no esmalte dentário 23 Figura 3 – Dente quebrado ou fratura dental 24 Figura 4 – Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar 24 Figura 5 – Fratura Radicular 26 Figura 6 – dente em estado de concussão 29 Figura 7 – Hábitos positivos 28 Figura 8 – Avulsão 31 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Classificação das lesões traumáticas 21 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Comparativo em relação aos tipos de traumatismos na dentição decídua.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS DT Traumatismo Dentário TDD Traumas na dentição decídua QVRSB Qualidade de vida relacionada à saúde bucal SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 17 2. TRAUMATISMO DENTÁRIO 17 2. ETIOLOGIA 19 3 TIPOS DE TRAUMATISMO BUCAL 22 3. Luxação extrusiva 29 3. Intrusão 30 3. Avulsão 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS 34 REFERÊNCIAS 35 1 INTRODUÇÃO O traumatismo em dentes decíduos é um problema de alta incidência, a partir da erupção do primeiro dente e à medida que as crianças começam a engatinhar e andar, por não ter uma boa coordenação motora, ocasionam quedas, choques com objetos no lar ou mesmo acidentes fora dele. Também devem ser considerados violência e abuso, tais práticas são acompanhadas, frequentemente, por traumas nos dentes. No entanto as fases mais comuns são em crianças na fase pré-escolares entre um e três anos e na fase escolar, crianças menores de sete anos.

Causa no deslocamento do dente no sentido axial para o interior do osso alveolar, podendo ocorrer injúrias a estrutura periodontal e ao tecido pulpar através de esmagamento e ruptura das fibras do ligamento periodontal e do aporte vascular. Também é possível que exista a fratura da tábua óssea. Os tipos de trauma são divididos em trauma de tecido dental, trauma de tecido periodontal ou de suporte. O traumatismo que atinge os dentes decíduos ainda é um caso pouco estudado, tanto por parte da população e até mesmo para os profissionais da área. Os métodos de tratamento de dentes traumatizados são variados, e alguns fatores devem ser levados em consideração antes de realizar o tratamento, tais como o tipo de severidade do trauma, a maturidade dentária, o tempo desde o acidente até o atendimento e o fato de estar relacionado ou não a uma fratura alveolar.

Os objetivos específicos são conceituar o termo traumatismo dentário, entender os tipos de traumatismo em dentes decíduos assim como compreender o êxito no tratamento de traumatismo em dentes decíduos. O conceito de Traumatismo Dentário (TD) parte de problema de saúde pública com predominância tanto em crianças quanto em adolescentes brasileiros. Coligado a isso a injúria pode ocasionar perda de dente, dano irreparável, o que torna imprescindível avaliar o impacto dessa condição através de instrumentos de qualidade de vida, relacionada à saúde bucal. Esse estudo tem relevância para os profissionais da Odontologia, pois remete a questão dos traumas de dentes decíduos, ou seja, esses traumas acontecem logo na infância em acidentes corriqueiros, a fase de maior ocorrência é quando a criança começa a andar.

Com isso esse estudo tem como premissa entender as causas e apontar o êxito nos tratamentos dentário, contribuindo para um melhor entendimento sobre traumas em dentes decíduos, levando assim conhecimento aos graduandos e a sociedade em relação a uma situação que poderá ocorrer em seus filhos ou familiares, portanto, essa pesquisa auxiliar os futuros profissionais como bibliografia acadêmica de consulta. Coligado a isso a injúria pode ocasionar perda de dente, dano irreparável, o que torna imprescindível avaliar o impacto dessa condição através de instrumentos de qualidade de vida, relacionada à saúde bucal (QVRSB). Fundamentado nisso, a presente revisão literatura, teve a finalidade de expor índices existentes para avaliarem a qualidade de vida em crianças e adolescentes brasileiros com traumatismo dentário, e também apresentar o estado de arte dessa condição de QVRSB dos mesmos, e discutir a complicação encontrada a respeito do tema.

