Vincent Van Gogh

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

Durante doze anos Vincent persistentemente estudou, experimentou, trabalhou e evoluiu sua arte com afinco, utilizando cada vez mais as cores vivas e fortes, mesmo sem saber exatamente aonde chegaria, mas ele sabia, acreditava saber que encontraria seu próprio estilo, encontraria a “sua” forma artística pela qual expressaria a “sua” visão e, mais, nesse processo de fazer descobriria tudo o que deveria expressar, de um modo autêntico e único, o “seu” modo de sentir e expressar um mundo em que ele enxergava formas e cores que outros não viam, e usar essas formas e essas cores, tanto em pinceladas pontilhistas, como em pinceladas originais e vibrantes que contivessem o “seu” espírito, a “sua” verdade como somente ele a enxergava, a beleza emanada por luzes e cores não como as vemos naturalisticamente no mundo, nem propriamente as luzes e cores subjetivas emanadas pela impressão fugaz da realidade, mas as luzes e cores advindas de ambos, impressão subjetiva e intelecto objetivo, em “seu” modo peculiar de ver o mundo, em “sua” forma de expressar “sua” mensagem única, o universo particular de “suas” visões.

Vincent queria não apenas registrar impressões advindas da observação do mundo real, mas queria poder também expressar estados de ânimo, visão interior e metáforas pelo uso exacerbado da cor, pinceladas fortes, definição categórica das formas ou do desenho e composição estrita ao tema. Suas técnicas de composição eram de inspiração realista, porém a função onírica era transcender o registro fiel do mundo real para poder expressar o mundo visto pelos olhos do artista. Apesar de ser um grande admirador da arte da pintura desde os 16 anos de idade, quando começou a trabalhar como aprendiz com um marchand, somente aos 27 anos Vincent iniciou seus primeiros esboços, em busca das cores e do domínio do desenho.

Um ano depois, ele escreveu ao irmão Theo sobre sua aquarela: “É apenas uma questão de cor e tom, da nuance da gama de cores no céu. A paleta do artista foi enriquecida com cores brilhantes e seu toque se tornou vivo e fragmentado, também graças a Signac, com quem trabalhou em 1887. É um momento muito fértil quando sua arte se movia para o pós-impressionismo, mas o absinto e a fadiga agravaram seu estado mental. Por fim, desgastado física e mentalmente e enjoado de cínicos artistas superficiais, Vincent decidiu sair de Paris. Em 1888, ao chegar a Arles (sul da França), Vincent van Gogh sentiu “o choque da luz do sol”, que o impeliu a conquistar a cor. Dramatizando as cenas, simplificando até conseguir a essência por vezes caricatural, Vincent pintou obras inundadas de luz e de cores irreais, prenunciando o Expressionismo que viria no século seguinte.

“Pintores de verdade não pintam as coisas como elas são. Eles pintam como sentem que são. ” (sentenças extraídas de uma carta de Vincent a seu irmão Theo).

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