UTILIZAÇÃO DA PHELLODENDRON AMURENSE BERBERINA NA RESISTÊNCIA À INSULINA: REVISÃO BLIBIOGRÁFICA

º ___________________________ CIDADE 2019 Ficha Catalográfica NOME DO AUTOR DO TRABALHO Utilização da Phellodendron amurense (berberina) na resistência à insulina: revisão bibliográfica Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Nome do Curso em Educação da Faculdade de Ciências Humanas da FACON, como exigência parcial para obtenção do título de Especialista em Educação ________________________________________________________________________________________. Data da Apresentação Pública: 15 / 03 / 2014 Banca Examinadora Prof. Ms. orientador) Prof. Universidade Prof. It has been observed that barberine presents several beneficial effects for treated individuals, such as the reduction of body lipid rates and body weight reduction. In addition, studies suggested that barberine has reduced side effects, encouraging the performance of more conclusive researches concerning the subject. KEY-WORDS: Glucose. Insulin. Health. p. BIBLIOGRAFIA. p. INTRODUÇÃO A resistência à insulina compreende uma das características observadas na chamada síndrome metabólica, atingindo uma considerável parcela da população mundial nos tempos atuais.

Considerando a gravidade clínica relacionada a essa patologia, o presente trabalho apresentou o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica acerca do potencial terapêutico da berberina (Phellodendron amurense) sobre pacientes portadores de resistência à insulina. LI et al. Na resistência à insulina, a funcionalidade do receptor de insulina, responsável pela captação de glicose do sangue, encontra-se alterada. Assim, a resistência à insulina é considerada um fator determinante para o desencadeamento a longo prazo de problemas clínicos mais graves, tais como a síndrome do ovário policístico, a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares (LI et al. ZHANG et al. Uma vez que a resistência à insulina e a hiperinsulinemia apresentam um papel determinante sobre a progressão da síndrome do ovário policístico, os efeitos terapêuticos de fármacos sobre tais fatores também compreende um objeto de investigação contemporânea.

A berberina caracteriza-se como um extrato alcaloide de isoquinolina com estrutura quaternária, a qual mostrou excelentes resultados sobre a terapêutica de mulheres portadoras de ovário policístico (CHANG et al. ZHANG et al. Adicionalmente, a ampla gama de efeitos farmacológicos apresentada pela berberina está relacionada a uma vasta variedade de aplicações terapêuticas, tais como diabetes mellitus tipo 2, metabolismo lipídico, produção de óxido nítrico, síndrome metabólica, dentre outros (CHANG et al. ZHANG et al. Guo et al. A ausência de efeitos colaterais, bem como o efeito hipotensor induzido pela berberina, consistiu em um considerável benefício apresentado pelo uso de barberina, incentivando a realização de estudos mais conclusivos acerca de tal temática. Ainda mais, os autores observaram que a berberina foi capaz de potencializar a redução das taxas de pressão arterial em indivíduos praticantes de estilo de vida saudável (LAN et al.

Lan et al. ainda ressaltaram que concentrações ideias de berberina no organismo humano são destituídas de possíveis efeitos citotóxicos, em que a segurança do composto sobre a saúde de pacientes, em tratamento de diferentes desordens fisiológicas, é comprovada. Dessa forma, a avaliação minuciosa acerca do ajuste da concentração ideal de berberina que concilie resultados terapêuticos benéficos e segurança para a saúde do paciente compreende uma etapa fundamental para o sucesso do tratamento pelo referido composto, independente da condição clínica do paciente. Tais efeitos colaterais incluem desconforto gastrointestinal, ganho de peso, insensibilidade à insulina e até mesmo aumento dos perfis lipídicos. Por isso, as taxas de adesão e abandono ao tratamento farmacológico se mostram alarmantes, revelando a necessidade de se buscar opções terapêuticas mais seguras e eficazes, tais como a berberina (LI et al.

Por conseguinte, a berberina possivelmente se destaca por apresentar um mecanismo de ação diferencial, potencializando os resultados desejáveis no tratamento de portadores de resistência à insulina. Mais especificamente, Zhang et al. evidenciaram que a berberina induz um aumento na expressão do receptor de insulina, tanto em modelos in vitro quanto in vivo. Um desejável aumento nas concentrações séricas de HDL colesterol também foram observadas, em que o uso de berberina se mostra uma alternativa extremamente benéfica para a redução de disfunções metabólicas e fisiológicas características de pacientes resistentes à insulina. Sendo assim, as dislipidemias, patologias intimamente relacionadas a resistência à insulina, também compreendem alvos de tratamento por berberina, sobretudo em indivíduos obesos (LAN et al. Lan et al.

ainda destacaram que a alteração do estilo de vida do indivíduo tratado, por meio da introdução de hábitos considerados saudáveis, pode potencializar os resultados decorrentes do tratamento por berberina, especialmente em diabéticos. De uma forma geral, a berberina estimula modificações na composição corporal dos indivíduos tratados, bem como na redução dos índices lipídicos, sendo recomendada para a atenuação dos sintomas característicos da resistência à insulina (CHANG et al. Por outro lado, investigações mais minuciosas acerca do mecanismo de ação associado e de outros efeitos da barberina sobre o organismo humano são desejáveis e de grande valia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHANG, Wenguang; CHEN. LI; Hatch, Grant M. Berberine as a therapy for type 2 diabetes and its complications: From mechanism of action to clinical studies.

Biochem. Ziyou; ZHENG, Wenjie; FAN, Jinping; Sun, Guoli. Meta-analysis of the effect and safety of berberine in the treatment of type 2 diabetes mellitus, hyperlipemia and hypertension. Journal of Ethnopharmacology. v. p. J Acupunct Meridian Stud. v. n. p. ZHANG, Hao; WEI, Jing; XUE, Rong; WU, Jin-Dan; ZHAO, Wei; WHANG, Shu-Kui; ZHOU, Zheng-Xian; SONG, Dab-Qing; WANG, Yue-Ming; PAN, Huai-Ning; KONG, Wei-Jia; JIANG, Jian-Dong.