VALORIZAÇÃO CULTURAL E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:História

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho”. RESUMO Desde a Antiguidade clássica, que as relações entre homem, natureza e cultura, tem se caracterizado por sucessivas diferenciações que em última instância, buscam promover a inteligência humana associada às peculiaridades da natureza. Mesmo em meio a várias concepções de que a relação homem natureza sempre deu de forma adversa, percebe-se que os conceitos de natureza tomaram uma direção contrária ao que era considerado como uma verdade única. O presente trabalho tem como objetivo, discutir de forma reflexiva sobre as concepções acerca da valorização da cultura, quando se discute a preservação do meio ambiente e de que forma as práticas desenvolvidas com o intuito de promover ações que viabilizem a interação entre meio ambiente, cultura e cidadania promoverão a formação do cidadão consciente que tenha consciência do seu papel e do seu lugar como sujeito integrante de um ecossistema que nunca deve ser concebido apenas como espaço de exploração e obtenção de riquezas materiais.

Segundo Gil (2008), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído, principalmente de livros e artigos científicos. Diante das referências dos autores até aqui trabalhados, conclui-se que em se tratando da pesquisa bibliográfica, o pesquisador deve estar atento às fontes secundárias, com o intuito de perceber se estas apresentam dados coletados ou processados de forma equivocada. Sendo esses dados falsos, estes poderão prejudicar os resultados de trabalhos futuros. Segundo Gil (2008), para reduzir o risco de falsidade de dados coletados, é prudente que o pesquisador se assegure sobre as condições em que os dados foram obtidos, fazendo uma análise profunda de cada informação tentando evidenciar possíveis incoerências. DESENVOLVIMENTO 2. Nesse sentido Viegas (2004), ressalta que a escola não deve ser considerada como o único meio que se destina às práticas de educação ambiental, tendo em vista que atualmente assistimos a um movimento significativo das associações de bairro, a igreja, ONGs, clubes e entidades, que viabilizam a educação informal, contribuindo de forma relevante para a conscientização plena do ser humano, oportunizando sua mudança de concepção em relação a sustentabilidade e a preservação ambiental.

Tem-se observado que devido as mudanças climáticas e as diversas mutações ocorridas no planeta, vem acontecendo um esforço notável, no sentido de buscar formas e estratégias na educação das crianças com o intuito de desenvolver nelas, o espírito crítico, efetuando ações que lhes assegurem uma vida sustentável, futuro saudável, sustentável e seguro para todos os habitantes. Neste cenário a escola é o ponto de partida e, possivelmente o principal caminho para a prática que conceituamos como Educação Ambiental. A educação ambiental tem marcado presença de forma generalizada nos mais variados veículos de comunicação e informação na atualidade, sendo divulgada em programas de TV, em sites e portais da internet, mas estações de rádio, nas embalagens de produtos comercializados, em placas, outdoors, revistas, jornais e muitos outros, sendo no entanto que esse tema deve ser usado como conteúdo educacional nas práticas de ensino com crianças no âmbito escolar, oportunizando assim transformações satisfatórias, que irão garantir uma vida sustentável e consciente de interação e preservação do homem com a natureza.

Percebe-se, no entanto, que a Educação Ambiental tem se tornado um fator bastante presente em praticamente todas as escolas da rede pública de ensino, no âmbito municipal, estadual e ainda em escolas conveniadas ou privadas. Dessa forma, percebe-se que à medida que o ser humano toma consciência de que é parte integrante do ambiente ao seu redor, acontece uma mudança significativa na maneira de perceber e valorizar sua identidade cultural. Tal vivência irá permitir que esse indivíduo se transforme em um agente multiplicador, de fundamental importância para a preservação do patrimônio cultural e ambiental ao qual faz parte. Portanto, é evidente que quando a comunidade toma conhecimento dos bens culturais, se apropriando deles de forma responsável, o processo de conservação acontece de forma integral e a preservação ambiental se desenvolve de maneira sustentável, fortalecendo a sensação de que uma identidade foi solidificada em um cenário de pertencimento, estimulando a população local a lutar por seus direitos, promovendo o exercício da cidadania autônoma e consciente.