ANTUNES LEÃO, MAIA LC. Figura 1: Trauma em esmalte (círculo) e esmalte e dentina (retângulo) [A]; fratura coronária envolvendo esmalte [B]; exposição pulpar [C] Fonte: WANDERLEY, (2014). Para Sanabe et al. Antunes LAA, Leão AT, Maia LC. Como os incisivos permanentes desenvolvem-se por lingual dos incisivos decíduos e suas coras localizam-se dos ápices radiculares desses últimos, os traumatismos sobre os decíduos podem produzir lesões nos dentes permanentes em desenvolvimento. Oliveira BH, 1995). O TD pode ocorrer em qualquer fase da vida, muito comum em crianças na fase escolar, crianças com menos de sete anos sofrem algum tipo de injúria dentária. É fundamental que todo o Odontopediatra e Cirurgião Dentista estejam aptos para solucionar os problemas imediatos decorrentes do trauma. Contudo, o sucesso do tratamento esta associado ao rápido atendimento recibo pelo paciente bem como a eficácia dos primeiros socorros (MORELLO, 2011, p.

Há vários estudos que relacionam a incidência de traumatismos com a idade da criança, mostrando que, até os 5 anos, há maior chance de ocorrerem traumatismos dentais, provavelmente porque é nessa fase que as crianças estão em processo de aprendizagem de comportamentos motores que as tornam mais independentes. Scarpari CEO, Possobom RF, Moraes ABA, 2004). Verificaram aumento na prevalência de traumatismos dentais em relação à faixa etária. Em 10% das crianças com menos de 2 anos de idade, 12% entre 3 e 4 anos e 20% aos 5 anos. Fratura de esmalte e dentina Perda de estrutura dentária restrita ao esmalte e á dentina, com exposição pulpar. Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar Perda de estrutura dentária restrita ao esmalte e á dentina, com exposição pulpar Fratura coronorradicular Solução de continuidade que envolve esmalte, dentina e cemento sem envolvimento pulpar.

Fratura de raiz Solução de continuidade que envolve esmalte, dentina e cemento, cemento e polpa Concussão Traumatismo de pequena intensidade sobre os tecidos de sustentação porém sem ruptura de fibras. Não há deslocamento e mobilidade do dente. subluxação Traumatismo de baixa a moderada intensidade nos tecidos de substentação no qual o dente possui mobilidade mas não está deslocado de alvéolo. No que pese há trincas envolve diversas formas de ranhuras no esmalte dentário, que possui inúmeras profundidades de diversas formas. A trinca também e denominada como uma rachadura sendo associada a uma quebra (SENE et al, 2014). Para Barçal (2018) as trincas no esmalte dentário são: [. um tipo de fratura dental, já que são como rachaduras na parede.

O aparecimento destas pode ser provocado por diversos fatores, como o bruxismo, alterações bruscas de temperatura e restaurações antigas. Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar No caso da fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar o dente fraturado precisa ser armazenado com soro fisiológico ou leite como a finalidade de recolocá-lo novamente, devido essa ser u método que possui um custo baixo e com um resultado bem satisfatório. Para que ocorra esse procedimento e necessário promover uma proteção na região em questão, com algodão, além de lavar o local com clorexidina e restaurar (CARDOSO, 2002). Figura 4: Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar Fonte: Losso, (2011). Quando ocorre uma fratura com um estagio mais avançado, é necessário realizado o acompanhamento do individuo, devido o mesmo possuir o risco de evoluir para um caso mais grave como a endodontia, pelo fato de ter o perigo de ocorre uma inflamação posteriormente (Kramer, 2003).

Fratura de esmalte com exposição pulpar Quando ocorre a exposição da polpa ao meio bucal, a busca de informações sobre o período que o paciente se encontra nessa situação é fundamental, devido o tempo de capeamento ter somente 24h, dessa forma, com o objetivo de preserva - lá utilizando a hidróxido de cálcio (CARDOSO, 2002). Entretanto o dente não é deslocado mais demonstra um edema na região apical chegando a causar uma extrusão do elemento (SENE et al, 2014). Figura 6: Subluxações Fonte: CLINICAALLERE, (2020). O procedimento que os especialistas indicam vão de encontro como os mesmos da concussão. Sendo assim de forma clinica não uma maneira de distinguir uma concussão de um subluxação, e assim, é vista como conceitos diferentes no que pese uma visão acadêmica, entretanto existe possibilidades de realizar uma analise por meio de exames microscópico (CARDOSO, 2002).