Segundo Jacobi(2003), o fato da sociedade se comportar de forma irresponsável, é consequência da desinformação, da ausência de consciência ambiental e pela fragilidade de ações comunitárias que possam proporcionar a participação e integração dos cidadãos, propondo um jeito novo de percepção de direitos, tendo como base o incentivo para que estes possam participar ativamente da gestão ambiental do local em que vive. Sendo assim, a finalidade da educação ambiental, não deve ser caracterizado apenas como um aspecto ecológico ou como uma simples questão ambiental, esta deve focar na incorporação das proporções socioeconômicas, políticas, histórico-culturais, dentre outros aspectos que devem ser considerados para que o ser humano atue de forma harmônica com o meio em que vive.

Em contrapartida, o patrimônio cultural deve ser concebido de forma ampla não deve se restringir apenas aos bens materiais ou às produções humanas, este abrange também o meio ambiente e a natureza sem que haja separação entre si. Sendo assim, a educação patrimonial e ambiental deve ser vista como ação primordial, sendo que esta baseia em evidenciar a diversidade, apontando as transformações sofridas pela cultura, pela sociedade que vem sendo processadas através dos tempos, sempre atentando aos atritos existentes por diversos de interesses entre os variados seguimentos da sociedade. Pelegrini (2006), salienta que a aprendizagem sistemática e constante da sociedade a partir das práticas empreendidas no contexto da Educação Patrimonial e Ambiental pode estimular o desejo de manter as práticas do passado, sem descartar as vantagens oferecidas pela tecnologia, promovendo debates sobre o uso das áreas de proteção e dos parques ecológicos, assim como a incumbência de novas práticas de utilização dos prédios restaurados, com o intuito de manter e proteger os bens, preservando-os dentro da demanda social e das características econômicas da cidade ou território em que estão inseridos.

Entretanto, é necessário que a construção do conhecimento nessa área beneficie as relações entre o meio ambiente e o meio cultural com a sociedade, analisando os fatores determinantes de processo de interrelação, avaliando o papel dos variados sujeitos envolvidos e as maneiras com que se organiza os grupos sociais, possibilitando o aumento da eficácia das ações alternativas em benefício da população. Por fim, deve a educação patrimonial e ambiental beneficiar os estudos, os registros, a distinção dos bens culturais e naturais, por meio do inventário desses bens, assim como a exploração das capacidades bens culturais e naturais no contexto da memória, das raízes culturais e do respeito à diversidade. Nas comunidades arcaicas quase todos os membros compartilhavam os mesmos conhecimentos, tinham crenças e gostos semelhantes, um acesso aproximadamente igual ao capital cultural comum.

Na atualidade as diferenças regionais ou setoriais, originadas pelas heterogeneidades de experiências e pela divisão técnica e social do trabalho, são utilizadas pelas classes hegemônicas para obter uma apropriação privilegiada do patrimônio comum. Consagram-se como superiores certos bairros, objetos e saberes porque foram gerados pelos grupos dominantes, ou porque estes contam com a informação e formação necessárias para compreendê-los e apreciá-los, quer dizer, para controlá-los melhor. Não há dúvida de que essa capacidade diferenciada de se relacionar com o patrimônio se origina, em primeiro lugar, na maneira desigual pela qual os grupos sociais participam de sua formação e manutenção. Percebe-se, no entanto, que o patrimônio cultural é de grande relevância não apenas como instrumento componente de um acervo conservado pelo Estado, mas que a valorização deste em conjunto com ações de preservação ambiental irá contribuir para formação integra do caráter humano e da cidadania consciente.

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, n. abr. Conselho Nacional de Educação; Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012. L. Meio ambiente: interdisciplinaridade na prática. Campinas: Papirus, 2006. HORTA, Maria L. P. In: Cadernos de Pesquisa‐ vol. ‐ março 2003‐ Fundação Carlos Chagas. Disponível em: http://www. ufmt. br/gpea/pub/jacobi_artigoeducamab‐cadpesq‐2002. abr. PELLEGRINI, Sandra. Cultura e natureza: os desafios das práticas preservacionistas na esfera do patrimônio cultural e ambiental. São Paulo: Revista Brasileira de História, [online], vol. nº. Cadernos de cultura e educação para o patrimônio vol. a. ed. Niteroi: s/ ed. v.

In: LUCHIARI-PAES, Maria Tereza; BRUHS, Heloisa Turino, SERRANO, Célia (org. Patrimônio, natureza e cultura. Campinas, SP: Papirus, 2007. VIEGAS, A. A educação ambiental nos contextos escolares: para além da limitação compreensiva e da incapacidade discursiva.

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