Luxação lateral Na luxação lateral o componente dentário movimento de sua posição habitual, na parte interna do alvéolo deslocando para a mesial, para distal assim como para a vestibular e para a lingual (SENE et al, 2014). Intrusão Em relação a intrusão o dente é segue uma direção para o interior do processo alveolar, por ocorre um impacto dirigido na direção do ápice, provocando problemas muito graves para o dente acometido, gerando grande dano á polpa bem como a estrutura de sustentação (SENE et al, 2014). Figura 8: Intrusão Fonte: CLINICAALLERE, (2020). Segundo Sene et al. a intrusão acontece geralmente em dentes anteriores bem como superiores, onde é mais comum na dentição decídua. Contudo, o dano provocado depende da idade do individuo. Dieta líquida nas primeiras 48h.

Remoção de hábitos de sucção não-nutritivos. Risco de necrose pulpar e reabsorção radicular são baixos. Acompanhamento clínico e radiográfico 30 e 120 dias após o traumatismo Subluxação Traumatismo de intensidade moderada nos tecidos de sustentação, que determina mobilidade dentária sem mudança de posição. O dente apresenta mobilidade leve, moderada ou severa. O dente assume nova posição na arcada, podendo haver mobilidade, sangramento e laceração dos tecidos periodontais adjacentes. Verificar a oclusão e o sentido do deslocamento dentário. Percebe-se o deslocamento do dente dentro do alvéolo, observando-se o aumento no espaço periodontal. Determinar a posição do dente decíduo em relação ao germe do permanente. Observar a relação de simetria com o dente homólogo.

Edema em tecidos moles. Graus variados de mobilidade. Ao teste de percussão, observa-se som metálico. Presença do dente dentro do tecido ósseo. Imagem do dente intruído alongada em relação ao homólogo: Aproximação com o dente sucessor. Alto risco para necrose pulpar e perda dentária. Controle clínico e radiográfico em 15, 30, 60 e 120 dias. Luxação Extrusiva Deslocamento parcial do dente fora do seu alvéolo. Dente deslocado para fora do alvéolo; presença de grande hemorragia. Desnível entre os bordos incisais e aumento do espaço periodontal. Ausência do dente. Considerar a possibilidade de intrusão total. Avaliar estruturas ósseas e a presença de alterações no dente permanente. Não está recomendado o reposicionamento dentário na dentição decídua (a) Fonte: Telessaúde, (2009).

CONSIDERAÇÕES FINAIS A saúde bucal das crianças conforme foi identificado no trabalho deve-se muito a atenção dos pais em relação a como deve cuidar de seu filho orientado a praticar bons hábitos evitando alimentos que não ajudam a conservação dos dentes, além de haver um acompanhamento e visita ao dentista de pelo menos duas vez ao ano. al. AT. Maia et. al. LC. et al. Análise dos traumatismos e suas sequelas na dentição decídua: uma revisão de literatura. Pesq Bras Odontoped Clin Integr 2007 maio/ago; 7(2):173-179. BARÇAL, V. Trincas no esmalte dentário: entenda o que são e como podem prejudicar sua saúde bucal. BORUM, M. K. ANDREASEN, J. O. Sequelae of trauma to primary maxillary incisors.

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text=Caracter%C3%ADsticas%3A%20fratura%20envolvendo%20dentina%2C%20cemento,com%20presen%C3%A7a%20de%20mobilidade%20dental. Acesso em: 24 de Nov de 2020. LOSSO, E. Pes Bras Odontoped Clin Integr 2011 out/dez; 11(4):601-606. MOTA, L. Q et al. BEZERRA, L. M. et al. Sequelas subsequentes aos traumatismos dentários com envolvimento endodôntico. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde 2011;13(2):68-73. OLIVEIRA, B. H et al. BOER, N. P et al. CORREIA, T. M et al. LIMA, D. com. br/avulsao-dentaria-na-queda. Acesso em: 24 de Nov de 2020. PEIXOTO, G. Sá et al. PROKOPOWISTCH, I. et al. Fatores etiológicos e predisposição dos traumatismos dentais em pacientes tratados na clínica endodôntica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. RPG 1995; 2:87-94. QUEIROZ, G. P. B et al. Traumatismo dentário em crianças.

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